GILBERTO CONDENA “ESPETACULARIZAÇÃO” SOBRE EMPREGO DE JOSÉ DIRCEU
Ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho diz que emprego oferecido ao ex-ministro José Dirceu, que está preso na Papuda, "é um assunto próprio, privado" e que tem que ser respeitado
20 DE DEZEMBRO DE 2013 ÀS 11:36
247 – O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, afirmou que se deve "evitar espetacularização" sobre o novo pedido de emprego do ex-ministro José Dirceu.
Condenado na Ação Penal 470 e preso na Penitenciária da Papuda, Dirceu enviou solicitação à Vara de Execuções Penais de Brasília para poder trabalhar no escritório do advogado José Gerardo Grossi, por um salário de R$ 2,1 mil.
"Eu acho que esse é um assunto próprio, privado do José Dirceu com a empresa que pode fornecer o trabalho. Acho que é um direito dele", afirmou o ministro, nesta sexta-feira 20, depois de conceder entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, da EBC.
"Eu acho que neste momento de tempo de Natal eu acho que a gente tem que respeitar o direito das pessoas, seja ela quem for. Evitar espetacularização de cada um desses episódios", acrescentou Gilberto Carvalho.
COM NOVO EMPREGO, DIRCEU ORGANIZA CEIA NA PAPUDA
Defesa do ex-ministro entra com petição na Vara de Execuções de Brasília para que ele assuma vaga oferecida pelo advogado José Gerardo Grossi, por um salário de R$ 2,1 mil; ele irá trabalhar na biblioteca do escritório que defende, entre outros casos, o deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG) no mensalão tucano; Dirceu também nega clima de rebelião na prisão e diz que já planeja festa de Natal com outros condenados
20 DE DEZEMBRO DE 2013 ÀS 05:55
247 – Após a polêmica do cargo de R$ 20 mil oferecido a José Dirceu no hotel Saint Peter, o ex-ministro agora pede autorização para sair da prisão durante o dia e trabalhar num escritório de advocacia.
Dirceu cumpre pena no Complexo da Papuda, pela condenação na AP 470, o chamado “mensalão”.
Segundo
Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, petição enviada à Vara de Execuções de Brasília, aponta oferta de emprego do escritório do advogado José Gerardo Grossi, por um salário de R$ 2.100.
Em carta enviada ao advogado de Dirceu, José Luis Oliveira Lima, Grossi diz: "Acaso consentido o trabalho para seu cliente, em nosso escritório ele se encarregará da organização e manutenção da biblioteca jurídica, da eventual pesquisa de jurisprudência e de colaboração na parte administrativa".
A ironia no caso é que o escritório de Grossi defende, entre outros processos, o deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG) na ação penal 536, que trata do chamado mensalão tucano.
Enquanto aguarda a resposta, o ex-ministro já se organiza na cadeia para a ceia de Natal, ao lado dos outros condenados da AP 470. Ele teria relatado ao deputado federal Edson Santos (PT-RJ) que não existe clima nenhum de rebelião, como insistem a Folha de S. Paulo e o Globo (
Leia aqui).