DILMA: "LEVANTA, SACODE A POEIRA E DÁ VOLTA POR CIMA"
Presidente Dilma Rousseff (PT) comentou o resultado do jogo entre Brasil e Alemanha, nesta terça (8), que tirou o país-sede do Mundial; "Assim como todos os brasileiros, estou muito, muito triste com a derrota. Sinto imensamente por todos nós, torcedores, e pelos nossos jogadores. Mas, não vamos nos deixar alquebrar", publicou
8 DE JULHO DE 2014 ÀS 20:00
247 - A presidente Dilma Rousseff (PT) se manifestou no Twitter sobre o resultado do jogo entre Brasil e Alemanha, nesta terça-feira (8), que tirou o país-sede do Mundial.
"Assim como todos os brasileiros, estou muito, muito triste com a derrota. Sinto imensamente por todos nós, torcedores, e pelos nossos jogadores. Mas, não vamos nos deixar alquebrar. Brasil, levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima", afirma.
https://www.brasil247.com/pt/247/247_na_copa/146090/Dilma-levanta-sacode-a-poeira-e-d%C3%A1-volta-por-cima.htm
PARA TIME DO CONTRA, DILMA SÓ TERIA ÔNUS NA COPA
Porta-vozes da mídia familiar, que torceram contra o sucesso da Copa do Mundo de 2014, condenam o que chamam de "politização" do torneio pela presidente Dilma; ou seja, na visão destes colunistas, a presidente só poderia ser responsabilizada pelo fracasso do Mundial, jamais pelo seu sucesso; na CBN, Merval Pereira e Carlos Alberto Sardenberg foram bisonhos; "ela não marca gols", disse o camisa 10 de O Globo para o ponta direita da Rede Globo
8 DE JULHO DE 2014 ÀS 13:31
247 – Consertar uma tese jornalística errada não é fácil. Mas é o que tentam fazer, neste momento, alguns dos colunistas e editorialistas mais radicais da mídia tradicional. No circuito Merval Pereira-Reinaldo Azevedo-Arnaldo Jabor e outros, a tese que está em campo agora é em tudo diferente da que vigorou até momentos antes da classificação da Seleção Brasileira para a segunda fase do Mundial, dez dias atrás. Até ali, quando ainda existiam apostas contra o sucesso popular e de organização da Copa no Brasil, os mesmos articulistas da Rede Globo e do Grupo Abril trabalhar pelo estabelecimento do clima de medo e apreensão frente ao sucesso do Mundial. Engrossaram, à sua maneira, o esvaziado #naovaitercopa – e ficaram completamente isolados nas arquibancadas vazias dos que apostaram no sucessos do evento.
Agora, numa ampla ofensiva que utiliza todos os meios disponíveis – dos programas ditos sérios na rádio CBN ao decadente Domingão do Faustão -, os mesmos caras pregam que o sucesso da Copa é de todos, em exceção. Mas que, se houver perda esportiva e aumento de críticas ao Mundial, a culpa deve recair exclusivamente sobre a torcedora número 1, a presidente Dilma Rousseff.
- Dilma e Lula não marcam gols, sublinhou, com certo desespero, Merval Pereira para seu parceiro Carlos Alberto Sardemberg, nesta terça-feira 8, num bate-bola do time do contra na rádio CBN. No domingo, Faustão fez as vezes de editorialista e repetiu, por dois minutos, que "a verdadeira Copa vai começar agora, com as eleições", como querendo dizer que a #copadascopas é um evento menor, nada significativa para a vida de um País.
Pelo Grupo Abril, Reinaldo Azevedo irritou-se, em texto no site veja.com, com o gesto de "é tóis", feito por Dilma com os braços, divulgado na página do Facebook da presidente. Ele reconheceu que não sabia do que se tratava, apesar de a expressão ser popular há pelo menos seis meses. E emendou dizendo que a presidente vibrar e torcer pela Seleção, por Neymar e pelo sucesso da Copa seria "uma tentativa canhestra do poder de manipulação do povo". Nossa! Para Azevedo, será que Dilma deveria vestir luto por esses dias? Ou talvez sair do País, olhar a Copa de longe? O que ele queria, que Dilma, como ele, torcesse contra?
Por jogadas como essa, é mesmo dura a disputa pela camisa 10 no time dos que jogam contra. Muitos candidatos.
O problema com a tentativa de ajustar a posição editorial sobre a Copa – passando da aposta contra para a adesão oportunista e, ainda por cima, tentando criticar a postura da presidente da República por ter-se empenhado e acreditado no sucesso do Mundial – é que ela não dará certo. Dilma, esse é o fato, mergulhou de cabeça na Copa no Brasil. Publicamente, não vacilou em comandar a torcida, fazendo apelos pela realização da #copadascopas e jogando alto na capacidade de o povo brasileiro fazer um evento diferenciado. É o que está acontecendo, a olhos vistos.
A esta altura, qualquer que seja o resultado esportivo da Seleção Brasileira, com vitória ou não na partida de 17h00, no Mineirão, em Belo Horizonte, contra a Alemanha, a Copa é um sucesso espetacular. E, como dizem as pesquisas, ajudou sim na recuperação da popularidade da presidente Dilma. Não serão colunistas que perdem credibilidade a cada dia que irão mudar essa situação.
https://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/146049/Para-time-do-contra-Dilma-s%C3%B3-teria-%C3%B4nus-na-Copa.htm
JABOR: TRAGÉDIA QUE VIRIA NA COPA FICOU PARA DEPOIS
O colunista Arnaldo Jabor, que antes da Copa cravou que o Brasil passaria por um vexame internacional, na mais autêntica expressão do pensamento vira-lata, agora diz que tem sido "feliz nas últimas semanas"; no entanto, ele afirma que a felicidade será curta e irá durar "até que a depressão dos tempos brasileiros volte a se instalar"; o fato concreto é que a Copa já foi um sucesso e os porta-vozes do vira-latismo foram derrotados
8 DE JULHO DE 2014 ÀS 10:23
247 - Dos colunistas da imprensa familiar brasileira, ninguém conseguiu expressar com tanta clareza o pensamento "vira-lata" quanto Arnaldo Jabor. Foi ele quem, antes da Copa, publicou que o Brasil estaria prestes a sofrer um vexame internacional naquela que seria a "Copa do Medo" (relembre aqui).
Agora, num novo artigo, chamado "Gramados verdes, céus azuis", ele diz estar sendo feliz nos últimos dias, mas faz uma ressalva. A alegria tem data para acabar. "Esta Copa de 2014 nos trouxe de volta um sentimento semelhante – temos alguma causa em comum, um desejo de vitória, um desejo de avanço, uma alegria que não sentíamos havia muito tempo. Por algumas semanas perdemos a sensação de tudo ser fragmentário, inatingível, e um país possível surgiu a nossa frente. Alguém escreveu por aí que, se dedicássemos toda essa energia para mudar o Brasil politicamente, seria um “chuá” ou um “banho”, como se dizia em futebol", diz ele.
Mas Jabor faz um alerta. "Daqui a uma semana, voltará o sentimento de excesso, de insolubilidade para os problemas do mundo, estaremos de novo em trânsito como carros engarrafados, dominados por celulares, por circuitos sem pausa, com nossa identidade cada vez mais programada. Depois da sensação de passado, estaremos sem presente. Voltará o suspense diante do destino político, principalmente com as eleições. Estamos no intervalo. Que nos espera depois do jogo contra a Alemanha? Que nos espera em Brasília?", questiona.
Como a tragédia prevista para a Copa não aconteceu, ele apenas adiou seu mau agouro para o País. "É mais ou menos isso que tenho sentido nesta Copa, que parece um flashback de felicidade. Como naquela visão artística de Zizinho, tenho sido bem feliz nas últimas semanas. Até que a depressão dos tempos brasileiros volte a se instalar."
Pouco antes do Mundial, Jabor foi peremptório sobre a incapacidade brasileira de realizar um evento como a Copa do Mundo. Eis o que ele escreveu:
"Somos hoje uma nação de humilhados e ofendidos, debaixo da chuva de mentiras políticas, violência e crimes sem punição. Descobrimos que o País é dominado por ladrões de galinha, por batedores de carteira e traficantes. E mais grave: a solidariedade natural, quase 'instintiva', das pessoas está acabando. Já há uma grande violência do povo contra si mesmo. Garotos decapitam outros numa prisão, ônibus são queimados por nada, meninas em fogo, presos massacrados, crianças assassinadas por pais e mães, uma revolta sem rumo, um rancor geral contra tudo. Repito: estamos vivendo uma mutação histórica.
(...)
O mais claro sinal de que vivemos uma mutação histórica é esta Copa do Medo. Há o suspense de saber se haverá um vexame internacional que já nos ameaça. Será péssimo para tudo, para economia, transações políticas, se ficar visível com clareza sinistra nossa incompetência endêmica, secular. Nunca pensei em ver isso. O amor pelo futebol parecia-me indestrutível. O governo pensava assim também, com o luxo dos gastos para o grande circo. E as placas nas ruas se sucedem: "Abaixo a Copa!". "Queremos uma vida padrão Fifa!"
Como vão jogar nossos craques? Com que cabeça? Será possível ganharmos com este baixo astral, com a gritaria de manifestantes invadindo os estádios? Haverá espírito esportivo que apague essa tristeza?
Antes, nas copas do mundo, éramos a pátria de chuteiras. Hoje, somos chuteiras sem pátria."
Os vira-latas perderam a aposta. E o maior derrotado foi ele mesmo, Arnaldo Jabor.
https://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/146025/Jabor-trag%C3%A9dia-que-viria-na-Copa-ficou-para-depois.htm
UMA BELA COPA, EXEMPLO PARA O MUNDO
WADIH DAMOUS
Só os idiotas acreditam que a população não tem visão crítica a esse respeito. Ela tem. Mas isso não impede que sinta orgulho de ver o Brasil sediando uma Copa que já é um sucesso
Do ponto de vista técnico, a melhor Copa dos últimos tempos.
Uma das maiores médias de gols por partida em toda a história.
Jogos emocionantes, de tirar a respiração de qualquer um.
Aeroportos funcionando perfeitamente e sem qualquer caos aéreo.
Estádios prontos para os jogos.
Integração entre torcidas de diferentes seleções, num belo espetáculo de alegria e fraternidade.
Unanimidade nos elogios ao Brasil, às suas belezas naturais e à hospitalidade de nosso povo.
Jogadores alemães, tidos como sisudos, confraternizando com a população, adorando a comida típica e cantando o hino do Bahia, vestidos com a camisa do time.
Jogadores da Holanda curtindo a praia de Ipanema, ao lado das famílias e jogando frescobol à beira-mar.
Imprensa internacional elogiando a organização do Mundial e fazendo autocrítica das previsões sombrias que tinha feito.
A Fifa, cujo secretário-geral falou em "dar um pontapé do traseiro do Brasil", derramando-se em elogios.
Enfim eu poderia seguir dando exemplos que comprovam o porquê esta tem sido a melhor Copa dos últimos tempos.
Que diferença do clima de pessimismo que alguns tentaram passar não faz muito tempo!
É evidente que nem todas as críticas feitas anteriormente eram destituídas de fundamento.
As concessões à Fifa foram, de fato, exageradas.
Houve remoções que não se justificavam.
Os custos dos estádios ficaram muito acima do previsto, trazendo fundadas suspeitas de superfaturamento. Alguns deles ficarão no futuro, efetivamente, como elefantes brancos e sua construção não se justificava. Mesmo que não tenham sido levantados com verbas federais, houve recursos dos governos estaduais e financiamentos do BNDES a juros subsidiados.
Mas só os idiotas acreditam que a população não tem visão crítica a esse respeito. Ela tem. Mas isso não impede que sinta orgulho de ver o Brasil sediando uma Copa que já é um sucesso.
Esse sentimento de orgulho, aliado ao desgaste de alguns atos de protesto, para o que contribuiu a violência, acabou esvaziando um movimento de contestação semelhante ao que aconteceu no ano passado durante a Copa das Confederações.
A maioria do povo brasileiro está satisfeita com o fato de o país sediar a competição, apontada como a melhor da história. Não só pela qualidade dos jogos. Porém, mais que tudo, pelo clima que tomou conta do país. Talvez nunca tenha havido em edições anteriores da Copa tal congraçamento de torcedores do mundo inteiro. E quem afirma isso é a imprensa internacional.
Aqueles que, por diferentes razões, apostaram na equivocada consigna "Não vai ter Copa", se recolheram. Como equivocado foi o pacote anti-terrorista do governo. O sucesso da Copa não deve esconder os nossos problemas. Manifestar-se contra eles - sem que haja repressão - é sinal de amadurecimento da nossa democracia.
Seria bom que refletissem sobre o descompasso entre suas propostas e a realidade que vive o país.
https://www.brasil247.com/pt/247/artigos/145839/Uma-bela-Copa-exemplo-para-o-mundo.htm