‘ARAUTOS DO PÂNICO’ ANTI COPA DEVERIAM RESSARCIR OS PREJUÍZOS CAUSADOS À NOSSA ECONOMIA
HILDEGARD ANGEL
Por que não iniciaram a campanha #nãovaitercopa ao primeiro movimento para trazer a Copa? Ou logo após o anúncio do Brasil como país sede? Por que começaram a campanha justo no ano da Copa, isto é, ano da Eleição?
Por Hildegard Angel
Os botequins cariocas estão cheios. As filas dos supermercados são imensas e lembram corredores da ONU, onde todos os idiomas são falados e ouvidos. Gringos em todas as direções, empurrando carrinhos diante dos caixas. Porém, do comércio dos shoppings eles passam longe. As lojas dos ditos “quadriláteros da moda” estão vazias. Os salões de cabeleireiros, às moscas.
Verdade é que a massiva, sistemática e histérica campanha interna contra o Brasil, nos meses que antecederam a Copa do Mundo, em nossa mídia, nas redes sociais, no boca à boca, num evidente e muito bem articulado projeto, coisa de profissional, surtiu o efeito esperado: repercutiu, contaminou os sites, o noticiário internacional de credibilidade, afugentando o turismo estrangeiro com maior poder aquisitivo, receoso da violência, e causando estragos em vários setores da economia.
Para o Rio de Janeiro, não vieram os anunciados transatlânticos, que abrigariam os “turistas excedentes”, dos quais a hotelaria carioca, carente em número de leitos, “não daria conta”. Alguém viu?
Grande parte dos que investiram em reformas, pretendendo lucrar com gordos alugueis de aparts ‘vip’, penthouses sofisticadas, apês com vistão, ficou a ver navios. Não houve a enorme procura que se imaginava.
Vieram os trailers, utilitários, vans, tendas, mochilas. Veio o Turista simpático, jovial e alegre dos kitinetes alugados, do dinheirinho contado para o dia à dia, que o carioca criativo logo apelidou de Durista.
Nada contra. Faz parte. Eventos esportivos como a Copa do Mundo atraem o turismo de massa. E esta Copa das Copas tem o charme especial de fazer brilhar os países da América do Sul, com torcedores entrando motorizados por todas as nossas fronteiras.
Porém, as agências se queixam de que os pacotes turísticos formatados não tiveram a saída pretendida, e agora eles são oferecidos, junto com as passagens aéreas, com tarifas reduzidas em até 40%, para a atual e a próxima temporadas. É o que dizem os jornais!
O ambicionado retorno com os gastos dos estrangeiros, atraídos pela Copa, ficará bem aquém do que outros países lucraram em suas Copas, quando viram lojas entupidas, fervilhando com turistas gastadores.
Quem vai ressarcir o nosso comércio, o nosso setor turístico, o nosso país? A turma do #nãovaitercopa? Os partidos de oposição? Os celerados, que passavam dia e noite em campanha no Facebook e no Twitter contra a nossa Copa do Mundo? Os Emissários do Pânico, que faziam “terrorismo” anti Copa via email? Os Arautos da Catástrofe, prenunciando que a violência ia eclodir, os aeroportos explodir e os estádios ruir? Aqueles que atribuíam todas as mazelas crônicas do país à Copa do Mundo, porém só se aperceberam disso às vésperas de ela acontecer?
Por que não iniciaram a campanha #nãovaitercopa ao primeiro movimento para trazer a Copa? Ou logo após o anúncio do Brasil como país sede ? Por que começaram a campanha justo no ano da Copa, isto é, ano da Eleição?
Seria o caso de perguntar: os responsáveis e diretamente interessados nessa campanha, que causou tamanho prejuízo à economia do país, a seu comércio, à sua indústria turística, enfim, a nós, vão nos ressarcir?
A CARAVANA PASSA...
RIBAMAR FONSECA
O sucesso da competição em nosso país, reconhecido inclusive pelos turistas e pela imprensa estrangeira, deixou os arautos do pessimismo com cara de tacho
O Brasil – ufa! – passou para as quartas de final da Copa do Mundo de Futebol quase matando do coração muita gente que acompanhou o jogo com o Chile, no sábado último. Foi um sufoco que poderia ter sido evitado se a equipe tivesse jogado melhor e o árbitro inglês fosse mais honesto. E graças ao Julio César estamos hoje nos preparando para novo sofrimento diante da Colômbia, na próxima sexta-feira, esperando melhor desempenho da seleção. Não se pode, no entanto, negar o mérito dos chilenos, sem dúvida uma grande equipe que merecia passar para a outra fase por tudo o que jogou desde o início da competição.
Não deixa de ser estranho, porém, o comportamento de determinados comentaristas da Globo que, certamente desejosos de projetar uma imagem de isenção para os telespectadores, não viram pênalti em Hulk e enxergaram a bola no braço do mesmo jogador, aprovando, portanto, a decisão do árbitro britânico de não marcar a penalidade máxima contra o Chile e, também, de anular o gol do atacante brasileiro. Só os comentaristas da Central da Copa consideraram acertadas as decisões do árbitro, porque até os seus colegas Galvão Bueno e Arnaldo Cesar Coelho viram os seus erros e criticaram o seu desempenho.
Imagine-se se, ao invés do uruguaio Luis Suárez, fosse um jogador brasileiro que tivesse mordido um adversário! O pessoal da Central da Copa não apenas teria visto em detalhes todos os ângulos da dentada como, também, teria considerado branda a punição dada pela Fifa: no mínimo entenderia que o mais acertado seria o seu banimento do futebol. Embora Luizito seja reincidente e todo o planeta tenha visto a mordida, inclusive ampliada, os seus compatriotas consideraram a agressão um fato normal no futebol e o trataram como verdadeiro herói. O exagero da patriotada é evidente, até porque não existe o menor indício de heroísmo em morder alguém, mas os uruguaios pelo menos deram uma demonstração de solidariedade.
Quanto a nossa seleção, Felipão precisa corrigir alguns defeitos que todo mundo vê e que parece perseguir o nosso selecionado em todas as copas: a falta de marcação e o velho hábito de jogar a bola para os lados e para trás. Todas as equipes – todas – marcam intensamente os adversários desde a saída da bola, quase não dando tempo para o outro respirar, enquanto os brasileiros oferecem amplo espaço para que o jogador contrário pare e pense para quem vai fazer o lançamento, acompanhando de longe a sua movimentação. Só dão combate mesmo quando o adversário praticamente penetra na grande área e aí vira sufoco, principalmente quando atrasam a bola para o goleiro diante dos atacantes da equipe contrária. Acho que Felipão deveria ter alguém assistindo o jogo pela TV, em permanente contato com ele, pois existem muitas falhas que não podem ser vistas do local onde se encontra, no campo.
De qualquer modo, apesar de tudo a seleção conseguiu empolgar a torcida, que extravasa a sua brasilidade, o seu amor à pátria, ao contrário de alguns políticos e outros maus brasileiros que afirmam, com todas as letras, não sentir orgulho do seu país. E só conseguem ver os defeitos, o lado negativo, como se todos os outros países fossem o paraíso e aqui o inferno. São arautos do pessimismo. Tem candidato para quem nada presta no Brasil e só sabe apontar os defeitos, não apresentando uma única proposta para mudar o que considera errado. E chegou a profetizar, fazendo coro à mídia comprometida, que a Copa seria um fracasso. O sucesso da competição em nosso país, reconhecido inclusive pelos turistas e pela imprensa estrangeira, deixou esse pessoal com cara de tacho. E sem credibilidade para prever qualquer coisa.
Como diria o saudoso Ibrahim Sued: "A caravana passa e os cães ladram".
KOTSCHO: 'NÃO VAI TER COPA' VIROU 'NÃO VAI TER HEXA'
“Para a nossa mídia familiar e os coxinhas tucanos da elite que vão aos estádios da Copa, como mostra a Folha deste domingo, o Brasil simplesmente não pode dar certo, nem dentro nem fora do campo”, disse o colunista Ricardo Kotscho; ‘agora jogam tudo nas fragilidades da nossa seleção, mudando o discurso para "Não vai ter hexa"’, acrescenta
30 DE JUNHO DE 2014 ÀS 08:05
247 – O colunista Ricardo Kotscho critica “nossa mídia familiar e os coxinhas tucanos da elite que vão aos estádios da Copa”, que insistem em discursos derrotistas sobre o Mundial. Leia:
Eles não esquecem, não perdoam e não aprendem. E não desistem. Para a nossa mídia familiar e os coxinhas tucanos da elite que vão aos estádios da Copa, como mostra a Folha deste domingo, o Brasil simplesmente não pode dar certo, nem dentro nem fora do campo.
Sem jogar nenhuma maravilha, a seleção brasileira vinha fazendo sua melhor partida até aqui, contra o Chile, neste sábado, no Mineirão, até marcar o primeiro gol. Parecia até que seria fácil a classificação para as quartas de final. De repente, numa bobeada grotesca de Hulk, que deu de presente o gol de empate para La Roja, até então assustada em campo, mudou tudo. A nossa torcida chique silenciou, a seleção de Felipão se perdeu, e os chilenos tomaram conta da festa.
Nas praias do Nordeste, os bugueiros (não confundir com blogueiros) costumam perguntar ao turista se prefere fazer os passeios pelas dunas com emoção ou sem emoção. Para nós, ninguém perguntou nada, mas a teimosia do nosso técnico em não mexer no time quando as coisas não estão dando certo, mantendo dois laterais que não marcam nem atacam, e deixam avenidas às suas costas, um meio de campo sem criatividade e o cone Fred estático no meio do ataque, fez do jogo um sofrimento sem fim até a cobrança do último pênalti.
Vejam como é a vida: pois foi esta mesma teimosia mostrada por Felipão ao manter Julio César no gol, contra a vontade de 10 entre 10 comentaristas e torcedores, porém, que acabou sendo o principal responsável pelo Brasil garantir a vaga para a próxima fase. Em lugar de Neymar, que joga numa solidão danada, o herói desta vez foi Julio César, o goleiro crucificado pela nossa eliminação no jogo contra a Holanda, na Copa de 2010.
Quem poderia imaginar uma reviravolta dessas? Só conheci uma pessoa, além de Felipão, que defendeu Julio César antes e durante o jogo, a minha amiga Ana Paula Padrão, com quem assisti ao jogo ao lado de outros amigos aqui no bar da esquina.
Até o Sebastian, meu primo alemão que vive nos Estados Unidos e está adorando o Brasil, acabou sofrendo junto, cada vez que errávamos mais um passe e o time simplesmente não conseguia chegar ao gol do Chile. "Eu não disse?" comemorou a Ana Paula ao ver Julio César fazer uma defesa impossível e depois defender dois pênaltis.
Se já não era muito grande a confiança na conquista de mais um título porque esta Copa revelou ótimas seleções, como a da Colômbia, que estão jogando um futebol melhor do que o nosso no momento, agora a urubuzada da imprensa deitou e rolou diante das dificuldades que encontramos, depois de muita emoção, para seguir em frente na Copa. E tem graça futebol sem surpresas e emoções?
Após passar o ano inteiro jogando no "Não vai ter Copa" e batendo pesado no governo, que seria incapaz de organizar um evento como esse sem colocar em risco os torcedores nativos e as seleções visitantes, além dos cofres públicos, eles acabaram se rendendo à grande festa em que se transformou esta Copa no Brasil, e até já estão fazendo autocríticas envergonhadas sobre o erro das suas previsões apocalíticas. Agora, com a maior cara de pau, simplesmente colocam a culpa na "imprensa estrangeira", como se não tivessem sido eles próprios que alimentaram o noticiário negativo desde que o Brasil foi escolhido, sete anos atrás, para sediar a Copa.
Como se dissessem, tudo bem, a Copa é um sucesso, mas vocês vão ver a ressaca que virá depois, agora jogam tudo nas fragilidades da nossa seleção, mudando o discurso para "Não vai ter hexa". Felipão pode até ter um estalo e acertar o time para o próximo jogo que eles vão continuar torcendo contra e anunciando o fim do mundo. Se fora de campo tudo está funcionando muito bem, então dentro do campo tem que dar tudo errado.
Ganhar ou não o hexa pode depender de mil coisas, inclusive da sorte na cobrança de pênaltis e das virtudes de adversários cada vez mais fortes daqui para a frente. Como disse um amuado Felipão na véspera do jogo, se perdermos, não vai ser nenhuma tragédia, e a vida vai seguir em frente. Só uma certeza eu tenho: para quem jogou tudo no caos para desgastar o governo e ficou até com vergonha do Brasil, no entanto, esta Copa já foi perdida. Eles parecem ter nascido para perder.
Que venha a Colômbia!
TEORIA DA “COPA COMPRADA” ROUBOU GRANDE VITÓRIA DO BRASIL CONTRA O CHILE
"Devido à forte crença da direita midiática de que o resultado da Copa influirá na eleição presidencial, a Seleção vem sofrendo sabotagens “jornalísticas” diariamente. Nenhuma seleção está sendo tão maltratada quanto a nossa, na imprensa", diz Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania, que escreveu sobre os erros de arbitragem na partida contra o Chile, que prejudicaram a seleção; "Caberia, acima de tudo à imprensa brasileira, questionar a arbitragem tão durante quanto o fez quando, supostamente, o Brasil foi favorecido, mas os vira-latas da mídia e da politicagem barata querem prejudicar a Seleção"
30 DE JUNHO DE 2014 ÀS 07:13
Por Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania
Após o jogo de abertura da Copa de 2014, entre Brasil e Croácia, no dia 12 de junho último, uma teoria vira-latas, falsa como uma cédula de 3 reais, espalhou-se pelo país e, em certa medida, até pelo mundo: o governo Dilma Rousseff teria “comprado” a competição.
Devido à forte crença da direita midiática de que o resultado da Copa influirá na eleição presidencial, a Seleção vem sofrendo sabotagens “jornalísticas” diariamente. Nenhuma seleção está sendo tão maltratada quanto a nossa, na imprensa.
Não se pode dizer que a campanha da Seleção esteja sendo brilhante ou que não esteja apresentando problemas – tanto quanto qualquer outra equipe. Mas justamente ao time do NOSSO país é dispensada uma má vontade revoltante.
A goleada sobre Camarões, por exemplo, foi minimizada como se tivéssemos vencido um time de várzea. A histórica boa presença da seleção africana em várias Copas do Mundo foi esquecida enquanto a magra vitória da Argentina sobre uma seleção realmente fraca como a do Irã gerou manchetes sobre a “genialidade” de Messi por ter marcado o único gol argentino já nos minutos finais do jogo.
Aliás, a campanha da Argentina, até aqui, ficou devendo.
Voltando à teoria da “compra” da Copa. No início de junho, comentário do conhecido jornalista esportivo Jorge Kajurusobre a suposta fraude endossou dezenas de postagens e vídeos que circulam na internet desde o ano passado.
Mas foi a partir do pênalti que o árbitro japonês Yuichi Nishimura deu para o Brasil após o zagueiro croata Dejan Lovren aparentemente desequilibrar o atacante brasileiro Fred dentro da área que a teoria se espalhou e chegou à grande imprensa, que deixou o boato proliferar apesar de não endossá-lo abertamente.
Apesar das negativas de Fred e de Felipão, formou-se na mídia o “consenso” de que “não foi pênalti”. O noticiário massivo sobre a “ajuda” que o árbitro japonês teria dado ao Brasil foi o que bastou para o país ser tomado pela ridícula teoria conspiratória.
Felipão ficou irritadíssimo com a mídia. Disse que, por conta daquele escarcéu que estava sendo feito sobre um lance duvidoso, juiz nenhum voltaria a apitar um pênalti contra o Brasil com medo de ser acusado de ter sido subornado.
A má vontade com o Brasil pode ser vista nas primeiras páginas dos grandes jornais do day after do último jogo da Seleção, contra o Chile. A manchete campeã de “viralatismo” entre os grandes jornais, para variar foi da Folha. Abaixo, a primeira página desse jornal em sua última edição de domingo.
O jornal atribui a vitória do Brasil nos pênaltis ao goleiro Júlio Cesar e à trave brasileira, em lance da prorrogação da partida em que atacante chileno só não decidiu o jogo para o Chile por falta de pontaria, como se o Brasil não tivesse perdido vários gols “feitos” pela mesma razão.
Neymar, por exemplo, só não marcou de cabeça porque um zagueiro chileno foi atingido pela bola e a desviou da meta adversária.
Mas o que mais chama atenção é a mídia praticamente não ter dado a menor importância à péssima arbitragem do juiz Howard Webb, que mudou o rumo da partida por ter claramente se acovardado ao deixar de marcar um pênalti e um gol inquestionáveis de Hulk.
Na foto abaixo, o momento em que Hulk mata no peito a bola para chutar a gol.
No vídeo abaixo, o leitor pode conferir o gol de Hulk, em que ele mata a bola no ombro e chuta.
A regra da Fifa é clara. Alude a “mão deliberada” sempre que um atleta “assume o risco” de que a bola toque em suas mãos ou braços e caso este movimento não seja “espontâneo e natural”. Ora, não houve toque no braço de Hulk. Quando muito, foi no ombro – ou entre o ombro e o peito.
Talvez Webb não marcar o pênalti contra o Chile após o zagueiro Maurício Isla “calçar” Hulk por trás dentro da área seja ainda mais escandaloso. Pelas regras da Fifa, inclusive, Isla praticou o que a entidade chama de “anti jogo”, ou seja, parar uma jogada atingindo o adversário pelas costas, sem qualquer pretensão de tocar na bola.
Veja, abaixo, a imagem do momento exato em que o atacante brasileiro foi “calçado” por trás dentro da área.
A jogada, na íntegra, pode ser vista no site do Jornal Nacional a partir dos 2 minutos e 50 segundos do vídeo contendo a matéria do telejornal sobre o jogo do Brasil.
Pode-se, por fim, até inferir que talvez o Brasil não tivesse convertido em gol o pênalti claro que Hulk sofreu, mas o gol que o mesmo Hulk marcou – e que o juiz anulou indevidamente – por certo teriam mudado o rumo do jogo e, a esta hora, com vitória por 2 a 1, talvez o noticiário fosse menos mesquinho com a Seleção.
Aliás, perdendo por 2 a 1 no segundo tempo, o Chile talvez tivesse tido que abrir a muralha humana que ergueu diante de sua meta com a finalidade clara de levar a disputa para os pênaltis e, assim, o placar poderia ter sido até mais amplo a favor do Brasil.
O que preocupa é que as anulações ilegais de um gol legítimo e de um quase-gol (pênalti) não estão recebendo as críticas necessárias e esperáveis. Caberia, acima de tudo à imprensa brasileira, questionar a arbitragem tão durante quanto o fez quando, supostamente, o Brasil foi favorecido, mas os vira-latas da mídia e da politicagem barata querem prejudicar a Seleção.
Nunca antes na história deste país tantos brasileiros torceram contra seu país. Este Blog julga que estão enganados. Se o Brasil conquistar o seu sexto título mundial, o tal “hexa”, a influência na política será mínima, se é que existirá. Mas a direita midiática não pensa assim.
O TAXISTA, EU E A COPA DO MUNDO
BEPE DAMASCO
"Qual o programa que você costuma assistir?", perguntei. "Um da ESPN que tem uns caras muito inteligentes falando sobre os jogos. Ninguém suporta mais o tal do Galvão Bueno"
Saudando a decisão do STF de derrotar Barbosa e começar a recolocar as coisas em ordem, o jornalista Paulo Moreira Leite escreveu em seu blog um artigo primoroso, no qual diz que "há oxigênio no ar"no Brasil. Também senti O² na conversa que tive com um taxista na volta para casa, na noite desta sexta-feira, véspera de Brasil x Chile.
Bepe - E aí, como está a Copa do Mundo para vocês do táxi ?
Taxista - No início estava fraco. Sei lá, os gringos só queriam andar de transporte público no começo. Era só ônibus e metrô. Mas de uns dias para cá passaram a pegar táxi também. Ainda bem.
Bepe - Pelo que você observa, esses passageiros estrangeiros estão gostando da Copa ?
Taxista - Nossa senhora ! Não entendo línguas estrangeiras, mas dá para perceber a felicidade deles. Os que conseguem falar alguma coisa da nossa língua fazem questão de dizer que nunca houve Copa como essa.
Bepe - Engraçado, a imprensa não dizia antes da Copa que ia cair reboco na cabeça de quem fosse aos estádios, que os transportes públicos não funcionariam e que os aeroportos dariam um nó ?
Taxista - Rapaz, nem me fale. Minha mulher é evangélica e estava preocupada comigo, com o meu trabalho no táxi durante a Copa. Dava no jornal todo dia que só ia ter confusão. Tudo mentira.
Bepe - Por que será que a imprensa do Brasil mente tanto ?
Taxista - É. Só gostam de falar de coisa ruim. Eu não entendo nada de política. Mas acho que essa coisa da Copa era tudo contra a Dilma.
Bepe - Também acho que todo esse terrorismo sobre a Copa só explica pela política. O que eles querem é derrotar o PT.
Taxista - Mas bem que eles podiam separar as coisas, né ? Onde já se viu achar que Copa do Mundo não vai dar certo logo aqui onde todo mundo adora futebol ?
Bepe - Pois é, isso não cabeça de ninguém. E você, como tem se virado para ver os jogos da Copa tendo que rodar tanto no táxi ?
Taxista - Nos jogos do Brasil, paro antes e vou para casa assistir. Depois, volto para a batalha. Não dá para perder. Em dia de jogo tem muita gente querendo táxi. Mas eu gosto muito de futebol e tento ver pelo menos pedaços dos outros jogos quando paro para almoçar ou para dar um descanso. Mas, em casa, à noite, vejo um programa esportivo que mostra os lances e os gols dos jogos.
Bepe - Qual o programa que você costuma assistir ?
Taxista - Um da ESPN que tem uns caras muito inteligentes falando sobre os jogos. E não vejo mais jogo na Globo. Ninguém suporta mais o tal do Galvão Bueno.
Bepe - Também estou vendo a Copa pela ESPN e não perco essa resenha noturna que se chama Linha de Passe.
Taxista - Muitos amigos e parentes também não estou vendo a Copa pela Globo. Já chega, né ? É preciso dar vez para as outras.
Chegamos ao destino, me despedi do taxista e entrei em casa de alma lavada.
Bepe - E aí, como está a Copa do Mundo para vocês do táxi ?
Taxista - No início estava fraco. Sei lá, os gringos só queriam andar de transporte público no começo. Era só ônibus e metrô. Mas de uns dias para cá passaram a pegar táxi também. Ainda bem.
Bepe - Pelo que você observa, esses passageiros estrangeiros estão gostando da Copa ?
Taxista - Nossa senhora ! Não entendo línguas estrangeiras, mas dá para perceber a felicidade deles. Os que conseguem falar alguma coisa da nossa língua fazem questão de dizer que nunca houve Copa como essa.
Bepe - Engraçado, a imprensa não dizia antes da Copa que ia cair reboco na cabeça de quem fosse aos estádios, que os transportes públicos não funcionariam e que os aeroportos dariam um nó ?
Taxista - Rapaz, nem me fale. Minha mulher é evangélica e estava preocupada comigo, com o meu trabalho no táxi durante a Copa. Dava no jornal todo dia que só ia ter confusão. Tudo mentira.
Bepe - Por que será que a imprensa do Brasil mente tanto ?
Taxista - É. Só gostam de falar de coisa ruim. Eu não entendo nada de política. Mas acho que essa coisa da Copa era tudo contra a Dilma.
Bepe - Também acho que todo esse terrorismo sobre a Copa só explica pela política. O que eles querem é derrotar o PT.
Taxista - Mas bem que eles podiam separar as coisas, né ? Onde já se viu achar que Copa do Mundo não vai dar certo logo aqui onde todo mundo adora futebol ?
Bepe - Pois é, isso não cabeça de ninguém. E você, como tem se virado para ver os jogos da Copa tendo que rodar tanto no táxi ?
Taxista - Nos jogos do Brasil, paro antes e vou para casa assistir. Depois, volto para a batalha. Não dá para perder. Em dia de jogo tem muita gente querendo táxi. Mas eu gosto muito de futebol e tento ver pelo menos pedaços dos outros jogos quando paro para almoçar ou para dar um descanso. Mas, em casa, à noite, vejo um programa esportivo que mostra os lances e os gols dos jogos.
Bepe - Qual o programa que você costuma assistir ?
Taxista - Um da ESPN que tem uns caras muito inteligentes falando sobre os jogos. E não vejo mais jogo na Globo. Ninguém suporta mais o tal do Galvão Bueno.
Bepe - Também estou vendo a Copa pela ESPN e não perco essa resenha noturna que se chama Linha de Passe.
Taxista - Muitos amigos e parentes também não estou vendo a Copa pela Globo. Já chega, né ? É preciso dar vez para as outras.
Chegamos ao destino, me despedi do taxista e entrei em casa de alma lavada.