Mulher>esposa>mãe > sem conflitos
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As três funções geram conflitos. Não são muitas as mulheres que conseguem vivenciá-las com entendimento. Persiste o sentimento de que não é possível administrar cada situação sem afetar uma das características femininas. Mas a mulher sábia consegue ser mulher. Exercer o papel de esposa. Ser mãe com toda a grandeza maternal, sem deixar de ser esposa e mulher.
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Ser mulher é mais do que pertencer, ou ser do sexo feminino. É aquela que zela pela dignidade do seu ser. Não se deixa vender pelo mercado atual. Cuida da sua beleza e sente alegria em ser feminina sem ser feminista.
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É a mulher que não precisa que alguém a realce. Ela se realça por si mesma. Conhece o seu lugar e não precisa competir com o homem, visando ocupar-lhe o lugar. A verdadeira mulher não vive de competições. Não precisa de concursos para justificar sua beleza. Ela sabe que a beleza da alma não carece de aprovação de terceiros. O respeito e a santidade de ser mulher levam os homens a tratá-la com admiração e respeito.
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Ela é elegante no trajar sem jamais se expor. Seu vocabulário é escorreito, sem petulância. Sua vida é um testemunho vivo da graça de Cristo. E dEle recebe a dignidade por ser feminina. Não usa seus dotes físicos com barganha para atingir seus ideais. Ela é pura como puro é o Seu Criador.
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Um belo dia a mulher se torna esposa. Concretiza os seus sonhos de amor. Companheira. Conselheira. Cúmplice no relacionamento santificado por Deus para dar continuidade ao projeto de Deus para sua vida. A função esposa acrescenta à mulher dignidade. Aflora-lhe a beleza da família. Do lar. “A esposa sábia edifica a sua casa”... Pv 14:1a. Num processo contínuo a esposa é a base fundamental de uma família bem organizada e feliz.
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Mas, algumas mulheres não conseguem ser esposas. Esquecem a beleza e a vaidade necessária do tempo de solteiras e se deixam levar pelo desleixo que arruína o relacionamento conjugal
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Casamento significa o fim de todo o cuidado pessoal. O excesso de maquiagem no dia das núpcias parece dizer que não mais precisarão se arrumar ou se embelezar para o amado. São como atletas que caem na linha de chegada e não mais se levantam.
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Casa mal cheirosa. Mal arrumadas. Cabelos em desalinho. Unhas quebradas e desbotadas. Faces macilentas. São alguns dos muitos sinais da mulher que não consegue administrar o papel de esposa. Compete com o esposo, sem conseguir ser igual. Esquecida que a beleza da mulher-esposa está no fato de continuar sendo mulher, com os atrativos que possuía antes do casamento.
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A seguir vem a mulher>esposa>mãe. A beleza da maternidade para algumas mulheres significa tragédia total. O que restava da mulher que se tornou esposa desaparece com a mulher-mãe. O desalinho é total. Na aparência. No lar. No relacionamento.
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Algumas passam a viver em função dos filhos e colocam o esposo de escanteio. Vivem como se o esposo deixasse de existir. Não são viúvas, mas agem como se fossem. O odor das mamadeiras. Dos vômitos infantis entranham nas vestes, no corpo e na alma. Não conseguem administrar o tempo, pois não há tempo para administrar.
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Tornam-se lamurientas. Rabugentas. Intragáveis em todos os aspectos. Cavam a destruição do lar com tal fúria que só conseguem descobrir que o lar deixou de existir, quando os filhos partem. Ficam assombradas com a perda do marido e esposo. Que foi afugentado do leito conjugal com a chegada do primeiro filho.
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Como não soube ser mulher, não conseguiu ser esposa. Ao falhar como esposa tornou-se péssima mãe. Deu ao filho tudo, menos a educação necessária para ser esposa (o) pai (mãe) no futuro.
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Deixaram-se escravizar pelos caprichos infantis. Uma vez escravas perderam a liberdade de orientar para a vida os filhos que concebeu.
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A função maternal quando bem administrada, é uma das mais belas funções do mundo feminino. Mas é preciso ser mãe sem deixar de ser mulher e esposa. Hoje persiste o anseio de algumas mulheres em ser mãe, sem o papel de esposas. Buscam a produção independente, sem a co-participação do esposo. Usam o homem, mas repudiam o esposo. Cresce de modo assustador este demoníaco proceder em nossa sociedade. Mulheres que almejam a maternidade e para consegui-la assumem a paternidade dos próprios filhos. Geram pessoas desequilibradas. Desestrutura a família, projeto divino, para conseguir alcançar seus objetivos mesquinhos. Ser mãe sem assumir o papel de esposas. Algumas chegam a casar, mas sem o convívio familiar. Cada um no seu canto. Encontram-se para a intimidade, mas sem a intimidade que deve unir duas pessoas de sexos opostos.
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Como salva, a mulher cristã tem um compromisso com os valores bíblicos. Ser mulher em toda a sua plenitude. Uma vez casada, ser esposa com a dignidade que lhe é conferida. Ao chegar à sublimidade da maternidade, ser mãe com responsabilidade materna, sem deixar de ser mulher e esposa. Assim procedendo serão colocadas na galeria das santas mulheres que dignificaram seus lares e deram ao mundo homens e mulheres que souberam viver a sua época com sabedoria. I Pedro 3:1-5. Às mães auguramos felicidades, sem esquecer que são mulheres e esposas.
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Não há conflito, há isto sim, a beleza do amor Divino ao premiar a mulher com tão nobre missão: SER MÃE.
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