COPA TRAZ AO BRASIL 600 MIL TURISTAS DE 186 PAÍSES
Maioria dos turistas da Copa, 62%, estão vindo ao Brasil pela primeira vez; informação é do ministro do Turismo, Vinicius Lages, que participou de entrevista coletiva nesta segunda (16); segundo ele, mais de 3,1 milhões de brasileiros e 600 mil estrangeiros devem viajar pelo Brasil devido ao evento; previsão do governo é que esse fluxo de turistas injete R$ 6,7 bilhões nas 12 cidades-sede
16 DE JUNHO DE 2014 ÀS 20:59
247 - A Copa do Mundo será responsável pela vinda de turistas de 186 países ao país. A maioria deles, 62% estão vindo ao Brasil pela primeira vez. A informação é do ministro do Turismo, Vinicius Lages, que participou de entrevista coletiva hoje no Centro Aberto de Mídia João Saldanha, no Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro. Segundo Lages, mais de 3,1 milhões de brasileiros e 600 mil estrangeiros devem viajar pelo Brasil devido ao evento. A previsão do governo é que esse fluxo de turistas injete R$ 6,7 bilhões nas 12 cidades-sede.
Somente no Rio de Janeiro, com apenas um jogo até agora, ingressaram US$ 50 milhões na economia local em três dias, considerando o custo médio de gastos com traslado, hospedagem e alimentação. A avaliação é do secretário de Turismo do Estado do Rio, Claudio Magnavita.
Ele citou estimativas de que 50 mil argentinos vieram ao Rio para ver o jogo em que a seleção do país vizinho derrotou a Bósnia-Herzegovina ontem por 2 a 1 no Maracanã. No total, os argentinos gastaram em média US$ 1 mil durante a estada na cidade. Boa parte dos turistas não tem ingressos para as partidas e, apesar disso, participaram do clima de festa da Copa. Eles se espalharam ao longo de domingo por toda a cidade.
Para além da receita gerada no torneio, a Copa representa uma oportunidade de visibilidade para o Brasil. De acordo com o ministro do Turismo, o país está vem se mostrando como receptivo, hospitaleiro. Lages avalia de maneira muito positiva o balanço do evento. Na Copa das Confederações, no ano passado, 138 cidades brasileiras foram visitadas. "Esse número deve pelo menos dobrar com a Copa do Mundo", destacou.
Segundo o Ministério do Turismo, a maior visibilidade do Brasil se dá também para quem não veio ao país. Cerca de 3,6 bilhões de pessoas, quase metade da população do planeta, está acompanhando a Copa por TV, internet, celular ou outros meios.
SÚMULA DA PRIMEIRA RODADA: NÃO SOMOS INÚTEIS, SOMOS BRASILEIROS!
CARLOS ODAS
O “imagina na Copa” esboroou-se ante a realidade – assim como já se tinham esboroado o surto inflacionário do tomate, o apagão elétrico e o desemprego
Deu vontade de parafrasear aquele roqueiro que se tornou um conservador chato pra caramba. A gente “já sabemos” tomar conta da gente; a gente “já sabemos” escovar os dentes. E já sabemos escolher presidente. Se tinha gringo pensando que “nós é indigente”, não tem mais – a não ser, talvez, pelo episódio asqueroso protagonizado pelo camarote VIP durante a abertura da Copa do Mundo; foi o único tisnado na imagem do Brasil até aqui em relação ao evento. A FIFA nos deve desculpas por ter dado elementos de manchete negativa à mídia que se opõe ao Brasil; Ronaldo deve desculpas aos brasileiros honrados, que não tem do que se envergonhar de seu país. Bastou a primeira rodada da fase de grupos para que o tom da cobertura sobre a Copa do Mundo mudasse de um espectro a outro nas cores pintadas pela grande mídia; aqui ou ali, tentativas de atribuir “ao Brasil” – ou seja, ao Governo – falhas da própria FIFA soam tão canhestras quanto o comportamento daquele zagueiro desastrado de Portugal, o Pepe.
Pepe, aliás, é aquele que por duas vezes já (uma delas nessa Copa do Mundo), é expulso de campo por agredir adversários depois dele próprio ter cometido falta grave. As ofensas proferidas por endinheirados contra a Presidenta da República serviram, ao menos, para revelar os “Pepes” no que se convencionou chamar “grande imprensa” no Brasil. Tanto que incomodou aos que buscam dar um mínimo de respeitabilidade à profissão de jornalista por estas plagas; num rompante de sinceridade José Trajano, da ESPN, nomeou alguns desses zagueiros desastrosos da oposição midiática ao PT que tentaram, ainda que de forma oblíqua, legitimar a má educação como forma de manifestação política. Os quatro nomeados por Trajano, aliás – haveria muitos mais a nomear em vários veículos – escrevem a soldo do panfleto trasvestido de revista semanal. Segundo José Trajano, destilam ódio e inveja; como resposta, recebeu de um dos citados uma declaração de ódio figadal seguida da incitação à claque que o segue, pequena mas com grande capacidade de odiar a tudo que não pareça consigo, para que exercitem o ódio contra o jornalista nas redes e meios que lhes sejam acessíveis.
Esse episódio merece uma reflexão acurada por revelar, uma vez mais, o caráter da parcela da imprensa vinculada aos interesses políticos da oposição, sobretudo o PSDB. O que praticam já não se parece mais com jornalismo, e qualquer um que lhes pareça crítico às suas práticas deve ser desqualificado no debate público. Invertem valores como quem gira uma chave; em episódio similares, tucanos são protegidos pelo manto da dúvida e da isenção, já petistas são achincalhados até à incitação ao linchamento público. Basta uma olhadela no território dos comentários de blogs e sites, sobretudo aqueles protegidos pelo anonimato, para constatar o que disse Trajano. A narrativa dessa turma se fundamenta no ódio, não na realidade. Essa, invariavelmente, os atropela.
Voltando ao ponto, no entanto: até aqui, não houve falha alguma de organização no que coube ao país. O “imagina na Copa” esboroou-se ante a realidade – assim como já se tinham esboroado o surto inflacionário do tomate, o apagão elétrico, o desemprego (que chegaria, chegaria... e não chegou) e o apagão de mobilidade durante a Copa do Mundo. Com isso, vê-se uma mudança radical de percepção no humor geral em relação ao evento. As mobilizações dos movimentos sociais que se indispuseram contra a realização da Copa existem, diga-se; pautas legítimas que permanecerão sobre a mesa e precisarão ser consideradas mais adiante; só não se encontra no ar aquele clima de pessimismo inoculado com a insistência vira-lata da mídia nacional durante meses a fio. Afinal, os brasileiros percebem que não é verdade que sejamos inúteis.
Que a realização da Copa do Mundo no Brasil tem incidência no debate eleitoral, ninguém consciente discorda; haja vista o esforço monumental que oposição e mídia a ela vinculada empenharam em desacreditar a capacidade do país de organizar o evento. Nesse aspecto, no entanto, eu não creio que a realidade se imponha somente à oposição. O Governo falhou miseravelmente em comunicar-se sobre a Copa nos sete anos entre a escolha da sede no Brasil e sua realização; saberá capitalizar o sucesso da mesma após a trégua que esse sucesso impõe ao fogo de saturação da grande mídia? Tenho cá minhas dúvidas, pra ser sincero.
A mídia busca um elemento para galvanizar o bom humor do brasileiro em relação à Copa do Mundo que não seja o reconhecimento de nossa capacidade, afinal, de realizar um evento desse porte, com imenso sucesso, em meio à crise que assola a maioria dos países centrais; esse elemento é a Seleção Brasileira, a “canarinha”, o “escrete sagrado”. Falar do bom futebol da seleção – ainda mais se ele vier a se tornar de fato bom à altura do nível técnico desta Copa –, será a forma de tratar desse sentimento de bem estar que a Copa tem gerado sem associar isso ao sucesso nas obras de mobilidade urbana e infraestrutura ou à excelência demonstrada na organização do evento. Se o desastre anunciado não se confirmou, quem o anunciou finge que não previu desastre algum e tenta desviar os olhares para um foco, digamos, mais neutro.
A Seleção pode ser esse foco porque é um símbolo despolitizado na mesma medida em que é manipulável; num ambiente onde, convenhamos, o que fala mais alto há muito tempo é o dinheiro dos patrocinadores, não me espantaria que um ator privilegiado pelas relações comerciais e pessoais que mantém com a Seleção Brasileira – e com lado definido na disputa eleitoral – como Ronaldo, já não esteja trabalhando a utilização da imagem de vários dos possíveis campeões mundiais em favor de seu candidato. Por isso não gosto quando a Presidenta se esforça mais em sacralizar a Seleção como instância “acima da política” – por que ela precisa dizer isso? – do que em frisar os sucessos todos que estamos tendo na organização do evento. Sim, o futebol dentro das quatro linhas não tem – ou não deveria ter – nada em haver com a política; mas, não tenho dúvida, a primeira edição do Domingão do Faustão pós conquista da Copa – se vier – desafiará esse dogma e politizará a vitória do Brasil em favor da “mudança de tudo isso que está aí”. Quem aposta que não?
Por fim, se a coloração da cobertura sobre a Copa mudou, não podemos esquecer que isso também se deve – e muito – à pressão de patrocinadores e sócios da grande mídia, sobretudo da Rede Globo, que perceberam que na luta política só não vale torrar dinheiro desestimulando os brasileiros a participar do espírito desse grande evento. A súmula, por ora, dessa primeira fase é que a realidade se impôs para todos: somos capazes de organizar magnificamente o maior evento do mundo; a trégua deve se estender até o jogo final, se o Brasil chegar lá – senão, o armistício pode ser desfeito antes; a guerra aberta, com combinação tática entre os franco atiradores da mídia, tem data para recomeçar: 14 de julho.
O que fazer diante disso? O primeiro e importante passo é não ouvir o canto da sereia; seria bom que o Governo, pelos meios que pudesse, questione, afinal, os que previram o fracasso e envergonhe diante dos brasileiros os que se diziam envergonhados do Brasil. É preciso que fique claro que as previsões eram torcida pura. Por outro lado, é preciso um processo intenso e consequente de diálogo com os que se opuseram à Copa por questões legítimas – e os há. Ao fim e ao cabo, os temas levantados por alguns desses setores – como o direito à mobilidade, a qualidade dos serviços públicos, a reforma política e o modelo de desenvolvimento – são as pautas que poderão fazer a diferença nessas eleições. Afinal, o que nos diferencia dos nossos adversários não é a paixão pelo futebol ou a torcida pela Seleção, mas o que pensamos sobre as questões sociais e o que propomos para o futuro do país.
Carlos Odas foi Secretário Nacional de Juventude do PT e membro da Executiva Nacional do Partido
A DESMORALIZAÇÃO DOS PITBULLS DA GRANDE MÍDIA
ALBERTO CANTALICE
O subproduto dos pitbulls do conservadorismo teve seu ápice nos xingamentos torpes e vergonhosos à presidenta Dilma na abertura da copa, na Arena Corinthians. Verdadeiro gol contra
Três vezes derrotados nos pleitos presidenciais, por Lula e Dilma e o PT, os setores elitistas albergados na grande mídia ao se verem na iminência do quarto revés eleitoral foram ao desespero.
Diurtunamente lançam vitupérios, achincalhes e deboches contra os avanços do país visando desgastar o governo federal e a imagem do Brasil no exterior. Inimigos que são das políticas sociais, políticas essas que visam efetivamente uma maior integração entre todos os brasileiros pregam seu fim.
Profetas do apocalipse político eles são contra as cotas sociais e raciais; as reservas de vagas para negros nos serviços públicos; as demarcações de terras indígenas; o Bolsa Família, o Prouni e tudo o mais.
Divulgadores de uma democracia sem povo apontaram suas armas agora contra o decreto da presidência da república que amplia a interlocução e a participação da população nos conselhos para melhor direcionamento das políticas públicas.
Personificados em Reinaldo Azevedo, Arnaldo Jabor, Demétrio Magnoli, Guilherme Fiúza, Augusto Nunes, Diogo Mainardi, Lobão, Gentili, Marcelo Madureira entre outros menos votados, suas pregações nas páginas dos veículos conservadores estimulam setores reacionários e exclusivistas da sociedade brasileira a maldizer os pobres e sua presença cada vez maior, nos aeroportos, nos shoppings e nos restaurantes. Seus paroxismos odientos revelaram-se com maior clarividência na Copa do Mundo.
Os arautos do caos, prevendo e militando insistentemente pelo fracasso do mundial – tendo inclusive como ponta de lança a revista Veja, previsto que os estádios só ficariam prontos depois de 2022, assistem hoje desolados e bufando a extraordinária mobilização popular e o entusiasmo do povo brasileiro pela realização da denominada acertadamente de a Copa das Copas.
O subproduto dos pitbulls do conservadorismo teve seu ápice nos xingamentos torpes e vergonhosos à presidenta Dilma na abertura da copa, na Arena Corinthians. Verdadeiro gol contra, o repúdio imediato de amplas parcelas dos brasileiros e brasileiras ao deprimente espetáculo dos vips, demonstram que a imensa maioria da população abominam essa prática.
Desnudam-se os propagadores do ódio. A hora é de renovar as esperanças e acreditar no Brasil!
IMAGINA DEPOIS DA COPA
EDUARDO GUIMARÃES
Criminosos de lesa-pátria estão dispostos a agir para impedir que, depois da Copa, o país reflita serenamente sobre o governo Dilma, agora de posse da informação preciosa de que quando esse governo disse que o evento transcorreria bem e que seria positivo
Está passando batida a progressiva consolidação de uma possibilidade que, até há poucos dias, enorme parcela de brasileiros descartava peremptoriamente, mas que vai se impondo: a possibilidade de a organização da Copa continuar sendo o sucesso que tem sido desde a abertura até o dia em que este texto está sendo escrito – o quinto dia do evento.
A menos que este país em peso tenha tomado alguma droga muito forte que o esteja impedindo de enxergar um palmo diante do nariz, ao que me consta não estamos passando vergonha com a organização da Copa, como a grande mídia martelou, incessantemente, que iríamos passar. E isso não é pouco, do ponto de vista político.
Senão, vejamos: se muitos cidadãos acreditaram, de boa-fé, nas histórias da mídia sobre obras necessárias à realização do evento que não ficariam prontas e que, por não terem ficado prontas, produziriam o caos, com centenas de milhares de estrangeiros aportando no país e não encontrando as condições necessárias, 5 dias são mais do que suficientes para mostrar que, no mínimo, houve exagero nas previsões catastrofistas.
Se está ficando claro que houve exagero – e má fé – nas críticas à organização da Copa, quantos se negarão a enxergar esse fato? Será que a maioria dos brasileiros é tão desonesta intelectualmente? Seremos tão estúpidos a ponto de recusarmo-nos a enxergar que o governo que elegemos fez o que tinha que fazer?
Quero acreditar que não. Afinal, se um governo faz o que deve fazer e eu não valorizo isso mostro à classe política que posso ser manipulado politicamente, de forma a jogar contra meus próprios interesses. Seremos tão ingênuos a esse ponto, a maioria dos brasileiros?
Na opinião deste que escreve, não somos ingênuos nem burros. Acredito que o povo, o povão mesmo está avaliando muito bem e curtindo muito a realização da Copa no Brasil.
Nesse contexto, um vídeo que vem circulando nas redes sociais mostra que o povo brasileiro é muito mais vivo do que pensam os estratos superiores da nossa pirâmide social. E que é capaz de avaliar muito bem tudo o que está acontecendo.
Abaixo, a opinião da catadora de recicláveis mineira Maria Sueli dos Santos, que trabalha ao lado do Estádio Mineirão.
Esse é o povo brasileiro do século XXI. Subestimado, desprezado, ironizado pelos mais ricos e escolarizados, mas que, de 2002 para cá, toda vez que foi às urnas mostrou que não se deixa mais enganar.
Ok, até aconteceu, após os protestos de 2013, que boa parte desse povo tenha se deixado confundir com mentiras, distorções, censura a certos fatos, superexposição de outros… Mas acredito que, se transcorrer tranquilamente – e com sucesso – um evento de tal importância, brotará orgulho e satisfação entre essa maioria humilde que só quer melhorar minimamente de vida e ter motivos para ser feliz.
Se ficar provado que é mentira tudo que foi dito de negativo sobre a organização da Copa de 2014, isso não provocará efeito eleitoral? Repito: só se a maioria dos brasileiros tiver tido uma regressão quase sobrenatural de sua consciência política.
Particularmente, apesar da gritaria da elite e de uma parcela das classes populares que se deixa fazer de trouxa, ainda acho que a maioria não enlouqueceu. Muito pelo contrário.
Alguém, do lado dos que espalharam catastrofismo, por certo está pensando nisso. E alguns, inclusive, já estão agindo com vistas a sabotar a Copa. Matéria do jornal Diário de Pernambuco dá conta de que “A Linha Centro do metrô do Recife pode ter sofrido um atentado”.
Na noite do último sábado, pessoas ainda não identificadas lançaram pneus nos trilhos dos trens e atearam fogo, paralisando o serviço por cerca de 20 minutos. O incidente ocorreu a 800 metros da estação Cosme e Damião.
Segundo o jornal, “A superintendência do Metrorec trabalha com a real possibilidade de atentado pelo risco aos passageiros com a possível explosão caso o trem batesse nos pneus. A investigação da Polícia já foi acionada para o caso”.
E o pior é que a sabotagem também está sendo pensada por outras vias. Estão buscando uma sabotagem “legal” da Copa. Na coluna da jornalista Mônica Bergamo de segunda-feira (16), na Folha de São Paulo, uma notícia estarrecedora:
FOGO BAIXO
O Ministério Público de SP analisa os laudos que liberaram o Itaquerão para receber jogos da Copa. O relatório do Corpo de Bombeiros sobre as condições de segurança e combate a incêndio, a princípio, "não apresenta elementos para contestação", diz o promotor José Carlos de Freitas, que abriu inquérito para acompanhar a construção do estádio paulistano.
FOGO 2
O documento dos Bombeiros e outro feito por uma empresa privada nas arquibancadas provisórias, que aprovaram a arena, estão sendo verificados pelo setor de engenharia da instituição.
Parece brincadeira, mas não é. O Ministério Público de SP, esse nosso velho conhecido que esquece processo contra tucanos dentro de gavetas, está querendo fechar a Arena Corinthians em plena Copa, obviamente que visando produzir noticiário para depor contra a organização do evento, para ser citado nas redes sociais.
Enfim, não será fácil atravessarmos as próximas semanas. Há grupos políticos e econômicos absolutamente dispostos a impedir que o Mundial transcorra tranquilamente, que tudo funcione bem e que o país lucre com isso.
Criminosos de lesa-pátria estão dispostos a agir para impedir que, depois da Copa, o país reflita serenamente sobre o governo Dilma, agora de posse da informação preciosa de que quando esse governo disse que o evento transcorreria bem e que seria positivo para o país, estava falando a verdade. E de que quem dizia o contrário, estava mentindo.
A COPA É DE TODOS, MAS RICOS E COXINHAS GANHAM MUITO DINHEIRO COM A COPA DO PT
DAVIS SENA FILHO
Os benefícios da Copa e seus números gigantescos vão ser mostrados, bem como o Brasil vai entrar, definitivamente, no grupo dos países mais importantes e influentes do planeta
As notícias que são publicadas nos jornais estrangeiros são alvissareiras e, por seu turno, positivas. A Copa do PT, ou seja, a Copa do Mundo da Fifa realizada no Brasil, após 64 anos de ausência do País do Futebol, é um retumbante sucesso. Tudo o que a imprensa de negócios privados apregoou, todas as pressões exacerbadas, más notícias, maledicências e fofocas, que apenas tinham o propósito de desqualificar o megaevento de futebol e desconstruir a imagem do Brasil e do Governo Trabalhista, não aconteceu, para o desgosto dessa gente mequetrefe, que trabalha em órgãos manipuladores e opositores de imprensa rastaquera.
O Governo Trabalhista tem muita paciência para aturar a "elite" brasileira que ganha muito dinheiro no Brasil ao tempo em que o sabota e o boicota. Os inquilinos da Casa Grande e seus seguidores que se travestem de coxinhas de classe média deveriam não participar da vida brasileira e muito menos frequentar lugares e eventos que essa gente provinciana e colonizada considera maus frequentados, afinal esses burgueses e pequenos burgueses podem se deparar com uma coisa terrível para suas vidas: dar de cara com o povo e seu cheiro, já que os coxinhas, tais quais à Eliane Cantanhêde, da Folha de S. Paulo e Globo News, são membros da "classe da massa cheirosa", porém, de bocas sujas, como demonstraram grosseiramente contra a presidenta Dilma Rousseff, na abertura da Copa do Mundo, no Itaquerão, em São Paulo.
Contudo, a Copa já é um sucesso de renda, público e em quantidade de países que recebem as transmissões dos jogos em todos os tempos. Além disso, cabe ressaltar que os aeroportos, a mobilidade social por meio dos diferentes modais de transportes (ônibus, metrô, barcas e trens) estão a funcionar a contento, com equipamentos e veículos novos, além de ampliação, reformas e construção de vias, rodovias e ruas, o que, sem sombra de dúvida, vai melhorar o dia a dia dos brasileiros que moram, principalmente, nas metrópoles que herdaram tão importantes obras e legados.
Os aeroportos brasileiros são, hoje, do mesmo nível dos estrangeiros, o que deixará os coxinhas da classe média tradicional mal humorados e a nossa "elite" de moral e valores sectários e, por isto, decadentes, revoltada. É que no imaginário dessa gente mentalmente subdesenvolvida e colonizada o aeroporto é um lugar que tem a finalidade de funcionar como um portal de fuga para os países considerados desenvolvidos e ditos civilizados, mas que, contraditoriamente, bombardeiam e invadem países menores para roubar suas riquezas em nome da democracia e da suposta superioridade de seus valores cristãos e ocidentais.
A verdade é que o Brasil trabalhou muito para organizar, efetivar e finalizar as obras, muitas delas gigantescas e abriu suas portas para o encontro de civilizações que é inquestionavelmente a Copa do Mundo, bem como as Olimpíadas, que acontecerão também no poderoso País da América do Sul no ano de 2016, Certamente, esses jogos também vão ser alvos da direita brasileira, que até hoje tem nostalgia de um Brasil a servir a poucos e que talvez deveria retroceder aos tempos da Velha República, a República dos coronéis e de uma burguesia perversa que sempre se recusou a pensar o País para edificá-lo como um lugar solidário, justo e democrático, a diminuir as desigualdades sociais e regionais, porque sabemos que sem justiça social não há paz.
Nunca pensaram o País. Sempre viveram aqui para explorá-lo e assim lucrar, a ter como dínamos de sua riqueza a mão de obra barata do povo, sem direitos trabalhistas, e, consequentemente, sem direito à educação, ao emprego digno e remunerado, o que sempre inviabilizou o acesso ao consumo, que é essencial para girar a roda da economia para que seus benefícios cheguem a todos os brasileiros. A burguesia dona dos meios de comunicação privados e familiares, que se transformaram em um estado dentro do estado, sem, contudo, ter direito legal e constitucional para intervir no processo político brasileiro como o faz, sorrateiramente e, muitas vezes, criminosamente, com mais força e ímpeto a partir do Governo do estadista trabalhista Getúlio Vargas, líder da Revolução de 1930.
Todavia, é inquestionável que o Brasil avançou nos últimos 12 anos, com a ascensão ao poder de políticos trabalhistas do PT, em todos os sentidos (econômicos e sociais), pois os números, índices e gráficos estão publicados no Portal da Transparência e nas páginas de diversos órgãos e instituições do Governo Federal. Só não vê e não pesquisa quem não quer ou compreende, em seu íntimo, que o Brasil mudou para melhor, mas, por sua vez, fatores não reconhecidos pelos os que estão na oposição.
A Copa já deixou legado, que, inclusive, vai ajudar a elevar o PIB do País. O legado não se reduz apenas às estruturas e aos equipamentos comprados, criados e construídos, a exemplo de aeroportos, vias e mobilidade social. Técnicos do Governo afirmam que o Brasil vai ficar em evidência por causa da Copa e das Olimpíadas por quase uma década, o que significa fluxo enorme de turistas e de abertura e concretização de novos negócios em todos os ramos da economia. Ao contrário do que disse o candidato tucano e de direita, senador Aécio Neves (PSDB), o PT e o Governo Trabalhista não vão ser varridos por um tsunami. O PT, enfim, vai mostrar os benefícios sociais e econômicos que a Copa propiciou ao País e seu povo — e não televisão aberta, que censura há anos o que é feito e realizado pelo povo brasileiro.
Não há dúvidas, quando começar o horário político eleitoral, o PT vai romper, derrubar o "muro" midiático edificado pelos magnatas bilionários de imprensa e seus empregados, que se recusam a mostrar as conquistas do povo brasileiro nos últimos 12 anos. Os benefícios da Copa e seus números gigantescos vão ser mostrados, bem como, após o término do evento mundial de futebol, o Brasil, mesmo a enfrentar aqueles que torcem e lutam contra o seu desenvolvimento e independência, vai entrar, definitivamente, no grupo dos países mais importantes e influentes do planeta. A Copa é de todos, mas os ricos e os coxinhas estão a ganhar muito dinheiro e a se divertir com a Copa do PT. A Copa é nossa! Já tem Copa! É isso aí.