DILMA APROXIMA BRICS DE LÍDERES LATINO-AMERICANOS
Onze presidentes latino-americanos se encontram nesta quarta-feira 16 com os cinco líderes dos BRICS, em Brasília; anfitriã é a presidente Dilma Rousseff; cooperação econômica, por meio do recém-criado Novo Banco de Desenvolvimento, está na pauta principal; intenção de financiar projetos de infraestrutura no continente anima integrantes da Unasul; cresce o cacife político dos sócios Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul em território que historicamente é zona de influência dos Estados Unidos; Barack Obama deixou vácuo de estratégia para a região que vai sendo preenchido
16 DE JULHO DE 2014 ÀS 16:48
247 – Os BRICS estão avançando em direção à América Latina. É o que fica claro nesta quarta-feira 16, quando os presidentes dos cinco países que formam a sigla se encontram, em Brasília, com 11 presidentes latino-americanos que fazem parte da Unasul. Após anunciarem, em Fortaleza, na véspera, a criação do Novo Banco de Desenvolvimento, com capital de US$ 50 bilhões para financiar projetos de infraestrutura em países emergentes, os líderes de Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul foram apresentar os planos para a instituição aos colegas do continente.
Historicamente área de influência dos Estados Unidos, a América Latina experimenta um vácuo de ações de peso da diplomacia americana durante a gestão do presidente Barack Obama. Nesse espaço vazio, os BRICS, agora com um poderoso instrumento financeiro sendo formado, agem para estabelecer novas bases de apoio político.
Oficialmente, o encontro com a Unasul faz parte do segundo e último dia da VI Reunião dos BRICS, iniciada na capital do Ceará. Está descartada a inclusão de outro país na sociedade formada entre os integrantes da sigla, mas os primeiros planos anunciados para o banco de fomento deixam claro que os recursos a serem investidos em obras de infraestrutura, especialmente, não serão dirigidos apenas aos próprios BRICS. Ao contrário, a ideia é atender projetos de diferentes países.
No campo político, a aproximação dos BRICS com a Unasul indica, se não o fim, ao menos uma divisão de influências na América Latina. Os EUA não estão mais sozinhos por aqui.
Abaixo, notícia da Agência Brasil a respeito:
Começa segundo dia de reuniões da 6ª Cúpula do Brics
Marcelo Camargo - Com a presença de 16 chefes de Estado, a 6ª Reunião de Cúpula do Brics – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – começa o segundo dia de reuniões, no Palácio Itamaraty, em Brasília. Participam das discussões 11 presidentes da América do Sul. Ontem (15), os líderes do Brics anunciaram, em Fortaleza, a criação do Banco de Desenvolvimento do Brics e do fundo de reservas para o bloco.
Os chefes de Estado chegaram ao Palácio Itamaraty, pela entrada privativa, sem acesso aos jornalistas. Às 12h15, a foto oficial foi tirada nos jardins do 3º andar do palácio, e os líderes dos 16 países seguiram para a Sala Portinari, onde ocorrerão os debates. Os jornalistas têm acesso às palavras dos presidentes por televisores nas áreas reservadas à imprensa dentro do edifício. Às 13h30, a presidenta Dilma Rousseff oferecerá um almoço em homenagem aos chefes de Estado no próprio Itamaraty.
À noite, com o fim da 6ª Reunião de Cúpula do Brics, a presidenta Dilma oferecerá um coquetel no Itamaraty aos chefes de Estado e de Governo da América do Sul, do quarteto da Comunidade dos Estados Latinoamericanos e Caribenhos (Celac) e da China, que se reunirão amanhã (17) no Itamaraty.
O principal avanço do sexto encontro de líderes do bloco foi a
criação do Banco de Desenvolvimento do Brics com um capital inicial de US$ 100 bilhões. Os cinco países se comprometeram a reunir, no primeiro momento, um total de US$ 50 bilhões. O dinheiro será usado para financiar projetos dos países-membros.
Mesmo com a saída financeira que vai garantir o andamento de prioridades do bloco, os países do Brics não deixaram de priorizar, na capital cearense, a reivindicação pela reforma do Fundo Monetário Internacional (FMI), para contemplar mais claramente os efeitos das economias emergentes.
Antes de chegar a Brasília, os líderes dos Brics também reiteraram a defesa pela reforma no Conselho de Segurança da ONU, garantindo a participação do Brasil, da Índia e da África do Sul nas decisões internacionais.
Hoje mais cedo, a presidenta Dilma e o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi,
assinaram três acordos nas áreas de meio ambiente, processamento de dados de satélite e troca de informações sobre cidadãos.
Cristina Kirchner pede fim da “pilhagem" do sistema financeiro internacional
Luciano Nascimento – A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, defendeu hoje (16) o fim da pilhagem internacional em matéria financeira. “Acreditamos em uma pátria grande e que é preciso acabar com esse tipo de pilhagem internacional em matéria financeira, que hoje estão querendo fazer contra a Argentina e também vão tentar levar adiante contra outros países”, disse ela, logo após chegar ao hotel em que ficará hospedada em Brasília. A presidenta referia-se a organismos internacionais de crédito que compram dívidas não honradas a preço baixo para depois exigir o pagamento integral. Ela participa hoje, no Itamaraty, da reunião entre o países-membros do Brics e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul).
Recebida por um grupo de jovens militantes do PT que a esperavam na porta do hotel, Cristina Kirchner e agradeceu a presença dos militantes. “É muito importante, sobretudo para vocês, que são jovens do presente e do futuro, não permitir que lhes hipotequem a esperança, as ilusões e os sonhos de um país melhor, de uma América do Sul melhor e de um mundo melhor.”
A presidenta argentina destacou que a criação do Novo Banco de Desenvolvimento do Brics e também de um fundo de reservas para o bloco foi um passo importante no desenvolvimento de novas instituições multilaterais. “Hoje [16] vamos dar um passo importante. Ontem [15] deu-se um aqui no Brasil e demos outro com a Unasul, quando constituímos o Banco do Sul. [É importante] que surjam cada vez mais instituições que questionem o funcionamento de organismos multilaterais que, em vez de dar soluções, não fazem mais do que complicar a vida dos povos,” disse Cristina, em referência ao Fundo Monetário Internacional (FMI).
Os representantes do Brics defenderam a implementação de reformas no FMI para modernizar a estrutura de governança do órgão. Ontem, em discurso, a presidenta Dilma Rousseff ressaltou que “as principais instituições de governança econômica e política mundiais têm perdido representatividade e eficácia, ao não se adequarem às realidades políticas e econômicas do mundo de hoje.”
Além dos cinco presidentes e primeiros-ministros do países que compõem o grupo, participam, como convidados da Cúpula do Brics, mandatários de 11 nações sul-americanas, integrantes da Unasul.
http://www.brasil247.com/pt/247/poder/146960/Dilma-aproxima-BRICS-de-l%C3%ADderes-latino-americanos.htm
RENAN IRÁ RATIFICAR COM RAPIDEZ CRIAÇÃO DO BANCO DOS BRICS
Compromisso foi firmado pelo próprio presidente do Senado, na tarde desta quarta-feira 16, em sessão solene na Câmara; "Como presidente do Senado, empenho meu compromisso em ratificar a criação de maneira célere para que seja realidade no início de 2016", sustentou Renan Calheiros (PMDB-AL)
16 DE JULHO DE 2014 ÀS 17:57
Agência Câmara - O presidente do Senado, Renan Calheiros, comprometeu-se, na tarde desta quarta-feira 16, em sessão solene na Câmara, a ratificar rapidamente a criação do banco de desenvolvimento dos Brics – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. "Como presidente do Senado, empenho meu compromisso em ratificar a criação de maneira célere para que seja realidade no início de 2016", sustentou.
Em encontro realizado em Fortaleza esta semana, os representantes desses países decidiram criar um banco, com recursos iniciais de 50 bilhões de dólares, para investimentos principalmente em infraestrutura. De acordo com Renan, a iniciativa resulta de intenso trabalho de engenharia financeira e vontade política e representa "passo concreto inequívoco na consolidação do bloco".
O presidente do Senado também louvou a intensificação da colaboração entre China e Brasil e ressaltou que há "há vários projetos conjuntos", em setores como biotecnologia, nanotecnologia, meio ambiente e exploração espacial. Além disso, lembrou que o país asiático "é hoje o principal parceiro comercial do Brasil e, em 2013, o intercâmbio alcançou 75,4 bilhões de dólares".
Apesar disso, defende que "muito ainda pode ser feito" para diversificar pauta de intercâmbio e aumentar a integração das cadeias produtivas. O governo brasileiro, segundo disse, concede "alta prioridade" à cooperação em educação, sobretudo com base no programa Ciência sem Fronteiras. "Já foram concedidas 200 bolsas pelo governo chinês, e há previsão de 5 mil vagas para estudantes brasileiros naquele país", disse.
http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/146970/Renan-ir%C3%A1-ratificar-com-rapidez-cria%C3%A7%C3%A3o-do-banco-dos-Brics.htm
'BANCO E FUNDO DOS BRICS NÃO SÃO CONTRA NINGUÉM'
Presidente Dilma Rousseff rebate tese de que banco e fundo foram criados pelos países Brics para fazerem frente ao FMI e Banco Mundial: "eles não são contra ninguém, eles são a nosso favor. São a favor dos países Brics, mas também são a favor dos países em desenvolvimento", declarou, em entrevista coletiva concedida após a sessão plenária da 6ª cúpula do bloco, em Fortaleza (CE); presidente garantiu que o Brasil não sai derrotado sem a presidência do Banco de Desenvolvimento; "Todos nós consideramos que era justo que a primeira presidência ficasse com o país que tinha proposto, no caso, a Índia", explicou
16 DE JULHO DE 2014 ÀS 10:41
247 – Em coletiva de imprensa concedida após a plenária da VI Cúpula dos Brics, em Fortaleza (CE), na noite desta terça-feira 15, a presidente Dilma Rousseff rebateu a tese de que o novo banco de desenvolvimento e o arranjo contingente de reservas, pelos países do bloco – Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul – foram criados para fazerem frente ao FMI (Fundo Monetário Internacional) e ao Banco Mundial.
"Essas instituições não são contra ninguém, elas são a nosso favor, é uma outra perspectiva. Elas são a favor dos países Brics, mas também são a favor dos países em desenvolvimento", afirmou. Dilma garantiu que o banco e o arranjo contingente olharão com atenção para países em desenvolvimento com regras bastante claras e firmes a respeito da sustentabilidade econômicas das instituições.
A presidente também disse que o Brasil não perde ao não presidir o Banco dos Brics. Segundo ela, houve um consenso entre os países para que a Índia indicasse o primeiro presidente por ter sido o país que propôs a instituição. "O banco foi fruto de um grande consenso e terá um novo imenso poder de alavancar recursos", ressaltou. Sobre a sede em Xangai, Dilma disse que o primeiro-ministro da China, Xi Jinping, está empenhado em definir um local o mais cedo possível.
"A Índia propôs o Banco dos Brics e nós propusemos o Acordo Contingente de Reservas. Então, todos nós consideramos que era justo que a primeira presidência ficasse com o país que tinha proposto, no caso, a Índia, foi justamente isso. A segunda presidência, no rodízio, seria, então, do Brasil. E o Acordo Contingente de Reserva não tem presidência, mas é bom que se diga que foi uma iniciativa do governo brasileiro, ao longo desse tempo", explicou.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse também nesta terça-feira que outros países emergentes já estão interessados em participar do recém-criado banco de desenvolvimento do Brics. Ele afirmou ainda que a nova instituição não vai competir com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e outros bancos de fomento para financiamentos, como os voltados para infraestrutura.
http://www.brasil247.com/pt/247/poder/146896/'Banco-e-fundo-dos-Brics-n%C3%A3o-s%C3%A3o-contra-ningu%C3%A9m'.htm
BRASIL E ÍNDIA SE UNEM NAS ÁREAS DE MEIO AMBIENTE E DE TROCA DE DADOS
Presidente Dilma Rousseff e o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, assinaram nesta manhã três acordos nas áreas de meio ambiente, processamento de dados de satélite e troca de informações de sobre cidadãos
16 DE JULHO DE 2014 ÀS 10:10
Ivan Richard – Repórter da Agência Brasil
A presidenta Dilma Rousseff e o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, assinaram hoje (16) três acordos nas áreas de meio ambiente, processamento de dados de satélite e troca de informações de sobre cidadãos. Eles participam da 6ª Reunião de Cúpula do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que ocorre desde ontem (15) em território brasileiro.
O acordo na área ambiental visa a desenvolver pareceria em diversos temas: mudança climática, diversidade biológica, reflorestamento, conservação de recursos hídricos, gestão de resíduos, biocombustíveis produtos derivados de plantas medicinais, qualidade do ar.
Os dois países ainda firmaram acordo que define as condições para expansão do recebimento e processamento de dados de satélites de sensoriamento remoto indianos pela estação terrestre brasileia de gestão de recursos naturais, localizada em Cuiabá (MT). As imagens contribuirão para combater queimadas na Amazônia.
Na área consular, Brasil e Índia assinaram memorando de entendimento que estabelece mecanismo de consulta entre consulados e movimentação de pessoas entre os dois países.
Segundo o Itamaraty, o intercâmbio comercial entre os países aumentou de US$ 1 bilhão, em 2003, para US$ 9,49 bilhões no ano passado. A Índia ocupa a 12ª posição entre os principais parceiros comerciais do Brasil.
http://www.brasil247.com/pt/247/poder/146895/Brasil-e-%C3%8Dndia-se-unem-nas-%C3%A1reas-de-meio-ambiente-e-de-troca-de-dados.htm
CRISTINA GRADECE APOIO CONTRA ‘FUNDOS ABUTRES’
Em seu discurso no Brasil, presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, agradeceu o apoio dos países do Brics e da União de Nações Sul-Americanas na briga entre seu país e os chamados fundos abutres e disse que o país está sofrendo um “ataque especulativo”: “Estes fundos abutres não foram investidores na Argentina, compraram bônus em 2008, quando já havia passado sete anos da declaração do default. Eles nunca emprestaram dinheiro à República Argentina, mas compraram por centavos uma dívida de US$ 48 milhões”
17 DE JULHO DE 2014 ÀS 06:25
Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil - A presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, agradeceu ontem (16) o apoio dos países do Brics (grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) na briga entre seu país e os chamados fundos abutres.
A Argentina vem passando por uma situação delicada para fechar suas contas e pagar a dívida externa. Os fundos cobram na Justiça o pagamento de uma dívida que pode chegar a U$ 15 bilhões, segundo estimativa do governo argentino.
Em seu discurso durante a reunião do Brics com a Unasul, Cristina criticou a cobrança da dívida e disse que o país está sofrendo um “ataque especulativo” por parte dos fundos.
“Estes fundos abutres não foram investidores na Argentina, compraram bônus em 2008, quando já havia passado sete anos da declaração do default (impossibilidade total de pagar a dívida). Eles nunca emprestaram dinheiro à República Argentina, mas compraram por centavos uma dívida de US$ 48 milhões”, disse a presidenta.
Os chamados fundos abutres ganharam na Justiça americana uma disputa para receber integralmente o valor da dívida de bônus da moratória decretada pela Argentina em 2001. Os papéis foram comprados, em 2008, a preços baixos de investidores que se recusaram a aceitar a proposta de reestruturação de dívida de 2005. De todos os credores, 92% aceitaram a renegociação, o restante recorreu à Justiça para receber o valor corrigido da dívida.
Cristina disse ainda que seu país está disposto a negociar, mas “dentro da justiça e equidade”. “A Argentina, por mais que a difamem e digam que não quer negociar, [está disposta a um acordo], os únicos que não querem negociar são os fundos abutres que querem receber por U$ 48 milhões, U$ 16 bilhões em seis anos. Nós sempre estamos dispostos a negociar, dentro da lei, da justiça e da equidade.”
A presidente argentina também saudou a decisão do Brics de criar um banco para apoiar países emergentes e em desenvolvimento. Segundo Cristina, a iniciativa ajudará na construção de uma "nova ordem financeira global", um objetivo que qualificou de "justo e imprescindível".
LAGARDE: FMI TERIA PRAZER EM TRABALHAR COM BRICSDiante da demonstração de força e união dos países emergentes com a criação de um banco para financiar projetos de infraestrutura, diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, envia mensagem à presidente Dilma Rousseff afirmando interesse em colaborar com o projeto para “ajudar a preservar a estabilidade financeira internacional”
17 DE JULHO DE 2014 ÀS 05:18
BRASÍLIA (Reuters) - O corpo técnico do Fundo Monetário Internacional (FMI) terá satisfação em trabalhar com os países que integram o grupo dos Brics no projeto do fundo de reservas, disse a diretora-gerente da instituição, Christine Lagarde, em mensagem enviada à presidente Dilma Rousseff nesta quarta-feira.
"O corpo técnico do FMI teria prazer em trabalhar com a equipe Brics dedicada a este projeto (do fundo de reservas)", afirmou a diretora-gerente.
Lagarde afirmou que essa colaboração reforçará a cooperação entre a instituição e os países e ajudará a preservar a estabilidade financeira internacional. Na terça-feira, líderes dos países que integram os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) anunciaram a criação de um banco de desenvolvimento com capital inicial autorizado de 100 bilhões de dólares e de um fundo de reserva cambial, na primeira ação concreta para remodelar o sistema financeiro internacional dominado pelo Ocidente.
Na mensagem, a diretora-gerente do FMI cumprimentou Dilma pelo Brasil ter sediado o encontro dos países emergentes, dizendo que a instituição possui vínculos sólidos com os países que compõem o grupo.
"Gostaria de parabenizá-la por organizar uma reunião bem-sucedida dos líderes dos Brics em Fortaleza, Brasil, e, especialmente, pela criação do fundo de reserva."
O banco dos Brics foi instituído para financiar projetos de infraestrutura em países em desenvolvimento.
A instituição será sediada em Xangai, na China, e a Índia presidirá suas operações nos primeiros cinco anos, seguida por Brasil e então Rússia. Os países que compõem o grupo também definiram um fundo de reservas de 100 bilhões de dólares para ajudá-los a lidar com eventuais pressões de liquidez de curto prazo.
(Reportagem de Luciana Otoni)
http://www.brasil247.com/pt/247/economia/147001/Lagarde-FMI-teria-prazer-em-trabalhar-com-Brics.htm