DILMA VÊ POVO REUNIDO COM TEVÊ E “CERVEJINHA” TORCENDO NA COPA
Presidente não acredita que manifestações possam empanar clima de festa na Copa do Mundo; "Eu tenho absoluta certeza que o nosso povo vai fazer como sempre fez", disse Dilma Rousseff em Poço de Caldas (MG); "Vai juntar a comunidade, comprar uma cervejinha, ligar a televisão e assistir a Copa torcendo para a nossa seleção"; estrangeiros serão bem recebidos; "Nós somos um país de gente generosa, alegre e gentil"
30 DE MAIO DE 2014 ÀS 19:05
247 – Em nova visita a Minas Gerais, a presidente Dilma Rousseff tratou de demonstrar certeza de que o Brasil terá um clima de paz durante a Copa do Mundo. Ela garantiu que o Mundial transcorrerá sem incidentes, como sempre acontece a cada quatro anos.
- Eu tenho absoluta certeza que o nosso povo vai fazer como sempre fez, disse Dilma durante cerimônia de entrega de máquinas agrícolas, em Poços de Caldas. "Vai juntar os amigos, vai juntar a família, vai juntar a comunidade, comprar uma cervejinha, ligar a televisão e assistir à Copa torcendo para nossa seleção".
A presidente se dirigiu a alunos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) para defender o legado de obras do Mundial:
- Não temos do que nos envergonhar. Nós somos um país de gente generosa, alegre, calorosa, gentil. É isso que nós somos. E nós vamos mostrar isso para as pessoas.
Em Minas, Dilma está em situação de empate técnico com o senador Aécio Neves em algumas pesquisas. O pré-candidato do governo federal, ex-ministro Fernando Pimentel, lidera a disputa com o tucano Pimenta da Veiga.
Sem falar em política regional, Dilma preferiu defender as obras em torno da Copa:
- Pensem comigo, ninguém que visita o Brasil sai daqui e volta para seu país com estádio na mala, com aeroporto, com obras de mobilidade urbana, como o BRT e os metrôs, não. Sabem o que eles podem levar? A gratidão pela forma com que foram tratados no Brasil.
É isso que eles levam e vão levar na mala. O resto, fica para nós. O resto fica aqui nesse país e para beneficiar esse povo", concluiu.
MÉXICO DEVE TRAZER 30 MIL TORCEDORES AO PAÍS
O cônsul Adolfo Zepeda Soria informou ainda que está sendo organizado um consulado móvel, que ficará instalado no Recife e em Fortaleza e que dará atendimento aos mexicanos que estiverem na Região Nordeste durante a Copa. No Rio de Janeiro, a comunidade também está se mobilizando para torcer pela seleção mexicana em restaurantes da culinária nacional, como o Azteka, em Ipanema, e o Guacamole, na Lagoa
30 DE MAIO DE 2014 ÀS 18:32
Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil - O México enviará para o Brasil, durante a Copa do Mundo, entre 25 mil e 30 mil torcedores, disse hoje (30) à Agência Brasil o cônsul para assuntos culturais do consulado mexicano no Rio de Janeiro, Adolfo Zepeda Soria.
Cerca de 450 mexicanos moram atualmente no estado, com destaque para a capital fluminense e cidades da região metropolitana, como Niterói. O número, porém, pode ser bem maior, destacou Soria, uma vez que esse total se refere somente à comunidade que está cadastrada no consulado.
Os visitantes mexicanos ficarão, preferencialmente, na Região Nordeste, que vai sediar os jogos da seleção do seu país na primeira fase. O calendário das partidas será aberto no dia 13 de junho, em Natal, com a disputa entre México e Camarões. Segue-se, no dia 17, México e Brasil, em Fortaleza e, no dia 23, México e Croácia, no Recife.
Adolfo Zepeda Soria informou que está sendo organizado um consulado móvel, que ficará instalado no Recife e em Fortaleza e que dará atendimento aos mexicanos que estiverem na Região Nordeste durante a Copa. No Rio de Janeiro, a comunidade também está se mobilizando para torcer pela seleção mexicana em restaurantes da culinária nacional, como o Azteka, em Ipanema, e o Guacamole, na Lagoa.
Soria disse que, no consulado, a equipe vai trabalhar durante os jogos. Indagado sobre qual será o time vencedor da Copa, ele não hesitou nem um instante: “Será o México, com certeza”.
"FEBRE DA COPA ESTÁ COMEÇANDO A PEGAR", DIZ VALCKE
Em nota divulgada no site da Fifa, secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, diz que "não resta dúvida de que a febre da Copa do Mundo está começando a pegar nos brasileiros e nos milhões de torcedores por todo o mundo", mas admite também que só ficará relaxado depois que os jogos inaugurais forem disputados em todas as 12 cidades-sede
30 DE MAIO DE 2014 ÀS 15:11
Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil
O secretário-geral da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Jérôme Valcke, divulgou hoje (30) uma nota, pelo site da Fifa, na qual diz que a "febre da Copa do Mundo está começando a pegar nos brasileiros". No comunicado, Valcke também destaca que só ficará relaxado depois que os jogos inaugurais forem disputados em todas as 12 cidades-sede.
"Não resta dúvida de que a febre da Copa do Mundo está começando a pegar nos brasileiros e nos milhões de torcedores por todo o mundo. Todos se preparam para as 64 partidas, seja para vê-las ao vivo em um dos estádios, em uma das Fifa Fan Fests, em casa ou em um dos muitos eventos de transmissão pública no Brasil ou em todo o mundo", diz a nota.
Segundo Valcke, o grande número de seleções de alto nível que participarão da Copa coloca "ainda mais pressão" sobre os organizadores do evento em cada sede. O secretário-geral encerra a nota com uma referência indireta aos protestos que vêm sendo realizados desde o ano passado em várias cidades do país e que têm como um dos slogans a frase "Não vai ter Copa".
"'Já tem Copa', como vocês diriam no Brasil. A Copa do Mundo está aqui. O mundo está pronto para viver o Brasil", encerra a nota de Valcke.
O ASSOMBRO DO CRAQUE INIESTA E A INTOLERÂNCIA FASCISTA DAS “ELITES” BRASILEIRAS
DAVIS SENA FILHO
Um dos craques do Barcelona, Iniesta diz não compreender tantos protestos no Brasil, porque, para ele, o povo deveria celebrar
Iniesta, um dos craques do Barcelona, igualmente a outras pessoas famosas em suas atividades, diz não compreender tantos protestos no Brasil, porque, para ele, o povo deveria celebrar. O craque afirma essas palavras porque ele, sem sombra de dúvida, não desconhece a atuação da imprensa-empresa que viceja no Brasil, controlada por seis famílias bilionárias, sendo que a família mais rica deste País é composta pelos irmãos Marinho, que juntos têm um patrimônio estratosférico e particular de quase US$ 30 bilhões.
Essas pessoas por serem tão ricas e poderosas economicamente e financeiramente são capazes, por exemplo, de boicotar e sabotar durante 12 anos os governos trabalhistas de Lula e Dilma Rousseff, de carácteres populares e eleitos pelo povo sem a menor preocupação com a estabilidade política e a harmonia entre os Poderes da República. O que está em jogo no pensamento pernicioso e hegemônico dessa gente é a supremacia das classes sociais as quais representam, bem como manter intactos os benefícios e privilégios da Casa Grande, com o apoio incondicional das classes médias tradicionais, de maioria branca, responsável principal pela repercussão dos valores e dos princípios da grande burguesia.
O craque espanhol Iniesta não conhece (e não o critico) a história do Brasil e muito menos a vocação destrutiva, a língua ferina, o preconceito latente e o imenso desprezo que as classes dominantes e, por sua vez, privilegiadas sentem, demonstram e praticam contra o Brasil e a maioria de sua população. Desde que o Brasil conquistou o direito de realizar a Copa do Mundo e também as Olimpíadas aconteceu uma grande festa popular no País, inclusive com o apoio e a cobertura da Rede Globo, que, por exemplo, cobriu jornalisticamente a grande festa que houve nas areias das praias de Copacabana.
Com o passar do tempo e a demonstração de força do crescimento do Brasil, em todos os campos e segmentos econômicos e sociais — uns mais e outros menos —, os magnatas bilionários de imprensa ou de todas as mídias, à escolha, perceberam que apoiar a Copa, celebrá-la e dar um enfoque positivo para tal evento histórico, a ser realizado no Brasil, poderia prejudicar seus interesses políticos. Até porque os econômicos, realmente, vão ser atendidos, pois os lucros gigantescos que essas corporações midiáticas privadas vão auferir é para fazer com que os outros setores da economia sintam inveja e vontade de mudar de ramo.
A verdade é que o jogador Iniesta, instintivamente, sabe que uma Copa é momento de celebração, independente de questões sociais e econômicas que determinado país enfrenta, afinal todas as sociedade e nações enfrentam problemas, inclusive as consideradas ricas e desenvolvidas. Os EUA e os europeus ricos da Europa ocidental realizaram, no decorrer das décadas, inúmeros eventos, e em muitos desses países foram observados pela imprensa e pelos governos atrasos em obras, falhas em determinados setores e, evidentemente, que aconteceram protestos e enfrentamentos entre policiais e manifestantes.
Se algum leitor duvida, que pesquise e verifique. Ponto! Contudo, transformar a Copa de 2014 em um evento desprezível e que por isso não deveria acontecer no Brasil é um desejo de uma minoria radical, insuflada há sete anos ininterruptamente por uma mídia venal e historicamente golpista, que, apesar de encher seus cofres com bilhões de reais por causa dos jogos, considera que desacreditar ou infamar a Copa é a opção plausível para que a direita brasileira, uma das mais perversas do mundo, conquiste pontos junto ao eleitorado desavisado, e, obviamente, conservador.
A imprensa que luta para atrair os incautos e ignaros, principalmente os jovens, que conhecem pouco da história do Brasil e quase nunca estão dispostos a ler, além de se transformar em massa de manobra de uma imprensa burguesa, a que eles têm acesso e que somente ouve um lado, porque tem preferência partidária e cor ideológica. A imprensa-empresa do jornalismo meramente declaratório e evidenciado por intermédio de offs — o que é por de mais questionável. A imprensa alienígena, de péssima qualidade editorial, que se recusa a discutir e a debater o País de forma séria, para que a sociedade brasileira possa crescer e se desenvolver, e, por seu turno, conquistar definitivamente a sua emancipação política e econômica.
Às vezes fico a rir. E explico. É sobre a frase que virou bordão nas redes sociais, na imprensa e nos protestos. "Quero o padrão Fifa!" Não há nada mais ridículo e equivocado. Os grupos de extrema esquerda exemplificados em militantes do PSTU e, principalmente, no que tange aos integrantes do PSOL, além dos Black Blocs, que cometem, sim, senhor, atos de terrorismo — explodir coquetéis molotovs em recintos fechados, públicos e privados, ônibus, ruas e praças ocupadas por pessoas é uma temeridade, além de ser crimes que não deveriam ser tolerados e punidos exemplarmente com a força da lei —, estão a exigir o "padrão" Fifa, juntamente com os coxinhas de classe média, que detestam esses grupos, mas os apóiam pelas redes sociais porque desejam a derrota do PT e do Governo Trabalhista nas eleições presidenciais, que acontecerão em outubro.
Como afirmei antes, o bordão é ridículo e sem sentido, porque a Fifa é considera por essas pessoas, mascaradas ou não, uma instituição corrupta, criminosa, uma verdadeira máfia, que só pensa em lucro, além de não ter quaisquer compromissos com países, governos e sociedades. Enfim, a Fifa é um "covil de ladrões e bandidos", como apregoam esses mesmos grupos radicais e que são financiados pela extrema esquerda, com a participação da direita, que utiliza "seus" meios de comunicação privados (televisões, rádios, internet, redes sociais etc.) para disseminar notícias negativas contra o Governo Trabalhista e apoiar os movimentos de rua.
Uma imprensa comercial e privada detestada pelos movimentos de classe, os sociais e reivindicatórios, que, temendo ser agredida, bem como ouvir palavras de ordem e palavrões resolveu realizar suas coberturas jornalísticas por intermédio de helicópteros, porque sabe e compreende que os mesmos grupos, que atacam o Governo Federal, também conhecem o papel da imprensa corporativa e sectária, que jamais vai estar, de fato, ao lado dos trabalhadores, como nunca esteve em toda sua nada honrada história.
Entretanto, com o propósito de derrotar o Governo Dilma, os magnatas bilionários, além de dar voz às greves de categorias que ocupam as ruas, de forma autoritária, a prejudicar a rotina das grandes e médias cidades, porque a verdade é que as greves se tornaram não mais um meio para forçar o diálogo e conquistar benefícios junto aos patrões e governantes, mas, evidentemente, muitas delas se transformaram apenas em luta política, o que é um erro, sendo que o brado mais ouvido é sobre a queda, a derrubada de governantes eleitos dentro de um processo democrático, a ter a Constituição e as leis eleitorais como inspiração.
Todo trabalhador tem direito à greve. Mas, nem toda greve é direcionada para os legítimos direitos de o trabalhador viver com dignidade e respeito. O que eu mais faço em décadas é defender o trabalhador. Todavia, é visível a intenção de algumas poucas categorias no que diz respeito a paralisar as cidades por meio da ocupação de suas principais vias. Como também é visível, mas nem sempre transparente as ações violentíssimas dos Black Blocs e de grupos menos expressivos no que concerne à violência, a exemplo dos coxinhas fantasiados com máscaras do anonymous, a portar cartazes ridiculamente e que praticamente sumiram das ruas.
E por quê? Porque coxinha gosta de reclamar, falar mal e demonstrar sua violência e seus preconceitos de classe, de credo, de raça e de nacionalidade por intermédio da internet. Lá, o coxinha reacionário, egoísta e presunçoso se agiganta, e, geralmente, de maneira anônima, porque coxinha de classe média que se preza não mostra sua cara, porém, evidencia, com prazer e brutalidade, sua língua ferina, sua mente corrompida e seu coração perverso. O coxinha é o black bloc em online — virtual. Trata-se de um covarde e oportunista. Tanto o é que logo no início das primeiras manifestações de junho de 2013, a classe média tradicional saiu à ruas, a aproveitar a oportunidade que o Movimento Passe Livre (MPL (entidade de esquerda) "proporcionou" a eles.
Explico melhor: quando o MPL saiu às ruas e foi atacado pela polícia, os meios de comunicação privados cobriram o episódio de forma a fazer com que houvesse mais do que uma questão reivindicatória, mas, sim, de ordem emocional. Quando grupos da esquerda radical saíram para apoiar, os coxinhas, antes mesmo de os black blocs aderirem ao movimento, saíram às ruas, com cartazes e algumas máscaras do anonymous. A partir da intervação dos grupos vestidos de preto e mascarados, o pau quebrou.
A classe média que é tão violenta, sectária e reacionária em pensamento e na internet recuou e foi dar continuidade ao que ela já faz há muito tempo, que é xingar, ofender e demonstrar todo seu descontentamento com a ascensão de brasileiros pobres, remediados ou cuja origem é a classe média baixa. Além disso, como já afirmei várias vezes, a classe média tradicional se considera a porta-voz dos valores ocidentais, ou seja, da sociedade estadunidense e dos ricos do Brasil.
Além de ela ser portadora de um incomensurável e inenarrável complexo de vira-lata, a classe média tradiconal se considera também a responsável pelos valores cristãos, apesar de Deus ou Jesus pregarem que a intolerância, o racismo, a violência, o preconceito de classe e o ódio às minorias e aos desiguais e diferentes são pecados, o que, indubitavelmente, não foi compreendido pelos coxinhas, que, no fundo, são ideologicamente mais violentos que os black blocs. Que o digam suas mensagens intolerantes e rastaqueras veiculadas pelas redes sociais. Fascismo na veia. Bingo!
O craque do Barcelona e da Seleção da Espanha, Iniesta, tem razão, mas se ele conhecesse a sociedade brasileira com profundidade não ficaria tão surpreso. Aqui vicejam os que reclamam com a barriga cheia, mas não querem que todos os brasileiros enchem as suas. O Brasil tem uma "elite" acostumada a ter tudo somente para ela e por causa disto não está acostumada a dividir. Apesar dos avanços formidáveis nos últimos 12 anos, ainda somos um sociedade injusta e desigual. Uma Nação que ao mesmo tempo foi vítima e algoz da escravidão de quase 400 anos.
A maioria dos burgueses e dos pequenos burgueses é um retrocesso quando se trata de compreender historicamente e politicamente o Brasil para que se possa construir uma sociedade humanitária e solidária. Eles reagem fortemente mesmo sabendo que dividir, promover a igualdade e a justiça social vai favorecer e beneficiar a sociedade. Sempre me "surpreendo" e fico indignado com tanta intolerância e ausência de senso crítico por parte de grupos sociais que há cerca de 150 anos frequentam as universidades brasileiras e estrangeiras. É um contrassenso total. Iniesta é grande jogador e não compreende. Não poderia ser diferente. Eu compreendo e por isto é mais do que necessário que o campo da esquerda e trabalhista vença as eleições de outubro. É isso aí.