Vexame da imprensa! Copa faz estrangeiros conhecerem a manipulação da mídia brasileira
A Copa do Mundo de futebol está fazendo algo inesperado no campo do jornalismo e da mídia brasileira. Com a presença grande de turistas e jornalistas do mundo todo no Brasil, a mídia internacional está descobrindo a falta de profissionalismo da mídia brasileira e as manipulações em relação à cobertura do mundial e da política econômica.
Vários jornais e jornalistas do mundo, incluindo New York Times, BBC, Los Angeles Times e outros já noticiaram suas surpresas com a Copa e o Brasil. A tranquilidade e organização surgem como uma novidade para os estrangeiros que ouviram da imprensa brasileira que seria o caos em aeroportos, estádios, cidades. Mais que isso, alguns jornalistas internacionais tiraram sarro de comentários da imprensa brasileira, como aconteceu com um colunista da Veja que foi motivo de piada.
Diante do vexame internacional, os próprios jornais brasileiros estão reconhecendo que a Copa tem sido um sucesso em termos de organização e isso está sendo expresso na fala dos turistas, jogadores e profissionais de mídia.
Quem sabe isso ajude os coronéis da mídia brasileira a fazer mais jornalismo e menos política.
O coroamento do nível de excitação da mídia brasileira foi proporcionado por Mário Sérgio Conti, da Folha e do jornal O Globo, que entrevistou o sósia do Felipão e publicou matéria como se fosse uma entrevista exclusiva com o técnico da seleção brasileira. A barriga do ano só pode estar dentro do vexame do ano. Imagina (a imprensa) na Copa! Taí.
http://cartacampinas.com.br/2014/06/vexame-da-imprensa-copa-faz-estrangeiros-conhecerem-a-manipulacao-da-midia-brasileira/
A Copa do Mundo de futebol está fazendo algo inesperado no campo do jornalismo e da mídia brasileira. Com a presença grande de turistas e jornalistas do mundo todo no Brasil, a mídia internacional está descobrindo a falta de profissionalismo da mídia brasileira e as manipulações em relação à cobertura do mundial e da política econômica.
Vários jornais e jornalistas do mundo, incluindo New York Times, BBC, Los Angeles Times e outros já noticiaram suas surpresas com a Copa e o Brasil. A tranquilidade e organização surgem como uma novidade para os estrangeiros que ouviram da imprensa brasileira que seria o caos em aeroportos, estádios, cidades. Mais que isso, alguns jornalistas internacionais tiraram sarro de comentários da imprensa brasileira, como aconteceu com um colunista da Veja que foi motivo de piada.
Diante do vexame internacional, os próprios jornais brasileiros estão reconhecendo que a Copa tem sido um sucesso em termos de organização e isso está sendo expresso na fala dos turistas, jogadores e profissionais de mídia.
Quem sabe isso ajude os coronéis da mídia brasileira a fazer mais jornalismo e menos política.
O coroamento do nível de excitação da mídia brasileira foi proporcionado por Mário Sérgio Conti, da Folha e do jornal O Globo, que entrevistou o sósia do Felipão e publicou matéria como se fosse uma entrevista exclusiva com o técnico da seleção brasileira. A barriga do ano só pode estar dentro do vexame do ano. Imagina (a imprensa) na Copa! Taí.
http://cartacampinas.com.br/2014/06/vexame-da-imprensa-copa-faz-estrangeiros-conhecerem-a-manipulacao-da-midia-brasileira/
RUY CASTRO: "NOSSA IMPRENSA FOI ESPÍRITO DE PORCO ANTES DA COPA"
Em programa da Sportv, canal fechado da Rede Globo, jornalista e escritor Ruy Castro menciona "cobertura com enorme má vontade, o tempo inteiro, de uma exigência absurda, que acabou enfatizando o movimento 'Imagina na copa'"; segundo ele, "não se deu nem chance de que se pusesse as coisas em ordem"
25 DE JUNHO DE 2014 ÀS 09:55
247 - Ao comentar a Copa do Mundo no programa Redação Sportv, do canal fechado da Rede Globo, o jornalista e escritor Ruy Castro fez duras críticas à imprensa brasileira. Segundo ele, houve uma "enorme má vontade o tempo inteiro", com "exigência absurda", o que acabou fazendo crescer o movimento "imagina na Copa". Para o jornalista, "a nossa imprensa foi rigorosamente espírito de porco antes de o evento começar". Leia abaixo o post do blogEscrevinhador e assista aqui ao comentário de Ruy Castro.
Ruy Castro: "Nossa imprensa foi espírito de porco antes da Copa"
A Copa do Mundo no Brasil começou 11 dias atrás e as expectativas apocalípticas criadas na velha imprensa não aconteceram.
Com isso, a máscara dos grandes meios de comunicação brasileiros vai caindo, com impacto na imprensa internacional.
"Nossa imprensa foi rigorosamente espírito de porco antes do evento começar", acusa o escritor Ruy Castro, em programa da SporTV.
Espírito de porco é uma expressão para classificar pessoa cruel e ranzinza, que se dedica a complicar situações para causar constrangimentos.
Jornais alemães, espanhóis, franceses e ingleses, que refletiam o quadro catastrófico pintado pelos canais de televisão, redes de rádio e jornais de grande circulação no Brasil, desfazem o mito criado antes da Copa.
"Na imprensa estrangeira, era totalmente normal que se tivesse uma versão tão 'apreensiva', porque ela espelhava o que acontecia na nossa imprensa, que foi de uma critica permanente, à priori. Uma cobertura com enorme má vontade, o tempo inteiro, de uma exigência absurda, que acabou enfatizando o movimento 'Imagina na copa'", critica o escritor.
"Ah, mas faz parte da imprensa? Isso eu sei: má notícia quer notícia. Mas a má notícia nem tinha acontecido ainda... Não se deu nem chance de que se pusesse as coisas em ordem", avalia Castro.
Ruy Castro é um jornalista reconhecido, que começou a trabalhar na imprensa na década de 60. A partir de 1988, passou a se dedicar a escrever livros, como "Chega de Saudade" (sobre a Bossa nova) e "Ela é Carioca" (sobre o bairro de Ipanema, no Rio), além das biografias "O Anjo Pornográfico" (Nelson Rodrigues), "Estrela Solitária" (Garrincha) e "Carmen" ( Carmen Miranda).
CAMPO CONTUNDIDO
LELÊ TELES
Até as vésperas do maior evento internacional ocorrido nestas plagas, a mídia bilionária e familiar vocacionava em alto e bom som, para todo o planeta ouvir, que o evento não daria certo. Mídia tentou sabotar um megaevento com desinformações e reporcagens
Quando Vasco da Gama partia a caminho das Índias, conta-nos Camões em seu famoso e longo poema épico, havia um ancião derrotista, fracassomaníaco e catastrofista, mirando de longe as naus e vaticinando urubologamente: não vai dar certo!
Seu vaticínio deu com os burros n'água e a expedição deu no que deu!
Mas o espírito do Velho do Restelo continua vivo. Aqui ele se impregnou nas redações de revistonas e jornalões e se transformou; o Velho do Restelo à brasileira não só torce contra o Brasil, mas também joga contra.
Até as vésperas do maior evento internacional ocorrido nestas plagas, a mídia bilionária e familiar vocacionava em alto e bom som, para todo o planeta ouvir, que o evento não daria certo.
Os estádios não ficariam prontos, os aeroportos entrariam em colapso, não haveria transporte público, haveria uma epidemia de dengue (em pleno inverno!) e faltariam ainda bolas, gandulas e apitos.
A mídia internacional, ao invés de embarcar na nau para o novo mundo, ficou na praia a ouvir os resmungos e rabugens do Velho derrotista.
Quando se deu conta, viu que perdia o seu precioso tempo, quem foi na frente descobriu o mundo novo.
A Copa do Mundo no Brasil é um sucesso. O mundo inteiro está aqui, direta e indiretamente, e está maravilhado: os estádios são lindos e funcionais, os aeroportos estão belos e confortáveis, o país tem uma ginga própria, um multiculturalismo invejável, uma culinária variada e original, uma paisagem encantadora e os gringos estão fascinados pela beleza feliz da nossa gente. Não falta quem diga que voltará outras vezes.
O Brasil ganhou credibilidade no planeta, nunca teve a sua imagem exposta por tanto tempo e pra tanta gente e por um preço tão baixo. O país, que era um mito no imaginário mundial, agora ganhou carne e osso.
E parece que é só o começo de uma grande festa, que a redescoberta do Brasil atrairá um enorme volume de turistas estrangeiros ao país. E teremos, ainda e para reforçar, uma Olimpíada daqui a pouco.
O ÍNDIO BLACK BLOC
O diabo é que a mídia velha jamais conseguirá desfazer o trabalho sujo que fez, perdeu a credibilidade ante a imprensa mundial, porque emitiu alarmes falsos, omitiu dados importantes, tentou sabotar um megaevento com desinformações e reporcagens, tentou expurgar da alma do brasileiro a paixão pelo futebol e alimentou caninamente o espírito dos vira-latas de plantão.
E o pior, fez tudo isso com fins meramente políticos.
A imprensa mundial percebeu agora claramente, e muitos brasileiros também, que a nossa mídia familiar e bilionária deu início a uma guerra psicológica para envenenar a alma do brasileiro.
Passaram meses a dizer que daríamos um vexame internacional com a nossa incompetência, pagaríamos um mico planetário por culpa do governo petralha e corrupto, que o governo tirou grana da saúde e da educação e entregou de mãos beijadas para empresários construírem estádios, que era melhor pular fora desse barco antes dele afundar.
A mensagem tentava atrair para a rua os jovens, ainda de ressaca pela rave cívica do ano passado, e criar um clima desfavorável para o país e para o governo.
#naovaitercopa, incentivavam. De lá pra cá, o Velho do Restelo se fez presente nas mais bisonhas manifestações anticopa. Tivemos uma fracassada Marcha Com Deus e o Diabo pela Família e contra o PT, centenas de estúpidas blitzkriegen do anarcoxismo adolescente queimador de lixo, de fusca e do próprio filme, e até uma inusitada refrega de índios black blox contra a polícia em Brasília.
O índio, você sabe, usa o arco e a flecha como ferramentas de caça ou arma de guerra, e você deve ter se perguntado por que diabos aqueles caras estavam seminus em um protesto anticopa disparando flechas contra a polícia?
Eles não foram a Brasília para caçar e nem estão em guerra com o estado brasileiro, por que as armas? É bom lembrar que esses índios não chegaram à capital Federal em canoas e, pelas vestes, sabe-se que não pagaram as passagens do próprio bolso.
Sabemos todos que desde o Sting, o roqueiro branco, os índios têm sido usados para defenderem suas causas defendendo a causa alheia.
A cena black bloc dos índios brasileiros em confronto serviu para mostrar uma polícia violenta e um estado em colapso, que não respeita nem os seus povos originais, um governo corrupto que sufoca a voz do povo e tenta camuflar os seus problemas.
Como se atirar flechas na polícia seja uma forma de defender a demarcação de terras. Atirar flechas na polícia já é uma clara demonstração de demarcação de território.
A CONTUSÃO
Como deu tudo certo na copa, deu tudo errado para o Velho do Restelo. E o assistimos sair de campo numa maca, como uma espécie de Suárez que mordeu a si mesmo.
Toda a ginástica retórica fracassionista durou até o dia da abertura dos jogos, até minutos antes do apito inicial quando, numa espécie de catarse libertadora, aqueles que pregavam contra a construção dos estádios estavam dentro dos estádios xingando a presidenta por ter permitido construir estádios para eles estarem dentro.
O que começou de forma bisonha só poderia terminar bisonhamente.
A velha mídia, agora, lança ao mar suas teorias fracassionistas fracassadas, tentando livrar-se delas. E, numa constrangedora canelada, chegou a dizer que era a mídia internacional que não acreditava no Brasil.
A Folha lançou um infográfico mostrando os verdadeiros números da copa, reconheceu que errou, que os dados reais mostravam pouco investimento para tanto retorno, que não houve desvio de recursos da saúde e da educação, que a maioria das obras ficaram prontas etc.
A Globo fez o Faustão reconhecer que a copa é um sucesso. Uma repórter da Folha se disse arrependida de ter embarcado numa teoria conspiratória que eles próprios criaram, deveria ter tirado férias e estar curtindo a festa; o Ronaldo, sem vergonha, se desavergonhou; Trajano aproveitou o lançamento na grande área, deu chapéus e ainda umas chineladas na bunda de uns jornalistas pernas-de-pau.
A revistaveja fez capa sobre a copa mas, como num recente editorial da Folha, manteve a esperança de ressuscitar o Velho assim que acabar a competição.
Sei não, mas parece que só pessoal mal educado do camarote vip da estreia no Itaquerão, e os Yellow Blox do Camarote da Coxinha de Osso Buco é que embarcarão nessa.
Sei não, mas parece que só pessoal mal educado do camarote vip da estreia no Itaquerão, e os Yellow Blox do Camarote da Coxinha de Osso Buco é que embarcarão nessa.
A mídia desmoralizada jogará o resto da partida, até outubro, com o estádio vazio.
KOTSCHO: "MAIOR LEGADO DA COPA É A FORÇA DO POVO"
Jornalista diz que, há duas semanas, deixou um "país em guerra, afundado nas mais apocalípticas previsões", e desembarcou em outro, "bem diferente, sem ter saído do Brasil"; "Durante meses, fomos submetidos a um massacre midiático sem precedentes, anunciando o caos na Copa do Fim do Mundo", afirma Ricardo Kotscho; em seu blog, ele escreve que, como "a canalhice não tem limites", "aconteceu tudo ao contrário do que previam e ninguém veio a público até agora para pedir desculpas"
25 DE JUNHO DE 2014 ÀS 16:48
247 - De um "país em guerra, afundado nas mais apocalípticas previsões", o jornalista Ricardo Kotscho "desembarcou em outro", num período de duas semanas, "bem diferente, sem ter saído do Brasil". A diferença foi observada por ele após o início da Copa, evento que não seríamos capaz de realizar, segundo as previsões da mídia. No entanto, "como a canalhice não tem limites", tudo corre bem e ninguém pediu desculpas até agora. Leia abaixo seu post, publicado no blog do R7:
Maior legado da Copa no Brasil é a força do povo
Faz duas semanas, deixei um país em guerra, afundado nas mais apocalípticas previsões, e desembarquei agora noutro, na volta, bem diferente, sem ter saído do Brasil. Durante meses, fomos submetidos a um massacre midiático sem precedentes, anunciando o caos na Copa do Fim do Mundo.
Fomos retratados como um povo de vagabundos, incompetentes, imprestáveis, corruptos, incapazes de organizar um evento deste porte. Sim, eu sei, não devemos confundir governo com Nação. Eles também sabem, mas, no afã de desgastar o governo da presidente Dilma Rousseff, acabaram esculhambando a nossa imagem no mundo todo, confundindo Jesus com Genésio, jogando sempre no popular quanto pior, melhor.
Estádios e aeroportos não ficariam prontos ou desabariam, o acesso aos jogos seria inviável, ninguém se sentiria seguro nas cidades-sede ocupadas por vândalos e marginais. Apenas três dias após o início da Copa, o New York Times, aquele jornalão americano que não pode ser chamado de petista chapa-branca, tirou um sarro da nossa mídia ao reproduzir as previsões negativas que ela fazia nas manchetes até a véspera. Certamente, muitos torcedores-turistas que para cá viriam ficaram com medo e desistiram. Quem vai pagar por este prejuízo provocado pelo terrorismo midiático?
Agora, que tudo é festa, e o mundo celebra a mais bela Copa do Mundo das últimos décadas, com tudo funcionando e nenhuma desgraça até o momento em que escrevo, só querem faturar com o sucesso alheio e nos ameaçam com o tal do "legado". Depois de jogar contra o tempo todo, querem dizer que, após a última partida, nada restará de bom para os brasileiros aproveitarem o investimento feito. Como assim? Vai ser tudo implodido?
A canalhice não tem limites, como se fossemos todos idiotas sem memória e já tenhamos esquecido tudo o que eles falaram e escreveram desde que o Brasil foi escolhido, em 2007, para sediar o Mundial da Fifa. Pois aconteceu tudo ao contrário do que previam e ninguém veio a público até agora para pedir desculpas.
Como vivem em outro mundo, distantes da vida real do dia a dia do brasileiro, jornalistas donos da verdade e do saber não contaram com a incrível capacidade deste povo de superar dificuldades, dar a volta por cima, na raça e no improviso, para cumprir a palavra empenhada.
Para alcançar seus mal disfarçados objetivos políticos e eleitorais, após três derrotas seguidas, os antigos "formadores de opinião" abrigados no Instituto Millenium resolveram partir para o vale tudo, e quebraram a cara.
Qualquer que seja o resultado final dentro do campo, esta gente sombria e triste já perdeu, e a força do povo brasileiro ganhou mais uma vez. Este é maior legado da Copa, a grande confraternização mundial que tomou conta das ruas, resgatando a nossa autoestima, a alegria e a cordialidade, em lugar das "manifestações pacíficas" esperadas pelos black blocs da mídia para alimentar o baixo astral e melar a festa. Pois tem muito gringo por aí que já não quer mais nem voltar para seu país. Poderiam trocar com os nativos que não gostam daqui.
Que tal?
Em tempo: a 18 dias do início da Copa, escrevi um texto de ficção para a revista Brasileiros que está nas bancas, com o título "Deu zebra: ganhamos e o Brasil fez bonito". Repito: trata-se de um exercício de ficção sobre um possível epílogo do Mundial.
Para acessar:
htpp://www.revistabrasileiros.com.br/?p=95905