DATAFOLHA: DILMA VAI A 38%. AÉCIO TEM 20%. CAMPOS, 9%
Nova pesquisa Datafolha finalizada nesta quarta-feira (2) e divulgada pelo site do jornal Folha de S. Paulo no final da noite confirma dados da pesquisa Ibope de 13 dias atrás: intenções de voto para a presidente Dilma Rousseff (PT) cresceram de 34% para 38%; candidato do PSDB, Aécio Neves, oscilou de 19% para 20%; candidato do PSB, Eduardo Campos variou de 7% para 9%
2 DE JULHO DE 2014 ÀS 22:55
247 - A nova pesquisa Datafolha finalizada nesta quarta-feira (2) e divulgada pelo site do jornal Folha de S. Paulo no final da noite mostra que as intenções de voto para a presidente Dilma Rousseff (PT) cresceram de 34% para 38% em um mês. No mesmo intervalo, o candidato do PSDB, Aécio Neves, oscilou de 19% para 20%. Já o candidato do PSB, Eduardo Campos variou de 7% para 9%, deixando assim a posição de empate técnico com o candidato Pastor Everaldo Pereira (PSC), estacionado em 4%.
O Datafolha ouviu 2.857 eleitores em 177 municípios nesta terça (1º) e quarta-feira (2). A margem de erro da pesquisa é de dois pontos para mais ou para menos. A taxa de confiança é de 95% (significa que em 100 levantamentos com essa mesma metodologia, os resultados estarão dentro da margem de erro em 95 ocasiões). O registro do levantamento no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) é BR-00194/2014
Os números do Datafolha são semelhantes aos divulgados pelo Ibope há 13 dias, que apontaram Dilma com 39%, Aécio com 21% e Campos com 10% (relembre aqui).
DATAFOLHA: "CRESCIMENTO DE DILMA FOI CONSISTENTE"
Diretor-geral do instituto, Mauro Paulino, constata que presidente Dilma Rousseff fez mais pontos neste mês em 18 de 21 segmentos sociais monitorados pela pesquisa: "Esse conjunto de dados mostra que o crescimento de Dilma foi consistente. É fruto de algo que atingiu todas as camadas sociais. Reforça a ideia de que foi uma mudança geral de humor influenciada pelo clima da Copa"
4 DE JULHO DE 2014 ÀS 06:37
247 – O desempenho da presidente Dilma Rousseff em recente pesquisa Datafolha representa um “crescimento consistente”, nas palavras do diretor-geral do instituto, Mauro Paulino.
Nas intenções totais de voto, a presidente cresceu de 34% para 38%, enquanto o senador Aécio Neves marcou 20% e o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) alcançou 9%.
Mais do que isso, na comparação com a pesquisa de junho, as intenções de voto na petista variaram negativamente em apenas um dos 21 estratos sociais apurados regularmente pelo Datafolha – o dos eleitores que vivem em famílias com renda mensal entre 5 e 10 salários mínimos.
Dilma cresceu seis pontos nas cidades do interior (onde a margem de erro é de dois) e sete no Nordeste e entre os eleitores que têm entre 45 e 59 anos (onde a margem de erro é de quatro).
"Esse conjunto de dados mostra que o crescimento de Dilma foi consistente. É fruto de algo que atingiu todas as camadas sociais. Reforça a ideia de que foi uma mudança geral de humor influenciada pelo clima da Copa", diz Paulino (saiba mais).
FATOR COPA EXPLICA ALTA DE DILMA NO DATAFOLHA
Pesquisa mostra que a proporção de eleitores favoráveis à Copa no Brasil subiu de 51% para 63% em um mês; o orgulho com a realização do Mundial também saltou de 45% para 60%; entre os entrevistados, 76% também condenaram os torcedores que xingaram a presidente no jogo de estreia da Copa, em São Paulo; em consequência, as intenções de voto em Dilma Rousseff avançaram de 34% para 38% - a maior variação entre todos os concorrentes - e a aprovação do governo variou positivamente, de 33% para 35%
3 DE JULHO DE 2014 ÀS 06:24
247 – O sucesso da Copa e a mudança de humor dos brasileiros em relação ao evento no país podem estar por trás da alta da presidente Dilma Rousseff em recente pesquisa Datafolha.
O estudo publicado integralmente nesta quarta-feira (2) mostra que a proporção de eleitores favoráveis à Copa no Brasil subiu de 51% para 63% em um mês. O orgulho com a realização do Mundial também saltou de 45% para 60%.
Entre os entrevistados, 76% condenaram os torcedores que xingaram a presidente no jogo de estreia da Copa, em São Paulo. Mesmo entre os eleitores de Aécio e Campos, a reprovação foi majoritária: 69% e 72%, respectivamente.
Em consequência, as intenções de voto em Dilma avançaram de 34% para 38% e a aprovação do governo variou positivamente, de 33% para 35%.
No mesmo intervalo, o candidato do PSDB, Aécio Neves, oscilou de 19% para 20%. Já o candidato do PSB, Eduardo Campos variou de 7% para 9%, deixando assim a posição de empate técnico com o candidato Pastor Everaldo Pereira (PSC), estacionado em 4%.
O fator Copa também influenciou na economia, em relação à expectativa de inflação (recuo de 64% para 58%), desemprego (de 48% para 43%) e poder de compra do salário (avanço de 27% para 32% dos que esperam melhoria).
Atualmente, 30% acham que a economia do país irá melhorar, frente a 26% em julho. E 48% estão otimistas com a própria situação econômica – contra 42% há um mês.
O Datafolha ouviu 2.857 eleitores em 177 municípios nesta terça (1º) e quarta-feira (2). A margem de erro da pesquisa é de dois pontos para mais ou para menos. A taxa de confiança é de 95% (significa que em 100 levantamentos com essa mesma metodologia, os resultados estarão dentro da margem de erro em 95 ocasiões). O registro do levantamento no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) é BR-00194/2014.
COPA INJETOU R$ 142 BILHÕES NA ECONOMIA DESDE 2010
Na empregabilidade, o setor de Turismo ofereceu, sozinho, mais de 48 mil oportunidades de trabalho; outras 50 mil vagas foram criadas para execução das obras nos estádios; segundo a Fundação de Estudos e Pesquisas Econômicas (Fipe), ligada à USP, dos R$ 9,7 bilhões gerados durante a Copa das Confederações, 51% se difundiram por todo o país, enquanto 49% ficaram concentrados nas seis cidades que receberam o torneio; já o Mundial tem potencial de retorno mais de três vezes maior
3 DE JULHO DE 2014 ÀS 05:26
Blog do Planalto - Um dos saldos da Copa do Mundo no Brasil é o valor de R$ 142 bilhões injetados na economia entre 2010 e 2014. E a escolha das 12 cidades-sedes não foi à toa: o objetivo é espalhar a riqueza para todas as regiões, com desenvolvimento para comercio, indústria e serviços.
A Fundação de Estudos e Pesquisas Econômicas (Fipe), ligada à USP, apontou que, dos R$ 9,7 bilhões gerados durante a Copa das Confederações, 51% se difundiram por todo o pais, enquanto 49% ficaram concentrados nas seis cidades que receberam o torneio. Já o Mundial tem potencial de retorno mais de três vezes maior.
Mais de 3,6 milhões de pessoas estão circulando pelo Brasil, o dobro em comparação à Copa do Mundo na África do Sul (2010). Apenas com visitantes, o país terá retorno de, no mínimo, R$ 25 bilhões. Esse valor quita gastos do governo federal em infraestrutura, mobilidade urbana e segurança feitos para receber o evento e que ficarão como legado para população ao término dele.
Na empregabilidade, o setor de Turismo ofereceu, sozinho, mais de 48 mil oportunidades de trabalho. Outras 50 mil vagas foram criadas para execução das obras nos estádios. Esses são exemplos de fatores essenciais para que o Brasil possa seguir mantendo as menores taxas de desemprego de sua história.
“SUCESSO INCRÍVEL” DA COPA (BY THE NEW YORK TIMES) MELHORA APROVAÇÃO DE DILMA
EDUARDO GUIMARÃES
Os mais inteligentes perceberão que Dilma foi alvo de tremenda injustiça, encetada, obviamente, por uma politicagem rasteira e de viés eleitoreiro
No primeiro caderno da última edição dominical da Folha de São Paulo (22/6), uma matéria surpreendente: “Prenúncio de que a Copa seria o fim do mundo não aguentou 3 dias”. Assinada pelo colunista Nelson de Sá, a matéria surpreende qualquer um que lê a imprensa brasileira por ter “empurrado” para a imprensa estrangeira um pecado da imprensa brasileira. O colunista atribui à imprensa estrangeira as previsões negativas sobre a Copa no Brasil.
O caradurismo não é só desse jornalista, mas do próprio jornal – um mea-culpa sobre a cobertura da organização da Copa de 2014 seria imperativo diante daquela que, de fato, está sendo a “Copa das Copas”. E não só pela boa organização do evento, mas pelo que se vê em campo.
A infraestrutura tem funcionado tão bem quanto a que seria esperável em qualquer país do dito “Primeiro Mundo”, os jogos são emocionantes, o nível técnico tem sido altíssimo, o futebol latino-americano vai se impondo sobre o do resto do mundo, levando incontáveis nações das Américas a um verdadeiro orgasmo desportivo.
Eis o que ninguém previu. Ou melhor, eis o que aqueles que previram não puderam dizer devido a uma literal censura da grande imprensa a qualquer ponderação sobre os exageros que estavam sendo cometidos pela imprensa e por partidos de oposição de direita e de esquerda, os quais enganaram os brasileiros com afirmações falsas sobre o financiamento da Copa e sobre problemas corriqueiros em qualquer grande evento.
Como foi previsto neste blog por incontáveis vezes, os profetas do apocalipse deram com os burros n’água. Aqui sempre foi dito que a Copa começaria, tudo estaria pronto e funcionando e que os que previam o contrário ficariam com a brocha na mão.
Não é por outra razão que na mesma Folha de São Paulo, escondida na coluna “Painel”, uma notinha de apenas uma frase, mas que tem um potencial político imenso, revela que chegou a hora de Dilma capitalizar seu bom trabalho. Abaixo, o texto da Folha
De virada
Assessores do Planalto estão exultantes com pesquisa interna que afirma que 60% dos brasileiros consideram a Copa boa ou ótima até agora
Mesquinharia da Folha. A pesquisa interna do Planalto mostra muito mais. Informações obtidas pelo Blog via contatos telefônicos dão conta de que esses 60% dos brasileiros não dizem que “a Copa é que tem sido boa ou ótima até agora”. Essa maioria diz que a ORGANIZAÇÃO da Copa e a qualidade dos jogos é que têm sido “boas ou ótimas”.
Qual o efeito eleitoral disso? Na avaliação do Planalto, é expressivo. Tão expressivo que a Folha detectou e, visando se distanciar do alarmismo que promoveu ao lado de outros grandes meios de comunicação, publicou essa reportagem de Nelson de Sá, na tentativa vã de fazer seus leitores de besta ao empurrar-lhes a versão de que o catastrofismo desportivo-organizacional partiu do exterior e não daqui mesmo, do Brasil.
A matéria em questão foi econômica ao relatar as análises que estão sendo feitas em toda parte do mundo sobre a capacidade do país de organizar um evento desse calibre. Uma das matérias da imprensa estrangeira citadas pela Folha é de autoria de Sam Borden, correspondente esportivo do diário norte-americano The New York Times na Europa. No último dia 17, Borden qualificou a Copa no Brasil como “sucesso incrível” em artigo que ironiza o noticiário sobre o evento, chamando-o de “previsão do dia do juízo final”.
O Blog traduziu alguns trechos do artigo de Borden. Confira, abaixo.
The New York Times
San Borden
17 de junho de 2014
Um estádio não ficaria pronto a tempo. Outro não ficaria pronto nunca. Protestos violentos iriam ameaçar os fãs e estragar tudo. Greve no aeroporto e no metrô deixariam milhares de visitantes sem transporte.
Essas e outras previsões do dia do juízo final foram preocupações perpétuas nos dias que antecederam a Copa do Mundo no Brasil, mas, após quase uma semana inteira de jogos, a situação no maior país da América do Sul dificilmente pode ser considerada sombria.
Para os fãs que gostam de gols que enchem os olhos, resultados surpreendentes e futebol elegante, este campeonato, até agora, tem sido um sucesso incrível. Os jogos são apaixonantes, e o drama dos jogos tem sido perfeito para a televisão.
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Há que dizer que ninguém pode realizar um grande evento esportivo como a Copa do Mundo ou as Olimpíadas sem alguns problemas. Este ano, em Sochi, na Rússia, os jogos de inverno tiveram invasão de cães vira-latas, hotéis incompletos, ou inexistentes. Em 2004, os jogos de verão em Atenas tiveram greves de trabalhadores, contratempos com a infraestrutura, e histeria em uma infinidade de lugares. O parque olímpico onde ocorreram os jogos de Londres em 2012, uma semana antes ainda estava em obras.
Diante dessa realidade, certamente o Brasil merece mais indulgência.
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A gama de problemas tem sido grande. Alguns tiveram que ver com acabamento da construção, como fios elétricos visíveis no estádio do São Paulo ou a instalação de aparelhos de ar-condicionado e carpete horas antes do apito inicial, em Cuiabá, ou 30% dos porteiros do estádio de Brasília, que não apareceram para trabalhar, criando impasse do lado de fora das catracas. Alguns foram cosméticos, como a grama queimada no estádio de Manaus, que obrigaram a organização do estádio a pintar o gramado com tinta verde.
Nada disso foi definitivamente prejudicial para o evento. Os jogos puderam ocorrer dentro das previsões. Mas a cada dia ocorreram problemas cujo potencial não pôde ser previsto. No domingo, em Porto Alegre, por exemplo, o sistema de som do Estádio falhou com as equipes já em campo, deixando os jogadores de França e Honduras, que esperavam pelos hinos nacionais de seus países, enfurecidos.
[...]
Para ser justo, a sorte é sempre um fator nesses espetáculos. Qualquer grande evento pode ter um deslize imperceptível, como o NFL aprendeu em 2013, quando o Super Bowl foi adiado por quase uma hora depois de um apagão que mergulhou o Superdome, em Nova Orleans, na escuridão. Em comparação, o problema com as luzes no estádio de São Paulo durante o jogo de abertura da Copa do Mundo foi um problema menor.
[...]
Como sempre ocorre, a preocupação com a logística foi discutível. Em geral, as condições para realização dos jogos têm sido excelentes. Em cidades como Natal e Salvador – onde os campos sofreram chuva excepcionalmente pesada -, ficou comprovada a qualidade dos sistemas de drenagem. Em última análise, esta é a prioridade mais importante, pois as condições para realização dos jogos são o que geralmente definem o legado histórico de um evento.
[...]
A pesquisa interna do Palácio do Planalto citada (de forma incompleta e tímida) pela Folha faz todo sentido. Basta um mínimo de reflexão para entender. A menos que a maioria dos brasileiros seja composta de lunáticos, todos estão fazendo o “link” entre o que foi previsto e o que está acontecendo.
Ora, se foi previsto “juízo final” e, muito pelo contrário, o que se vê é uma festa linda que está encantando não só o Brasil, mas o mundo, no mínimo o mau-humor de parte dos brasileiros com Dilma Rousseff será repensado. Os mais inteligentes perceberão que ela foi alvo de tremenda injustiça, encetada, obviamente, por uma politicagem rasteira e de viés eleitoreiro. Os brasileiros não são injustos. Ao menos a maioria de nós, não é.