KOTSCHO: VAI TER COPA; PROTESTOS FICARAM PATÉTICOS
Jornalista Ricardo Kotscho diz que onda de manifestações vai-se esvaziando, a cada dia de forma mais melancólica, mostrando que a maioria da população brasileira, que ama o futebol e não mistura seleção com política, não quer mais saber de baderna
28 DE MAIO DE 2014 ÀS 08:44
247 – O jornalista Ricardo Kotscho diz que os protestos ficaram patéticos, “mostrando que a maioria da população brasileira, que ama o futebol e não mistura seleção com política, não quer mais saber de baderna”. Leia:
Com apenas um protesto contra a Copa marcado para esta terça-feira, em Brasília, a onda de manifestações vai-se esvaziando, a cada dia de forma mais melancólica, mostrando que a maioria da população brasileira, que ama o futebol e não mistura seleção com política, não quer mais saber de baderna.
Vamos ter Copa do Mundo no Brasil, sim, apesar da urubuzada que sobrevoou o país nestes últimos meses e infernizou a vida de quem mora nas grandes cidades. Felipão e seus 23 convocados já estão concentrados na Granja Comary, em Teresópolis, só esperando o início jogo de estreia do Brasil contra a Croácia, no Itaquerão, daqui a 16 dias.
Foram patéticos os últimos protestos organizados pela turma do quanto pior, melhor, cada vez menores e mais radicais, a ponto de tentarem impedir a saída do ônibus da seleção que seguiu ontem do Rio para Teresópolis e, depois, a sua entrada na Granja Comari.
Empunhando bandeiras do Sindicato dos Profissionais de Educação e de partidos radicais da esquerda sem votos, um grupo de 200 professores xingou os jogadores que saiam do hotel próximo ao Galeão e chutaram o ônibus aos gritos de "pode acreditar, educador vale mais do que o Neymar". O que tem uma coisa a ver com a outra? Que direito estes vândalos travestidos de educadores têm de impedir a passagem de quem quer que seja? Outros 30 gatos pingados e irados se postaram diante dos portões da concentração em Teresópolis.
No último final de semana, em São Paulo, tivemos duas marchas que, mais uma vez, fecharam a avenida Paulista. Não são mais necessárias multidões nem grandes causas populares para interditar a principal via da maior cidade do país. De manhã, no sábado, foi a vez da autodenominada "marcha das vadias", em que mulheres desfilaram com os seios nus apesar do frio e da garoa; à tarde, apareceu um bando contra a Copa e contra tudo, que fez o mesmo trajeto, interditando ruas em direção ao centro. Em cada uma, não havia mais do que 300 "protestantes" nesta cidade de mais de 10 milhões de habitantes. Quem essa gente representa?
Diante do fracasso das manifestações anunciadas em larga escala pela mídia grande, ficamos sabendo que, há duas semanas, veio até um reforço do exterior. "Um grupo de cerca de cem ativistas, entre eles barbudos, mocinhas universitárias, skatistas e até rapazes com cara de advogado assistiam sem piscar à palestra do moço magrinho que tentava ensinar como mudar o mundo", relata Silas Martí, da "Folha".
O moço magrinho era um tal de Sean Dagohoy, do coletivo americano Yes Man, que deu uma "oficina de ativismo" no Centro Cultural de São Paulo, para ensinar os nativos, durante três horas, a "pensar em ações de protesto contra o Mundial de futebol". Dagohoy ainda advertiu seus alunos que não poderia se responsabilizar pela "eventual brutalidade daqueles que estão no poder".
Era preciso informar ao ativista gringo que as maiores brutalidades a que assistimos nos últimos meses não partiram dos que estão no poder, mas de grupos de black blocs e outros celerados que se aproveitavam das "manifestações pacíficas" para afrontar a polícia, depredar patrimônio público e privado, saquear lojas, tacar fogo em ônibus.
Derrotados, eles podem voltar a qualquer momento, e todo cuidado é pouco. Que a bola comece logo a rolar para a gente poder mudar de assunto. Os nobres parlamentares brasileiros, por exemplo, já estão dando sua contribuição, ao anunciar que só vão trabalhar durante seis dias durante toda a Copa. Menos mal.
Agora é com você, Felipão!
http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/141449/Kotscho-Vai-ter-Copa;-protestos-ficaram-pat%C3%A9ticos.htm
Jornalista Ricardo Kotscho diz que onda de manifestações vai-se esvaziando, a cada dia de forma mais melancólica, mostrando que a maioria da população brasileira, que ama o futebol e não mistura seleção com política, não quer mais saber de baderna
28 DE MAIO DE 2014 ÀS 08:44
247 – O jornalista Ricardo Kotscho diz que os protestos ficaram patéticos, “mostrando que a maioria da população brasileira, que ama o futebol e não mistura seleção com política, não quer mais saber de baderna”. Leia:
Com apenas um protesto contra a Copa marcado para esta terça-feira, em Brasília, a onda de manifestações vai-se esvaziando, a cada dia de forma mais melancólica, mostrando que a maioria da população brasileira, que ama o futebol e não mistura seleção com política, não quer mais saber de baderna.
Vamos ter Copa do Mundo no Brasil, sim, apesar da urubuzada que sobrevoou o país nestes últimos meses e infernizou a vida de quem mora nas grandes cidades. Felipão e seus 23 convocados já estão concentrados na Granja Comary, em Teresópolis, só esperando o início jogo de estreia do Brasil contra a Croácia, no Itaquerão, daqui a 16 dias.
Foram patéticos os últimos protestos organizados pela turma do quanto pior, melhor, cada vez menores e mais radicais, a ponto de tentarem impedir a saída do ônibus da seleção que seguiu ontem do Rio para Teresópolis e, depois, a sua entrada na Granja Comari.
Empunhando bandeiras do Sindicato dos Profissionais de Educação e de partidos radicais da esquerda sem votos, um grupo de 200 professores xingou os jogadores que saiam do hotel próximo ao Galeão e chutaram o ônibus aos gritos de "pode acreditar, educador vale mais do que o Neymar". O que tem uma coisa a ver com a outra? Que direito estes vândalos travestidos de educadores têm de impedir a passagem de quem quer que seja? Outros 30 gatos pingados e irados se postaram diante dos portões da concentração em Teresópolis.
No último final de semana, em São Paulo, tivemos duas marchas que, mais uma vez, fecharam a avenida Paulista. Não são mais necessárias multidões nem grandes causas populares para interditar a principal via da maior cidade do país. De manhã, no sábado, foi a vez da autodenominada "marcha das vadias", em que mulheres desfilaram com os seios nus apesar do frio e da garoa; à tarde, apareceu um bando contra a Copa e contra tudo, que fez o mesmo trajeto, interditando ruas em direção ao centro. Em cada uma, não havia mais do que 300 "protestantes" nesta cidade de mais de 10 milhões de habitantes. Quem essa gente representa?
Diante do fracasso das manifestações anunciadas em larga escala pela mídia grande, ficamos sabendo que, há duas semanas, veio até um reforço do exterior. "Um grupo de cerca de cem ativistas, entre eles barbudos, mocinhas universitárias, skatistas e até rapazes com cara de advogado assistiam sem piscar à palestra do moço magrinho que tentava ensinar como mudar o mundo", relata Silas Martí, da "Folha".
O moço magrinho era um tal de Sean Dagohoy, do coletivo americano Yes Man, que deu uma "oficina de ativismo" no Centro Cultural de São Paulo, para ensinar os nativos, durante três horas, a "pensar em ações de protesto contra o Mundial de futebol". Dagohoy ainda advertiu seus alunos que não poderia se responsabilizar pela "eventual brutalidade daqueles que estão no poder".
Era preciso informar ao ativista gringo que as maiores brutalidades a que assistimos nos últimos meses não partiram dos que estão no poder, mas de grupos de black blocs e outros celerados que se aproveitavam das "manifestações pacíficas" para afrontar a polícia, depredar patrimônio público e privado, saquear lojas, tacar fogo em ônibus.
Derrotados, eles podem voltar a qualquer momento, e todo cuidado é pouco. Que a bola comece logo a rolar para a gente poder mudar de assunto. Os nobres parlamentares brasileiros, por exemplo, já estão dando sua contribuição, ao anunciar que só vão trabalhar durante seis dias durante toda a Copa. Menos mal.
Agora é com você, Felipão!
A COPA DAS COPAS
NEWTON LIMA
Essa oportunidade rara de projeção do Brasil no plano internacional vem sendo solapada pela oposição e pela parte da imprensa que serve a ela. Tentam tirar o brilho da festa, minguar a alegria de nossa gente distorcendo ou omitindo informações
Apaixonado por futebol, como a imensa maioria dos brasileiros, o ex-Presidente Lula disse recentemente que trabalhou intensamente para que a Copa do Mundo de 2014 fosse realizada no Brasil e que não o fez apenas por razões econômicas ou políticas, ou pelo que significa para nós brasileiros sediar a Copa do Mundo, mas pelo que o esporte representa para a paz, para a fraternidade e a felicidade das nações.
O futebol arrebata países de todas as etnias e culturas de todos os continentes do planeta, fez do Brasil uma "Pátria de chuteiras", assim denominada por Nelson Rodrigues, um dos nossos maiores dramaturgos, pela paixão que esse esporte desperta nos brasileiros.
Juntamente com nossa música popular, o futebol foi de fundamental importância para elevar nossa autoestima e nos projetar no cenário internacional. Mostrou-nos ao mundo como uma nação de povo alegre, sobretudo, criativo e acolhedor.
Mas essa oportunidade rara de projeção do Brasil no plano internacional vem sendo solapada pela oposição e pela parte da imprensa que serve a ela. Tentam tirar o brilho da festa, minguar a alegria de nossa gente distorcendo ou omitindo informações.
A escolha da realização da Copa do Mundo pela oposição como aposta para tentar desgastar a imagem do governo prejudica o Brasil.
E se presta a isso justamente no momento em que nos tornamos referência internacional na erradicação da pobreza extrema (37 milhões de pessoas), na redução da desigualdade em tempo recorde, como considerou a ONU, e na inclusão social.
A oposição joga contra o Brasil na Copa, exatamente no momento em que somos observados por diversos países do mundo por termos enfrentado a grande crise internacional e nos saído muito bem, com a criação de empregos e proteção às famílias.
Na obsessão pelo desgaste do governo, a oposição despreza o fato que países como o Uruguai, o Chile, o México, a Argentina, a África do Sul e o próprio Brasil já sediaram a Copa do Mundo com sucesso.
Não leva em consideração que somos o país do futebol, que, entre 1958 e 2010, o Brasil conquistou cinco campeonatos mundiais. Somos até agora a nação com maior número de títulos conquistados e a única seleção a participar das 19 edições da Copa do Mundo.
A procura de ingressos é um sucesso, foram comprados 11 milhões de bilhetes por torcedores de mais de 200 países. Um recorde, segundo os organizadores do evento. Desse total, 50 mil ingressos serão destinados a operários envolvidos na construção ou reforma dos 12 estádios da competição; mais 50 mil serão distribuídos para beneficiários do Programa Bolsa Família e para representantes dos povos indígenas.
Além da importância política e cultural, nossa economia também ganha com a Copa. Estudos de várias instituições indicam que haverá um acréscimo de cerca de R$ 30 bilhões ao PIB em 2014. Foram investidos R$ 17,6 bilhões em infraestrutura; gerados 14,4 milhões de empregos, o equivalente a 180 Maracanãs lotados; estão previstos 600 mil turistas.
A oposição tem dito, injustamente, que ao invés de investir em estádios os recursos deveriam ser aplicados em educação e saúde. Essa afirmação precisa ser corrigida. A oposição não deveria omitir que em 2013 o governo federal investiu R$ 101,9 bilhões na educação e R$ 83 bilhões na saúde. E que o governo não pagou pelos estádios. Emprestou dinheiro e vai receber de volta.
Foram investidos R$ 8 bilhões nos estádios. Desse valor, R$ 4 bilhões do governo federal em empréstimos do BNDES, que corresponde a 0,5% do total que o banco desembolsou desde 2010; o empréstimo será devolvido com juros e correção monetária em 180 meses; a cada R$ 1 aplicado pelo setor público na Copa, R$ 3,40 são investidos pela iniciativa privada.
Pesquisa realizada pela Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas mostra que a Copa das Confederações acrescentou R$ 9,7 bilhões ao PIB brasileiro em 2013. Lembrando que o PIB total do país foi de R$ 4,84 trilhões no ano passado.
Segundo o estudo, o evento movimentou R$ 20,7 bilhões nas cidades-sede e gerou o equivalente a 303 mil empregos em todo o país. Desse total de investimentos, R$ 11 bilhões se referem a gastos de turistas, do Comitê Organizador Local e de investimentos privados e públicos.
Dos R$ 9,7 bilhões, 58% ficaram nas cidades-sede e 42% foram distribuídos pelo restante do país. O impacto do torneio não se restringe aos locais, mas em todo o Brasil.
Portanto, se sediar a Copa do Mundo não fosse algo de grande importância para o país e para o mundo, como tenta a oposição impingir ao povo brasileiro, não haveria disputa tão acirrada entre os países para sediar o evento.
http://www.brasil247.com/pt/247/artigos/141319/A-Copa-das-Copas.htm
NEWTON LIMA
Essa oportunidade rara de projeção do Brasil no plano internacional vem sendo solapada pela oposição e pela parte da imprensa que serve a ela. Tentam tirar o brilho da festa, minguar a alegria de nossa gente distorcendo ou omitindo informações
Apaixonado por futebol, como a imensa maioria dos brasileiros, o ex-Presidente Lula disse recentemente que trabalhou intensamente para que a Copa do Mundo de 2014 fosse realizada no Brasil e que não o fez apenas por razões econômicas ou políticas, ou pelo que significa para nós brasileiros sediar a Copa do Mundo, mas pelo que o esporte representa para a paz, para a fraternidade e a felicidade das nações.
O futebol arrebata países de todas as etnias e culturas de todos os continentes do planeta, fez do Brasil uma "Pátria de chuteiras", assim denominada por Nelson Rodrigues, um dos nossos maiores dramaturgos, pela paixão que esse esporte desperta nos brasileiros.
Juntamente com nossa música popular, o futebol foi de fundamental importância para elevar nossa autoestima e nos projetar no cenário internacional. Mostrou-nos ao mundo como uma nação de povo alegre, sobretudo, criativo e acolhedor.
Mas essa oportunidade rara de projeção do Brasil no plano internacional vem sendo solapada pela oposição e pela parte da imprensa que serve a ela. Tentam tirar o brilho da festa, minguar a alegria de nossa gente distorcendo ou omitindo informações.
A escolha da realização da Copa do Mundo pela oposição como aposta para tentar desgastar a imagem do governo prejudica o Brasil.
E se presta a isso justamente no momento em que nos tornamos referência internacional na erradicação da pobreza extrema (37 milhões de pessoas), na redução da desigualdade em tempo recorde, como considerou a ONU, e na inclusão social.
A oposição joga contra o Brasil na Copa, exatamente no momento em que somos observados por diversos países do mundo por termos enfrentado a grande crise internacional e nos saído muito bem, com a criação de empregos e proteção às famílias.
Na obsessão pelo desgaste do governo, a oposição despreza o fato que países como o Uruguai, o Chile, o México, a Argentina, a África do Sul e o próprio Brasil já sediaram a Copa do Mundo com sucesso.
Não leva em consideração que somos o país do futebol, que, entre 1958 e 2010, o Brasil conquistou cinco campeonatos mundiais. Somos até agora a nação com maior número de títulos conquistados e a única seleção a participar das 19 edições da Copa do Mundo.
A procura de ingressos é um sucesso, foram comprados 11 milhões de bilhetes por torcedores de mais de 200 países. Um recorde, segundo os organizadores do evento. Desse total, 50 mil ingressos serão destinados a operários envolvidos na construção ou reforma dos 12 estádios da competição; mais 50 mil serão distribuídos para beneficiários do Programa Bolsa Família e para representantes dos povos indígenas.
Além da importância política e cultural, nossa economia também ganha com a Copa. Estudos de várias instituições indicam que haverá um acréscimo de cerca de R$ 30 bilhões ao PIB em 2014. Foram investidos R$ 17,6 bilhões em infraestrutura; gerados 14,4 milhões de empregos, o equivalente a 180 Maracanãs lotados; estão previstos 600 mil turistas.
A oposição tem dito, injustamente, que ao invés de investir em estádios os recursos deveriam ser aplicados em educação e saúde. Essa afirmação precisa ser corrigida. A oposição não deveria omitir que em 2013 o governo federal investiu R$ 101,9 bilhões na educação e R$ 83 bilhões na saúde. E que o governo não pagou pelos estádios. Emprestou dinheiro e vai receber de volta.
Foram investidos R$ 8 bilhões nos estádios. Desse valor, R$ 4 bilhões do governo federal em empréstimos do BNDES, que corresponde a 0,5% do total que o banco desembolsou desde 2010; o empréstimo será devolvido com juros e correção monetária em 180 meses; a cada R$ 1 aplicado pelo setor público na Copa, R$ 3,40 são investidos pela iniciativa privada.
Pesquisa realizada pela Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas mostra que a Copa das Confederações acrescentou R$ 9,7 bilhões ao PIB brasileiro em 2013. Lembrando que o PIB total do país foi de R$ 4,84 trilhões no ano passado.
Segundo o estudo, o evento movimentou R$ 20,7 bilhões nas cidades-sede e gerou o equivalente a 303 mil empregos em todo o país. Desse total de investimentos, R$ 11 bilhões se referem a gastos de turistas, do Comitê Organizador Local e de investimentos privados e públicos.
Dos R$ 9,7 bilhões, 58% ficaram nas cidades-sede e 42% foram distribuídos pelo restante do país. O impacto do torneio não se restringe aos locais, mas em todo o Brasil.
Portanto, se sediar a Copa do Mundo não fosse algo de grande importância para o país e para o mundo, como tenta a oposição impingir ao povo brasileiro, não haveria disputa tão acirrada entre os países para sediar o evento.
http://www.brasil247.com/pt/247/artigos/141319/A-Copa-das-Copas.htm
GRAFITE DOS GÊMEOS ESTAMPA AVIÃO QUE LEVARÁ A SELEÇÃO
Dupla de artistas Osgêmeos, de São Paulo, precisou de mil latas de spray e cerca de 100 horas de trabalho para decorar o Boeing 737-800 da Gol; pintura foi feita em homenagem à diversidade brasileira
28 DE MAIO DE 2014 ÀS 12:54
Portal da Copa - A Seleção Brasileira cruzará os céus do país em busca do hexacampeonato a bordo de uma obra de arte. O avião que transportará a equipe de Luiz Felipe Scolari durante a Copa do Mundo no Brasil ganhou uma pintura exclusiva, feita pela dupla de grafiteiros Osgêmeos, que homenageia a diversidade étnica da população que torcerá pelo time canarinho.
Os artistas plásticos paulistanos Otávio e Gustavo Pandolfo, irmãos gêmeos idênticos, precisaram de cerca de 100 horas de trabalho e mil latas de spray para decorar o Boeing 737-800 da Gol, empresa que patrocina a seleção e ficará responsável por levar o time brasileiro às cidades em que serão realizados os jogos – a expectativa é que a aeronave pouse no Rio de Janeiro, às vésperas do dia 13 de julho, quando será disputada a final do Mundial, no Maracanã.
"A concepção deste trabalho, além de ser um desafio, por pintarmos em um suporte diferente do convencional, é dar acesso irrestrito à nossa arte, retratando a população brasileira com sua etnia tão diversa e colorida, levando esta obra aos céus e aeroportos do Brasil inteiro", explica Otávio.
A pintura foi feita no hangar da Gol no aeroporto de Confins, em Minas Gerais, de onde o avião parte para o primeiro voo com o imenso grafite na fuselagem nesta terça-feira (27.05). Ainda com passageiros comuns – a companhia utilizará a aeronave em rotas normais quando ela não estiver à disposição da seleção –, fará o trecho Belo Horizonte – São Paulo, para pousar no aeroporto de Congonhas.
"Esta é uma obra de arte que levaremos para todo o Brasil em homenagem à torcida brasileira e a nossa seleção", afirma Florence Scappini, Diretora de Marketing da GOL.
http://www.brasil247.com/pt/247/247_na_copa/141504/Grafite-dos-G%C3%AAmeos-estampa-avi%C3%A3o-que-levar%C3%A1-a-sele%C3%A7%C3%A3o.htm
Dupla de artistas Osgêmeos, de São Paulo, precisou de mil latas de spray e cerca de 100 horas de trabalho para decorar o Boeing 737-800 da Gol; pintura foi feita em homenagem à diversidade brasileira
28 DE MAIO DE 2014 ÀS 12:54
Portal da Copa - A Seleção Brasileira cruzará os céus do país em busca do hexacampeonato a bordo de uma obra de arte. O avião que transportará a equipe de Luiz Felipe Scolari durante a Copa do Mundo no Brasil ganhou uma pintura exclusiva, feita pela dupla de grafiteiros Osgêmeos, que homenageia a diversidade étnica da população que torcerá pelo time canarinho.
Os artistas plásticos paulistanos Otávio e Gustavo Pandolfo, irmãos gêmeos idênticos, precisaram de cerca de 100 horas de trabalho e mil latas de spray para decorar o Boeing 737-800 da Gol, empresa que patrocina a seleção e ficará responsável por levar o time brasileiro às cidades em que serão realizados os jogos – a expectativa é que a aeronave pouse no Rio de Janeiro, às vésperas do dia 13 de julho, quando será disputada a final do Mundial, no Maracanã.
"A concepção deste trabalho, além de ser um desafio, por pintarmos em um suporte diferente do convencional, é dar acesso irrestrito à nossa arte, retratando a população brasileira com sua etnia tão diversa e colorida, levando esta obra aos céus e aeroportos do Brasil inteiro", explica Otávio.
A pintura foi feita no hangar da Gol no aeroporto de Confins, em Minas Gerais, de onde o avião parte para o primeiro voo com o imenso grafite na fuselagem nesta terça-feira (27.05). Ainda com passageiros comuns – a companhia utilizará a aeronave em rotas normais quando ela não estiver à disposição da seleção –, fará o trecho Belo Horizonte – São Paulo, para pousar no aeroporto de Congonhas.
"Esta é uma obra de arte que levaremos para todo o Brasil em homenagem à torcida brasileira e a nossa seleção", afirma Florence Scappini, Diretora de Marketing da GOL.
COPA: MINISTRO APOSTA NO BOM SENSO PARA EVITAR IMAGEM NEGATIVA
Marcelo Neri, da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência, disse que está preocupado com as manifestações violentas contra a Copa e com a repercussão negativa da imagem do Brasil no exterior; "Tenho preocupação, sim, mas cabe à gente confiar no bom senso das pessoas, obviamente tomando as medidas de segurança das delegações", afirmou
28 DE MAIO DE 2014 ÀS 12:38
Ana Cristina Campos - Repórter da Agência Brasil
O ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Marcelo Neri, disse hoje (28) que está preocupado com as manifestações violentas contra a Copa do Mundo e com a repercussão negativa da imagem do Brasil no exterior.
"A Copa é uma grande oportunidade de mostrar o país. Tenho preocupação, sim, mas cabe à gente confiar no bom senso das pessoas, obviamente tomando as medidas de segurança das delegações. Temos muitas riquezas naturais e econômicas, mas a nossa força é que somos queridos [no mundo]. A gente não pode botar isso em risco. A imagem brasileira é nosso grande ativo e é um patrimônio de todos os brasileiros. Somos os anfitriões de uma grande festa. Como bom anfitrião, a gente tem que zelar não só pelos que chegam, mas também pelas imagens que a gente transmite mundo afora. O problema são essas imagens, a imagem de uma flechada, de uma privada jogada em um estádio, que é [apenas] um evento, mas isso atrapalha nossa imagem no mundo."
Ontem (27), um policial foi atingido por uma flecha, mas sem gravidade, após manifestantes e policiais militares entrarem em confronto em Brasília. O protesto teve a participação de povos indígenas, de integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e do Comitê Popular da Copa.
No início de maio, um torcedor de 26 anos morreu após ser atingido por um vaso sanitário após jogo entre o Santa Cruz e o Paraná, no Estádio do Arruda, no Recife. O objeto foi arremessado por outro torcedor durante uma briga de torcidas.
Durante o programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República em parceria com a EBC Serviços, Neri avaliou que a medida anunciada ontem pelo governo, de que a desoneração da folha de pagamento dos 56 setores atualmente contemplados será permanente, tende a incentivar a geração de empregos. "A geração de emprego e o salário dos trabalhadores seguem crescendo, apesar de certo desaquecimento da economia em relação aos anos de ouro da pré-crise de 2008."
O ministro ressaltou a queda da desigualdade de renda no país nos últimos 12 anos. "Os 5% mais pobres tiveram um aumento de renda líquida de impostos de 137% por pessoa e os 5% mais ricos, de 26%. A renda dos pobres está crescendo 5,5 vezes mais rapidamente do que a renda dos ricos."
Para Neri, o país precisa investir em uma agenda de produtividade do trabalho para manter um ritmo de crescimento da economia sustentável. "A produtividade cresceu mais nos últimos dez anos do que nos 20 anos anteriores, mas a gente tem que mirar em países como a Coreia que, em 1980, tinha a mesma produtividade que a do Brasil e hoje a produtividade é três vezes maior." Para isso, explicou, é necessário investir em educação profissional, atração de talentos no exterior e inovação.
http://www.brasil247.com/pt/247/247_na_copa/141496/Copa-ministro-aposta-no-bom-senso-para-evitar-imagem-negativa.htm
Marcelo Neri, da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência, disse que está preocupado com as manifestações violentas contra a Copa e com a repercussão negativa da imagem do Brasil no exterior; "Tenho preocupação, sim, mas cabe à gente confiar no bom senso das pessoas, obviamente tomando as medidas de segurança das delegações", afirmou
28 DE MAIO DE 2014 ÀS 12:38
Ana Cristina Campos - Repórter da Agência Brasil
O ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Marcelo Neri, disse hoje (28) que está preocupado com as manifestações violentas contra a Copa do Mundo e com a repercussão negativa da imagem do Brasil no exterior.
"A Copa é uma grande oportunidade de mostrar o país. Tenho preocupação, sim, mas cabe à gente confiar no bom senso das pessoas, obviamente tomando as medidas de segurança das delegações. Temos muitas riquezas naturais e econômicas, mas a nossa força é que somos queridos [no mundo]. A gente não pode botar isso em risco. A imagem brasileira é nosso grande ativo e é um patrimônio de todos os brasileiros. Somos os anfitriões de uma grande festa. Como bom anfitrião, a gente tem que zelar não só pelos que chegam, mas também pelas imagens que a gente transmite mundo afora. O problema são essas imagens, a imagem de uma flechada, de uma privada jogada em um estádio, que é [apenas] um evento, mas isso atrapalha nossa imagem no mundo."
Ontem (27), um policial foi atingido por uma flecha, mas sem gravidade, após manifestantes e policiais militares entrarem em confronto em Brasília. O protesto teve a participação de povos indígenas, de integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e do Comitê Popular da Copa.
No início de maio, um torcedor de 26 anos morreu após ser atingido por um vaso sanitário após jogo entre o Santa Cruz e o Paraná, no Estádio do Arruda, no Recife. O objeto foi arremessado por outro torcedor durante uma briga de torcidas.
Durante o programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República em parceria com a EBC Serviços, Neri avaliou que a medida anunciada ontem pelo governo, de que a desoneração da folha de pagamento dos 56 setores atualmente contemplados será permanente, tende a incentivar a geração de empregos. "A geração de emprego e o salário dos trabalhadores seguem crescendo, apesar de certo desaquecimento da economia em relação aos anos de ouro da pré-crise de 2008."
O ministro ressaltou a queda da desigualdade de renda no país nos últimos 12 anos. "Os 5% mais pobres tiveram um aumento de renda líquida de impostos de 137% por pessoa e os 5% mais ricos, de 26%. A renda dos pobres está crescendo 5,5 vezes mais rapidamente do que a renda dos ricos."
Para Neri, o país precisa investir em uma agenda de produtividade do trabalho para manter um ritmo de crescimento da economia sustentável. "A produtividade cresceu mais nos últimos dez anos do que nos 20 anos anteriores, mas a gente tem que mirar em países como a Coreia que, em 1980, tinha a mesma produtividade que a do Brasil e hoje a produtividade é três vezes maior." Para isso, explicou, é necessário investir em educação profissional, atração de talentos no exterior e inovação.
http://www.brasil247.com/pt/247/247_na_copa/141496/Copa-ministro-aposta-no-bom-senso-para-evitar-imagem-negativa.htm
CONTRA O PT E A COPA, JABOR É AGORA O ANTI-NELSON
Em campanha pelo insucesso da Copa de 2014 e pela derrota do PT nas eleições de outubro, o colunista Arnaldo Jabor agora se coloca como o anti-Nelson Rodrigues; diz que o Brasil deixou de ser a pátria de chuteiras para se transformar nas "chuteiras sem pátria"; artigo faz parte do esforço para que os brasileiros se sintam "envergonhados" durante o torneio, como disse o atacante Ronaldo; Jabor se inspira no dramaturgo, mas o que mais Nelson Rodrigues criticava era o complexo de vira-latas dos brasileiros; "somos hoje uma nação de humilhados e ofendidos", disse Jabor; alguém escutou um au-au?
27 DE MAIO DE 2014 ÀS 09:30
247 - Arnaldo Jabor, em campanha aberta pelo insucesso da Copa de 2014 e pela derrota do PT nas eleições de outubro, agora se coloca como uma espécie de anti-Nelson Rodrigues. Se o dramaturgo via o Brasil como a "pátria de chuteiras", Jabor enxerga "chuteiras sem pátria". Se Jabor criticava o "complexo de vira-latas" do brasileiro, Jabor nos vê como um bando de fracassados. "Somos hoje uma nação de humilhados e ofendidos, debaixo da chuva de mentiras políticas, violência e crimes sem punição. Descobrimos que o País é dominado por ladrões de galinha, por batedores de carteira e traficantes", diz ele.
Para ele, não teremos uma Copa do Mundo, mas sim a "Copa do medo", sobre a qual paira o risco de um vexame planetário. "O mais claro sinal de que vivemos uma mutação histórica é esta Copa do Medo. Há o suspense de saber se haverá um vexame internacional que já nos ameaça. Será péssimo para tudo, para economia, transações políticas, se ficar visível com clareza sinistra nossa incompetência endêmica, secular", diz Jabor.
Na verdade, para as pretensões de Jabor, não será tão ruim assim. Ele torce por esse vexame. Leia, abaixo, seu artigo:
A Copa da esperança e a Copa do medo
Arnaldo Jabor
Meu avô chegou em casa chorando. As ruas estavam desertas e o silêncio era total. Isso, no dia 16 de julho de 1950, quando o Brasil perdeu para o Uruguai. Lembro de meu avô dizendo que só se ouviam os sapatos. Os chinelos, até pés descalços desciam as rampas do Maracanã e, vez por outra, alguém soluçava. Eu era pequeno e não entendia bem aquele desespero que excitava a criançada - ver adultos chorando! Muitos anos depois o Nelson Rodrigues me disse a mesma coisa: só os sapatos falavam. Mas por que isso aconteceu?
A guerra tinha acabado, a Fifa nos escolhera para a sede da Copa porque a Europa estava ainda muito combalida pela guerra. Tivemos de construir o Maracanã, que o prefeito Mendes de Morais inaugurou como se fosse o símbolo de um Brasil novo - o maior estádio do mundo. Getúlio Vargas já era candidato a presidente democraticamente eleito e tínhamos a sensação que deixaríamos de ser um país de vira-latas para um presente que nos apontava o futuro. O governo Dutra tinha gasto a maior parte de nossas altas reservas do pós-guerra em importações americanas. Inteiramente submisso ao desejo dos gringos, nos enchemos de produtos inúteis: meias de nylon, chicletes de bola, bolinhas de gude coloridas com que jogávamos, ioiôs, carros importados, o novo clima do cinema americano, dos musicais da Metro, o sonho de alegria e orgulho que pedimos emprestado aos Estados Unidos. Com ingênua esperança de modernidade, achávamos que nossa vez tinha chegado. E fomos ao jogo para ver nossa independência. Tínhamos certeza absoluta da vitória. Os jornais já fotografavam os jogadores do "scratch" como campeões invencíveis. Tínhamos ganho tudo. Apenas um empate com a Suíça, sete a um contra a Suécia, seis a um contra a "fúria" espanhola. O estádio estava cheio de ex-vira-latas, de ex-perdedores; como diria Nelson Rodrigues, todos éramos patrióticos granadeiros bigodudos e dragões da independência, Napoleões antes de Waterloo. Não queríamos apena uma vitória, mas a salvação. Só a taça aplacaria nossa impotência diante da eterna zona brasileira. Queríamos berrar ao mundo: "Viram? Nós somos maravilhosos!".
Precisando de somente um empate, a seleção brasileira abriu o marcador com Friaça aos dois minutos do segundo tempo, mas o Uruguai conseguiu a virada com gols de Schiaffino e Ghiggia. Claro que foi um terrível lance de azar, mas, para nós, o mundo acabou. No estádio mudo, sentia-se a respiração custosa de 200 mil pessoas. Ouvia-se a dor. Foi uma mutação no País.
Não estávamos preparados para perder! Essa era a verdade. E a certeza onipotente leva à desgraça. Traz a morte súbita, a guilhotina. Sem medo, ninguém ganha. Só o pavor ancestral cria uma tropa de javalis profissionais para o triunfo, só o pânico nos faz rezar e vencer, só Deus explica as vitórias esmagadoras, pois nenhum time vence sem a medalhinha no pescoço e sem ave-marias. Isso é o óbvio, mas foi ignorado. E quando o óbvio é desprezado, ficamos expostos ao sobrenatural, ao mistério do destino. Um amigo meu, já falecido, Paulo Perdigão, escreveu um livro essencial para entender o País naquela época - A Anatomia de Uma Derrota, em que ele cria uma frase que nos explicava em 50 e que nos explica até hoje: o Brasil seria outro país se tivéssemos ganho "aquela" Copa, "naquele" ano. "Talvez não tivesse havido a morte de Getúlio nem a ditadura militar. Foi uma derrota atribuída ao atraso do País e que reavivou o tradicional pessimismo da ideologia nacional: éramos inferiores por um destino ingrato. Tal certeza acarretou nos brasileiros a angústia de sentir que a nação tinha morrido no gramado do Maracanã..." E aí ele escreveu a frase rasgada de dor: "Nunca mais seremos campeões do mundo de 1950!".
Esta sentença nos persegue até hoje. Talvez nunca mais tenhamos o peito cheio de fé como naquele ano remoto.
Lá, sonhávamos com um futuro para o País. Agora, tentávamos limpar nosso presente. Somos hoje uma nação de humilhados e ofendidos, debaixo da chuva de mentiras políticas, violência e crimes sem punição. Descobrimos que o País é dominado por ladrões de galinha, por batedores de carteira e traficantes. E mais grave: a solidariedade natural, quase 'instintiva', das pessoas está acabando. Já há uma grande violência do povo contra si mesmo. Garotos decapitam outros numa prisão, ônibus são queimados por nada, meninas em fogo, presos massacrados, crianças assassinadas por pais e mães, uma revolta sem rumo, um rancor geral contra tudo. Repito: estamos vivendo uma mutação histórica.
Há uma africanização de nossa desgraça, com o perigo de ser irreversível. E não era assim - sempre vivemos o suspense e a esperança de que algo ia mudar para melhor.
Isso parece ter acabado. É possível que tenhamos caído de um 'terceiro mundo' para um "quarto mundo". O quarto mundo é a paralisação das possibilidades. Quem vai resolver o drama brasileiro? As informações criam apenas perplexidade e medo, mas como agir? Não há uma ideologia que dê conta do recado.
O mais claro sinal de que vivemos uma mutação histórica é esta Copa do Medo. Há o suspense de saber se haverá um vexame internacional que já nos ameaça. Será péssimo para tudo, para economia, transações políticas, se ficar visível com clareza sinistra nossa incompetência endêmica, secular. Nunca pensei em ver isso. O amor pelo futebol parecia-me indestrutível. O governo pensava assim também, com o luxo dos gastos para o grande circo. E as placas nas ruas se sucedem: "Abaixo a Copa!". "Queremos uma vida padrão Fifa!"
Como vão jogar nossos craques? Com que cabeça? Será possível ganharmos com este baixo astral, com a gritaria de manifestantes invadindo os estádios? Haverá espírito esportivo que apague essa tristeza?
Antes, nas copas do mundo, éramos a pátria de chuteiras. Hoje, somos chuteiras sem pátria.