IBOPE: DILMA TEM 39%, AÉCIO 21% E CAMPOS 10%
Acabam de sair os números da pesquisa Ibope; a presidente Dilma Rousseff lidera, com 39%, seguida do tucano Aécio Neves, com 21%, e do socialista Eduardo Campos, com 10%; "nanicos" somam 9%, o que indicaria a possibilidade de segundo turno; no entanto, o instituto incluiu entre os candidatos o senador Magno Malta (PR-ES), cujo partido pode apoiar a presidente Dilma; praticamente não houve alteração em relação aos números da pesquisa de 10 de junho do mesmo Ibope, quando os resultados foram 38% para Dilma, 22% para Aécio e 13% para Campos; só o pernambucano oscilou fora da margem de erro
19 DE JUNHO DE 2014 ÀS 10:08
247 - O Ibope divulgou, neste feriado de Corpus Christi, seus novos números para a sucessão presidencial. A eles:
- Dilma Rousseff (PT): 39%
- Aécio Neves (PSDB): 21%
- Eduardo Campos (PSB): 10%
- Pastor Everaldo (PSC): 3%
- Magno Malta (PR): 2%
- José Maria (PSTU): 1%
- Outros com menos de 1%: 3%
- Brancos e nulos: 13%
- Não sabe/não respondeu: 8%
- Aécio Neves (PSDB): 21%
- Eduardo Campos (PSB): 10%
- Pastor Everaldo (PSC): 3%
- Magno Malta (PR): 2%
- José Maria (PSTU): 1%
- Outros com menos de 1%: 3%
- Brancos e nulos: 13%
- Não sabe/não respondeu: 8%
A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00171/2014 e foram entrevistados 2002 eleitores.
A soma dos adversários de Dilma representa 40% dos eleitores – o que aponta para a possibilidade de segundo turno.
No entanto, o instituto incluiu entre os candidatos o senador Magno Malta (PR-ES), cujo partido pode apoiar a presidente Dilma.
Em relação à pesquisa anterior do Ibope, de 10 de junho, praticamente não houve mudanças. No levantamento da semana passada, Dilma teve 38%, seguida de Aécio com 22% e Campos com 13%. Ou seja: só o pernambucano oscilou fora da margem de erro.
Leia, abaixo, reportagem da Agência Reuters:
Dilma tem 39% das intenções de voto e avaliação do governo piora, diz CNI/Ibope
BRASÍLIA (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff manteve vantagem sobre seus adversários na disputa presidencial, segundo pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta quinta-feira, mas os indicadores de avaliação pessoal e do governo da presidente pioraram.
Dilma aparece com 39 por cento das intenções de voto, seguida por Aécio Neves (PSDB), com 21 por cento, mostrou o levantamento encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Em terceiro lugar aparece Eduardo Campos (PSB), com 10 por cento. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.
O levantamento anterior do Ibope, encomendado pela União dos Vereadores do Estado de São Paulo e divulgado dia 10 de junho, mostrava Dilma com 38 por cento das intenções de voto, seguida por Aécio, com 22 por cento, e Campos, com 13 por cento.
A pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta manhã mostrou também que a avaliação ótima/boa do governo passou para 31 por cento, ante 36 por cento em março, enquanto a avaliação ruim/péssima foi a 33 por cento, ante 27 por cento.
A sondagem apontou ainda que metade dos entrevistados desaprova a maneira de governar de Dilma, contra 43 por cento em março, e que o percentual dos que aprovam a presidente foi para 44 por cento, contra 51 por cento na sondagem anterior.
É a primeira vez desde julho de 2013, após a onda de manifestações de meados do ano passado, que o percentual dos que desaprovam a presidente supera o dos que a aprovam.
Foram ouvidas 2.002 pessoas, entre os dias 13 e 15 de junho, em 142 municípios do país.
(Por Anthony Boadle, com reportagem adicional de Eduardo Simões, em São Paulo)
CNI-IBOPE: GOVERNO TEM 42% DE APROVAÇÃO NO NORDESTE
Percentual da população que considera o governo ótimo ou bom recuou de 36% em março para 31% em junho; a queda foi maior nas regiões Sul, Norte e Centro-Oeste; região Nordeste apresenta o maior percentual de ótimo ou bom: 42%; a aprovação da forma como a presidente Dilma governa também caiu: passou de 51%, em março, para 44%, em junho
19 DE JUNHO DE 2014 ÀS 11:05
Helena Martins - Repórter da Agência Brasil - A avaliação positiva do governo da presidenta Dilma Rousseff registrou queda em junho em relação a março, segundo a pesquisa divulgada hoje (19) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O percentual da população que considera o governo ótimo ou bom recuou de 36% em março para 31% em junho, queda de cinco pontos percentuais. O percentual dos que avaliaram como ruim ou péssimo passou de 27% para 33%. A queda foi maior nas regiões Sul, Norte e Centro-Oeste. A Região Nordeste apresenta o maior percentual de ótimo ou bom: 42%.
A aprovação da forma como a presidenta Dilma governa também registrou queda: passou de 51%, em março, para 44%, em junho.
A confiança na presidenta caiu entre março e junho. Do total, 41% responderam confiar na presidenta e 52%, não confiar. Em março, os percentuais eram de 48% e 47%, respectivamente.
A pesquisa também avaliou a percepção dos brasileiros sobre nove áreas de atuação do governo. O percentual de desaprovação supera o de aprovação em todas e é sempre maior que 50% dos entrevistados. A saúde é a área com o maior percentual de desaprovação: 78%. A área com a melhor avaliação é o combate à fome e à pobreza: 41% apoiam as ações.
O levantamento, em parceria com o Ibope, foi feito entre os dias 13 e 15 deste mês. Foram ouvidas 2.002 pessoas em 142 municípios. A margem de erro é dois pontos percentuais para mais ou para menos.
PESQUISA IBOPE FRUSTOU INVESTIDORES GLOBAIS
Embora tenha sido feriado no Brasil, as ações de empresas brasileiras foram negociadas normalmente nos mercados internacionais; ADRs (recibos equivalentes a ações) da Petrobras caíram 2% em Nova York; para quem especula com ações torcendo contra a candidatura da presidente Dilma, a estabilidade dela na pesquisa Ibope, com 39% das intenções de votos, não agradou
19 DE JUNHO DE 2014 ÀS 18:56
SÃO PAULO - Apesar de revelar queda na popularidade da presidente Dilma Rousseff nesta quinta-feira (19), a pesquisa CNI/Ibope não animou quem investe nas ações das empresas brasileiras negociadas no exterior. Em dia sem negociações na Bovespa por conta do feriado de Corpus Christi, os investidores se mostraram pessimistas com os dados apresentados na nova pesquisa eleitoral e trouxeram reflexos nas ADRs (American Depositary Receipt) negociadas na Nyse da Petrobras (PETR3; PETR4), Bradesco (BBDC3; BBDC4), Itaú Unibanco (ITUB4) e Eletrobras (ELET3; ELET6).
A relativa estabilidade da atual presidente na casa dos 39% das intenções de voto do eleitorado brasileiro, se usado como comparativo o último levantamento Ibope, não foi capaz de trazer um novo movimento eufórico nos papéis das empresas brasileiras. Ao contrário dos ralis eleitorais anteriores, com os investidores aproveitando para comprar mais ações a cada queda de Dilma na corrida às urnas, prevalece nesta sessão a maior aversão a riscos por boa parte do mercado - e esse movimento tem grandes chances de se refletir na abertura da Bovespa na volta do feriado.
Às 12h15 (horário de Brasília), os ADRs da Petrobras, sob os tickers PBR (para os ordinários) e PBR.A (equivalentes aos preferenciais), apresentavam queda entre 1,7% e 2,5%. Movimento negativo também foi visto nos papéis dos bancos Itaú Unibanco e Bradesco, ambas com perdas na casa de 1%. Nem mesmo os papéis da Eletrobras driblam o dia negativo. Após chegarem a registrar ganhos no pré-market e início do pregão regular, as ADRs EBR e EBR.B acumulam variações negativas similares às das ações da petrolífera. Vale lembrar que as ações das estatais costumam responder com mais sensibilidade aos resultados de pesquisas eleitorais, tendo em vista sua maior exposição a eventuais alterações no comando do País.
O indicador de mal humor do mercado com a pesquisa Ibope pode indicar abertura no vermelho para a Bovespa amanhã. No entanto, vale destacar que isso não necessariamente indica que o dia será de perdas para as principais ações da bolsa brasileira. De qualquer forma, ficar de olho no movimento das ADRs pode representar uma boa chance para antecipar o mercado e ganhar dinheiro com os movimentos das ações na volta do feriado no Brasil.
PESSIMISMO DA MÍDIA INFLUIU NA PESQUISA IBOPE
Pesquisa CNI/Ibope, divulgada nesta quinta (19), revelou, entre tantos dados, que a população brasileira está consciente da forma como a grande imprensa trata o governo da presidente Dilma Rousseff (PT); quando questionados sobre a percepção do noticiário sobre o governo, os entrevistados disseram que as notícias recentes têm sido mais desfavoráveis para o governo; essa é a opinião de 46% dos entrevistados; manchetes negativas, capas carregadas de sensacionalismo e colunistas pessimistas dão o tom do noticiário negativo; que peso essa mídia terá na hora do eleitor decidir seu voto?
19 DE JUNHO DE 2014 ÀS 21:14
247 - Para além dos números da corrida presidencial, a pesquisa CNI/Ibope, divulgada nesta quinta-feira (19), revelou que a população brasileira está consciente da forma como a grande imprensa trata o governo da presidente Dilma Rousseff (PT). Quando questionados sobre a percepção do noticiário sobre o governo, os entrevistados disseram que as notícias recentes têm sido mais desfavoráveis para o governo. Essa é a opinião de 46% dos entrevistados. Em março último, esse percentual era de 32%. O índice dos que consideram as notícias sobre o governo mais favoráveis se reduziu de 15% para 11%.
Não é à toa que, entre os assuntos mais lembrados pela população tratados pela imprensa em relação ao governo federal, segundo a pesquisa, estão a Copa do Mundo, as manifestações, as greves e casos de corrupção. São estes os temas prediletos da mídia, mas sempre em tom negativo para Dilma. Foi assim com o extremo pessimismo da imprensa brasileira com a Copa, relacionando os gastos com o evento com os investimentos em Saúde e Educação. Este tema, por consequência, motivou uma série de protestos, que se espalharam pelo país há um ano.
Os colunistas do pessimismo, como podem ser definidos Dora Kramer, Merval Pereira e Eliane Cantanhêde, também fizeram sua parte. Recentemente, a jornalista do Estadão, Dora Kramer, fez uma análise estranha. Disse que o maior tempo de TV e rádio da presidente na campanha eleitoral será ruim para ela. Algo estranho uma vez que o maior tempo na propaganda é o maior objeto de desejo dos presidenciáveis (leia o texto de Kramer aqui).
Outro exemplo foi um texto recente de Merval Pereira, do O Globo, que culpou Dilma pelas vaias e xingamentos proferidos contra ela durante a abertura da Copa do Mundo. Segundo ele, "o estádio inteiro demonstrou sua insatisfação com a presidente Dilma de maneira grosseira, porém sincera". Segundo ele, "essa exacerbação dos sentidos não ajuda a democracia, mas é preciso salientar que esse clima de guerra permanente foi instalado pelo PT, que não sabe fazer política sem radicalização e que precisa de um inimigo para combater (relembre aqui).
Já Eliane Cantanhêde, da Folha, disse, recentemente, que os partidos que apoiam a presidente Dilma poderiam abandonar o barco da reeleição. Segundo ela, "o PMDB, o PSD, o PP e o PR estão com ela mas eles têm imenso instinto de sobrevivência” (aqui).
É diante deste cenário, que se avoluma com manchetes dos jornais diários e capas das revistas semanais, que a percepção da população está mais aguçada com a forma como a grande mídia trata os governos, notadamente os petistas. Resta saber agora que, uma vez detectado pela população este pessimismo exagerado da mídia, como a população irá se comportar nas eleições.
http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/144124/Pessimismo-da-m%C3%ADdia-influiu-na-pesquisa-Ibope.htm
Pesquisa CNI/Ibope, divulgada nesta quinta (19), revelou, entre tantos dados, que a população brasileira está consciente da forma como a grande imprensa trata o governo da presidente Dilma Rousseff (PT); quando questionados sobre a percepção do noticiário sobre o governo, os entrevistados disseram que as notícias recentes têm sido mais desfavoráveis para o governo; essa é a opinião de 46% dos entrevistados; manchetes negativas, capas carregadas de sensacionalismo e colunistas pessimistas dão o tom do noticiário negativo; que peso essa mídia terá na hora do eleitor decidir seu voto?
19 DE JUNHO DE 2014 ÀS 21:14
247 - Para além dos números da corrida presidencial, a pesquisa CNI/Ibope, divulgada nesta quinta-feira (19), revelou que a população brasileira está consciente da forma como a grande imprensa trata o governo da presidente Dilma Rousseff (PT). Quando questionados sobre a percepção do noticiário sobre o governo, os entrevistados disseram que as notícias recentes têm sido mais desfavoráveis para o governo. Essa é a opinião de 46% dos entrevistados. Em março último, esse percentual era de 32%. O índice dos que consideram as notícias sobre o governo mais favoráveis se reduziu de 15% para 11%.
Não é à toa que, entre os assuntos mais lembrados pela população tratados pela imprensa em relação ao governo federal, segundo a pesquisa, estão a Copa do Mundo, as manifestações, as greves e casos de corrupção. São estes os temas prediletos da mídia, mas sempre em tom negativo para Dilma. Foi assim com o extremo pessimismo da imprensa brasileira com a Copa, relacionando os gastos com o evento com os investimentos em Saúde e Educação. Este tema, por consequência, motivou uma série de protestos, que se espalharam pelo país há um ano.
Os colunistas do pessimismo, como podem ser definidos Dora Kramer, Merval Pereira e Eliane Cantanhêde, também fizeram sua parte. Recentemente, a jornalista do Estadão, Dora Kramer, fez uma análise estranha. Disse que o maior tempo de TV e rádio da presidente na campanha eleitoral será ruim para ela. Algo estranho uma vez que o maior tempo na propaganda é o maior objeto de desejo dos presidenciáveis (leia o texto de Kramer aqui).
Outro exemplo foi um texto recente de Merval Pereira, do O Globo, que culpou Dilma pelas vaias e xingamentos proferidos contra ela durante a abertura da Copa do Mundo. Segundo ele, "o estádio inteiro demonstrou sua insatisfação com a presidente Dilma de maneira grosseira, porém sincera". Segundo ele, "essa exacerbação dos sentidos não ajuda a democracia, mas é preciso salientar que esse clima de guerra permanente foi instalado pelo PT, que não sabe fazer política sem radicalização e que precisa de um inimigo para combater (relembre aqui).
Já Eliane Cantanhêde, da Folha, disse, recentemente, que os partidos que apoiam a presidente Dilma poderiam abandonar o barco da reeleição. Segundo ela, "o PMDB, o PSD, o PP e o PR estão com ela mas eles têm imenso instinto de sobrevivência” (aqui).
É diante deste cenário, que se avoluma com manchetes dos jornais diários e capas das revistas semanais, que a percepção da população está mais aguçada com a forma como a grande mídia trata os governos, notadamente os petistas. Resta saber agora que, uma vez detectado pela população este pessimismo exagerado da mídia, como a população irá se comportar nas eleições.
http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/144124/Pessimismo-da-m%C3%ADdia-influiu-na-pesquisa-Ibope.htm