ARRECADAÇÃO RECORDE MOSTRA AUMENTO DA MASSA SALARIAL
Com crescimento de 0,93% sobre o mesmo período do ano passado, recolhimento de impostos e taxas federais chegou a R$ 185,8 bilhões em abril; recorde histórico para o mês; massa salarial cresce mais de 10,7% em março; no primeiro quadrimestre, arrecadação foi de R$ 399,310 bilhões e teve crescimento real de 1,78%, na comparação com o mesmo período do ano passado
26 DE MAIO DE 2014 ÀS 11:24
247 – A julgar pela arrecadação de impostos, a economia brasileira permanece bastante forte. Números divulgados nesta segunda-feira 26 registraram um novo recorde de recolhimento de impostos e contribuições federais para o mês de abril, com R$ 185,884 bilhões em termos nominais. Em comparação com o mesmo mês de 2013, a elevação foi de 0,93%.
Abaixo, notícia da Agência Brasil a respeito:
Daniel Lima - Repórter da Agência Brasil Edição: Denise Griesinger
A arrecadação de impostos e contribuições federais chegou a R$ 185,884 bilhões no mês passado em termos nominais, valor recorde para meses de abril. Os números estão sendo divulgados hoje (26) em Brasília e mostram que o crescimento ficou em 0,93%, em comparação ao mesmo período de 2013, com a correção pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, (IPCA).
No primeiro quadrimestre, a arrecadação foi, em termos nominais, R$ 399,310 bilhões e teve crescimento real (corrigido pela inflação) de 1,78%, na comparação com o mesmo período do ano passado.
Segundo a Receita Federal, o resultado, entre outras coisas, foi influenciado pela queda na arrecadação do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica e da Contribuição Social sobre Lucro Líquido em janeiro e em fevereiro. Houve, porém, reversão do quadro em março - principalmente em razão dos crescimentos observados nos recolhimentos de estimativas mensais que, no mês de abril, apresentou crescimento de 21,76% em comparação ao mesmo mês do ano passado.
Outro fator considerado foi o desempenho dos principais indicadores macroeconômicos que influenciam a arrecadação de tributos, como a produção industrial (-0,9%), vendas de bens e serviços (-5,63%), massa salarial (10,71%) e o valor em dólar das importações. Fatos esses ocorridos em março, mas que influenciaram o resultado de abril.
“QUEM SE SENTE RESPONSÁVEL NÃO APONTA O DEDO”, DIZ LUIZA TRAJANO
Presidente da rede Magazine Luiza afirma não ter medo de parecer garota propaganda do governo da presidente Dilma Rousseff; "Prefiro ver o copo meio cheio a meio vazio", diz ela; direto ao ponto, Luiza Helena Trajano dá seu recado aos colegas empresários que têm reclamado da política econômica: "Está tão ruim? Então, vende o negócio e muda de País", ironiza; que tal?
26 DE MAIO DE 2014 ÀS 11:06
247 – Sem medo de se mostrar a favor da política econômica da presidente Dilma Rousseff, a empresária Luiza Helena Trajano mandou um recado bastante irônico a seus colegas que têm criticado o governo. "Está tão ruim? Então vende o negócio e muda de país", disse ela em entrevista ao jornal Zero Hora, do Rio Grande do Sul. "Trabalha aqui, ganha dinheiro aqui e acha que está tudo ruim? O Brasil é nosso, não adianta em reclamar de mim mesma", completou.
A empresária que pilota uma das maiores redes de vendas de eletrodomésticos do País defendeu o que classificou como "otimismo participativo". Luiza acrescentou que os empresários deveriam fazer mais e reclamar menos. "Não adianta eu reclamar de mim mesma", frisou. "À medida que eu estou reclamando do país, eu estou reclamando de mim. O que eu posso fazer para ajudar? Quem se sente responsável não aponta dedo".
Para sustentar seu discurso a favor, a empresária fez comparações com a situação econômica de outros países. "O país passou por uma crise global (2008) quase ileso. Afetou todo mundo e nós não sentimos", acentuou. "Dia desses recebi um empresário espanhol que me contou que os jovens na Espanha não têm emprego. E nossos jovens têm. Há coisas para melhorar, mas só nós conseguiremos isso. A renda triplicou em 10 anos".
Ela comentou a polêmica travada com o colunista Diego Mainardi, do programa Manhatan Conection, na qual ele apontou que existiria uma alta da inadimplência no comércio, enquanto a presidente do Magazine Luiza sustentou o contrário.
"Na semana seguinte foram divulgados dados mostrando que o país estava com os índices mais baixos de inadimplência", lembrou. "E continua em queda prosseguiu. A prova disso é que os bancos têm aprovado mais crédito".
Citando dados na ponta da língua, a empresária defendeu o atual modelo que procura preservar o poder de consumo e, ao mesmo tempo, fazer frente aos problemas de infraestrutura. "No Brasil, só 54% da população tem máquina de lavar, só 10% tem televisão de tela plana e só 1% tem ar-condicionado. E ainda precisamos construir 23 milhões de casas para ter um nível satisfatório de igualdade social para um país em desenvolvimento". Para ela, "nenhuma indústria vive sem consumo". E mais uma vez fez uma comparação. "Nos Estados Unidos, as pessoas já estão na oitava geração de TVs de tela plana. Aqui, a gente ainda precisa de uns 20 anos de progresso".