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Nosso objetivo não é engrandecer um homem, o Presidente Lula, mas homenagear, como brasileiro que ama esta terra e esta gente, o que este homem tem provado, em pouco tempo, depois de tanto preconceito e perseguição ideológica, do que somos capazes diante de nós mesmos, e do mundo, e que não sabíamos, e não vivíamos isto, por incompetência ou fraude de tudo e todos que nos governaram até aqui. Não engrandecemos um homem, mas o que ele pagou e tem pago, para provar do que somos.
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quarta-feira, 26 de março de 2014
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
Lula: à luta na internet e renovação no debate para novas conquistas populares na América Latina
“Na década de 90 era difícil conceber que a esquerda pudesse chegar ao poder por vias eleitorais (... ) Quero creditar parte da chegada da esquerda ao poder na América Latina ao Foro de São Paulo”, disse o presidente Lula.
Há setores sociais que não admitem que um operário ou um índio tenham chegado à Presidência, ressaltou.
Renovação
"Nós não podemos ficar só reclamando que nosso adversários utilizam a mídia contra nós. Agora através da internet a gente pode chegar a milhões de pessoas... e fazer as coisas acontecerem ... Nós não podemos continuar funcionando da forma tradicional que nós tínhamos. Esses movimentos que aconteceram aqui no Brasil pegaram de surpresa todos os partidos de esquerda e de direita, todo o movimento sindical e todo o movimento social, porque nós ainda agimos da forma antiga de fazer política. O movimento sindical... nem sequer tem uma comunicação pela internet que represente meio por cento do potencial que pode fazer. E nós na verdade fomos ficando velhos, e ficamos perguntando cadê a juventude em nossos partidos? Como é que eles estão participando. Como é que nós estamos nos comunicando com eles? Qual é mensagem que nós estamos passando para eles? Então eu peço, companheiros e companheiras, que essa é uma outra lição que o Foro de São Paulo pode fazer com que aconteça na nossa querida América Latina", disse.
Integração
Lula disse que a integração não deve ocorrer apenas por interesses financeiros, mas substancialmente por interesses políticos, discutindo com as autoridades políticas e com os movimentos sociais de cada país. Para avançarmos do ponto de vista da integração, precisamos cuidar da política interna, mas reservar um tempo para cuidar da política da integração, visitar cada país, conhecendo sua realidade, reiterou.
De acordo com ele, “está na hora de se construir um consenso entre as esquerdas da América Latina e para isso, o Brasil deverá ser protagonista, pelo fato de ser a maior economia do continente, o país tem a responsabilidade de facilitar para que as coisas possam acontecer e consolidar a integração”. “A América Latina pode ser o grande farol da nova esquerda que nós precisamos criar no mundo”, observou.
Antes de Lula falaram vários representantes de partidos brasileiros e latino-americanos que compõem o Foro de São Paulo. A espionagem americana, os golpes de Estado em Honduras e no Paraguai, o bloqueio americano a Cuba e a retenção do avião de Evo Morales na Europa foram alguns dos temas lembrados por eles.
O Foro de São Paulo foi criado em 1990, em São Paulo, e reúne os partidos progressistas da América Latina e Caribe. Entre os temas a serem debatidos este ano estão a situação no Oriente médio; a relação entre América Latina e África; a situação na Europa e nos Estados Unidos; a relação entre a América Latina e os Brics.
Dilma enviou mensagem na abertura do Foro:
A presidenta Dilma fala sobre o papel do Foro de São Paulo na emergência de governos progressistas e de esquerda da América Latina. Dilma destaca o fato de que os mesmos foram eleitos democraticamente e foram responsáveis por transformações em toda a região. A presidenta comenta as recentes manifestações no Brasil e se compromete a avançar nas políticas sociais.
http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2013/08/lula-luta-na-internet-e-renovacao-no.html
sexta-feira, 12 de julho de 2013
O espírito da medicina cubana
DIARIO DO CENTRO DO MUNDO 9 DE JULHO DE 2013Por que Cuba tem tantos médicos?
DIARIO DO CENTRO DO MUNDO 8 DE JULHO DE 2013terça-feira, 9 de abril de 2013
Em 2011, o Bradesco ocupava a segunda posição, com 19,83%, e o Banco do Brasil a primera, com 21,55%. No ano passado, o ROE do Bradesco foi de 17,27%, e o do Banco do Brasil, dessa vez em segundo, 16,89%.
ItauUnibanco ficou em terceiro lugar na lista de gigantes, com 16,70%, a mesma posição que ocupou em 2011, informou a Economatica. O quarto banco brasileiro no ranking foi o Santander Brasil, na décima sexta colocação, com ROE de 6,83%. Em 2011, ele estava em nono.
Na mediana calculada pela Economatica do ROE dos bancos dos Estados Unidos e do Brasil, de 1999 até 2012, a consultoria verificou que o resultado dos quatro bancos brasileiros em 2012 é de 16,79% contra 9,93% dos quinze bancos americanos. O número dos quatro volta a níveis de 1999, quando a paridade do real com o dólar foi liberada e é maior do que o das instituições dos Estados Unidos desde 2000.
Da Agência O Globo
quarta-feira, 3 de abril de 2013
LULA COMEÇA A OCUPAR O ESPAÇO DE CHÁVEZ E FIDEL
Eu tenho algumas preocupações com a integração da América do Sul e com a integração da América do Latina. Nós já demos alguns passos importantes, ou seja, já fortalecemos o Mercosul, as pessoas desacreditavam muito no Mercosul e, no final da década de 90, começo de 2002, o pessoal ainda tinha uma certa descrença, achavam que a ALCA era a solução, e nós conseguimos, com o tempo, provar que a melhor solução era a integração entre nós. Era explorar o máximo possível a potencialidade das nossas similaridades, e ver em que um país podia ajudar o outro no ponto de vista comercial. Isso, deu um resultado extraordinário.
Eu acho que nós não precisamos superar divergências, nós precisamos é aprender a conviver com as divergências, ou seja, o PT é o mais digno exemplo da convivência democrática na diversidade, a Frente Ampla, uruguaia, é um exemplo extraordinário, acho que a política da Argentina é um exemplo extraordinário de convivência democrática na diversidade, no Paraguai começa-se a fortalecer políticas de oposição para superar o bipartidarismo existente há um século. Eu penso que as coisas estão andam, no Mercosul, as coisas estão andando na Unasul, e as coisas vão andar na Celac. É importante lembrar que a Celac é a primeira reunião de todos os países da América Latina e do Caribe sem a participação de americanos e canadenses. Só latino-americanos. O que estamos querendo com isso? Estamos querendo construir pontos que sejam de comum acordo entre nós. Nós não queremos que ninguém abdique dos seus pensamentos, de suas convicções. O que nós queremos é o seguinte: entre a minha convicção e a convicção do um outro companheiro tem um caminho do meio a ser seguido por nós dois. Ou seja, se a minha não pode ser, se a dele não pode ser, nós temos que construir uma outra. Eu acho que é isso que nós buscamos, sempre tentar construir um caminho da praticidade, o chamado caminho do meio que, pode estabelecer pontos comuns entre os mais diferentes países. Acho que ninguém precisa abrir mão das suas convicções ideológicas, ninguém precisa abrir mão das suas convicções programáticas, nós não queremos isso, o que nós queremos é que as pessoas saibam que entre a política correta, adotada em determinado Estado e a política correta adotada em outro Estado, você tem que construir uma política que seja comum aos dois Estados. E, nós conseguimos fazer isso na construção da Unasul, nós conseguimos fazer isso na criação do conselho de defesa, nós conseguimos fazer isso na construção do Banco do Sul. Tudo isso são instrumentos que nós vamos aprendendo e vamos colocando em prática, por isso eu estou convencido que as nossas divergências históricas não são problemas para construir os consensos futuros.
Eu sou suspeito para falar da Frente Ampla, porque eu tenho por demais admiração pela Frente Ampla, aliás, uma das coisas que eu ainda sonho em fazer no Brasil é criar aqui no Brasil uma espécie de Frente Ampla, em que a gente possa juntar todos os partidos para funcionar 365 dias por ano e não apenas em época de eleição, para construir uma candidatura. Eu acho que a Frente Ampla é uma lição uruguaia para a América Latina e o mundo, ou seja, é o bom modo de fazer política, é a boa convivência democrática entre diferentes forças políticas sem que ninguém abra mão das suas convicções, dos seus princípios, mas estabelecendo um cesta de pontos comuns, em que permitem ele transitar pelo cotidiano da política uruguaia e fazer o que estão fazendo, um processo de transformação extraordinário que começou com a eleição muito importante de Tabaré para prefeito de Montevidéu, duas vezes, na eleição de Tabaré para presidente e na eleição de Mujica. Eu acho que a Frente Ampla sempre será um bom exemplo a ser seguido, pelo menos, por mim.
Primeiro, eu não sei quem está fazendo essas críticas ao Mercosul, porque essas críticas não têm não nenhuma sustentação, nem teórica, nem econômica, nem social. Nunca tivemos uma situação, eu diria, tão importante no Mercosul. Nós temos divergências? Temos divergências como têm divergências em qualquer bloco, como tem divergência qualquer parceria comercial. Eu acho que o problema que nós temos no Mercosul, do ponto de vista econômico, ele foi resolvido, ou seja, nós temos divergências setoriais, e é importante que os tenho porque assim a gente resolve. O que eu acho que está faltando aprimorar no Mercosul é a participação do setor social nas decisões do Mercosul, ou seja, é fortalecer o Mercosul sindical, fortalecer o Mercosul social. É preciso criar o parlamento do Mercosul, e ele funcionar de verdade, criar regras para ele funcionar. Eu acho que tomo mundo deseja essas coisas, nós precisamos superar as divergências e colocar para funcionar aquilo que não está funcionando, mas se você comparar o Mercosul de hoje com o Mercosul de 2002, nós demos um avanço extraordinário. Quem tiver dúvida é só olhar a balança comercial. O fluxo da balança comercial Brasil/Argentina, Brasil/Uruguai, Brasil/Paraguai e também o fluxo entre os demais países, para você ver como cresceu de forma extraordinária, e ainda pode crescer muito mais. O caso do Uruguai é um bom exemplo, em 2002 seu fluxo comercial com o Brasil foi de US$ 825 milhões; em 2010, já havia atingido os US$ 2,9 bilhões.
Eu não tenho condições de dar palpite sobre a doença do Chávez, a informação que eu tenho me foi dada pelo médico dele, em Havana, pelo genro dele e pela filha dele. De mais, pela imprensa e pelas conversas que tenho tido com Maduro. Foi uma perda irreparável para a política, nos dias de hoje, sobretudo na América Latina. Eu acho que Maduro está desafiado a se superar. Maduro não tem o carisma do companheiro Chávez, portanto, Maduro está fadado a ter uma política muito mais orgânica do que o Chávez. Ele vai ter que cuidar mais da relação política, ele vai ter que cuidar mais das alianças com outros setores, ele vai ter que tentar colocar mais gente em torno da mesa para ele poder construir ,de forma orgânica, a força que o carisma de Chávez construía na Venezuela. O Maduro é um ser humano extraordinário, uma figura que, eu penso, estar totalmente preparada para dar sequência ao governo do Chávez. Eu penso que ele vai ganhar as eleições, vai governar e ele sabe que só tem uma hipótese dá gente obter sucesso, é governar para a maioria do povo, e ele sabe que deve fazer isso, industrializar a Venezuela, tornar a Venezuela quase autossuficiente na produção de alimentos, coisa que nós, já há algum tempo, estamos ajudando a Venezuela, e eu acho que o Brasil precisa ajudar mais ainda, para que a Venezuela possa ter segurança alimentar e para que a Venezuela possa ser um país menos dependente do petróleo e ter um parque industrial razoável.
Primeiro, não é correto utilizar a palavra gasto, na verdade, você está fazendo um investimento quando você faz política social, na medida em que você faz política de transferência de renda, que você melhora as condições de vida do povo, você está fazendo com que a economia tenha um dinamismo maior, que a economia gere mais emprego, que a economia gere mais transferência de renda. Aqui no Brasil nós temos um exemplo. Obviamente que todo país só deve gastar aquilo que ele tem condições de gastar, ninguém deve fazer dívida acima da sua capacidade de arrecadatória, porque isso pode ser bom por um tempo, mas depois não se sustenta. Isso a gente não precisa aprender na universidade, isso a gente aprende dentro de casa, com salário da gente. Se você ganha um salário e você gasta, todo mês, mais do seu salário, um dia a sua conta vai estourar e você não vai conseguir se consertar. A economia de uma cidade ou de um Estado é a mesma coisa, você só pode gastar aquilo que você arrecada e, quanto melhor você gastar, mas você vai fazer a economia crescer. Fazendo com que as políticas sociais leve dinheiro para as camadas mais pobres da população, você estará dinamizando o crescimento da própria economia. Aqui no Brasil nós conseguimos fazer isso, mantivemos a inflação controlada e a economia crescendo até hoje. Isso não faz mais indício, já faz dez anos. Eu acho que o Uruguai é também um bom exemplo deste mesmo caminho.
Eu estou convencido que aí outra vez entra o papel estratégico no Brasil, ou seja, o crescimento, seja industrial, seja científico e tecnológico do Brasil, tem que ser partilhado com o crescimento e desenvolvimento também industrial, científico e tecnológico dos países do Mercosul. Eu acho que esse é um papel que está reservado ao Brasil. É compartilhar com seus parceiros do Mercosul a possibilidade de participar desse momento de desenvolvimento, desse momento de crescimento da economia, ou seja, as indústrias podem ser feitas parte produzindo coisas no Brasil, parte produzindo coisas em outros países, porque é assim que a gente constrói um bloco muito forte. Eu acho que a gente tem que procurar ter acesso à outros mercados globais, que esse é um objetivo importante. Mas acho que a gente tem que ter em conta que nós ainda temos muita coisa para fazer entre nós. O potencial de explorar comercialmente, industrialmente e cientificamente as parcerias entre Brasil e Uruguai, entre Brasil e Argentina, entre Brasil e Paraguai, entre Brasil e Venezuela, é enorme. Ainda é muito pouco o que nós conseguimos até agora, a gente pode conseguir mais, os países têm possibilidade de oferecer mais. Na medida que a gente consiga ter acesso às novas tecnologias, a um processo de inovação em que a gente consiga produzir de forma mais competitiva, nós poderemos sim entrar nesse mundo globalizado cada vez mais difícil.
Durante 8 anos, que fui presidente, dediquei parte do meu tempo para convencer as pessoas que não era possível a ONU continuar hoje com a mesma representatividade que ela teve no pós-guerra. O mundo de hoje não é o mundo de 1948, a ONU de hoje não representa o mundo. É só você pegar o mapa político do mundo que você vai perceber isso. Então, o que nós defendemos é que a ONU tenha mais representatividade, que esteja presente na América Latina, que esteja presente na África, que esteja presente na Índia e em outros países, para que as decisões da ONU sejam mais representativas. Veja que hoje você não tem nenhuma governança global capaz de resolver qualquer problema, por menor que ele seja, você não tem uma governança global com autoridade legal para impor.
Eu acho que o companheiro Mujica é um daqueles seres humanos que, se não tivesse nascido, teria que nascer. Eu acho que a sua trajetória política, a sua capacidade de exercitar o debate democrático, a sua tranquilidade de conviver com as diversidades o transforma em um dos dirigentes políticos mais extraordinários que eu conheci, ou seja, eu nunca vi ninguém que passou pelos maus bocados, como passou o Mujica, que foi tão maltratado na ditadura Uruguaia, eu nunca vi um homem tão tranquilo, tão democrático, tão afável e tão humanista. A figura dele contribui, e a figura dele é a garantia de que é possível acreditar no ser humano, vale a pena acreditar no ser humano. Ele é parte importante do fortalecimento do Mercosul.
Recentemente eu já afirmei em uma entrevista Brasil que não. Estarei com 72 anos, e acho que vai ser hora de eu ficar contando minhas experiências. Acho que já dei minha contribuição. Mas, como eu disse na outra entrevista, a gente não sabe das circunstâncias do futuro. Em política a gente não descarta nada definitivamente.
sábado, 9 de março de 2013
EM GUERRA COM OS FATOS, IMPRENSA LATINA SE DESMORALIZA DIA APÓS DIA
Em resumo, o que está construindo a hegemonia da centro-esquerda na América Latina é a distância abissal que separa a direita midiática do povo