MELLO: IMAGEM DO STF FICOU “ARRANHADA” NA GESTÃO DE JB
Na última sessão do presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, antes de sua aposentadoria, ministro Marco Aurélio Mello diz que "há um resgate da liturgia que precisa ser observado"; segundo ele, "precisamos voltar ao padrão anterior, que não é só da Fifa. Deve ser também das instituições brasileiras. Esse padrão ficou arranhado na última gestão"; colega também criticou a aposentadoria precoce de JB, que poderia ser membro do STF ainda por mais 11 anos; "Ele poderia realmente demonstrar um apego maior ao oficio permanecendo mais tempo no tribunal e até mesmo completando o biênio [como presidente]", disse; "Eu acho que quebra a ordem natural das coisas. Eu não me lembro de outro presidente ter renunciado a própria presidência"
1 DE JULHO DE 2014 ÀS 16:21
247 – A imagem do Supremo Tribunal Federal (STF) foi "arranhada" durante a gestão do ministro Joaquim Barbosa, afirmou nesta terça-feira 1º Marco Aurélio Mello, que participou da última sessão de Barbosa como membro da Corte suprema antes de sua aposentadoria. "Há um resgate da liturgia que precisa ser observado", disse.
"As instituições crescem quando nós proclamamos valores, observamos a necessidade de manter o alto nível", afirmou o colega de Barbosa, acrescentando que "precisamos voltar ao padrão anterior, que não é só da Fifa. Deve ser também das instituições brasileiras. Esse padrão ficou arranhado na última gestão".
O ministro, que lembrou que o "grande público" passou a acompanhar o trabalho do tribunal, também criticou a decisão de Joaquim Barbosa de adiantar sua saída do STF. "Ele poderia realmente demonstrar um apego maior ao oficio permanecendo mais tempo no tribunal e até mesmo completando o biênio [como presidente]", afirmou.
JB, que tem hoje 59 anos, poderia ser ministro do Supremo ainda por mais 11 anos, quando completaria 70 e se aposentaria compulsoriamente. Seu mandato de presidente ia até novembro desse ano. "Eu acho que quebra a ordem natural das coisas. Eu não me lembro de outro presidente ter renunciado a própria presidência", disse Marco Aurélio Mello.
Até mesmo a atuação de Barbosa que certamente será mais lembrada, como relator da Ação Penal 470, o processo do 'mensalão', foi minimizada pela colega. "Mas a ação penal não foi julgada apenas pelo ministro Barbosa", afirmou.
http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/145336/Mello-imagem-do-STF-ficou-%E2%80%9Carranhada%E2%80%9D-na-gest%C3%A3o-de-JB.htm
Na última sessão do presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, antes de sua aposentadoria, ministro Marco Aurélio Mello diz que "há um resgate da liturgia que precisa ser observado"; segundo ele, "precisamos voltar ao padrão anterior, que não é só da Fifa. Deve ser também das instituições brasileiras. Esse padrão ficou arranhado na última gestão"; colega também criticou a aposentadoria precoce de JB, que poderia ser membro do STF ainda por mais 11 anos; "Ele poderia realmente demonstrar um apego maior ao oficio permanecendo mais tempo no tribunal e até mesmo completando o biênio [como presidente]", disse; "Eu acho que quebra a ordem natural das coisas. Eu não me lembro de outro presidente ter renunciado a própria presidência"
1 DE JULHO DE 2014 ÀS 16:21
247 – A imagem do Supremo Tribunal Federal (STF) foi "arranhada" durante a gestão do ministro Joaquim Barbosa, afirmou nesta terça-feira 1º Marco Aurélio Mello, que participou da última sessão de Barbosa como membro da Corte suprema antes de sua aposentadoria. "Há um resgate da liturgia que precisa ser observado", disse.
"As instituições crescem quando nós proclamamos valores, observamos a necessidade de manter o alto nível", afirmou o colega de Barbosa, acrescentando que "precisamos voltar ao padrão anterior, que não é só da Fifa. Deve ser também das instituições brasileiras. Esse padrão ficou arranhado na última gestão".
O ministro, que lembrou que o "grande público" passou a acompanhar o trabalho do tribunal, também criticou a decisão de Joaquim Barbosa de adiantar sua saída do STF. "Ele poderia realmente demonstrar um apego maior ao oficio permanecendo mais tempo no tribunal e até mesmo completando o biênio [como presidente]", afirmou.
JB, que tem hoje 59 anos, poderia ser ministro do Supremo ainda por mais 11 anos, quando completaria 70 e se aposentaria compulsoriamente. Seu mandato de presidente ia até novembro desse ano. "Eu acho que quebra a ordem natural das coisas. Eu não me lembro de outro presidente ter renunciado a própria presidência", disse Marco Aurélio Mello.
Até mesmo a atuação de Barbosa que certamente será mais lembrada, como relator da Ação Penal 470, o processo do 'mensalão', foi minimizada pela colega. "Mas a ação penal não foi julgada apenas pelo ministro Barbosa", afirmou.
JANIO: JB FOI "FENÔMENO MIDIÁTICO", NÃO UM JUIZ
“O crescendo da exaltação de Joaquim Barbosa foi acompanhado do crescendo de insultos, da violência a ponto de haver até ameaça. E, com o novo hábito, não mais a respeito só de pontuações do julgamento, mas já sobre qualquer assunto”, disse o colunista Janio de Freitas
1 DE JULHO DE 2014 ÀS 06:18
247 – O colunista Janio de Freitas faz um balanço sobre a trajetória de Joaquim Barbosa a frente do Supremo Tribunal Federal, em seu último dia na Corte.
Segundo ele, as múltiplas imagens públicas de Joaquim Barbosa, por mais que se devam ao próprio, são obra direta da função de projetá-las que o Supremo deu à TV. “Barbosa tornou-se, via TV, o que a linguagem modernosa chama de fenômeno midiático. E, em tal condição, protagonista político”, diz.
Janio afirma ainda que, “o crescendo da exaltação de Joaquim Barbosa foi acompanhado do crescendo de insultos, da violência a ponto de haver até ameaça. E, com o novo hábito, não mais a respeito só de pontuações do julgamento, mas já sobre qualquer assunto”.
O colunista constata que, no Supremo mesmo, a exaltação de Joaquim Barbosa se difundiu, a ponto de ouvir-se o próprio decano do tribunal, Celso de Mello, em voto descontroladamente irado sobre um recurso, chamar de "ladrões" os recorrentes entre os quais nenhum foi acusado ou condenado como ladrão (leia mais).
JB DIZ QUE COMPROU BRIGA POR “CAMINHO CORRETO” NO STF
Tietado em seu último dia no Supremo Tribunal Federal, ministro diz que "sai com a alma leve" e com a sensação de "cumprimento de dever", após ser questionado sobre seu comportamento polêmico no tribunal; temperamento de Joaquim Barbosa provocou críticas de todo o setor Judiciário, incluindo advogados, juízes e os próprios colegas do STF; ao comentar a expulsão, ordenada por ele, do advogado de José Genoino da Corte, mencionou "agressões de advogados" e classificou o episódio como "uma das coisas mais chocantes desses 11 anos"; Barbosa também afirmou que não tem interesse em ingressar na política: "pouco provável"
1 DE JULHO DE 2014 ÀS 12:48
247 – Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) pelo último dia, o ministro Joaquim Barbosa declarou nesta terça-feira 1º que "sai com a alma leve" e com a sensação de "cumprimento do dever". Questionado sobre seu comportamento polêmico e temperamento criticado por advogados, juízes, entidades de classe e até pelos próprios colegas do STF, Barbosa afirmou: "Comprei briga nessa linha sempre que achei que havia desvio do caminho correto".
"Saio absolutamente tranquilo, como eu disse, com a alma leve, e aquilo que é fundamental para mim: o cumprimento do dever", declarou Barbosa a jornalistas. O ministro participou hoje da última sessão antes de se aposentar , após 11 anos de Supremo. Na última sessão, quando os ministros autorizaram por 9 a 1 o trabalho externo ao ex-ministro José Dirceu, condenado na Ação Penal 470, JB não compareceu com a justificativa de preparar um discurso. Hoje, no entanto, ele não fez qualquer despedida. O placar que também favoreceu outros condenados na AP 470 foi uma derrota para o ministro, que era contra a liberação.
O ministro também comentou a expulsão, determinada por ele, do advogado Luiz Fernando Pacheco, defensor do ex-deputado José Genoino. "Com relação a agressões de advogados, essa foi uma das coisas mais chocantes desses 11 anos", disse Barbosa, acrescentando que o advogado "perde no argumento e quer ganhar no grito, desmoralizar a autoridade". Pacheco foi expulso da tribuna pelos seguranças do STF quando pediu a Barbosa para que pautasse o caso de seu cliente, que pedia prisão domiciliar por questão de saúde (relembre aqui).
Barbosa comentou ainda não ter interesse de ingressar na vida política. "Pouco provável", disse ele, acrescentando, porém, que deixou que deixar o STF será um "cidadão livre" para tomar as decisões que considerar mais apropriadas. "A política não tem na minha vida essa importância toda, a não ser como objeto de estudos e de reflexões. [...] Eu não tenho esse apreço todo pela 'politiciénne', essa política do dia a dia. Isso não tem grande interesse para mim", disse.
A PEDIDO DE BARBOSA, PF INVESTIGA ADVOGADO DE GENOINO
Na representação que encaminhou à Procuradoria da República, o ministro Joaquim Barbosa acusa o advogado Luiz Fernando Pacheco de desacato, calúnia, difamação e injúria; em sessão do dia 11 de junho, advogado foi expulso da sessão do STF por determinação de Barbosa, porque o defensor insistia que o pedido de prisão domiciliar de José Genoino fosse analisado pelo plenário
1 DE JULHO DE 2014 ÀS 19:45
247 - A Polícia Federal abriu inquérito para investigar a conduta do advogado Luiz Fernando Pacheco, defensor do ex-deputado federal José Genoino, que durante sessão do dia 11 de junho entrou em atrito com o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa. A requisição de abertura de inquérito foi feita pela Procuradoria da República no Distrito Federal, após representação feita por Barbosa.
Na sessão do dia 11, o advogado solicitava insistentemente que a corte analisasse o pedido de prisão domiciliar de Genoino e teve o microfone desligado por Barbosa, que presidia a sessão. Ao insistir, o advogado acabou sendo retirado do plenário por ordem do presidente do STF. Já fora da sessão, ele disse que Barbosa é uma figura "nefasta" e o comparou a Torquemada, o fervoroso inquisidor espanhol do século 15.
Na representação que encaminhou à Procuradoria da República, Barbosa fala de desacato, calúnia, difamação e injúria. A requisição para a abertura de inquérito foi enviada no dia 17 pela procuradora Anna Paula Coutinho de Barcelos Moreira. A PF diz que já instaurou a investigação, que tem prazo de 30 dias, renováveis.
No documento enviado, o Ministério Público requisita à PF que tome o depoimento do advogado e dos seguranças que fizeram a retirada dele do plenário, além da obtenção das imagens da sessão. Após a investigação, caberá à procuradora decidir se apresenta ou não denúncia criminal contra Pacheco. Não há data para que a decisão seja tomada.
JUÍZA TAMBÉM LIBERA DELÚBIO PARA TRABALHAR FORA
Leila Cury, da Vara de Execuções do Distrito Federal, determinou a transferência do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares para o Centro de Progressão Penitenciária (CPP) do presídio da Papuda, onde os detentos saem durante o dia para trabalhar; ele voltará a atuar na sede da CUT, em Brasília; ontem, ela ordenou a transferência de José Dirceu
2 DE JULHO DE 2014 ÀS 14:48
Agência Brasil - A juíza Leila Cury, da Vara de Execuções do Distrito Federal, liberou hoje (2) o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares para voltar a trabalhar durante o dia na sede da Central Única dos Trabalhadores (CUT), em Brasília.
Com a decisão, Delúbio também será transferido do Presídio da Papuda, no Distrito Federal, para o Centro de Progressão Penitenciária (CPP), local destinado a presos que têm autorização para trabalhar fora.
A juíza cumpriu determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) que, na semana passada, autorizou o benefício para os condenados em regime semiaberto.
Também serão transferidos para o CPP, para começar a trabalhar, os ex-deputados Valdemar Costa Neto e Bispo Rodrigues e o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. Ele vai trabalhar na biblioteca do escritório de advocacia de José Gerardo Grossi, em Brasília. Todos foram condenados em regime semiaberto na Ação Penal 470, o processo do mensalão.
APÓS BARBOSA E 7 MESES, DIRCEU COMEÇARÁ TRABALHO
Ex-ministro deixou Complexo da Papuda na tarde desta quarta-feira 2; transferência foi para Centro de Progressão Penitenciária, em Brasília, onde ficam os presos que têm trabalho externo; só depois de Joaquim Barbosa ter deixado o STF e sete meses e meio após cumprir pena em regime fechado, José Dirceu obtém situação prisional compatível com sua sentença; "ele seguirá as mesmas regras dos demais funcionários", disse o advogado José Gerardo Grossi, que empregará Dirceu na biblioteca, com salário de R$ 2,1 mil; ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares retomará atividade na sede da CUT, em Brasília; ex-deputado Valdemar da Costa Neto e Bispo Rodrigues também foram beneficiados
2 DE JULHO DE 2014 ÀS 18:13
247 – Cerca de 24 horas depois da última sessão do ministro Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal, e sete meses após ter começado a cumprir pena no Complexo da Papuda, para detentos em regime fechado, o ex-ministro José Dirceu conseguiu sua transferência para iniciar o cumprimento de pena em regime semiaberto. Ele foi para o Centro de Progressão Penitenciária, também em Brasília. Ele começará a trabalhar na biblioteca do escritório de advocacia José Gerardo Grossi já a partir desta quinta-feira 2. Terá direito a um salário de R$ 2,1 mil. "Dirceu seguirá as mesmas regras dos outros funcionários", disse Grossi.
O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares também obteve decisão favorável e foi transferido para o CPP. Ele retomará o trabalho que vinha realizando na sede da CUT, no Distrito Federal.
A juíza Leila Cury, da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, também determinou a mudança de cadeia dos ex-deputados Valdemar da Costa Neto e Bispo Rodrigues.
"Considerando a decisão proferida pelo egrégio Supremo Tribunal Federal, defiro o trabalho externo, nos termos formulados. [...] Comunique-se ao estabelecimento prisional, bem como à Sesipe, solicitando a imediata transferência do interno para estabelecimento prisional compatível com a sua situação processual atual", afirmou a juíza no texto da decisão. A partir de agora, Dirceu poderá trabalhar no escritório de advocacia José Gerardo Grossi, para o qual foi convidado, por um salário de R$ 2,1 mil.
Abaixo, notícia da Agência Brasil:
Dirceu e Delúbio deixam Papuda e são transferidos
O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares foram transferidos hoje (2) do Presídio da Papuda, no Distrito Federal, para o Centro de Progressão Penitenciária (CPP), local destinado a presos que têm autorização para trabalhar fora. A medida foi autorizada pela juíza Leila Cury, da Vara de Execuções do Distrito Federal, após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que autorizou o benefício. O ex-deputado Valdemar Costa Neto também foi transferido.
Dirceu vai trabalhar na biblioteca do escritório de advocacia de José Gerardo Grossi, em Brasília. Delúbio dará expediente na sede de Central Única dos Trabalhadores (CUT); e Costa Neto, na parte administrativa de um restaurante.
A juíza apenas deu cumprimento ao entendimento do Supremo que, na semana passada, autorizou o benefício para os condenados em regime semiaberto na Ação Penal 470, o processo do mensalão.