LULA: "POR QUE O BRASIL É O PAÍS DAS OPORTUNIDADES"
No momento em que crescem os rumores sobre o "Volta, Lula", ex-presidente publica artigo exaltando a economia brasileira; "Que país atravessou a pior crise de todos os tempos promovendo o pleno emprego e aumentando a renda da população?", indaga; "A classe média brasileira, que consumiu R$ 1,17 trilhão em 2013, de acordo com a Serasa/Data Popular, continuará crescendo. Quantos países têm mercado consumidor em expansão tão vigorosa?", prossegue; intenção do ex-presidente parece ser a de injetar ânimo entre os empresários e garantir a retomada da confiança
25 DE FEVEREIRO DE 2014 ÀS 10:08
247 - O ex-presidente Lula tem uma mensagem para os empresários: invistam! Ela é o ponto central do artigo "Por que o Brasil é o país das oportunidades", que acaba de ser disponibilizado pelo Instituto Lula. "Que país atravessou a pior crise de todos os tempos promovendo o pleno emprego e aumentando a renda da população?", indaga. "A classe média brasileira, que consumiu R$ 1,17 trilhão em 2013, de acordo com a Serasa/Data Popular, continuará crescendo. Quantos países têm mercado consumidor em expansão tão vigorosa?", prossegue.
Leia, abaixo, a íntegra:
Artigo de Lula: Por que o Brasil é o país das oportunidades
Por Luiz Inácio Lula da Silva
Passados cinco anos do início da crise global, o mundo ainda enfrenta suas consequências, mas já se prepara para um novo ciclo de crescimento. As atenções estão voltadas para mercados emergentes como o Brasil. Nosso modelo de desenvolvimento com inclusão social atraiu e continua atraindo investidores de toda parte. É hora de mostrar as grandes oportunidades que o país oferece, num quadro de estabilidade que poucos podem apresentar.
Nos últimos 11 anos, o Brasil deu um grande salto econômico e social. O PIB em dólares cresceu 4,4 vezes e supera US$ 2,2 trilhões. O comércio externo passou de US$ 108 bilhões para US$ 480 bilhões ao ano. O país tornou-se um dos cinco maiores destinos de investimento externo direto. Hoje somos grandes produtores de automóveis, máquinas agrícolas, celulose, alumínio, aviões; líderes mundiais em carnes, soja, café, açúcar, laranja e etanol.
Reduzimos a inflação, de 12,5% em 2002 para 5,9%, e continuamos trabalhando para trazê-la ao centro da meta. Há dez anos consecutivos a inflação está controlada nas margens estabelecidas, num ambiente de crescimento da economia, do consumo e do emprego. Reduzimos a dívida pública líquida praticamente à metade; de 60,4% do PIB para 33,8%. As despesas com pessoal, juros da dívida e financiamento da previdência caíram em relação ao PIB.
Colocamos os mais pobres no centro das políticas econômicas, dinamizando o mercado e reduzindo a desigualdade. Criamos 21 milhões de empregos; 36 milhões de pessoas saíram da extrema pobreza e 42 milhões alcançaram a classe média.
Quantos países conseguiram tanto, em tão pouco tempo, com democracia plena e instituições estáveis?
A novidade é que o Brasil deixou de ser um país vulnerável e tornou-se um competidor global. E isso incomoda; contraria interesses. Não é por outra razão que as contas do país e as ações do governo tornaram-se objeto de avaliações cada vez mais rigorosas e, em certos casos, claramente especulativas. Mas um país robusto não se intimida com as críticas; aprende com elas.
A dívida pública bruta, por exemplo, ganhou relevância nessas análises. Mas em quantos países a dívida bruta se mantém estável em relação ao PIB, com perfil adequado de vencimentos, como ocorre no Brasil? Desde 2008, o país fez superávit primário médio anual de 2,58%, o melhor desempenho entre as grandes economias. E o governo da presidenta Dilma Rousseff acaba de anunciar o esforço fiscal necessário para manter a trajetória de redução da dívida em 2014.
Acumulamos US$ 376 bilhões em reservas: dez vezes mais do que em 2002 e dez vezes maiores que a dívida de curto prazo. Que outro grande país, além da China, tem reservas superiores a 18 meses de importações? Diferentemente do passado, hoje o Brasil pode lidar com flutuações externas, ajustando o câmbio sem artifícios e sem turbulência. Esse ajuste, que é necessário, contribui para fortalecer nosso setor produtivo e vai melhorar o desempenho das contas externas.
O Brasil tem um sistema financeiro sólido e expandiu a oferta de crédito com medidas prudenciais para ampliar a segurança dos empréstimos e o universo de tomadores. Em 11 anos o crédito passou de R$ 380 bilhões para R$ 2,7 trilhões; ou seja, de 24% para 56,5% do PIB. Quantos países fizeram expansão dessa ordem reduzindo a inadimplência?
O investimento do setor público passou de 2,6% do PIB para 4,4%. A taxa de investimento no país cresceu em média 5,7% ao ano. Os depósitos em poupança crescem há 22 meses. É preciso fazer mais: simplificar e desburocratizar a estrutura fiscal, aumentar a competitividade da economia, continuar reduzindo aportes aos bancos públicos, aprofundar a inclusão social que está na base do crescimento. Mas não se pode duvidar de um país que fez tanto em apenas 11 anos.
Que país duplicou a safra e tornou-se uma das economias agrícolas mais modernas e dinâmicas do mundo? Que país duplicou sua produção de veículos? Que país reergueu do zero uma indústria naval que emprega 78 mil pessoas e já é a terceira maior do mundo?
Que país ampliou a capacidade instalada de eletricidade de 80 mil para 126 mil MW, e constrói três das maiores hidrelétricas do mundo? Levou eletricidade a 15 milhões de pessoas no campo? Contratou a construção de 3 milhões de moradias populares e já entregou a metade?
Qual o país no mundo, segundo a OCDE, que mais aumentou o investimento em educação? Que triplicou o orçamento federal do setor; ampliou e financiou o acesso ao ensino superior, com o Prouni, o FIES e as cotas, e duplicou para 7 milhões as matrículas nas universidades? Que levou 60 mil jovens a estudar nas melhores universidades do mundo? Abrimos mais escolas técnicas em 11 anos do que se fez em todo o Século XX. O Pronatec qualificou mais de 5 milhões de trabalhadores. Destinamos 75% dos royalties do petróleo para a educação.
E que país é apontado pela ONU e outros organismos internacionais como exemplo de combate à desigualdade?
O Brasil e outros países poderiam ter alcançado mais, não fossem os impactos da crise sobre o crédito, o câmbio e o comércio global, que se mantém estagnado. A recuperação dos Estados Unidos é uma excelente notícia, mas neste momento a economia mundial reflete a retirada dos estímulos do Fed. E, mesmo nessa conjuntura adversa, o Brasil está entre os oito países do G-20 que tiveram crescimento do PIB maior que 2% em 2013.
O mais notável é que, desde 2008, enquanto o mundo destruía 62 milhões de empregos, segundo a Organização Internacional do Trabalho, o Brasil criava 10,5 milhões de empregos. O desemprego é o menor da nossa história. Não vejo indicador mais robusto da saúde de uma economia.
Que país atravessou a pior crise de todos os tempos promovendo o pleno emprego e aumentando a renda da população?
Cometemos erros, naturalmente, mas a boa notícia é que os reconhecemos e trabalhamos para corrigi-los. O governo ouviu, por exemplo, as críticas ao modelo de concessões e o tornou mais equilibrado. Resultado: concedemos 4,2 mil quilômetros de rodovias com deságio muito acima do esperado. Houve sucesso nos leilões de petróleo, de seis aeroportos e de 2.100 quilômetros de linhas de transmissão de energia.
O Brasil tem um programa de logística de R$ 305 bilhões. A Petrobras investe US$ 236 bilhões para dobrar a produção até 2020, o que vai nos colocar entre os seis maiores produtores mundiais de petróleo. Quantos países oferecem oportunidades como estas?
A classe média brasileira, que consumiu R$ 1,17 trilhão em 2013, de acordo com a Serasa/Data Popular, continuará crescendo. Quantos países têm mercado consumidor em expansão tão vigorosa?
Recentemente estive com investidores globais no Conselho das Américas, em Nova Iorque, para mostrar como o Brasil se prepara para dar saltos ainda maiores na nova etapa da economia global. Voltei convencido de que eles têm uma visão objetiva do país e do nosso potencial, diferente de versões pessimistas. O povo brasileiro está construindo uma nova era – uma era de oportunidades. Quem continuar acreditando e investindo no Brasil vai ganhar ainda mais e vai crescer junto com o nosso país.
Luiz Inácio Lula da Silva é ex-presidente da República e presidente de honra do PT
http://www.brasil247.com/pt/247/economia/131372/Lula-Por-que-o-Brasil-%C3%A9-o-pa%C3%ADs-das-oportunidades.htm
PETROBRAS BATE RECORDE DE PRODUÇÃO NO PRÉ-SAL
Embora venha sendo castigada pelo mercado financeiro, a Petrobras, comandada por Graça Foster, anunciou nesta terça-feira um número robusto: bateu o recorde de produção no pré-sal, com 407 mil barris/dia; com novas plataformas, deve superar 1 milhão de barris já em 2017; no fim do dia, após o fechamento do mercado, estatal também anunciará seu lucro de 2014; tendência é que os que apostaram no fracasso da estatal e na tese de que o governo Dilma havia "quebrado a empresa" saiam frustrados; Petrobras mostra força e deve começar a reagir na Bovespa
25 DE FEVEREIRO DE 2014 ÀS 09:26
SÃO PAULO, 25 Fev (Reuters) - A produção de petróleo da Petrobras no pré-sal das bacias de Santos e Campos atingiu um recorde de 407 mil barris por dia (bpd) em 20 de fevereiro, informou a empresa.
A marca está associada ao início da produção do poço 9-SPS-77 no campo de Sapinhoá, na Bacia da Santos, na semana passada.
Segundo a Petrobras, o poço atingiu produção inicial de 36 mil bpd. Inicialmente, a empresa havia informado uma produção de 33 mil bpd no poço, o que já dava a ele a condição de maior poço produtor do pré-sal brasileiro.
A petroleira tem 21 poços produzindo no pré-sal, segundo comunicado publicado hoje em jornais brasileiros.
Destes, 10 poços estão na Bacia de Santos e respondem por 59 por cento da produção do pré-sal, com 240 mil bpd. Outros 11 poços estão na Bacia de Campos, com 41 por cento da produção, ou 167 mil bpd.
A produção do pré-sal ocorre por meio de 10 plataformas.
Três novas plataformas entrarão em operação no pré-sal em 2014: P-58, no campo Norte Parque das Baleias (1o trimestre); FPSO Cidade de Ilhabela, em Sapinhoá (3o trimestre); e FPSO Cidade de Mangaratiba, em campo de Lula/área Iracema Sul (4o trimestre).
Com estas e outras plataformas, a Petrobras espera superar 1 milhão de bpd nas áreas que opera no pré-sal já em 2017.
PETROBRAS LUCRA R$ 23,5 BILHÕES. ISSO BASTA?
Maior estatal brasileira apresenta resultados do quarto trimestre de 2013, superando expectativas do mercado; lucro da Petrobras alcançou R$ 6,28 bilhões no 4º trimestre do ano passado, uma alta de 85%, em relação aos três meses anteriores; lucro ao longo do ano representou alta de 11% comparado com 2012; também nesta terça (25), companhia relatou recorde de extração no pré-sal, mas papéis ainda fecharam em queda de 2% na Bolsa de Valores; resultados divulgados nesta noite mostram força da estatal; números serão suficientes para virar opinião fechada e pressão do mercado?
25 DE FEVEREIRO DE 2014 ÀS 20:25
247 - O lucro da Petrobras alcançou R$ 6,28 bilhões no 4º trimestre de 2013, uma alta de 85% na comparação com o trimestre anterior. No ano passado, o lucro total da empresa foi de R$ 23,57 bilhões, um aumento de 11% em relação a 2012. As projeções para o último trimestre eram mais modestas. Esperava-se que o lucro fosse de R$ 4,23 bilhões.
Enquanto isso, a receita de vendas da Petrobras somou R$ 81 bilhões, uma alta de 4% na comparação com o terceiro trimestre. No ano, a alta foi de 8%, o que colocou a receita em R$ 304,8 milhões.
De acordo com a empresa, o maior lucro frente ao trimestre passado reflete o maior lucro operacional e o benefício fiscal decorrente do provisionamento de juros sobre o capital próprio mas compensado, em parte, pelas maiores despesas financeiras líquidas.
Esta terça-feira foi de boas notícias para a companhia. Mais cedo, a empresa bateu recorde diário na extração do pré-sal. Bons resultados serão capazes de acalmar ataques intensos dos últimos meses? Tese de que empresa vem sendo castigada mesmo com os bons resultados será superada? Na Bolsa de Valores, a petrolífera fechou em baixa hoje. Seus papéis mais negociados caíram 2,21%.
Em outubro do ano passado, relatório oficial do Merril Lynch apontou a Petrobras como "a empresa mais endividada do mundo", numa nota que que teve grande repercussão na mídia brasileira mais conservadora. Avaliação negativa da petroleira brasileira empurrou para baixo os papéis da companhia na bolsa de valores, que iniciaram o ano alcançando o recorde negativo de cerca de R$ 15 por ação. Dados positivos desta terça podem começar a virar o jogo sobre a imagem da petrolífera?
Abaixo matéria sobre os números do pré-sal:
Petrobras bate recorde diário no pré-sal com novo poço em Sapinhoá
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014 13:32 BRT
SÃO PAULO, 25 Fev (Reuters) - A produção de petróleo da Petrobras no pré-sal das bacias de Santos e Campos atingiu um recorde de 407 mil barris por dia (bpd) em 20 de fevereiro, informou a empresa.
A marca está associada ao início da produção do poço 9-SPS-77 no campo de Sapinhoá, na Bacia da Santos, na semana passada.
Segundo a Petrobras, o poço atingiu produção inicial de 36 mil bpd. Inicialmente, a empresa havia informado uma produção de 33 mil bpd no poço, o que já dava a ele a condição de maior poço produtor do pré-sal brasileiro.
A petroleira tem 21 poços produzindo no pré-sal, segundo comunicado publicado hoje em jornais brasileiros.
Destes, 10 poços estão na Bacia de Santos e respondem por 59 por cento da produção do pré-sal, com 240 mil bpd. Outros 11 poços estão na Bacia de Campos, com 41 por cento da produção, ou 167 mil bpd.
A produção do pré-sal ocorre por meio de 10 plataformas.
Três novas plataformas entrarão em operação no pré-sal em 2014: P-58, no campo Norte Parque das Baleias (1o trimestre); FPSO Cidade de Ilhabela, em Sapinhoá (3o trimestre); e FPSO Cidade de Mangaratiba, em campo de Lula/área Iracema Sul (4o trimestre).
Com estas e outras plataformas, a Petrobras espera superar 1 milhão de bpd nas áreas que opera no pré-sal já em 2017.
COM LUCRO MAIOR, PETROBRAS CORTA INVESTIMENTOS
Acima das expectativas do mercado, maior estatal brasileira apresenta lucro de R$ 6,28 bilhões no quarto trimestre de 2013, uma alta de 85%, em relação aos três meses anteriores; em contrapartida, enxugou em 6,8% seu plano de negócios para o período de cinco anos, com previsão de investimentos de US$ 220,6 bilhões de dólares entre 2014 a 2018; "O contexto do ambiente de negócios atual difere daquele de 2007, com destaque para as repercussões da crise econômica mundial de 2008 e o fenômeno do gás de xisto nos Estados Unidos, que vem mudando a geopolítica da energia no mundo", disse a estatal, presidida por Graça Foster
26 DE FEVEREIRO DE 2014 ÀS 06:35
247 – A Petrobras surpreendeu estimativas do mercado e registrou lucro líquido de R$ 6,281 bilhões no quarto trimestre de 2013, uma alta de 85%, em relação aos três meses anteriores.
Um "significativo aumento da produção de derivados" e "expressivos resultados de redução de custos e aumento de produtividade", bem como pelos ganhos com as operações de venda de ativos, também colaboraram para o crescimento do ganho anual, disse a presidente da estatal, Maria das Graças Foster, em nota.
O Programa de Otimização de Custos Operacionais gerou uma economia de 6,6 bilhões de reais em 2013, superando a meta de 3,9 bilhões de reais estabelecida para o ano, disse a presidente da estatal. Já as vendas de ativos totalizaram 8,5 bilhões de reais no ano de 2013, acrescentou ela, lembrando que desde a reestruturação do programa de desinvestimentos, em 2012, foram concluídas 21 operações que somaram 23,4 bilhões de reais.
No mesmo dia da divulgação do balanço, a maior estatal brasileira anunciou diminuição de 6,8 por cento de seu o plano de negócios para o período de cinco anos, com previsão de investimentos de US$ 220,6 bilhões entre 2014 a 2018.
No plano, anunciado na noite de terça-feira, a estatal elevou o volume de recursos destinados à divisão de produção de petróleo, ao mesmo tempo em que reduziu fortemente o montante previsto para a área de abastecimento.
No plano anterior, de 2013 a 2017, a previsão de investimentos quinquenais era de 236,7 bilhões de dólares. "O contexto do ambiente de negócios atual...difere daquele de 2007... com destaque para as repercussões da crise econômica mundial de 2008, o fenômeno do shale gas e tight oil nos Estados Unidos, que vem mudando a geopolítica da energia no mundo", disse a estatal, citando ainda as mudanças do marco regulatório brasileiro com a criação dos regimes de cessão onerosa e partilha (Com informações da Reuters).
http://www.brasil247.com/pt/247/relacoes_com_investidores/131491/Com-lucro-maior-Petrobras-corta-investimentos.htm
PAÍS SERÁ AUTOSSUFICIENTE EM DERIVADOS EM 2020, PREVÊ PETROBRAS
"O mercado de derivados no Brasil foi o que mais cresceu no mundo", disse a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, em conferência com investidores, comentando a força do consumo no país; importações de combustíveis, necessárias para cobrir o atual déficit de produção, têm reduzido as margens de lucro da companhia
26 DE FEVEREIRO DE 2014 ÀS 12:29
RIO DE JANEIRO, 26 Fev (Reuters) - O Brasil deverá atingir a autossuficiência na produção de derivados de petróleo em 2020, estimou nesta quarta-feira a presidente da Petrobras.
As importações de combustíveis, necessárias para cobrir o atual déficit de produção, a preços mais altos que os de venda no mercado interno, têm reduzido as margens de lucro da companhia nos últimos anos.
"O mercado de derivados no Brasil foi o que mais cresceu no mundo", disse a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, em conferência com investidores, comentando a força do consumo no país.
O Brasil deverá processar aproximadamente 3 milhões de barris por dia em 2020, contra cerca de 2 milhões de barris em 2013, segundo gráfico apresentado pela empresa em seu Plano Estratégico 2030.
Até o final de 2016, a Petrobras pretende aumentar em 195 mil barris por dia a capacidade de produção de diesel, querosene e gasolina em seu parque de refino, por meio de um programa de aumento da capacidade e eficiência das unidades. No período, a empresa também deverá colocar em operação a refinaria Rnest, em Pernambuco, e parte do Comperj, no Rio de Janeiro.
A Petrobras registrou lucro líquido de 6,281 bilhões de reais no quarto trimestre de 2013, resultado que ficou acima das estimativas do mercado, beneficiado pelo aumento dos preços dos combustíveis no Brasil.
Mas apesar dos reajustes dos combustíveis, a empresa continuou apresentando prejuízo na divisão de Abastecimento, uma vez que segue vendendo combustíveis no mercado interno a preços menores do que os de compra no exterior.
No quatro trimestre, as perdas líquidas da divisão foram de 5,46 bilhões de reais, ante 5,65 bilhões de reais no mesmo período do ano anterior. O prejuízo em Abastecimento em 2013 caiu para 17,76 bilhões de reais, contra 22,9 bilhões de reais em 2012.
(Por Sabrina Lorenzi e Jeb Blount)
http://www.brasil247.com/pt/247/economia/131539/Pa%C3%ADs-ser%C3%A1-autossuficiente-em-derivados-em-2020-prev%C3%AA-Petrobras.htm
CAIXA SUPERA ITAÚ E JÁ É VICE EM CRÉDITO
Com o crescimento de 36,8% no ano passado, o banco estatal presidido por Jorge Fontes Hereda superou o Itaú Unibanco, de Roberto Setúbal, em financiamentos no país, ficando atrás apenas do Banco do Brasil; em vez de se focar no crescimento de suas operações, Itaú tem preferido atacar a política econômica; ontem, economista-chefe do banco Ilan Goldfajn apostou no "rebaixamento" do Brasil
26 DE FEVEREIRO DE 2014 ÀS 06:45
247 - A Caixa Econômica Federal superou o Itaú e se tornou o segundo maior banco em crédito no País, superando o Itaú Unibanco. É uma consequência natural da política do Itaú, de Roberto Setubal e Pedro Moreira Salles, que tem pisado no freio e atacado a política econômica. Ontem, em entrevista coletiva, o economista-chefe do banco, Ilan Goldfajn, apostou no "rebaixamento" da economia brasileira, já negado por agências de risco (relembre aqui).
Abaixo, nota da Reuters sobre a expansão da Caixa:
Reuters - A Caixa Econômica Federal registrou crescimento de 36,8 por cento de sua carteira de crédito em 2013, chegando perto de 500 bilhões de reais, disse nesta terça-feira uma fonte com conhecimento do assunto.
Com o desempenho, o banco estatal superou o Itaú Unibanco e tornou-se o vice-líder em financiamentos no país, atrás do Banco do Brasil, com carteira de 636,1 bilhões de reais. O Itaú fechou 2013 com carteira de 483,4 bilhões de reais.
A carteira de crédito da Caixa cresceu 41,8 por cento em 2012, para 353,74 bilhões de reais, de acordo com dados do balanço divulgados no ano passado.
"Houve já uma desaceleração, que tende a prosseguir neste ano", disse a fonte, que pediu para não ser identificada porque a informação é sigilosa.
A Caixa deve divulgar seu balanço consolidado de 2013 entre os dias 12 e 13 de março.
(Por Aluísio Alves)
http://www.brasil247.com/pt/247/economia/131494/Caixa-supera-Ita%C3%BA-e-j%C3%A1-%C3%A9-vice-em-cr%C3%A9dito.htm