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Nosso objetivo não é engrandecer um homem, o Presidente Lula, mas homenagear, como brasileiro que ama esta terra e esta gente, o que este homem tem provado, em pouco tempo, depois de tanto preconceito e perseguição ideológica, do que somos capazes diante de nós mesmos, e do mundo, e que não sabíamos, e não vivíamos isto, por incompetência ou fraude de tudo e todos que nos governaram até aqui. Não engrandecemos um homem, mas o que ele pagou e tem pago, para provar do que somos.
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terça-feira, 6 de maio de 2014
domingo, 9 de junho de 2013
CARDOZO VAI À GUERRA CONTRA ALCKMIN
CARDOZO VAI À GUERRA CONTRA ALCKMIN
CARDOZO VAI À GUERRA CONTRA ALCKMIN
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
CASA MILITAR ESTÁ DE OLHO EM EMPRESÁRIO QUE AMEAÇOU GOVERNADOR
Os coletivos quebrados se multiplicam pelas ruas todos os dias e Wagner Canhedo vem brigando na justiça, alegando que tem condições técnicas de participar da licitação.
Agora, a Secretaria de Transportes avalia as ofertas feitas por outras empresas para proclamar o resultado das bacias 1,3 e 4.
domingo, 25 de novembro de 2012
VIOLÊNCIA DERRUBA A POPULARIDADE DE ALCKMIN
Repórter da Agência Brasil
sábado, 17 de novembro de 2012
POR QUE NÃO ACEITA AJUDA FEDERAL, GOVERNADOR?
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Dilma enquadra governo Alckmin. Segurança não é para fazer jogo de empurra.
A presidenta Dilma (PT) ligou diretamente para o governador Geraldo Alckmin (PSDB) na quinta-feira, para repetir a oferta de ajuda na contenção da escalada de violência e para acabar com as desavenças, por hora.
Nesta sexta-feira Alckmin declarou:
-Tenho tido com Dilma Rousseff um diálogo franco, generoso e aberto. Ontem conversamos duas vezes por telefone. As equipes tanto do governo do estado, da Secretaria de Segurança Pública, e da Administração Penitenciária, quanto do Ministério da Justiça vão na semana que vem estabelecer procedimentos nas várias áreas. Cabe as equipes técnicas definir quais parcerias podem ter mais eficácia - disse Alckmin.
As desavenças começaram com o secretário paulista declarando não querer ajuda federal, dizendo ser a polícia de São Paulo autosuficiente. Com a escalada de homicídios, começou a mudar o discurso, colocando culpa no governo federal pelas fronteiras, um velho subterfúgio dos tucanos paulistas. Por fim, mandou a revista Veja divulgar um ofício enviado ao ministério da justiça há 4 meses pedindo R$ 150 milhões para equipamentos, querendo desgastar politicamente o governo federal, como se não estivesse ajudando o estado, apesar de reiteradas ofertas de apoio, inclusive com tropas.
Detalhe 1: o ofício é uma lista de compras de equipamentos, que tem aparelhos de ginástica, carros blindados (coisa que as Forças Armadas poderia cooperar em operações pontuais, como fez no Rio de Janeiro) e até um avião não tripulado (Vant) de custo/benefício duvidoso para vigiar dos céus uma área urbana densamente povoada como São Paulo.
Detalhe 2: na proposta, o governo federal entraria com 98% do valor, enquanto o governo estadual tucano entraria com 2%, como "contrapartida".
Diante da proposta sem noção, e da agressividade via imprensa, ouviu o que não quis do ministro Cardozo: “Não sou Casa da Moeda para imprimir dinheiro, especialmente para quem tem. Eles pedem que a gente compre blindados, equipamento de ginástica. Vamos e venhamos, 150 milhões de reais para o estado de São Paulo, com o orçamento que tem, é nada. O governo vai destinar recursos para comprar equipamento de ginástica para São Paulo? Qual é a lógica disso?”
Cardozo disse que Alagoas, estado governado pelo PSDB, apresentou diagnósticos detalhados dos problemas e, após parcerias com o governo federal, conseguiu controlar a taxa de homicídios.
No caso de São Paulo não houve pedido para que fossem feitos projetos específicos de combate ao crime organizado, e sim a mera entrega de uma lista de compras no valor de 150 milhões de reais. O ministro ainda havia dito que São Paulo rejeitou em junho as conclusões de um relatório do Sisbin (Sistema Brasileiro de Inteligência) que detalhava as atividades do crime organizado na região.
A Secretária Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Regina Miki, propõe uma ocupação com tropas federais da Favela de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo, nos moldes do que foi feito no Complexo do Alemão, no Rio, em novembro de 2010.
"É uma crise. A gente estanca a crise e sai de lá, porque entende a autonomia e a competência do Estado (...) A ocupação de Paraisópolis poderia ser uma alternativa porque a cidade não para. Possivelmente, para colocar 600 policiais lá, você vai tirar de algum lugar."
Sobre fronteiras, o Ministério da Justiça havia emitido nota rebatendo:
"... é inaceitável, além de inverídica, a afirmação de que a elevação da violência em São Paulo deriva do descontrole nas fronteiras. O Plano Estratégico de Fronteiras, lançado em junho de 2011, sob coordenação da Vice-Presidência da República, tem resultados positivos mensuráveis: desarticulou mais de 50 organizações criminosas transnacionais, apreendeu mais de 227 toneladas de drogas, 9 milhões de pacotes de cigarro, 145 mil garrafas de bebida e 1.171 armas de fogo, além de prender mais de 7,5 mil pessoas em flagrante. No mesmo período em que a violência sobe no Estado de São Paulo, em outros, o nível de violência caiu, como no caso de Alagoas, que teve redução de 10% de crimes violentos, sendo 20% somente em Maceió, e 83% de resolução dos inquéritos, em apenas quatro meses da atividade conjunta entre o governo do Estado e o Ministério da Justiça."
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
ALCKMIN E PINTO ACEITAM, ENFIM, AJUDA DE DILMA
Governador acerta com presidente Dilma ajuda federal sobre caos da segurança pública em São Paulo; reunião com ministro José Eduardo, da Justiça, ocorrerá na próxima semana; hoje subiu para 88 o número de PMs assassinados este ano no Estado; secretário Ferreira Pinto insiste em negar existência do crime organizado em torno do PC; governador não estuda modelo de UPPs que salvou o Rio de Janeiro; desse jeito vai?
2 DE NOVEMBRO DE 2012 ÀS 08:56
247 – A noite começa a cair nesta quinta-feira 1 sobre a Grande São Paulo. Véspera de Finados. Quantos novos mortos serão contados amanhã pela manhã? Na última madrugada foram oito pessoas mortas a tiros, entre elas dois policiais militares. Na anterior, dez, duas a pauladas. Chega-se agora a um total de 88 PMs mortos desde o início do ano no maior conglomerado urbano do País. O resultado dramático – 57% maior do que o do ano passado inteiro – ainda parece ser pequeno para os bandidos. Na guerra em curso, não admitida pelas autoridades paulistas, eles sem dúvida estão vencendo. O governo erra e os fortalece. Os cidadãos, especialmente dos bairros mais humildes, estão assustados. Não deveriam?
Na tarde da quarta-feira 31, no segundo dia de ocupação da favela de Paraisópolis, a PM encontrou uma lista de policiais militares marcados para morrer. Quarenta nomes, com detalhes de suas rotinas. O governo paulista se nega a reconhecer a existência e o pleno funcionamento do PCC – Primeiro Comando da Capital, sigla com a qual milhares de bandidos se identificam e interagem. Mas o secretário de Segurança Pública Antonio Ferreira Pinto admitiu que ordens diretas para o assassinato de policiais militares nos últimos dias saíram de Paraisópolis. Quanto a lista, que demanda, como qualquer lista, inteligência para ser feita e, no caso, estrutura para ser praticada, por meio dos chamados 'soldados do crime', está sendo "analisada".
Nesta marcha, o secretário vai acabar descobrindo que o crime organizado em torno da sigla PCC tem em Paraisópolis um dos seus quartéis-generais. E que o crime organizado, a partir daquela e de outras áreas, está em plena execução de um plano que faz de São Paulo uma cidade sem lei e refém do medo. Diante da mais nova prova sobre a plena operação do crime organizado – a lista de PMs a serem abatidos retira o caráter aleatório que se poderia atribuir, como quer o governo paulista, às 88 mortos ocorridas de 1º de janeiro até às 16h45 de 1º de novembro -, talvez o secretário admita que o PCC, que nunca se foi, esteja em erupção.
Entre as quase duas dezenas de civis mortos na última semana na Grande São Paulo estão desde moradores de rua, a pauladas, no centro da capital mais rica do País, a comerciantes fuzilados por atiradores em motocicletas nos bairros mais afastados.
A lista de PMs a serem mortos foi encontrada numa das casas da favela ocupada há três dias pela Policia Militar. Dois homens foram presos junto do rol macabro. Trata-se de um primeiro resultado concreto da ocupação, que aponta para a existência do crime organizado. A descoberta, associada ao próprio movimento da ocupação, poderá convencer o governador Geraldo Alckmin a mudar a estratégia de segurança pública em São Paulo e promover outra política de Estado para o setor. Mas talvez ele ainda precise de mais elementos para se convencer. Não se pode dizer, afinal, que Alckmin seja um dos administradores mais ágeis do País.
Com o tucano que cumpre sua terceira gestão no poderoso Palácio dos Bandeirantes, São Paulo pratica exatamente o mesmo tipo de segurança pública dos tempos em que Paulo Maluf era o governador indicado de São Paulo, em plena ditadura militar, na virada das décadas de 1970 para 1980. Uma política voltada para a ronda ostensiva, o confronto direto, a abordagem surpresa, o show pirotécnico de dezenas de carros da PM num só local, quando a ocorrência é importante, enfim, a exibição permanente dos policiais e seus meios para o que der e vier. Circulação quase aleatória em lugar de presença permanente em áreas estratégicas. Assusta? Mas não resolve. Está ai o porcentual de 57% mais mortes violentas de PMs, entre janeiro e agora, do que em todo o ano de 2011, quando 56 policiais militares foram assassinados (o que não é pouco). Pode-se exibir outras estatísticas, mas essa, em particular para a PM, é a prova do fracasso do atual modelo. Seu contigente virou alvo fácil para os bandidos.
Em contrapartida, quartéis em número insuficiente, com estrutura tecnológica inadequada, delegacias esvaziadas e departamentos de inteligência mal equipados. A tal ponto que o governador Alckimin, alegando querer reequipar a área de Segurança do Estado, pediu formalmente R$ 146 milhões ao governo federal. Até listou o que compraria com o dinheiro: equipamentos de comunicação etc. A recusa do Ministério da Justiça incluiu lembrar a Alckmin que a administração federal não tem de, necessariamente, bancar receitas ordinárias dos Estados. Eles próprios podem fazer isso.
Na tarde desta quinta 1, finalmente o governo do Estado aceitou receber ajuda federal. Num telefonema para a presidente Dilma Rousseff, o governador Alckmin já pré-agendou uma reunião em São Paulo, no começo da próxima semana, com o ministro da Justiça José Eduardo Martins Cardoso. Será o início da ajuda do governo federal para São Paulo.
O Estado de São Paulo tem recursos, é claro, para comprar equipamentos por conta própria. O que o governo Alckmin realmente não consegue fazer é mudar o curso da atual política de segurança pública e admitir que a implantação do modelo UPP – Unidade de Polícia Pacificadora, com presença física permanente em área de conflito, policiais 24 horas do dia, melhor armados e, também, remunerados – é a única solução testada e aprovada para combater o crime organizado. Funciona no Rio desde 2008 e tem derrubado, verdadeiramente, todas as estatísticas da violência. A implantação das UPPs, porem, demanda um esforoço de inteligência policial, estrutura logística, recursos e, sobretudo, o reconhecimento de sua eficácia frente ao crime organizado.
Em São Paulo, nem mesmo o reconhecimento de que o crime está organizado é feito. Quando isso for admitido, e, por decorrência, custar o cargo ao secretário de Segurança Antonio Ferreira Pinto (ele, afinal, poderá passar a conviver com uma realidade que sempre disse não existir? Nessa medida, terá mesmo condições de enfrentá-la? Ou, já que se fala tanto em renovação, alguém mais capacitado deveria assumir, como parece claro?), só aí as coisas começarão a mudar em São Paulo.
Até que uma guinada ocorra, a tendência é que o sangue de policiais militares e cidadãos paulistanos continue a correr nas madrugadas.
Abaixo, notícia da Agência Brasil sobre a onda de crimes em São Paulo e vídeo sobre a apreensão da lista de PMs marcados para morrer:
Sobe para 88 o número de policiais mortos em São Paulo
01/11/2012 - 15h25
Nacional
Da Agência Brasil
São Paulo – Mais dois policiais militares foram mortos a tiros no final da noite de ontem (31), na Favela de Heliópolis, na zona sul da capital paulista. Com essas mortes, sobe para 88 o número de policiais assassinados este ano no estado de São Paulo. Do total, 18 eram aposentados. A quantidade de policiais militares assassinados, entre janeiro e outubro deste ano, já é 57% maior do que todo o ano passado, quando foram registradas 56 mortes.
Segundo a Polícia Militar (PM), os dois policiais foram baleados quando circulavam de motocicleta pelas ruas da favela. Eles foram levados a um pronto-socorro, mas não resistiram aos ferimentos. A assessoria de imprensa da corporação informou que o caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), com apoio da Corregedoria da Polícia Militar.
Na última terça-feira (30), o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Antonio Ferreira Pinto, disse que partiu da Favela Paraisópolis, na zona sul da capital, a ordem para que seis policiais militares fossem assassinados no estado. Ele atribui as ordens a Francisco Antonio Cesário, conhecido como Piauí, preso na cidade de Itajaí (SC) há cerca de um mês, pela Polícia Federal.
De acordo com o secretário, as ordens resultaram "nas primeiras mortes" da atual onda de violência, mas os motivos ainda estão sob investigação. Os assassinatos teriam ocorrido em maio. Na época, o acusado vivia na Favela Paraisópolis, que, desde segunda-feira (29), é alvo de uma grande operação policial, com a presença de cerca de 600 homens.
Edição: Carolina Pimentel
http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/84431/Alckmin-e-Pinto-aceitam-enfim-ajuda-de-Dilma-Lista-PMs-marcados-para-morrer-acua-Ferreira-Pinto.htm