MINISTRO DO TCU ISENTA DILMA NO CASO PASADENA
Relator José Jorge aceitou o argumento apresentado pela presidente Dilma Rousseff e defende que os conselheiros da Petrobras na época não sejam responsabilizados pelas irregularidades da compra da refinaria dos EUA; em contrapartida, ele sugere a punição de diretores da estatal, estimando um prejuízo de cerca de US$ 700 milhões (R$ 1,5 bilhão); relatório será votado nesta quarta-feira pelo plenário do tribunal
23 DE JULHO DE 2014 ÀS 05:43
247 – O ministro José Jorge, relator do processo no TCU (Tribunal de Contas da União) sobre a compra da refinaria de Pasadena (EUA) pela Petrobras, defende que os conselheiros da empresa na época, entre eles a hoje presidente Dilma Rousseff, não sejam responsabilizados pelas irregularidades do caso.
O relatório, que deve ser votado nesta quarta-feira (23) pelo plenário do tribunal, sugere a punição de diretores da estatal, estimando um prejuízo de cerca de US$ 700 milhões (R$ 1,5 bilhão). Entre eles, estão os ex-diretores da área internacional Nestor Cerveró e de abastecimento Paulo Roberto Costa, preso em uma operação da Polícia Federal sob a suspeita de esquema de lavagem de dinheiro com o doleiro Alberto Youssef.
José Jorge aceitou o argumento apresentado pela presidente Dilma de que os conselheiros nos anos de 2006 e 2007 não foram informados pela diretoria de algumas cláusulas da compra.
Se a proposta do relator for aprovada, a presidente e outras nove pessoas (entre elas seis ministros e ex-ministros), que participaram das reuniões como conselheiros aprovando as transações, ficam isentas de punição.
http://www.brasil247.com/pt/247/brasilia247/147630/Ministro-do-TCU-isenta-Dilma-no-caso-Pasadena.htm
EMPREITEIRA RECONHECE FALHA NO 'DESASTRE DA COPA'
Queda de viaduto no início de julho em Belo Horizonte, que provaria o fiasco da Copa do Mundo, segundo a mídia familiar, aconteceu por falha na concepção do projeto, disse nesta terça-feira a construtora Cowan, empreiteira responsável pela obra; projeto estava nas mãos do grupo mineiro Consol; desabamento há 19 dias causou a morte de duas pessoas; na ocasião, principais jornais da imprensa atribuíram a construção a uma "obra inacabada da Copa" e apostaram na tragédia para o fiasco do evento, que vinha dando certo
22 DE JULHO DE 2014 ÀS 17:01
Minas 247 – A construtora Cowan, responsável pela obra do viaduto Batalha dos Guararapes, em Belo Horizonte, afirmou nesta terça-feira 22 que falhas no projeto provocaram a queda da estrutura há 19 dias, causando a morte de duas pessoas. Na ocasião, a mídia familiar apostou na tragédia para o fiasco da Copa do Mundo, que vinha sendo realizada a pleno vapor, sem grandes problemas.
No dia seguinte ao acidente, os jornais O Estado de S. Paulo, O Globo e Folha de S. Paulo deram as seguintes manchetes, respectivamente: "Viaduto planejado para Copa cai e mata 2"; "Viaduto de obra da Copa desaba e mata 2 em BH"; e "Obra inacabada da Copa desaba e mata 1 em BH". Uma forma de revanche da imprensa contra um evento que previa que daria errado, mas não deu (
leia aqui).
Também na época do acidente, o secretário de Obras da prefeitura de Belo Horizonte, Lauro Nogueira, assegurou que o viaduto não se tratava de uma "obra da Copa" e que, por isso mesmo, não havia pressa para entrega. O secretário admitiu que houve falha na fiscalização e que a culpa era mesmo do poder municipal, comandado pelo prefeito Márcio Lacerda (PSB).
A versão da construtora consta em pareceres técnicos dos especialistas contratados pela empresa para investigarem a causa do acidente. "Os resultados dos pareceres técnicos sobre o projeto executivo, fornecido pela Sudecap (Superintendência de Desenvolvimento da Capital), apontou falhas de concepção provocando a queda do ramos sul do Viaduto Batalha dos Guararapes", informou a Cowan. O responsável pelo projeto é o grupo mineiro Consol, segundo a empreiteira.
http://www.brasil247.com/pt/247/minas247/147593/Empreiteira-reconhece-falha-no-'desastre-da-Copa'.htm