GRAÇA AO 247: "ESSE CONTRATO NINGUÉM RASGA"
Presidente da Petrobras comemora recorde de 520 mil barris de petróleo por dia extraídos de 25 poços do pré-sal; Graça Foster também manifestou alegria pela decisão do governo de repassar à companhia as áreas que ficaram fora das concessões onerosas leiloadas no ano passado; "É certeza que lá tem um 'filezão' de óleo para extrairmos", exultou ela em entrevista a representantes da mídia digital; executiva "mais poderosa do mundo", segundo a revista Forbes, Graça frisou em resposta à questão de 247 que não há possibilidade de contrato ser modificado por um eventual governo de oposição no próximo ano; "Quando é bom do ponto de vista econômico para a companhia e para o País, a questão política se esvai"; ela admitiu que ataques da mídia tradicional à estratégia de ação da estatal a deixam com "o coração apertado, mas é preciso ir em frente"
1 DE JULHO DE 2014 ÀS 21:28
Marco Damiani _ 247 - Com um sorriso em forma de exclamação, a presidente da Petrobras, Graça Foster, resumiu numa frase sua certeza de que não há possibilidade, em caso de vitória da oposição nas eleições presidenciais de outubro, de ser transfigurada a decisão do governo de conceder à Petrobras o direito de exploração das áreas do pré-sal que não foram objeto de licitação no ano passado. Estima-se que as novas áreas obtidas pela companhia na forma de excesso de
concessão onerosa, pela quais terá de pagar à União, possam conter até 15 bilhões de barris de petróleo:
- Esse contrato ninguém rasga, disse Graça. "Ele é com para a companhia, que terá um filezão para explorar, e bom para o País, que vai receber por isso na forma de pagamento pela exploração, recebimento de imposto, produção de petróleo e toda a movimentação que isso proporciona à cadeia produtiva. E quando um contrato é razoável do ponto de vista econômico, toda a questão política em volta se esvai", completou.
Nesta terça-feira, Graça recebeu a presidente Dilma Rousseff em cerimônia pública, na sede da companhia, para comemorar a obtenção, no dia 24 de junho, de 520 mil barris de petróleo obtidos na exploração de 25 poços do pré-sal:
- Estamos em festa não para mostrar planos, mas porque, antes da festa, trabalhamos e obtivemos esse resultado espetacular, frisou a presidente da estatal, já considerada a executiva "mais poderosa do mundo" pela prestigiada revista Forbes, dos EUA.
Diante de oito representantes de mídias digitais, após entrevista coletiva aberta a todos os veículos de comunicação, Graça Foster foi instada a comentar sua avaliação a respeito da cobertura que a mídia tradicional vem fazendo a respeito da companhia:
- A gente fica muitas vezes com o coração apertado. Somos a única grande petrolífera do mundo que, nos últimos seis anos, conseguiu aumentar sua produção de petróleo. A única. Mas, infelizmente, isso não merece muito destaque por aqui, lamentou, para em seguida explicar como lida com isso:
- Às vezes eu vejo meu pessoal meio abatido com essa falta de acompanhamento mais próximo, mas vou logo dizendo que é preciso levantar a cabeça, manter o ânimo elevado e seguir em frente. A verdade da extração de pelo menos 500 mil barris por dia na região do pré-sal é bem maior do que a falta de compreensão de alguns setores.
A presidente da Petrobras, ao lado do diretor de Exploração da companhia, José Miranda Formigli Filho, explicou que a estatal tem, neste momento, um planejamento de longo prazo que chega ao ano de 2030. A reportagem de 247 quis saber, então, quais são as projeções que a companhia faz para sua própria posição no ranking mundial das petrolíferas a médio prazo, quando está prevista a auto-suficiência de produção em relação ao consumo de petróleo e derivados do País e, finalmente, o preço que ela avalia como correto para as ações da companhia.
- A auto-suficiência virá já no próximo ano, em razão da produção que temos obtido no pré-sal, especialmente, em nossas demais plataformas de exploração, respondeu ela. "No ranking mundial, não tenho dúvida de que estaremos entre as cinco maiores companhias do mundo, em termos de produção, até 2020.
- E o preço da ação em bolsa, hoje em cerca de 16 reais, depois de terem valido mais de 22 reais? Qual é o seu número?
- Não vou dar o prêmio que considero adequado, mas não dá para não dizer que nosso papel está subavaliado. Necessariamente, diante de tudo o que estamos apresentando como resultados, ele terá de subir.
Acredito nessa correção, porque o valor está bem abaixo do que seria razoável.
A Petrobras continuará a investir R$ 40 bilhões de reais ao ano nos negócios da companhia. Não será necessário para isso, conforme garantiu Graça Foster, fazer qualquer tipo de capitalização:
- O que está acontecendo é que estamos, com o pré-sal, colecionando ativos de ótima qualidade. No ano passado, a Petrobras obteve 100% de índice de acerto em 15 poços perfurados. O momento é muito positivo. Começa a produção no pré-sal apenas 8 anos depois de sua descoberta. Para se ter uma ideia, o Golfo do México começou a produzir somente 20 anos depois de sua descoberta. Todas as teorias de que não conseguiríamos, inclusive apostas contra feitas em inglês, em revistas especializadas no exterior, caíram por terra. Não apenas conseguimos, como estamos nos saindo melhor do que todos imaginavam. A Petrobras está alcançado petróleo onde antes ninguém nem sequer havia tentado. Eu vibro muito positivamente com isso tudo.
http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/145370/Gra%C3%A7a-ao-247-Esse-contrato-ningu%C3%A9m-rasga.htm
Presidente da Petrobras comemora recorde de 520 mil barris de petróleo por dia extraídos de 25 poços do pré-sal; Graça Foster também manifestou alegria pela decisão do governo de repassar à companhia as áreas que ficaram fora das concessões onerosas leiloadas no ano passado; "É certeza que lá tem um 'filezão' de óleo para extrairmos", exultou ela em entrevista a representantes da mídia digital; executiva "mais poderosa do mundo", segundo a revista Forbes, Graça frisou em resposta à questão de 247 que não há possibilidade de contrato ser modificado por um eventual governo de oposição no próximo ano; "Quando é bom do ponto de vista econômico para a companhia e para o País, a questão política se esvai"; ela admitiu que ataques da mídia tradicional à estratégia de ação da estatal a deixam com "o coração apertado, mas é preciso ir em frente"
1 DE JULHO DE 2014 ÀS 21:28
Marco Damiani _ 247 - Com um sorriso em forma de exclamação, a presidente da Petrobras, Graça Foster, resumiu numa frase sua certeza de que não há possibilidade, em caso de vitória da oposição nas eleições presidenciais de outubro, de ser transfigurada a decisão do governo de conceder à Petrobras o direito de exploração das áreas do pré-sal que não foram objeto de licitação no ano passado. Estima-se que as novas áreas obtidas pela companhia na forma de excesso de
concessão onerosa, pela quais terá de pagar à União, possam conter até 15 bilhões de barris de petróleo:
- Esse contrato ninguém rasga, disse Graça. "Ele é com para a companhia, que terá um filezão para explorar, e bom para o País, que vai receber por isso na forma de pagamento pela exploração, recebimento de imposto, produção de petróleo e toda a movimentação que isso proporciona à cadeia produtiva. E quando um contrato é razoável do ponto de vista econômico, toda a questão política em volta se esvai", completou.
Nesta terça-feira, Graça recebeu a presidente Dilma Rousseff em cerimônia pública, na sede da companhia, para comemorar a obtenção, no dia 24 de junho, de 520 mil barris de petróleo obtidos na exploração de 25 poços do pré-sal:
- Estamos em festa não para mostrar planos, mas porque, antes da festa, trabalhamos e obtivemos esse resultado espetacular, frisou a presidente da estatal, já considerada a executiva "mais poderosa do mundo" pela prestigiada revista Forbes, dos EUA.
Diante de oito representantes de mídias digitais, após entrevista coletiva aberta a todos os veículos de comunicação, Graça Foster foi instada a comentar sua avaliação a respeito da cobertura que a mídia tradicional vem fazendo a respeito da companhia:
- A gente fica muitas vezes com o coração apertado. Somos a única grande petrolífera do mundo que, nos últimos seis anos, conseguiu aumentar sua produção de petróleo. A única. Mas, infelizmente, isso não merece muito destaque por aqui, lamentou, para em seguida explicar como lida com isso:
- Às vezes eu vejo meu pessoal meio abatido com essa falta de acompanhamento mais próximo, mas vou logo dizendo que é preciso levantar a cabeça, manter o ânimo elevado e seguir em frente. A verdade da extração de pelo menos 500 mil barris por dia na região do pré-sal é bem maior do que a falta de compreensão de alguns setores.
A presidente da Petrobras, ao lado do diretor de Exploração da companhia, José Miranda Formigli Filho, explicou que a estatal tem, neste momento, um planejamento de longo prazo que chega ao ano de 2030. A reportagem de 247 quis saber, então, quais são as projeções que a companhia faz para sua própria posição no ranking mundial das petrolíferas a médio prazo, quando está prevista a auto-suficiência de produção em relação ao consumo de petróleo e derivados do País e, finalmente, o preço que ela avalia como correto para as ações da companhia.
- A auto-suficiência virá já no próximo ano, em razão da produção que temos obtido no pré-sal, especialmente, em nossas demais plataformas de exploração, respondeu ela. "No ranking mundial, não tenho dúvida de que estaremos entre as cinco maiores companhias do mundo, em termos de produção, até 2020.
- E o preço da ação em bolsa, hoje em cerca de 16 reais, depois de terem valido mais de 22 reais? Qual é o seu número?
- Não vou dar o prêmio que considero adequado, mas não dá para não dizer que nosso papel está subavaliado. Necessariamente, diante de tudo o que estamos apresentando como resultados, ele terá de subir.
Acredito nessa correção, porque o valor está bem abaixo do que seria razoável.
A Petrobras continuará a investir R$ 40 bilhões de reais ao ano nos negócios da companhia. Não será necessário para isso, conforme garantiu Graça Foster, fazer qualquer tipo de capitalização:
- O que está acontecendo é que estamos, com o pré-sal, colecionando ativos de ótima qualidade. No ano passado, a Petrobras obteve 100% de índice de acerto em 15 poços perfurados. O momento é muito positivo. Começa a produção no pré-sal apenas 8 anos depois de sua descoberta. Para se ter uma ideia, o Golfo do México começou a produzir somente 20 anos depois de sua descoberta. Todas as teorias de que não conseguiríamos, inclusive apostas contra feitas em inglês, em revistas especializadas no exterior, caíram por terra. Não apenas conseguimos, como estamos nos saindo melhor do que todos imaginavam. A Petrobras está alcançado petróleo onde antes ninguém nem sequer havia tentado. Eu vibro muito positivamente com isso tudo.
PRÉ-SAL JÁ DÁ 500 MIL BARRIS/DIA: "SENSACIONAL"
Oito anos após descoberta da província petrolífera, Petrobras atinge novo recorde de extração no pré-sal: 520 mil barris no dia 24 de junho; petróleo vem de 25 poços produtores; mesmo com parcerias, estatal fica com 78% produção, equivalentes a 406 mil barris/dia; no Rio de Janeiro, presidente Dilma Rousseff, ao lado da presidente da estatal, Graça Foster, liderou cerimônia de comemoração; entrega à Petrobras das áreas excedentes à cessão onerosa foi defendida; novas áreas têm potencial de 15 bilhões de barris de petróleo; "É sensacional saber que essa empresa, que pertence aos brasileiros, tem todas as condições para realizar essa exploração", saudou Dilma; "A cada avanço da Petrobras volta o alarido das forças que quiseram tirar o 'bras' de Brasil para colocar o 'brax' dos estrangeiros, mas isso não nos intimida", cravou a presidente mirando a oposição
1 DE JULHO DE 2014 ÀS 12:49
247 – O pré-sal está se comprovando, a cada dia que passa, o maior estofo de produção da Petrobras. Na terça-feira 24, a extração de 25 poços da província do pré-sal resultou em 520 mil barris, um recorde histórico para a estatal. Na sede da Petrobras, nesta terça-feira 1, uma cerimônia com a presidente Dilma Rousseff foi realizada para comemorar a marca.
- A solidez, os avanços e as conquistas de uma empresa do porte e da importância estratégica da Petrobras só podem ser compreendidas numa cadeia ininterrupta de sucessos. Não vai ser um ou outro fato isolado que irão mudar essa história, disse Dilma. Ela lembrou que a exploração do pré-sal foi desacreditada por muitos comentaristas
- Mas hoje o que temos são esses 500 mil barris que vão sendo extraídos a cada dia, em tempo recorde, pela Petrobras, continuou a presidente. "É um resultado sensacional para oito anos de trabalho", acentuou, referindo-se ao tempo entre a descoberta da jazida e o atual momento.
Dilma defendeu a decisão do Conselho Nacional de Política Enérgica de contratar a Petrobras para explorar quatro áreas que não foram leiloadas pelo regime de cessão onerosa.
- Essa decisão do governo, de dar à Petrobras a missão desafiadora de explorar essas novas e imensas reservas, que podem chegar a 15 bilhões de barris, demarca definitivamente o papel estratégico da Petrobras no desenvolvimento do País, prosseguiu a presidente.
Dilma atacou os críticos da entrega dos novos campos à Petrobras:
- Agora, quando a Petrobras experimenta um novo avanço, volta o alarido das forças que, no passado, quiseram trocar o 'bras' de Brasil pelo 'brax' dos estrangeiros. Mas isso não nos intimida".
A presidente afirmou que os opositores de hoje também foram contra o estabelecimento do regime de partilha. Dilma contabilizou que, nos próximos anos, os recursos do pré-sal renderão cerca de R$ 1 bilhão e 300 milhões de reais em impostos a serem destinados ao setor da educação.
- As previsões dos que não acreditavam e combatiam a presença da Petrobras no pré-sal serão enterradas na imensidão dos mares, cravou a presidente.
HOMENAGEM - O geólogo Guilherme de Oliveira Estrela, diretor aposentado da Petrobras, ganhou uma placa comemorativa pela liderança da equipe técnica que descobriu o pré-sal. "Essa vitória é um produto de 60 anos de história da companhia", disse Estrela.
A presidente da Petrobras, Graça Foster, procurou ressaltar a importância da produção do pré-sal e da obtenção, junto ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), da resolução sobre a cessão à estatal do excedente de poços além da cessão onerosa. "Temos entre 10 a 15 bilhões de barris de petróleo recuperáveis no pré-sal", saudou ela. "Todos os dados de reservatórios que temos nos levam a crer que temos um excepcional potencial de produção". Graça acentuou que o planejamento estratégico da Petrobras, divulgado em 25 de fevereiro, "foi a maior das decisões tomadas aqui".
A presidente da Petrobras justificou pela meta de 4 milhões de barris de petróleo por dia, entre os anos de 2020 a 2030, o pedido feito ao CNPE, pela estatal, para ficar com as áreas que não foram leiloadas no processo de cessão onerosa. Graça assegurou que a Petrobras tem todas as condições de explorar as novas áreas. "Dos 17 poços perfurados até aqui, 12 já foram testados e todos tiveram 100 por cento de sucesso", frisou ela. "Não há sinais, até 2030, de qualquer necessidade de capitalização na Petrobras, mantidas as linhas do plano estratégico". Graça Foster disse que, dentro estatal, "estamos todos muito entusiasmados com o que temos feito".
O ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, defendeu a decisão do CNPE. "Alguns dizem que estaríamos cometendo uma violência contra outras petroleiras, mas tudo o que se fez está nos marcos da lei, formulada no governo e debatida à exaustão com o Congresso", sustentou. "A lei é sábia tanto ao permitir a cessão onerosa quanto a determinação à Petrobras", frisou.
O diretor de Exploração e Produção. José Miranda Formigli Filho, abriu a cerimônia. "É um momento muito especial para os petroleiros", frisou. Ele lembrou que as perfurações no pré-sal estão apresentando "cem por cento de resultados". Um dos principais diretores da estatal, Formigli lembrou que, antes da obtenção do petróleo, a Petrobras enfrentou críticas técnicas sobre a extração. "Com o passar do tempo, nós e os nossos sócios conseguimos superar todos os obstáculos".
O executivo da estatal citou comentários, "inclusive feitos em inglês", de que brocas poderiam derreter, fluidos congelariam e paredes de retenção de poços iriam ruir. "Nada disso aconteceu, o que temos são esses mais de 500 mil barris por dia para comemorar. Houve todo um plano diretor", completou.
Em 26 de dezembro de 2010, a Petrobras atingiu os primeiros 100 mil barris/dia no pré-sal. "A produção tem sido crescente e vai continuar a aumentar", frisou. "Há momentos em que temos de fazer paradas, mas isso é necessário para fazer interligações de gasodutos. Na sequência, aumentamos a produção de novo ". Nesta terça 1, sublinhou Formigli, a Petrobras terá extraído, às 17h00, 510 mil barris do pré-sal. Para efeito de comparação, o diretor lembrou que a produção do Golfo do México levou 20 anos para chegar aos 500 mil barris/dia, enquanto no pré-sal essa marca foi atingida em oito anos. "Em 2017, teremos mais de um milhão de barris/dia", projetou ele.
O ministro Lobão lembrou que, em 2007, durante reunião do CNPE chefiada pelo então presidente Lula, tomou-se a decisão de governo de suspender as licitações de 40 blocos petrolíferos e mudar o modelo até então vigente de concessões. "Num grupo de trabalho que tinha a então chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, como líder, criamos o modelo de cessão onerosa e compartilhada", registrou Lobão. "Naquele tempo, o pré-sal era apenas uma promessa, mas estávamos convictos, pelas informações dos técnicos, de que apenas alguns anos seriam suficientes para que a realidade se apresentasse. Hoje podemos comprovar a decisão acertada naquele tempo".
PETRÓLEO QUE A MÍDIA DIZIA NÃO EXISTIR JÁ ENCHE 500 MIL BARRIS/DIA
EDUARDO GUIMARÃES
Ao longo dos últimos anos, o “viralatismo” midiático e tupiniquim se cansou de fazer previsão tão furada quanto as que fez sobre a Copa de 2014, que afundaram como o Titanic assim que a competição começou. Uma delas, no petróleo
Ao longo dos últimos anos, o “viralatismo” midiático e tupiniquim se cansou de fazer previsão tão furada quanto as que fez sobre a Copa de 2014, que afundaram como o Titanic assim que a competição começou. A mídia tucana dizia que o petróleo que o governo Lula e, depois, o governo Dilma afirmaram que jorraria do pré-sal não passava de “propaganda do governo” e que, se esse petróleo existisse, demorar 10, 20 anos para ser extraído.
Assim como nas previsões sobre o “dia do juízo final” na Copa, a mídia estrangeira foi na conversa da mídia “brasileira” e agora, tanto quanto no esporte, pagará mico também na economia.
No início do ano, o vetusto diário ianque Washington Post cravou espalhafatosa matéria sob inspiração dos vira-latas tupiniquins: “Petróleo do Brasil, da euforia à dura realidade”. O “Post” dizia que a “euforia” brasileira com o pré-sal era tiro de festim, pois a existência das reservas era questionável e, caso o petróleo existisse, iria “demorar a jorrar”.
Clique na imagem para visitar a matéria do “Post” original.
A mídia internacional, afinal de contas, vem vindo na onda da brasileira desde 2008, quando o governo Lula já avisava da imensa descoberta que mudaria o futuro da nação. Pobre mídia gringa…
Aqueles oráculos do “viralatismo” verde-amarelo eram os de sempre – e ainda são. Suas previsões furadas eram as de sempre – e ainda são. Assim como previram o caos na Copa, previram que o pré-sal era balela – mas, sobre essa, não terão como “prever” mais nada…
E ninguém melhor para ilustrar um texto sobre previsões furadas em economia do que ele, o bom e velho Carlos Alberto Sardemberg, quem, nos fins de noite globais, ao lado do sombrio Willian Waack protagoniza verdadeira sessão-depressão em rede nacional.
Artigo da pitonisa global afirmava: “Petróleo do pré-sal só existe na campanha do governo”
Clique na imagem para ler o artigo original, se quiser se irritar mais.
No ano seguinte, outro arauto do “viralatismo” pátrio comemorava: “E saiu só um tiquinho de petróleo do pré-sal no bloco Tupi”.
Clique na imagem para ler o artigo original, se for ainda mais masoquista.
Pois é nisso que dá acreditar nas “profecias” midiáticas: nesta terça-feira, 1º de julho de 2014, por conta da nova estratégia de comunicação do governo federal este blogueiro, entre outros, participará de evento comemorativo à marca de extração de 500 mil barris/dia de petróleo do pré-sal, com as presenças da presidente Dilma Rousseff e da presidente da Petrobrás, Maria das Graças Silva Foster, quem, à tarde, terá reunião com blogueiros, entre os quais este que escreve.
O evento será transmitido da sede da empresa, no Rio, e você, leitor, poderá acompanhar pelo blog da Petrobrás, oFatos e Dados, ou diretamente pela NBR TV (a TV do governo federal), a partir das 11hs.
O que era “propaganda do governo” ou “um tiquinho” de petróleo virou 500 mil barris/dia. Se você acreditou na mídia – e, o que é pior, se é investidor do mercado financeiro, acreditou na mídia e não apostou no pré-sal -, azar o seu. Quem mandou acreditar em propaganda político-partidária? Continue tomando decisões financeiras importantes baseado no pessimismo crônico da mídia e vai continuar tomando na cabeça.