DILMA: COPA DURA UM MÊS; BENEFÍCIOS SÃO PARA VIDA
“Para qualquer país organizar uma Copa é como disputar uma partida suada e, muitas vezes, sofrida, com direito a prorrogação e disputa nos pênaltis. Mas o resultado e a celebração final valem o esforço”, disse a presidente Dilma Rousseff; ela lembrou que o Mundial antecipou obras e serviços que já estavam previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC): “Tenho repetido que os aeroportos, os metrôs, os BRTs [Bus Rapid Transit] e os estádios não voltarão na mala dos turistas, ficarão aqui beneficiando todos nós. Uma Copa dura apenas um mês. Os benefícios ficam para toda a vida”
16 DE JUNHO DE 2014 ÀS 08:22
Ana Cristina Campos - Repórter da Agência Brasil - A presidenta Dilma Rousseff ressaltou que as obras feitas em todo o país, principalmente nas 12 cidades-sede, não são exclusivas para a Copa do Mundo, mas para benefício dos brasileiros. “Para qualquer país organizar uma Copa é como disputar uma partida suada e, muitas vezes, sofrida, com direito a prorrogação e disputa nos pênaltis. Mas o resultado e a celebração final valem o esforço.”
Ela lembrou que o Mundial antecipou obras e serviços que já estavam previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “Tenho repetido que os aeroportos, os metrôs, os BRTs [Bus Rapid Transit] e os estádios não voltarão na mala dos turistas, ficarão aqui beneficiando todos nós. Uma Copa dura apenas um mês. Os benefícios ficam para toda a vida.”
No programa semanal Café com a Presidenta de hoje (16), que trouxe o pronunciamento em rede nacional de rádio e TV da semana passada, Dilma deu boas-vindas aos turistas que chegaram ou que ainda vão chegar para acompanhar os jogos.
“Em nome do povo brasileiro, saúdo a todos que estão chegando para essa que será também a Copa pela paz e contra o racismo.
A Copa pela inclusão e contra todas as formas de violência e preconceito. A Copa da tolerância, da diversidade, do diálogo e do entendimento. O Brasil, como Cristo Redentor, está de braços abertos para acolher todos vocês.”
Ao final, a presidenta mandou uma mensagem de otimismo à seleção brasileira. “Meus queridos jogadores e querida comissão técnica, debaixo da camisa verde e amarela, vocês materializam um poderoso patrimônio do povo brasileiro. A seleção representa a nacionalidade, está acima de governos, de partidos e de interesses de qualquer grupo. Por isso, merecem que um dos legados desta Copa seja também a modernização da nossa estrutura do futebol e das relações que regem nosso esporte. O povo brasileiro ama e confia em sua seleção. Estamos todos juntos para o que der e vier.”
A DESMORALIZAÇÃO DAS CASSANDRAS
RIBAMAR FONSECA
O Brasil, pintado de verde e amarelo, vai desmentindo todas as previsões dessas Cassandras do caos, para satisfação dos brasileiros que amam e se orgulham do seu país
As pessoas de bem deste país não escondem sua perplexidade e indignação diante dos xingamentos de que foi alvo a presidenta Dilma Rousseff, por parte da elite paulista, no estádio do Corinthians, durante o jogo de abertura da Copa entre o Brasil e a Croácia. Até o jogador argentino Diego Maradona, que se encontrava no estádio, ficou indignado, classificando o fato como um "absurdo" e uma "vergonha", afirmando, inclusive, traumatizado com o comportamento dos maus brasileiros, que depois disso só assistiria os jogos pela televisão.
Enquanto isso os dois candidatos oposicionistas à Presidência da República, Aécio Neves e Eduardo Campos, que poderiam ter aproveitado o triste episódio para demonstrar grandeza de homens públicos, simplesmente interpretaram os xingamentos desrespeitosos como uma manifestação de revolta do povo brasileiro. Nada mais falso, já que apenas os ocupantes do setor vip do estádio agrediram verbalmente a Presidenta. O candidato do PSB chegou a dizer, revelando pobreza de espírito público, que ela estava colhendo o que plantara. Todos sabem que ela plantou mesmo, ao lutar contra a ditadura, foi a democracia, o que hoje permite que maus brasileiros como os xingadores vomitem impunemente o seu ódio.
Mais surpreendente, ainda, foi a manifestação, sobre o vergonhoso episódio, do deputado Paulinho da Força. O parlamentar paulista, expondo de maneira grosseira e desrespeitosa todo o seu inexplicável ódio, disse na convenção do PSDB que "o povo mandou ela para o lugar que tinha de mandar". O Brasil não pode mais manter na vida pública políticos desse tipo, que não possuem o mínimo de civilidade, pois eles são uma vergonha para os homens de bem e um mau exemplo para a juventude. Às vezes algumas pessoas, decepcionadas com a qualidade de determinados políticos, se perguntam: será que vale a pena uma democracia onde esse tipo de gente depõe contra o próprio país?
Infelizmente esse parlamentar não está sozinho nesse comportamento anti-Brasil. Além dos candidatos oposicionistas à Presidência da República, que ao invés de propostas com vistas à melhoria do país vivem pregando o pessimismo e o derrotismo, torcendo para que o caos se instale no território nacional, a chamada Grande Imprensa, que se transformou em partido político e combate sistematicamente o governo, também usa todo o seu poder para, escamoteando os fatos positivos e distorcendo outros, construir uma imagem negativa do Brasil, o que tem influenciado até certos setores da imprensa estrangeira.
Os fatos, porém, por si só desmentem a fracassomania disseminada por oposicionistas e pela Grande Mídia. A Copa, para cujo fracasso havia uma escandalosa torcida dos maus brasileiros, é um sucesso. Enquanto um pequeno grupo de alienados faz manifestações afirmando que não vai ter Copa, a bola rola nos estádios lotados, com o povão dando vazão à sua alegria torcendo pela Seleção Canarinha. Ronaldo, apelidado de "Fenômeno", deveria agora, como comentarista da TV Globo, envergonhar-se de ter se declarado com vergonha do seu país. E não fazer como o seu amigo e candidato Aécio Neves, que disse, em artigo publicado neste domingo, ter se orgulhado do Brasil quando a Seleção conquistou o título mundial em 1970, mas percebeu, muitos anos depois, que "fora das quatro linhas não havia do que se orgulhar".
Para quem confessou, nesse artigo, ter desconfiado do próprio pai se falou a verdade quando disse ter encomendado uma televisão colorida para assistir os jogos, não orgulhar-se do seu país não surpreende. Depois de informar que a TV "jamais chegou", o candidato tucano afirma: "Tenho até hoje sérias dúvidas se essa encomenda existiu mesmo". O senador mineiro deveria, mesmo discordando do atual governo e fazendo oposição a ele, orgulhar-se da terra em que nasceu e fez carreira política, pois de outro modo como conseguirá justificar o empenho para conquistar a sua Presidência? Afinal, se não se orgulha do seu país por que pretende ser o seu presidente?
O fato é que as Cassandras do fracasso estão sendo desmoralizadas à medida em que se desenvolve os jogos em nosso país, pois chegaram até a dizer que o povo estava "frio", sem qualquer entusiasmo pela Copa, e o que se vê é uma empolgação de Norte a Sul deste imenso Brasil. Até o conservador "The New York Times" se curvou à alegria dos brasileiros com a competição, ao contrário do pessimista "The Economist", da Inglaterra, que fez coro ao derrotismo dos jornalões brasileiros. E o Brasil, pintado de verde e amarelo, vai desmentindo todas as previsões dessas Cassandras do caos, para satisfação dos brasileiros que amam e se orgulham do seu país.
COPA É UM SUCESSO; IMAGINA O DESESPERO DOS ABUTRES!
BEPE DAMASCO
Esse é o comportamento padrão da imprensa. Foi assim com apagão que não houve. Com a inflação que não estourou a meta. Com as contas públicas que não inviabilizaram as finanças do país. Com o Bolsa Família que não gerou acomodação e preguiça
Nenhum reboco caiu na cabeça dos torcedores nos estádios, nos quais prevalece o clima de congraçamento e festa. Torcedores de todos os países são bem tratados pela população brasileira. O transporte público tem permitido que milhares de pessoas acessem as arenas sem atropelos. Em alguns estados, novas vias inauguradas facilitam a ida e a volta dos jogos. Nos aeroportos, turistas embarcam e desembarcam com tranquilidade. No campo, temos uma Copa do Mundo de média alta de gols, nível técnico elevado e jogos emocionantes, alguns até épicos como Holanda 5 x 1 Espanha. Cadê as manifestações que inviabilizariam a Copa ?
Decorridos quatro dias de competição, o cenário é diametralmente oposto ao pintado ao longo de sete anos pela mídia cretina e partidarizada brasileira. Massacraram as pessoas o tempo inteiro supervalorizando cada parte dos estádios não concluída, mesmo sabendo que as obras ficariam prontas a tempo. Inventaram essa bobagem de caos aéreo, ignorando que os aeroportos estavam sendo modernizados e que uma força-tarefa reunindo vários orgãos públicos trabalhava dia noite para impedir problemas graves no transporte aéreo.
Mas os profetas do apocalipse só tinham olhos para o que não ficou pronto a tempo (como se algo entregue depois da Copa fosse crime de lesa-pátria) e para sistemas de ar condicionado que eventualmente entravam em pane. E sempre usando o bordão imbecilizado "imagina na Copa."
Fico pensando na cara de tacho dos apresentadores de uma programa que vai ao ar todas as noites na Rádio CBN, um tal de "Quatro em campo". Se fosse possível cronometrar o tempo que esses jornalistas gastaram atacando a realização da Copa, chegaríamos a mais da metade do programa, que dura uma hora. Isso todos os dias.
Exibindo um complexo de vira-latas incurável, se fartaram de dizer que o Brasil fora extremamente irresponsável ao se candidatar a sediar a Copa sem ter as mínimas condições para isso. E viviam a bradar o não cumprimento da matriz de responsabilidades, sempre na linha de criminalizar a atividade política, como se o monopólio da mídia fosse um poço de virtudes.
E o que farão agora os jornalistas do "Quatro em campo" ? Nada, rigorosamente nada. Assim como toda a nossa velha mídia, não serão capazes sequer de ensaiar uma autocrítica, por mais tímida que seja.Vida que segue. Aposto que vão se comportar como se nunca tivessem se pronunciado contra a Copa. Haja cinismo.
Esse é o comportamento padrão da imprensa. Foi assim com apagão que não houve. Com a inflação que não estourou a meta. Com as contas públicas que não inviabilizaram as finanças do país. Com o Bolsa Família que não gerou acomodação e preguiça. Com a valorização do salário mínimo que não arruinou a economia do país. Com o Programa Mais Médicos que não exportou a revolução cubana.
Voltando à Copa, claro que problemas pontuais ocorrem e ocorrerão, o que é absolutamente natural numa competição dessa envergadura. Nada, porém, capaz de empanar o brilho da festa. Contudo, não custa ficar de olhos de bem abertos para a possibilidade de atos de sabotagem por parte dos inconformados com o sucesso do evento, como alerta o Eduardo Guimarães, no blog da Cidadania. Não podemos esquecer que o ambiente de ódio e intolerância disseminado pela mídia é terreno fértil para a ação de descerebrados.
Decorridos quatro dias de competição, o cenário é diametralmente oposto ao pintado ao longo de sete anos pela mídia cretina e partidarizada brasileira. Massacraram as pessoas o tempo inteiro supervalorizando cada parte dos estádios não concluída, mesmo sabendo que as obras ficariam prontas a tempo. Inventaram essa bobagem de caos aéreo, ignorando que os aeroportos estavam sendo modernizados e que uma força-tarefa reunindo vários orgãos públicos trabalhava dia noite para impedir problemas graves no transporte aéreo.
Mas os profetas do apocalipse só tinham olhos para o que não ficou pronto a tempo (como se algo entregue depois da Copa fosse crime de lesa-pátria) e para sistemas de ar condicionado que eventualmente entravam em pane. E sempre usando o bordão imbecilizado "imagina na Copa."
Fico pensando na cara de tacho dos apresentadores de uma programa que vai ao ar todas as noites na Rádio CBN, um tal de "Quatro em campo". Se fosse possível cronometrar o tempo que esses jornalistas gastaram atacando a realização da Copa, chegaríamos a mais da metade do programa, que dura uma hora. Isso todos os dias.
Exibindo um complexo de vira-latas incurável, se fartaram de dizer que o Brasil fora extremamente irresponsável ao se candidatar a sediar a Copa sem ter as mínimas condições para isso. E viviam a bradar o não cumprimento da matriz de responsabilidades, sempre na linha de criminalizar a atividade política, como se o monopólio da mídia fosse um poço de virtudes.
E o que farão agora os jornalistas do "Quatro em campo" ? Nada, rigorosamente nada. Assim como toda a nossa velha mídia, não serão capazes sequer de ensaiar uma autocrítica, por mais tímida que seja.Vida que segue. Aposto que vão se comportar como se nunca tivessem se pronunciado contra a Copa. Haja cinismo.
Esse é o comportamento padrão da imprensa. Foi assim com apagão que não houve. Com a inflação que não estourou a meta. Com as contas públicas que não inviabilizaram as finanças do país. Com o Bolsa Família que não gerou acomodação e preguiça. Com a valorização do salário mínimo que não arruinou a economia do país. Com o Programa Mais Médicos que não exportou a revolução cubana.
Voltando à Copa, claro que problemas pontuais ocorrem e ocorrerão, o que é absolutamente natural numa competição dessa envergadura. Nada, porém, capaz de empanar o brilho da festa. Contudo, não custa ficar de olhos de bem abertos para a possibilidade de atos de sabotagem por parte dos inconformados com o sucesso do evento, como alerta o Eduardo Guimarães, no blog da Cidadania. Não podemos esquecer que o ambiente de ódio e intolerância disseminado pela mídia é terreno fértil para a ação de descerebrados.
http://www.brasil247.com/pt/247/artigos/143610/Copa-%C3%A9-um-sucesso;-imagina-o-desespero-dos-abutres!.htm