CNC: BRASIL PODE SE FIRMAR COMO DESTINO TURÍSTICO PÓS COPA
Seminário promovido pela CNC no Rio de Janeiro mostra que os desafios são muitos, mas o País tem capacidade para se firmar como destino turístico; exposição positiva, participação maior na economia e legado permanente serão os grandes ganhos
26 DE MAIO DE 2014 ÀS 18:32
CNC - A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) realizou nesta segunda-feira (26), em parceria com o jornal O Globo e apoio da Federação Nacional de Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares (FNHRBS), o seminário Turismo Brasil - Balanço Pré-Copa do Mundo, os Grandes Eventos e as Perspectivas para o País, para traçar um diagnóstico das oportunidades, vantagens e desafios que o País pode enfrentar, às vésperas de sediar a Copa do Mundo.
Na abertura do evento, Alexandre Sampaio, presidente do Conselho de Turismo da CNC e da FNHRBS, destacou que o presidente da Confederação, Antonio Oliveira Santos, é enfático ao orientar que as ações do Sistema CNC-Sesc-Senac busquem, com excelência e de forma contínua, o desenvolvimento do Turismo nacional e das empresas do setor, sobretudo pelos benefícios que as entidades podem gerar para a economia e para a sociedade, com geração de emprego e renda. "Devemos nos posicionar de forma uníssona na defesa de nossos interesses", afirmou Sampaio, para destacar a importância da representação, do envolvimento e do alinhamento das entidades do trade nos pleitos, em um ano estratégico para os negócios. "O empresariado tem que se dedicar, de maneira proativa, à elevação do nível de representação neste País", complementou.
Também na abertura, o ministro do Turismo, Vinicius Lages, apresentou os gargalos e as oportunidades que existem na área. Ao traçar breve histórico do setor no Brasil, Lages citou a criação da Embratur e a Lei Nacional do Turismo como indutores de desenvolvimento. Mas há muito ainda o que se fazer, como a melhoria e otimização da infraestrutura. "É um enorme desafio integrar diferentes destinos internos, visto a deficiência logística e de infraestrutura que ainda possuímos", contextualizou. Para o ministro, o futuro da atividade é positivo: "A retomada dos investimentos em infraestrutura e a melhoria de renda da classe média ajudaram na expansão do turismo nacional nos últimos anos. Temos novos mercados, novos perfis de turistas, que buscam novas experiências. E há projeções que mostram que, em 2017, seremos o terceiro mercado aéreo do mundo", declarou.
Na visão de Vinicius Lage, o maior desafio do turismo brasileiro é o da percepção. "Dificuldades de vistos e de logística demandam uma Embratur mais robusta", exemplificou. "O turismo tem um potencial enorme ainda inexplorado. E pode, até mesmo, se consolidar como uma das frentes mais importantes da economia do País. Os eventos nos expõem e nos dão visibilidade. Portanto, esse é o momento de avançar". Ainda na abertura, o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, detalhou as ações do governo estadual para a Copa do Mundo e para as Olimpíadas de 2016. "O Rio de Janeiro está preparado para esses grandes eventos. Foram feitas muitas melhorias para desenvolver o turismo, como a criação de estradas-parque e renovação de museus, como o Museu da Imagem e do Som (MIS)", informou.
Competitividade e destino Brasil
O primeiro painel, com o tema Competitividade, teve a participação do professor doutor da Escola Politécnica da USP, Jorge Eduardo Leal, e de Diogo Canteras, sócio-diretor da Hotelinvest. Os especialistas abordaram as perspectivas do transporte aéreo e da indústria hoteleira a longo prazo. Para Jorge, o Brasil deve atender à recomendações internacionais de segurança para a aviação nacional, mas transformar todas elas em obrigações impede o desenvolvimento do setor aéreo. Para o especialista, deve existir equilíbrio ao se tratar do assunto. Capacitar operadores e desenvolver a capilaridade dos aeroportos também seriam avanços que, por consequência, ajudariam a atividade turística brasileira. "O objetivo do setor deve ser o de desenvolver a infraestrutura que já temos, pensando em conseguir atender, principalmente, a demanda interna, que é crescente, e não apenas os grandes eventos", comentou Diogo Canteras.
Também participaram do painel a cônsul-geral da Grã-Bretanha, Paula Walsh, e Samuel Lloyd, gerente do escritório na América Latina da VisitBritain. Ambos apresentaram a experiência vivida pelo País nas Olimpíadas de 2012. "O governo britânico tinha uma prioridade: ter um legado. E, no nosso caso, o turismo foi um importante legado. No ano pós-Olimpíadas, em 2013, tivemos o melhor ano da história do turismo da Grã-Bretanha, recebemos 33 milhões de turistas", frisou Paula Walsh.
De olhos abertos para o Brasil
Também participaram do painel a cônsul-geral da Grã-Bretanha, Paula Walsh, e Samuel Lloyd, gerente do escritório na América Latina da VisitBritain. Ambos apresentaram a experiência vivida pelo País nas Olimpíadas de 2012. "O governo britânico tinha uma prioridade: ter um legado. E, no nosso caso, o turismo foi um importante legado. No ano pós-Olimpíadas, em 2013, tivemos o melhor ano da história do turismo da Grã-Bretanha, recebemos 33 milhões de turistas", frisou Paula Walsh.
De olhos abertos para o Brasil
Na abertura do segundo painel, o secretário-geral da CNC, Eraldo Alves da Cruz, destacou a importância do trabalho do Conselho de Turismo e da Câmara Empresarial de Turismo, órgãos consultivos da Confederação. "Foi no Conselho de Turismo da CNC que nasceram as principais entidades do Turismo nacional. As discussões empresariais são muito importantes para o desenvolvimento do Turismo", afirmou Eraldo, que destacou o papel do setor na geração de empregos no Brasil.
Em seguida, o senador Antônio Carlos Valadares destacou que o turismo é uma das atividades que mais cresce no mundo e que pode ajudar muito o Brasil economicamente. "A geração de emprego é muito forte nessa área, pois oferece oportunidades tanto para quem tem especialização quanto para profissionais com nível de escolaridade mais baixo, como, por exemplo, camareiras e ajudantes de limpeza", declarou. O painel contou com a participação da diretora da Pires & Associados e ex-presidente da Embratur, Jeanine Pires, que apresentou dados interessantes sobre as reservas internacionais feitas por turistas que virão ao Brasil participar da Copa do Mundo: foram feitas 370 mil reservas, de países como Estados Unidos, Austrália, Argentina e Chile. A maioria dos turistas ficará no País entre nove e 21 dias, visitando entre uma e duas cidades.
Participaram ainda do segundo painel o presidente do Wet´n' Wild e do Sistema Integrado de Parques Temáticos e Atrações Turísticas, Alain Baldacci, e a coordenadora de Comunicação do Instituto Semeia, Edilaine de Abreu. O encerramento ficou a cargo do secretário especial de Turismo do Município do Rio de Janeiro, Antonio Pedro Figueira de Mello.
O seminário foi realizado no Hotel Windsor Atlântica, em Copacabana, e reuniu representantes do Poder Público, de entidades do setor, empresários e executivos dos segmentos de hotelaria, agências e operadoras de turismo, além dos principais organizadores de eventos.
VEJA PRESSIONOU RONALDO A VIRAR A CASACA: “ESTÁ PISANDO NUM CAMPO MINADO”
EDUARDO GUIMARÃES
O que parece estar passando despercebido é que Ronaldo, entre tantas outras personalidades, sofreu fortes pressões para virar a casaca. E não é de hoje
Ele foi chamado de "imbecil" pelo escritor Paulo Coelho, quem, em 2007, integrou comitiva que acompanhou a escolha do Brasil como sede da Copa de 2014. Sete anos depois, Coelho atacou a organização do evento e chamou o ex-jogador Ronaldo de "imbecil" ao dar entrevista ao jornal francês "Le Journal du Dimanche", com vistas a se "imunizar" politicamente.
Coelho criticou o ex-jogador por defender a realização da Copa no Brasil. O escritor se integrou a um time no qual Ronaldo acaba de ingressar, composto por personalidades que, por conveniência e/ou medo da mídia, criticam os preparativos do país para a competição ou mentem sobre a origem dos recursos para realizá-la.
Até há pouco, Ronaldo vinha sendo uma voz dissonante. Defendia a realização da Copa e, aparentemente, colaborava com os esforços do governo federal. De repente, aparece ao lado de Aécio Neves fazendo apologia do pré-candidato do PSDB a presidente e criticando duramente a organização do campeonato no Brasil.
O que parece estar passando despercebido é que Ronaldo, entre tantas outras personalidades, sofreu fortes pressões para virar a casaca. E não é de hoje. Em 6 de abril do ano passado, reportagem da revista Veja o ameaçou.
A reportagem A Jogada mais ousada de Ronaldo, o dono da Bola no paíschamou o ex-jogador de "Figura mais influente do futebol brasileiro" e o ameaçou: "Ele encara o risco de arranhar sua imagem na Copa do Mundo de 2014".
Após sua aposentadoria, Ronaldo vinha sendo chamado pela mídia esportiva de"Um homem de negócios do futebol". A Reportagem de Veja deu início a fortes pressões que o ex-craque sofreu para mudar de time, ou seja, para parar de defender um projeto no qual se integrara desde a primeira hora.
Abaixo, trecho da matéria de Veja que, há mais de um ano, já "alertava" Ronaldo: "Caso o Mundial seja um fiasco, ele será capaz de afirmar, ao vivo na tela da Globo, que o comitê organizador que ele próprio integra fracassou?".
O que impressiona na matéria de Veja é que, reiteradamente, "avisa" Ronaldo de que defender a realização da Copa no Brasil pode lhe trazer problemas nos negócios. Mais um longo parágrafo da matéria de abril do ano passado termina com novo "aviso". Abaixo, outro trecho.
Mais alguns infográficos, fotos etc. e a matéria de Veja repete a dose. Pela terceira vez, a matéria "avisa" Ronaldo para que fizesse o que acabou fazendo um ano e algumas semanas depois. Abaixo, o terceiro trecho ameaçador de Veja.
Mais um parágrafo, mais uma ameaça. Abaixo.
A repetição da ameaça de que Ronaldo poderia "se dar mal" ao emprestar seu prestígio converte-se em um mantra. A matéria de Veja parece tentar lavar a mente do ex-jogador, "avisando-o" de que estaria "arriscando" o "futuro dos seus filhos". Abaixo, uma incrível quinta ameaça em texto tão curto.
O último gigantesco parágrafo da matéria de Veja culmina com a exibição de um Ronaldo diametralmente diferente desse que a Folha de São Paulo usou na semana passada em manchete principal de primeira página para atacar o governo usando a organização do evento. Em abril de 2013, Ronaldo negava tudo que continuou dizendo até há pouco, antes de finalmente ceder a essa e a outras pressões que sofreu para virar a casaca. Abaixo, o trecho final da matéria de Veja.
Como se vê, não foi à toa que o jovem de origem humilde que venceu na vida às custas do próprio talento traiu a si mesmo de forma tão patética. A matéria de Veja é apenas a ponta do Iceberg das pressões que vinha sofrendo para se unir aos grupos de interesse distintos que contam com o fracasso do Brasil ao sediar a Copa para extrair dividendos políticos.
Seja pelo viés de críticas à organização da Copa, seja pelo da "denúncia" mentirosa de que dinheiro da saúde e da educação foi usado para realizar o evento no país, o aparato montado por grupos políticos de direita e de esquerda para desmoralizar o Brasil internacionalmente se vale de politicagem barata e do mais puro fascismo. E nada mais.
MPF QUER SUSPENDER MÍDIA FEDERAL SOBRE COPA
Procurador da República em Goiás pede liminar contra a campanha "Todos ganham (Hexa)" e a promoção da marca "A Copa das Copas"; segundo Ailton Benedito, além de não condizer com a verdade, o conteúdo da propaganda atinge o inconsciente coletivo com mensagens de que o governo federal cumpriu o prometido; ele fundamenta pedido com base em reportagem onde a Folha informa que menos da metade das obras programadas está concluída
26 DE MAIO DE 2014 ÀS 17:07
MPF-GO - Proteger a cidadania e a dignidade dos brasileiros, como também os seus direitos fundamentais à informação e à verdade estatal, especificamente no que diz respeito ao conteúdo da atual campanha publicitária “Todos ganham (Hexa)”, que promove a marca “A Copa das Copas”, executada pelo governo federal. Com esse objetivo, o Ministério Público Federal em Goiás (MPF/GO) ajuizou ação civil pública (ACP), com pedido de antecipação de tutela, para suspender a campanha de marketing referente à Copa do Mundo FIFA 2014.
A campanha do governo vem anunciando que o torneio trará grandes benefícios aos brasileiros, em função de investimentos públicos que teriam sido realizados na infraestrutura urbana e nos serviços públicos, benefícios que, segundo a narrativa oficial, serão permanentes.
Entretanto, essa não é a realidade que se verifica. Diante da iminente realização do evento, notícias divulgadas pela imprensa informam que vários empreendimentos projetados para os aeroportos, o transporte público e o trânsito foram cancelados ou substituídos por outros de menor impacto e, ainda assim, não serão concluídos a tempo. A situação evidencia os efeitos da desorganização, da falta de planejamento, da incompetência em executar o que se planejou quanto à infraestrutura e aos serviços voltados à realização da Copa.
De acordo com o MPF/GO, como o Brasil foi homologado no ano de 2007 para sediar a Copa (ou seja, há sete anos), teve grande oportunidade e tempo suficiente para executar planos de investimento que efetivamente investissem e corrigissem as mazelas da infraestrutura e dos serviços públicos, principalmente nas cidades-sede. No entanto, segundo levantamento realizado pelo jornal Folha de São Paulo no início deste mês de maio, o país tinha concluído menos da metade daquilo que se comprometeu fazer. Das 167 intervenções anunciadas, apenas 68 estão prontas, ou seja, 41%. Outras 88 obras (58%) ainda estão incompletas ou ficarão para depois da Copa. Por fim, 11 obras foram abandonadas e não sairão do papel.
Dados do Senado Federal informam que o custo da Copa no Brasil somam US$ 40 bilhões, enquanto a soma do total investido nas últimas três edições do evento (Japão/Coreia, Alemanha e África do Sul) foi de US$ 30 bilhões.
Para o procurador da República Ailton Benedito, autor da ação, “além de não condizer com a verdade, o conteúdo publicitário da atual campanha atinge o inconsciente coletivo, de forma subliminar, com mensagens de que o governo federal cumpriu tudo que compromissara; que a organização do evento transcorreu sem problemas; que todas as ações, programas e políticas públicas necessárias foram planejados e executados completa e adequadamente; que não se utilizaram recursos públicos no evento; que a Copa proporciona, exclusivamente, resultados positivos para o país; que existe unânime aprovação do evento; que, enfim, todos os brasileiros já estão unidos, vestindo a camisa amarela da seleção e calçados de chuteira, esperando apenas o momento de comemorar, sambar, festejar a vitória do Brasil”.
Na ação, o MPF/GO requereu a concessão de medida liminar que determine a imediata suspensão da campanha publicitária em todos os veículos de comunicação e proíba o governo federal de realizar outras campanhas publicitárias sobre a Copa que não tenham caráter educativo, informativo ou de orientação social. Além disso, requereu, ainda, a aplicação de multa diária de R$ 5 milhões à União e de multa diária pessoal de R$ 1 milhão aos agentes do governo, no caso de retardamento no cumprimento da decisão.
O COMPLEXO DE VIRA-LATA DE RONALDO E O NARCISISMO ÀS AVESSAS DE VEJA E ÉPOCA - VAI TER COPA!
DAVIS SENA FILHO
Às vésperas de se abrirem as portas para a maior Copa do Mundo, o povo brasileiro tem de aturar um monte de bocas malditas que odeiam o Brasil e que não querem que este País e sua população se desenvolvam
Às vésperas de se abrirem as portas para a maior Copa do Mundo — a Copa das Copas — de todos os tempos, indivíduos sem conhecimento de causa e travestidos de críticos sociais e econômicos, a exemplo de Ronaldo, o Fenômeno, e alguns jornalistas de Veja e Época, que a mando dos Civita e dos Marinho falam e escrevem quaisquer sandices e mentiras para manterem seus empregos, o povo brasileiro, que ama o futebol e que ascendeu socialmente e economicamente nos últimos 12 anos, tem de aturar um monte de bocas malditas que odeiam o Brasil e que não querem que este País e sua população se desenvolvam. A ordem é baixar o astral.
Ronaldo, o garoto propaganda atualmente mais requisitado pelo establishment que o Pelé, e que fora do campo se transformou no Fenômeno para falar bobagens e, por sua vez, ficar de bem com a mídia e a publicidade que lhes pagam fartos cachês e milionários contratos, resolveu mudar de lado, depois de aceitar ser um dos membros do Conselho de Administração do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo da Fifa. O ex-atleta defendeu a realização do segundo evento mais importante do planeta no Brasil (só perde para as Olimpíadas) até o mês de março quando em abril resolveu pular do barco ao se encontrar com "seu" amigo Aécio Neves, candidato a presidente da República pelo PSDB.
Ronaldo se diz com vergonha do Brasil. O garoto propaganda envergonhado foi mais além em sua patetice: afirmou que vai morar fora do Brasil e, como empresário que é, informou que também vai investir dinheiro no exterior. Nada mais coxinha, nada mais patético e colonizado. Nada mais subserviente e subalterno do que o pensamento e as intenções do Ronaldo. Contudo, ele apenas, e aposto que não sabe disso, retrata a "viralatice" de milhões de brasileiros inquilinos das classes médias tradicionais e ricas.
Aqueles que se olham no espelho e se lamentam todos os dias por terem nascido brasileiros. São os narcisos ao avesso ou às avessas, e tão colonizados que não percebem que o Brasil cresceu e que o mundo pelo qual eles passaram a vida a suspirar de admiração está em crise. Muitos países entraram em convulsão econômica e social e até mesmo os Estados Unidos, país de seus sonhos e ilusões, não são tão hegemônicos como antes, bem como também enfrentam uma grave crise econômica, pois suas taxas de crescimento anuais são pequenas, o desemprego ainda é preocupante e cerca de 40 milhões de pessoas dependem dos tradicionais cupons para saciarem a fome.
Não existe nos EUA um programa social de segurança alimentar, a exemplo do Bolsa Família, bem como o presidente Barack Obama teve de suar a camisa para aprovar um sistema de saúde estatal para atender a maioria da população, porque até então os EUA não tinham e ainda não têm um sistema de saúde público tão amplo como o Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro, apesar de seus defeitos e da luta por melhorias. Nunca se fala disso no Brasil e muito menos o Jornal Nacional e seus congêneres repercutem tais realidades. Mas, se essas coisas acontecessem na Rússia, obviamente que a imprensa de mercado e de caráter imperialista mostraria tais fatos, como evidencia diariamente os problemas do SUS.
Porém, a mídia privada e controlada pelos magnatas bilionários de imprensa nunca elogia ou veicula as conquistas desse mesmo Sistema que está a ser aprimorado no decorrer dos anos, porque as notícias são sistematicamente negativas. São as ordens dadas às redações: desconstruir e desqualificar para pautar o atual Governo e derrotá-lo. Sou jornalista há três décadas e sei como funcionam as redações da imprensa-empresa, que apenas defendem os interesses dos oligopólios midiáticos, que, por seu turno, são aliados ao sistema de poder e dominância dos países desenvolvidos, como não deixam dúvidas órgãos de imprensa como o Financial Times e a The Economist, que se aliam à imprensa nativa, pois inquestionavelmente vinculados ao establishment internacional e que, ousadamente e reiteradamente, tentaram pautar quando não pedir a cabeça do ministro da Fazenda Guido Mantega.
Um absurdo que contou com o apoio traiçoeiro da imprensa familiar e golpista que atua livre neste País para fazer o que quiser e lhe convier, porque ainda não foi efetivado no Brasil o marco regulatório para os meios de comunicação. Ainda, absurdamente, não temos uma Lei das Mídias, apesar de sua implementação constar na Constituição de 1988. O povo brasileiro não sabe e não conhece o que está a ser feito e realizado no Brasil nos últimos anos, pois a imprensa alienígena e sectária censura as realizações e critica até mesmo o que é bem feito. Somente no horário eleitoral gratuito o Governo Trabalhista vai poder mostrar ao povo o que foi realizado e o que está em andamento e ainda por fazer. E aí não vai ter jeito de a direita boicotar e sabotar as informações que ela teima em esconder. Ponto!
Ronaldo é realmente um fenômeno de desinformação e contradições. O ex-atleta vive em um mundo de opulência e percebeu que o seu lado não é o lado da esquerda, da mandatária trabalhista Dilma Rousseff. Essa gente só visa o lucro que a Copa proporciona e fingiu até agora que gosta do Brasil e de seu povo. De repente, pessoas que nunca viram o brasileiro ir às ruas como em junho de 2013 passaram a deitar falação sobre o que não compreende e não quer compreender. Apenas surfam nas ondas dos que consideram o Brasil ruim, incompetente, atrasado, brega e que por isso não merece ser protagonista do mundo e, a ser assim, está proibido de ter o direito de ser o anfitrião de grandes eventos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas.
Logo o Brasil, fatos esses que o Ronaldo com seu enorme complexo de vira-lata desconhece. O Brasil é pródigo e competente em realizar megaeventos. Sempre os realizou. Olhe a lista: Copa do Mundo de 1950, Jogos Pan-Americanos de 1963 e de 2007, ECO 1992, Rock in Rio (vários), Rio+20, Jornada Mundial da Juventude (JMJ), Carnaval (todo ano), Reveillon (do Rio e em todo o Brasil), Jogos Sul-Americanos, Olimpíadas Militares, além de grandes eventos de negócios, administrativos, culturais, feiras e turísticos. Citei apenas alguns eventos que me vieram à memória. Todavia, são muito mais, e que denotam que o Brasil é um País competente, com um povo muito inteligente, criativo e trabalhador.
O problema desta espetacular Nação culturalmente e etnicamente diversificada não é o povo, mas, evidentemente, são os coxinhas de classe média e os ricos. São dois grupos sociais que pregam a baixa estima, disseminam o mau humor e demonstram, de forma incontida, o desprezo que sentem pelo Brasil. Eles são os porta-vozes da iniqüidade — os mensageiros da negação de ser brasileiro. Essa gente de alma doente e perversa é o fim da picada e transforma o que é positivo e favorável ao Brasil em negativo e desfavorável. Ronaldo, além de trair àqueles que confiaram nela para ser um dos coordenadores da Copa das Copas, está a sentir vergonha do Brasil e quiçá dos brasileiros.
Entretanto, ele não sente vergonha de episódios de sua vida privada, que se tornaram públicos e que, verdadeiramente, são capazes de envergonhar até um explorador de trabalho infantil. Realmente... Sem comentários. Considero que o garoto propaganda está a ler de mais as revistas Veja, a Última Flor do Fáscio, e Época, um libelo de direita das Organizações(?) Globo, que teve um de seus editores envolvido com o bicheiro Carlinhos Cachoeira, tal qual à Veja, a revista porcaria. São duas publicações que torcem pelo fracasso do Brasil enquanto, por intermédio da publicidade e propaganda, ganham centenas de milhões, quiçá bilhões, com a Copa do Mundo de 2014. As corporações midiáticas querem um Brasil para baixo, cabisbaixo e com vergonha de si. Mas, não vai acontecer, e a Copa vai ser um sucesso, pois já o é de público, de renda e de telespectadores em termos planetários antes de começar.
É desta forma, porém, que a banda toca no que diz respeito ao oportunismo, ao golpismo, à sabotagem e ao boicote perpetrado pelos donos de todas as mídias, e exemplificados nos magnatas bilionários de imprensa. É porque essa gente anti-brasileira não vive as questões do Brasil e por isso não as sente. Apenas criticam e combatem os programas de governo e o projeto de País dos trabalhistas e socialistas porque não querem a independência do Brasil e a emancipação definitiva de seu povo. Por isso que esses mega empresários tentam, de todas as formas, intervir no processo político, pois é no Brasil que eles acumularam suas fortunas bilionárias e temem perder seus benefícios e privilégios, que são seculares.
É o seguinte: as "elites" colonizadas, subservientes e portadoras de um incomensurável e inenarrável complexo de vira-lata odeiam e desprezam o Brasil, mas não abrem mão de ganhar muito dinheiro aqui e gastá-lo no exterior. Vai demorar ainda muito tempo para que a classe média tradicional e as classes ricas se livrem de tal complexo, que, se perceberem, as transformam em parias da comunidade internacional, que no fundo não as respeita por serem subalternas e subjugadas no que tange a não assumir e não ter orgulho de sua nacionalidade. O estrangeiro, em seu íntimo, vê o coxinha e o riquinho como macacos de estimação. Ele só dá atenção ao "macaquito", geralmente de "pêlo" branco, porque sabe que pode ganhar algum dinheiro e, consequentemente, movimentar seus negócios.
O coxinha de classe média e o riquinho "mauricinho" brasileiros somente são aturados porque o estrangeiro (leia-se ingleses, franceses, norte-americanos, alemães, nórdicos) considera divertido ver tanta leviandade, pusilanimidade e falta de amor próprio por parte desses brasileiros. Esses, sim, ao contrário do que o Ronaldo pensa, envergonham o Brasil e a grande maioria do povo brasileiro. São eles os leitores da Veja e da Época, dois libelos de direita, de péssima qualidade editorial e que querem ver o Brasil no limbo enquanto as "elites" que eles defendem vivem como nababos ou paxás, a se locupletarem com as fortunas e a boa vida que conseguiram conquistar, de todas as formas e maneiras aqui no Brasil, País que eles detestam, mas, espertamente, recusam-se a ir embora para o exterior.
E como ir se o dinheiro está aqui? Como sair fora, se somos a sexta economia do mundo e temos um dos mercados internos mais poderosos do mundo, com uma nova classe média de milhões de pessoas ávidas por consumir? Eles não são bobos, mas são safados, porque sabem que a Europa está falida e que muitos de seus povos se transformaram novamente em imigrantes, a exemplo como aconteceu na segunda metade do século XIX e início do século XX. Os europeus são uma maravilha para os coxinhas do Brasil, mas a verdade é que eles vieram para as Américas na condição de imigrantes, pobres, sem eira e nem beira. Ponto!
O Ronaldo está mais por fora do que umbigo de vedete — para nos lembrar do antigo adágio. O Brasil é uma das economias mais fortes do mundo; estável, recebe enorme quantidade de dólares, não deve ao FMI, além de ser considerado pelas agências internacionais um País com suas contas equilibradas, o que o levou a atingir o nível máximo de confiabilidade, além de ter um sistema bancário consolidado e fiscalizador. Fatores esses que não aconteceram na Europa e nos EUA, que deixaram os especuladores à vontade e deu no que deu: uma grave crise que perdura há seis anos.
O Ronaldo desconhece a história do Brasil, a macroeconomia e tudo o que o Governo Trabalhista realizou em termos de infraestrutura nos últimos 12 anos e que vão ser mostrados no horário eleitoral gratuito. Aí, ele vai saber e talvez parar de falar besteira como se fosse um menino. Ronaldo, ao que parece, desconhece também o legado da Copa que vai ficar para o Brasil, porque, certamente, informou-se todo esse tempo por intermédio da imprensa burguesa, que sempre negativou o andamento das obras, como se o Brasil não tivesse engenheiros e uma engenharia competentes. Um absurdo e o fim da picada tanta aleivosia e matreirice evidenciadas por jornalistas mequetrefes sem a menor noção de nacionalidade e de união para que o Brasil obtenha o respaldo necessário para se inserir no mundo como uma Nação importante e influente.
Contudo, o ex-jogador e empresário não sabe o que os brasileiros conquistaram nos últimos 12 anos, inclusive a Copa do Mundo que o envergonha, mas que enche de orgulho a Nação brasileira, apesar das diatribes da imprensa de negócios privados que apostou e aposta no fracasso da Copa e na derrota da Seleção Brasileira. Por seu turno, Ronaldo tem a compreensão que os empresários, como ele, vão ganhar muito dinheiro; e dessa realidade, obviamente, não vão reclamar.
É porque os complexados, os colonizados, os vira-latas acreditam que a baixa estima, a negatividade, a derrota e o fracasso vão fazer com que os candidatos tucanos, do PSDB, talvez vençam as eleições de outubro deste ano, mesmo sabendo que eles não têm projeto de País e programas de Governo. O projeto tucano se resume a negar vida melhor para o povo e vender o que resta do Brasil, como o fizeram na década de 1990, no governo do neoliberal FHC, bem como anunciam, por intermédio do candidato Aécio Neves e do banqueiro Armínio Fraga, o mesmo procedimento neoliberal de governar do passado, o que significa enorme desemprego. Imagine o resto? Eles — a direita, a imprensa alienígena, os burgueses e pequenos burgueses (classe média) — realmente não podem e não devem se olhar em seus espelhos, pois, do contrário, vão vislumbrar o complexo de vira-lata e ter de ver em seus olhos a própria derrota. Vai ter Copa! É isso aí.