Nosso objetivo não é engrandecer um homem, o Presidente Lula, mas homenagear, como brasileiro que ama esta terra e esta gente, o que este homem tem provado, em pouco tempo, depois de tanto preconceito e perseguição ideológica, do que somos capazes diante de nós mesmos, e do mundo, e que não sabíamos, e não vivíamos isto, por incompetência ou fraude de tudo e todos que nos governaram até aqui. Não engrandecemos um homem, mas o que ele pagou e tem pago, para provar do que somos.
DILMA: 'DERROTAMOS, SEM DÚVIDA, PREVISÃO PESSIMISTA SOBRE A COPA'
Presidente afirmou nesta segunda-feira que o Brasil demonstrou na Copa do Mundo sua capacidade de organização, apesar de prognósticos negativos; "Nós derrotamos, sem dúvida, essa previsão pessimista e realizamos com a imensa e maravilhosa contribuição do povo brasileiro essa Copa das Copas", afirmou, durante avaliação do torneio feito pelo governo em Brasília, junto com 16 ministros
14 DE JULHO DE 2014 ÀS 18:34
BRASÍLIA (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira que o Brasil demonstrou na Copa do Mundo sua capacidade de organização, apesar de prognósticos negativos.
"Nós derrotamos, sem dúvida, essa previsão pessimista e realizamos com a imensa e maravilhosa contribuição do povo brasileiro essa Copa das Copas", afirmou Dilma durante avaliação do torneio feito pelo governo em Brasília.
Além da ameaça de protestos contra os gastos com o Mundial, como os ocorridos na Copa das Confederações do ano passado, o país viveu a insegurança de não ter finalizadas a tempo as obras de infraestrutura em aeroportos e estádios.
Dilma disse que o país teve a "Copa das Copas", apesar da derrota da seleção brasileira para a Alemanha por 7 x 1 na semifinal, e ressaltou que "tudo na vida é superação".
"O país pode se considerar um vitorioso no que se refere à organização dessa Copa do Mundo", disse Dilma, um dia após a Alemanha ter derrotado a Argentina na final no Maracanã.
A presidente afirmou que o Brasil mostrou dignidade e que é preciso atitude para saber perder.
"O povo brasileiro demonstrou que era capaz, não só de fazer a Copa das Copas, mas de enfrentar também esse desafio do que aconteceu."
Dilma só esteve nos estádios em duas partidas da Copa do Mundo, o jogo de abertura, em São Paulo, e no encerramento no Maracanã, e nas duas ocasiões foi hostilizada pela torcida, como havia ocorrido no ano passado durante a Copa das Confederações.
Torcida de colunistas era por desgaste máximo da presidente Dilma Rousseff na entrega da taça à seleção vencedora; revista Veja, capitaneada por Eurípedes Alcântara com Reinaldo Azevedo em plantão permanente, e colunas de Merval Pereira e Dora Kramer, em O Globo e no Estadão, projetaram taça saindo das mãos de Dilma para as do argentino Lionel Messi; segundo brigada midiática, brasileiros não iriam perdoar Dilma pelo que, para a turma de articulistas, seria visto como humilhação; mas equipe do país vizinho, cujos torcedores conviveram em harmonia com brasileiros, perdeu para a Alemanha; aposta errada apenas revelou preconceito excludente; xenofobia não tem graça
14 DE JULHO DE 2014 ÀS 12:33
247 – Por detrás de uma projeção aparentemente inocente e divertida - o de como seria útil, para os planos da oposição, a presidente Dilma Rousseff entregar a Copa do Mundo para o capitão Lionel Messi, da Seleção da Argentina -, uma ala destacada da mídia tradicional trocou os pés pelas mãos. Na ânsia de reproduzir o que seria, para ela, não apenas uma rivalidade esportiva, mas sim um verdadeiro desapreço do povo brasileiros pelo vizinhos argentinos, a revista Veja, capitaneada por Eurípedes Alcântara e com o plantonista Reinaldo Azevedo sempre a postos, fez mais uma de suas jogadas editoriais.
Na capa desta semana, e também em post do colunista chamado de pit bull, ficou claro o desejo da publicação de ver a presidente Dilma Rousseff sair desgastada do Mundial. O principal momento desse viés de baixa, mesmo depois de a Copa ter sido considerada a melhor da história, em ampla pesquisa feita pela BBC, seria a entrega, por ela, da taça da Copa do Mundo para o camisa 10 Lionel Messi, da seleção da Argentina.
Na mesma linha de considerar que aquele gesto seria uma suprema humilhação, a ser cobrada nas urnas de outubro pelo povo brasileiro, os colunistas Merval Pereira, de O Globo, e Dora Kramer, do Estadão, também se divertiram. Eles transmitiram aos seus leitores como seria ruim para a imagem de Dilma passar a taça para Messi.
Depois de assistirem a uma Copa pacífica, sem as manifestações públicas e cenas de vandalismo que previam, aos colunistas restou torcer para que o preconceito e a xenofobia prevalecessem. Não atinaram, porém, para o fato de que esses sentimentos excludentes e preconceituosos não estão no rol de valores de povo brasileiro.
Agora que a Copa terminou, as eleições presidenciais irão se acirrar. Mas foi tolice querer aproveitar até o último momento um desgaste que não veio. Os argentinos, afinal, perderam a taça para a Alemanha – e Dilma fez a entrega ao capitão Philippe Lahm. Messi, que despertaria, segundo as predições, novas vaias à presidente, foi eleito o melhor jogador da competição. Outra vez, assim, a turma da aposta contra perdeu em todas as frentes.
BLATTER DIZ QUE BRASIL TEVE COPA "EXCEPCIONAL" E DÁ NOTA 9,25
"Foi uma Copa do Mundo muito especial, o que faz dessa Copa do Mundo tão especial dessa vez é o futebol, a qualidade do futebol, a intensidade dos jogos", disse o presidente da Fifa em entrevista coletiva no Maracanã; o dirigente atribuiu a nota à Copa "em campo", mas não fez comentários à organização do Mundial
14 DE JULHO DE 2014 ÀS 13:29
Por Pedro Fonseca
RIO DE JANEIRO (Reuters) - O presidente da Fifa, Joseph Blatter, afirmou nesta segunda-feira que a Copa do Mundo no Brasil foi "excepcional" dentro de campo e deu nota 9,25 à competição, mas não fez comentários sobre a organização do Mundial encerrado no domingo.
"Foi uma Copa do Mundo muito especial, o que faz dessa Copa do Mundo tão especial dessa vez é o futebol, a qualidade do futebol, a intensidade dos jogos", disse Blatter em entrevista coletiva no Maracanã, um dia após a vitória da Alemanha sobre a Argentina por 1 x 0 na final realizada no estádio.
"Não se pode comparar com outras Copas do Mundo porque cada Copa do Mundo tem a sua própria história. Essa Copa do Mundo, dentro de campo, foi excepcional. A próxima Copa do Mundo terá a barra muito elevada no nível do futebol", acrescentou.
Ao contrário do Mundial de 2010 na África do Sul, em que críticos lamentaram a baixa qualidade dos jogos, a Copa do Brasil brindou os espectadores com ótimas partidas desde o início até a final.
Mesmo na disputa do título, um jogo tradicionalmente tenso, Argentina e Alemanha fizeram uma partida recheada de chances de gol de ambas as partes, vencida pelos alemães com um gol de Mario Goetze no segundo tempo da prorrogação.
Apesar dos atrasos nos preparativos do Brasil para o Mundial, especialmente nas obras de infraestrutura e de estádios, a competição transcorreu sem maiores problemas, tendo como principal incidente a queda de um viaduto em obra em Belo Horizonte que deveria ter ficado pronto antes da Copa, que resultou na morte de duas pessoas.
Sem elogiar ou criticar a organização brasileira, Blatter disse que o Brasil evoluiu em relação à África do Sul, quando deu nota 9 à primeira Copa do Mundo realizada no continente africano.
"Eu estive calculando durante a última noite... e de um total de 10 chegamos a 9,25. Melhoramos, o Brasil melhorou desde a África do Sul, mas a perfeição na existe", disse o dirigente.
CAMPANHA CONTRA RACISMO
Blatter afirmou, no entanto, que não ficou satisfeito com a campanha contra o racismo na Copa e que precisará ser reforçada para o Mundial de 2018, na Rússia.
O dirigente afirmou que já comentou sobre a necessidade de se aprimorar a luta contra o racismo com o presidente da Rússia, Vladimir Putin. O presidente russo veio ao Brasil para assistir à final do Mundial.
"Não fiquei plenamente satisfeito com a questão do racismo e conversei com o presidente Putin que precisamos reforçar isso em 2018", disse ele a jornalistas no balanço final sobre o Mundial.
O presidente da Fifa disse ainda que recebeu uma mensagem de apoio do papa Francisco, que teria ficado satisfeito com a conexão entre os povos proporcionada pela Copa, mas frisou que o pontífice estava triste com o vice-campeonato da Argentina.
O presidente da Fifa agradeceu ainda ao povo brasileiro e às cidades-sede pela festa promovida durante o Mundial.
"Em Manaus, as cobras se recolheram durante a Copa e ninguém foi mordido. Nenhum cachorro louco atacou nenhum turista", disse o ministro do Esporte, sobre críticas feitas antes do evento; em entrevista coletiva no Maracanã, Aldo Rebelo disse reconhecer o papel crítico da imprensa, mas lembrou o clima negativo em torno do Mundial; "Houve um estado de espírito de pessimismo, de descrença e de desconfiança"
14 DE JULHO DE 2014 ÀS 15:53
Vinícius Lisboa, repórter da Agência Brasil
O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, agradeceu nesta segunda-feira 14 à Fifa e ao povo brasileiro pela realização da Copa do Mundo no Brasil e ironizou críticas e desconfianças que antecederam a competição.
Mencionando especificamente a cidade-sede de Manaus, com ironia, o ministro agradeceu aos jornalistas, "inclusive àqueles que desconfiavam" do êxito do evento, dizendo: "em Manaus, as cobras se recolheram durante a Copa e ninguém foi mordido. Nenhum cachorro louco atacou nenhum turista."
Em entrevista coletiva no Maracanã, Aldo disse reconhecer o papel crítico da imprensa, mas lembrou o clima negativo em torno do Mundial. "Houve um estado de espírito de pessimismo, de descrença e de desconfiança. O país superou os desafios e dificuldade – e era possível perceber que isso aconteceria porque já tínhamos passado pela Copa das Confederações em situações adversas, com as grandes manifestações [do ano passado]."
O ministro pediu aos estrangeiros que voltem um dia e insistiu com os brasileiros, que tiveram dúvidas, que não percam o espírito crítico, mas tenham confiança na capacidade brasileira. "É uma coisa importante", disse ele.
Ao comentar o resultado da competição, Aldo disse que o "futebol não é o reino da Justiça". "Nossa seleção talvez fosse a que mais precisasse ganhar. A Argentina, a que mais quisesse. A Holanda, a que mais merecesse. Mas a Alemanha soube ganhar os jogos",afirmou o ministro. Para ele, o futebol brasileiro precisará repensar o que fazer para se preparar para a Copa de 2018.
O presidente do Comitê Organizador Local, Ricardo Trade, também destacou o fato de as previsões negativas não terem se confirmado e lemrou que muitas pessoas foram capacitadas para o evento. "A Copa vai para a Rússia, mas o legado fica aqui, para termos o compromisso de poder usar tudo isso para o futebol brasileiro."
Presidida por Joseph Blatter, entidade que pressionou o Brasil pelos atrasos das obras para o Mundial era responsável pela venda de ingressos e pela segurança nos estádios, entre outras responsabilidades; polícia do Rio descobriu esquema milionário de venda ilegal de bilhetes que atingiu o coração da Fifa, com a prisão do diretor Raymond Whelan, da parceira Match; seguranças privados do COL permitiram a invasão de cerca de 100 chilenos no Maracanã e arbitragem da Copa também foi duramente criticada; por outro lado, estádios foram entregues, funcionaram conforme as exigências e transporte também não deixou a desejar
14 DE JULHO DE 2014 ÀS 11:08
247 – Desde o início da organização da Copa do Mundo, a Fifa, responsável pelo evento, pressionou duramente o Brasil pela conclusão das obras. O secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, chegou a dizer que o governo brasileiro precisava de um "chute no traseiro", o que gerou tensão na relação entre federação e autoridades brasileiras. Com o fim do Mundial, neste domingo 13, a conclusão que se chega é de que o governo protagonizou muito mais acertos do que a federação.
Única responsável pela venda de ingressos para os jogos da competição, a Fifa viu ser descoberto pela Polícia Civil do Rio um esquema milionário de venda ilegal de bilhetes, que levou à prisão o diretor-executivo da única parceira da entidade – a empresa Match – Raymond Whelan, agora considerado foragido. Serviços gerais aos torcedores e aos jornalistas no estádio também foram alvo de reclamações.
Outro episódio que colocou em xeque uma das principais atribuições da federação máxima do futebol – a segurança nos estádios – foi a invasão de cerca de 100 chilenos ao centro de imprensa do Maracanã antes do jogo entre Chile e Espanha, no dia 18 de junho. Equipamentos como computadores e televisores foram quebrados e houve muita correria e gritos na área onde os jornalistas trabalhavam na cobertura da Copa.
Também vão para a conta da Fifa a série de falhas da arbitragem, que deixou de marcar cartões que resultaram em duras faltas, como a que tirou Neymar do Mundial, e deixou de ver lances importantes. A única punição posterior foi contra o uruguaio Luis Suárez, que mordeu um adversário italiano, o que gerou críticas e questionamentos contra a federação internacional.
Por outro lado, o governo brasileiro, pressionado pela grande imprensa, que fez previsões pessimistas em todos os serviços que seriam oferecidos, fez com que a Copa do Mundo funcionasse sem maiores problemas. Aeroportos e transporte público, motivos de grandes preocupações, não comprometeram a organização, assim como os estádios, que funcionaram conforme as exigências da Fifa, apesar dos atrasos. A hospitalidade do brasileiro, embora não seja ação do governo, deu o toque principal para o sucesso do evento.
Foram 700 mil visitantes de outros países apenas no mês de junho, informou nesta segunda-feira o Ministério do Esporte; expectativa inicial do governo era de receber 600 mil turistas estrangeiros ao longo de todo o Mundial, número que foi batido apenas na primeira parte da competição
14 DE JULHO DE 2014 ÀS 15:11
Por Pedro Fonseca
RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Copa do Mundo gerou números recordes de turistas estrangeiros e de passageiros no sistema aeroviário do Brasil, com 700 mil visitantes de outros países apenas no mês de junho, informou nesta segunda-feira o Ministério do Esporte.
A expectativa inicial do governo era de receber 600 mil turistas estrangeiros ao longo de todo o Mundial, número que foi batido apenas na primeira parte da competição, disputada de 12 de junho a 13 de julho em 12 cidades brasileiras.
"Com o advento da Copa nós tivemos uma substituição do perfil do turista, o turista corporativo deu vez ao turista que veio aqui participar da festa da Copa do Mundo no Brasil", disse o secretário-executivo do ministério, Luis Fernandes, em entrevista coletiva no Maracanã um dia após a vitória da Alemanha por 1 x 0 sobre a Argentina na final disputada no estádio.
Pouco antes da Copa o governo elevou a estimativa inicial de turistas estrangeiro para mais de 800 mil diante do alto número de torcedores de outros países com ingressos comprados, mas esse número também pode ser superado diante dos 700 mil que chegaram apenas em junho -- número 132 por cento acima do mesmo mês do ano passado.
Boa parte desses torcedores veio ao Brasil de carro a partir de países sul-americanos, especialmente da Argentina. Torcedores argentinos invadiram cidades brasileiras desde o início do Mundial com carros e motorhomes, forçando as autoridades a encontrar locais para que pudessem estacionar e acampar.
Apesar do grande números de turistas de carro, a Copa também levou o país a bater recordes no número de passageiros nos aeroportos.
Segundo Fernandes, o número médio de passageiros no sistema aeroviário foi de 485 mil por dia nos 21 principais aeroportos das 12 cidades-sede do Mundial, ante volume médio de 365 mil passageiros/dia no Carnaval e 404 mil no período do Natal.
Apesar dos atrasos nas reformas de praticamente todos os aeroportos utilizados na Copa do Mundo, o governo comemorou a boa operação dos terminais aéreos durante a Copa. O índice de atraso durante a competição foi de 7,46 por cento, ante padrão internacional de 15 por cento, de acordo com dados divulgados por Fernandes.
A rede de telecomunicação nos estádios, outra preocupação antes do Mundial devido aos atrasos nas obras, também foi aprovada pelo governo, ainda que o Maracanã tenha sofrido um "apagão" temporário de Internet alguns minutos antes da final de domingo e que situação semelhante tenha acontecido no jogo de abertura da Copa, em São Paulo.
"No geral os problemas foram apenas pontuais, não prejudicaram a operação sistêmica da Copa do Mundo", disse Fernandes em um balanço geral da competição, ao lado de integrantes da Fifa e do Comitê Organizador Local do Mundial.
Segundo ele, 45 milhões de fotos foram enviadas de dentro dos estádios da Copa do Mundo durante os jogos até a fase semifinal, e 11,2 milhões de chamadas foram feitas dentro das arenas até as quartas.
VEJA ENTREGA O JOGO E MOSTRA QUEM É QUE POLITIZA O FUTEBOL
EDUARDO GUIMARÃES
Dilma, como qualquer presidente de qualquer país, apareceu em uma foto torcendo pela Seleção. Veja é quem está usando politicamente o futebol, não Dilma
Não tem a mínima importância o conteúdo da patética matéria de capa da edição da revista Veja que chegou às bancas em 12 de julho de 2014. Além de tal matéria não ser reportagem nem editorial, não se sustenta em nada além de torcida pura e simples dos donos da revista. Qual seja, torcida para que a oposição a Dilma Rousseff lucre eleitoralmente com as derrotas fragorosas da Seleção brasileira.
Não que isso não possa ocorrer; não se pode prever reações de massas em comoção, e as duas derrotas sucessivas da equipe do técnico Felipão provocaram, no mínimo, comoção no país inteiro.
Mas pode-se afirmar o que é racional e inquestionável: governante nenhum pode ser cobrado por uma derrota no futebol ou em qualquer outro esporte – presidentes da República, por exemplo, não nomeiam nem os técnicos nem quem os nomeia, e tampouco convocam ou treinam jogadores.
Chega a ser uma sandice ter que explicar isso. Nunca se responsabilizou um presidente da República pelos resultados da Seleção brasileira. Ganhando ou vencendo, nunca responsabilizaram Fernando Collor, nunca responsabilizaram Itamar Franco, nunca responsabilizaram Fernando Henrique Cardoso e, por incrível que pareça, nem mesmo responsabilizaram Lula.
Dilma, como qualquer presidente de qualquer país, apareceu em uma foto torcendo pela Seleção. Não há nada de demagógico nisso.
Um presidente da República representa todos os brasileiros. Se ela não aparecesse torcendo pela Seleção em um evento desse porte em seu próprio país no mínimo seria acusada do oposto, de torcer contra. Nesse caso, a capa de Veja diria algo mais ou menos assim: “Será que ela torceu contra?”
Neste ano, além de Dilma, muitos outros presidentes apareceram em fotos torcendo por suas seleções. E não foram “ditadorezinhos bolivarianos”, foram chefes de grandes nações.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, por exemplo, deixou-se fotografar assistindo o jogo da seleção norte-americana a bordo do Air Force One.
A premiê alemã, Angela Merkel, posou incontáveis vezes com a seleção vitoriosa de seu país e tem aparecido frequentemente torcendo.
Meu Deus!, o dodói da Veja, Fernando Henrique Cardoso, não diferiu de Dilma, de Merkel, de Obama.
Agora, Veja foi tirar da foto de Dilma torcendo pela Seleção a tese de que ela, por isso, estaria politizando o futebol. É ridículo, é injusto e, pior, é um desrespeito com a sociedade, pois Veja é quem está usando politicamente o futebol, não Dilma. Porém, Veja acusa a presidente de fazer o que quem está fazendo é a revista, descaradamente.
O que importa não é o conteúdo da matéria de capa da Veja desta semana, que ninguém vai ler exceto os psicóticos que compram aquela porcaria para se masturbarem politicamente com as próprias convicções. O que importa é a capa, a manchete. É por meio delas que a mídia brasileira joga sujo, através de ideias burras e prontas como essa, a de Dilma ser responsável pelo desempenho da Seleção
Neste momento, nada mais resta além de torcer para que prevaleça o bom senso dos brasileiros. Se a torcida de Veja vingasse, este país passaria vergonha que não passou na organização da Copa e nem no desempenho da Seleção, pois uma foi ótima e o outro não é vergonha, já que “ganhar ou perder faz parte do jogo”. Se Veja triunfasse, posaríamos como um povo infantil, estúpido e injusto.
Questionário que será aplicado nesta terça e quarta-feira pergunta ao eleitor qual candidato a presidente foi o mais beneficiado e o mais prejudicado pela Copa do Mundo; presidente Dilma Rousseff, que entregou ontem a taça à seleção da Alemanha, foi vaiada por duas vezes no estádio, mas carrega o bônus de o evento ter dado certo; presidenciáveis Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) foram inicialmente críticos da organização do evento e acusam a petista de usar o tema politicamente; pesquisa eleitoral, que deve ser divulgada daqui dois dias, também mede o humor dos brasileiros depois da derrota do Brasil para a Alemanha por 7 a 1 e pergunta se o técnico Luiz Felipe Scolari deveria ser mantido no cargo
14 DE JULHO DE 2014 ÀS 15:48
247 – A primeira pesquisa do instituto Datafolha a ser realizada após o término da Copa do Mundo medirá quem ganhou ou perdeu com o Mundial. O questionário, que será aplicado a 5.468 entrevistados na terça e quarta-feira dessa semana, questiona a opinião do eleitor sobre qual candidato à Presidência da República foi o mais beneficiado ou mais prejudicado com o evento.
A presidente Dilma Rousseff, que defendeu o lema da #CopaDasCopas, foi vaiada por duas vezes no estádio, na abertura e no encerramento da competição, mas carrega o bônus de o evento ter ocorrido sem grandes problemas. Ela é criticada pelos presidenciáveis Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) por, segundo eles, se aproveitar do tema politicamente. Os dois também foram críticos e previram dificuldades para a organização do evento.
A pesquisa eleitoral, que será divulgada na próxima quarta-feira 16, também quer saber dos brasileiros se a derrota da Seleção Brasileira para a Alemanha, por 7 a 1, foi "justa" ou "injusta". O questionário aborda ainda o desempenho do técnico Luiz Felipe Scolari ao longo da campanha no Mundial, pergunta se o treinador deveria ser mantido ou demitido do cargo e se seu substituto deveria ser brasileiro ou estrangeiro.
O instituto volta a medir o humor do eleitorado brasileiro após a eliminação do Brasil nas semifinais. Algumas perguntas feitas no início de julho, quando a Seleção Brasileira ainda participava da competição, e havia esperança de ser campeã, são repetidas agora. Por exemplo, se a Copa do Mundo trouxe mais benefícios ou prejuízos para o Brasil e se o eleitor sente mais vergonha ou orgulho de ser brasileiro.