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Nosso objetivo não é engrandecer um homem, o Presidente Lula, mas homenagear, como brasileiro que ama esta terra e esta gente, o que este homem tem provado, em pouco tempo, depois de tanto preconceito e perseguição ideológica, do que somos capazes diante de nós mesmos, e do mundo, e que não sabíamos, e não vivíamos isto, por incompetência ou fraude de tudo e todos que nos governaram até aqui. Não engrandecemos um homem, mas o que ele pagou e tem pago, para provar do que somos.

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sexta-feira, 18 de outubro de 2013

terça-feira, 13 de agosto de 2013

sexta-feira, 24 de maio de 2013


segunda-feira, 25 de março de 2013


sexta-feira, 15 de março de 2013



terça-feira, 30 de outubro de 2012


BOA NOTÍCIA: 15 MILHÕES DE BRASILEIROS SAÍRAM DO VERMELHO



Com o nome limpo, já podem voltar a tomar crédito e a consumir produtos de maior valor, como carros e eletrodoméstico



30 DE OUTUBRO DE 2012 ÀS 08:23





Daniel Mello

Repórter da Agência Brasil

São Paulo – De janeiro a setembro deste ano, 15,1 milhões de consumidores pagaram as dívidas pendentes e limparam o nome. Segundo levantamento da Serasa Experian, o número é 13,7% maior do que o registrado no mesmo período de 2011. Segundo a superintendente de Informação ao Consumidor da Serasa, Maria Zanforlin, o crescimento da quantidade de inadimplentes que renegociam as dívidas é um movimento consistente. “O número de regularizações vem aumentando, esse indicador está com uma tendência muito favorável há algum tempo”, ressaltou.

A melhora da conjuntura econômica do país nos últimos meses é um dos fatores responsáveis pela quitação dos débitos dos devedores, na avaliação da superintendente. Ela destaca os baixos níveis de desemprego que garantem uma “condição de renda muito positiva” às famílias.

Além disso, Maria aponta a melhora da educação financeira da população como fator importante para o aumento das renegociações. Ela explica que parte dos 40 milhões de brasileiros que entraram no mercado de consumo nos últimos dez anos acabaram não sabendo lidar com o grande número de ofertas direcionadas a eles. “Tem pessoas com quatro ou cinco dívidas, uma situação de descontrole”, aponta.

Entretanto, a superintendente acredita que esse público passa agora a lidar melhor com o crédito. Maria também destaca que as empresas credoras estão buscando os devedores para regularizar a situação desses consumidores. “Existe uma disposição de ambas as partes."

Porém, Maria lembra que os consumidores devem fazer um planejamento antes de fazer a renegociação. “[É preciso] estudar o que é prioritário, o que precisa ser resolvido”, aconselha.

Edição: Juliana Andrade

http://www.brasil247.com/pt/247/economia/84234/Boa-not%C3%ADcia-15-milh%C3%B5es-de-brasileiros-sa%C3%ADram-do-vermelho.htm

terça-feira, 9 de outubro de 2012


RECEITA ANTICRISE DÁ CERTO E PRODUÇÃO INDUSTRIAL AVANÇA



IBGE mostra que indústria volta a crescer em todo o Brasil; de 14 regiões, nove registraram alta; na contramão da sinistrose do FMI, País já dispara em 2012 no ritmo dos 4% de aumento do PIB previstos para 2013; gol da dupla Dilma-Mantega, que há mais de um ano investiu em medidas anticíclicas para ultrapassar baixo astral global



9 DE OUTUBRO DE 2012 ÀS 10:41





247 – As nuvens negras sopradas pelo FMI estão chegando dissipadas – e atrasadas - ao Brasil. Apesar de o Fundo estar prevendo o risco "alarmante" de uma forte recessão mundial, com projeção sinistra para a economia brasileira, que seria a segunda do globo a sofrer o maior impacto este ano, a verdade de todos os indicadores é a de que o País já começou a ultrapassar a crise. E pelo setor mais representativo da força de qualquer economia: a indústria. Dados do IBGE divulgados nesta terça-feira 9 apontam para uma retomada de alta na produção industrial em nove entre d14 regiões pesquisadas. No Estado campeão da aceleração industrial, Goiás, a atividade fabril avançou 10,3% em setembro sobre agosto. Uma verdadeira disparada.

A reaceleração da indústria, que se verifica no momento seguinte ao da manutenção de forte atividade no setor terciário, de comércio, é um mais um gol da dupla de área Dilma Rousseff-Guido Mantega. Atuando em sintonia, a presidente da República deu a ordem, ainda em meados do ano passado, para o ministro da Fazenda e sua equipe dispararem uma série de medidas de incentivo à indústria, ao consumo interno e às exportações. Benefícios fiscais foram espalhados por diferentes setores, assim como foram feitas calibragens na política de incentivo à contratação de mão de obra. Com isso, todos os indicadores apontaram para um crescimento de até 4% no PIB para 2013, mas os dados apurados no terceiro trimestre deste ano, e confirmados agora, com maior acento, mostram que o País já cresce, neste último trimestre do ano, na toada prevista para o próximo período. A sinistrose do FMI ficou para trás.

Abaixo, notícia do portal G1 a respeito da retomada da produção industrial:

A produção da indústria aumentou em 9 dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de julho para agosto, segundo levantamento divulgado nesta terça-feira (9). O maior destaque neste mês ficou com Goiás, cuja atividade fabril avançou 10,3%, após recuar 13,3% no mês anterior.

Considerando todos os locais, a produção da indústria cresceu 1,5%. As regiões que tiveram aumento acima dessa média foram Amazonas (7,6%), após cair 5,5% no mês anterior, Rio Grande do Sul (4,8%), Minas Gerais (3,3%), Paraná (3,0%) e São Paulo (2,7%). Ficaram abaixo da média, mas ainda com taxa positiva, Rio de Janeiro (0,6%), Santa Catarina (0,5%) e Bahia (0,1%).

Na contramão, registraram recuo no índice de produção Espírito Santo (-2,4%), Ceará (-1,5%), Pará (-0,7%) e Pernambuco (-0,7%). A taxa do Nordeste ficou inalterada.

Comparação com 2011
Em relação a agosto de 2011, cuja média média nacional ficara em -2,0%, a produção industrial caiu em nove dos 14 locais, com destaque para Paraná (-10,8%) e Espírito Santo (-7,5%), "pressionados em grande parte pelo comportamento negativo na produção de livros e de caminhões, no primeiro local, e dos setores de metalurgia básica e extrativo, no segundo".

Também houve quedas na atividade fabril do Pará (-5,7%), do Rio de Janeiro (-5,6%), de São Paulo (-4,6%), do Amazonas (-4,6%), do Ceará (-2,2%), de Santa Catarina (-2,2%) e do Rio Grande do Sul (-1,5%).

Já Minas Gerais (4,6%), Goiás (3,7%), Bahia (3,4%), região Nordeste (1,7%) e Pernambuco (1,5%) tiveram resultados positivos.

De janeiro a agosto
No ano, de janeiro a agosto, a queda na produção foi registrada em 9 locais, com destaque para Amazonas (-7,2%), Rio de Janeiro (-6,5%), Espírito Santo (-6,2%) e São Paulo (-5,6%), com recuos acima da média nacional (-3,4%). Goiás (5,3%), Pernambuco (3,8%), Bahia (3,1%), região Nordeste (2,2%) e Paraná (0,2%) tiveram resultados positivos.

Em 1 ano
No índice acumulado em 12 meses, 8 dos 14 locais tiveram queda na produção, com destaque para as perdas do Rio de Janeiro (-4,9%), São Paulo (-4,8%), Santa Catarina (-4,2%), Ceará (-3,6%) e Espírito Santo (-3,5%). Tiveram aumento na atividade fabril, por outro lado, Goiás (7,0%), Paraná (3,9%) e Pernambuco (3,8%).

Abaixo, notícia do Portal Terra sobre a avaliação positiva da Confederação Nacional da Indústria quanto a retomada da produção industrial;

Mesmo com a utilização da capacidade abaixo da média histórica e recuo nos empregos, a indústria encerrou o mês de agosto com forte crescimento no faturamento, de acordo com os dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Na série com ajuste sazonal, o faturamento real subiu 4,8% em agosto sobre julho, maior alta mensal desde fevereiro de 2011, e atingiu o maior patamar da série histórica iniciada em 2005. Em índice, o faturamento está em 130,1, crescimento de 30% desde 2006 e alta de 4,83% sobre dezembro de 2012. Sobre agosto do ano passado a alta é de 7%.

Já a Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) encerrou agosto em 80,9 pontos, em estabilidade sobre julho, que teve sua leitura revisada de 81,6 pontos, para 80,9 pontos, também na série com ajuste sazonal. A média histórica, desde 2005, é de 81,52%. O Nuci apresenta tendência de queda desde fevereiro de 2011, quando marcava 83,3 pontos.

O emprego, também dessazonalizado, mostrou retração de 0,3% em agosto na comparação com julho, e caiu 1% sobre agosto de 2011. A massa salarial real também caiu no confronto mensal, cedendo 2,6%, mas sobre agosto do ano passado, apresentou crescimento de 4,6%.

Para a CNI, os dados corroboram a expectativa de recuperação que a instituição tinha e tem para a indústria nos próximos meses. "Com isso fica caracterizada uma melhora da atividade, sempre lembrando que o quadro geral que domina a economia mundial não mudou. O que mudou foram as variáveis domésticas e alguns estímulos", disse o gerente-executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, ressalvando que os desafios de manter a produtividade permanecem.

De acordo com Castelo Branco, essa postura positiva da CNI decorre da mudança de ambiente macroeconômico doméstico, como a alteração da relação câmbio/ juros, e também capta alguma reação às medidas de estímulo que foram implementadas pelo governo nos últimos meses, em especial aquelas voltadas aos bens duráveis.

Para o economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves, quando os indicadores apontam um para cada lado, os números mais robustos são mesmo o faturamento e a renda, pois não abrem muito espaço para discussões sobre metodologia de cálculo.

Mas mesmo com esses dois fatores mostrando variação positiva no comparativo anual, Gonçalves ainda acha que é cedo para afirmar que o setor industrial entrou em um período de recuperação.

"Estamos num período angustiante. Não se sabe se essa virada é uma recuperação firme ou alguma acomodação mais leve", disse.

Gonçalves reconhece, no entanto, que faz parte da "minoria", já que a "maioria" dos analistas acredita que o Brasil crescerá 1% por trimestre daqui para frente.

De acordo com o economista, além da falta de consistência dos dados econômicos, outro fator que o deixa reticente é a própria avaliação do Banco Central (BC), que tem previsão de crescimento em 2013 para abaixo dos 4%. No Relatório de Inflação de setembro, o BC estima crescimento de 3,3% do PIB nos quatro trimestres até junho de 2013.

http://www.brasil247.com/pt/247/economia/82667/Receita-anticrise-d%C3%A1-certo-e-produ%C3%A7%C3%A3o-industrial-avan%C3%A7a.htm

quarta-feira, 26 de setembro de 2012


BANCOS PÚBLICOS VÃO PUXAR EXPANSÃO DO CRÉDITO



Estimativas do BC apontam que os bancos públicos devem apresentar expansão de 24%, este ano, ante a projeção anterior de 21%



26 DE SETEMBRO DE 2012 ÀS 13:11





Agência Brasil - Os bancos públicos devem puxar a expansão do crédito este ano, de acordo com projeção do Banco Central (BC), divulgada hoje (26). As estimativas apontam que os bancos públicos devem apresentar expansão de 24%, este ano, ante a projeção anterior de 21%.

Os bancos privados nacionais elevar a concessão de crédito em 10%, a mesma previsão anterior. As instituições privadas estrangeiras devem mostrar crescimento de 13%, em 2012, repetindo estimativa anterior.

Segundo o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, nos últimos meses foi observada “expansão mais expressiva” dos bancos públicos em relação aos privados. “Em momentos de incertezas, os bancos públicos têm sido mais atuantes na concessão de crédito do que os privados”, disse.

De acordo com Maciel, a maior expansão do crédito dos bancos públicos não é preocupante porque as taxas de inadimplência dessas instituições são baixas. Ele acrescentou que o crescimento será puxado por crédito imobiliário e consignado.

Em agosto, o saldo das operações do crédito dos bancos públicos chegou a R$ 1,011 trilhão, enquanto dos privados nacionais ficou em R$ 828,279 bilhões e os estrangeiros, R$ 370,835 bilhões.

terça-feira, 11 de setembro de 2012


Procura por crédito volta a crescer, indica Serasa



Marli Moreira, Agência Brasil

“O movimento de pessoas físicas em busca de crédito aumentou pelo segundo mês consecutivo. De acordo com o Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito, agosto registrou alta de 3,1% sobre julho. O crescimento, entretanto, foi menor do que o registrado em julho quando a taxa subiu 8%. Sobre igual mês do ano passado, a procura foi 2,7% inferior.

A demanda acumulada de janeiro a agosto diminuiu 5,6% na comparação com o mesmo período do ano passado. Na avaliação técnica do Serasa, a maior disposição do consumidor em obter crédito se deve às opções de taxas mais reduzidas para os empréstimos.
A maior alta foi constatada na Região Nordeste (5,2%). Em seguida estão as regiões: Centro-Oeste (4,2%), Norte (3,9%), Sul (3,2%) e Sudeste (2,%).

O levantamento detectou aumento da procura por crédito em todas as faixas de renda, com a maior demanda entre os que recebem até R$ 500 mensais. Nesse caso, houve crescimento de 3,9%. O segundo maior aumento ocorreu nas classes com renda entre R$ 5 mil e R$ 10 mil (3,2%). Entre os que ganham de R$ 2 mil a R$ 5 mil, houve aumento de 2,7%.”

quinta-feira, 6 de setembro de 2012


Após BB, Caixa reduz taxas de juros dos cartões de crédito

Após BB, Caixa reduz taxas de juros dos cartões de créditoFoto: Arquivo/247

SEGUNDO O BANCO, A REDUÇÃO NA TAXA ANUAL DO ROTATIVO DOS CARTÕES DE CRÉDITO, POR EXEMPLO, CHEGA A ATÉ 52%

06 de Setembro de 2012 às 16:42
Agência Brasil – A Caixa Econômica Federal reduziu nesta quinta-feira 6 as taxas de juros dos cartões de crédito, após anúncio feito também pelo Banco do Brasil. Segundo a Caixa, a redução na taxa anual do rotativo dos cartões de crédito, por exemplo, chega a até 52%. "As alterações nas taxas do rotativo beneficiam todos os clientes e se estendem até dezembro de 2012", informa o banco.
No caso do cartão Nacional, a taxa anual saiu de 200,67% para 95,17%. O cartão com taxa mais barata, o Platinum, teve redução de 84,22% para 73,84%. O cartão Internacional/Universitário teve redução de 179,03% para 95,17%. O Gold passou de 146,58% para 73,84%.
No parcelamento de fatura, a Caixa fez uma redução na taxa anual de até 36,87%. As novas taxas estão disponíveis para as compras realizadas em setembro, lançadas nas faturas a partir de outubro. O prazo de parcelamento é de até 36 vezes.
No caso do parcelamento no cartão Nacional, a taxa anual passa de 77,52% para 59,28%. No Internacional/Universitário, a taxa passou de 60,40% para 51,08%. O parcelamento no cartão Gold passou de 61,15% para 43,28% ao ano. No Platinum, a taxa foi alterada de 41,26% para 35,04%. E no Azul, a taxa passou de 40,76% para 25,73%.

terça-feira, 4 de setembro de 2012


Fenabrave confirma recorde histórico em vendas de carros em agosto

Com IPI baixo, foram emplacados 405.518 automóveis e comerciais leves.
Somando caminhões e ônibus, nº chega 420.101 veículos, outro recorde.

Priscila Dal PoggettoDo G1, em São Paulo
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A Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) confirmou nesta terça-feira (4) que as vendas de veículos (inclui automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus) tiveram o melhor mês da história da indústria automobilística. A marca recorde é de 420.101 unidades e representa aumento de 15,3% sobre julho (364.201 unidades) e de 28,3% em relação a agosto do ano passado, com 327.360.
O resultado foi impulsionado pelas vendas de carros (automóveis e comerciais leves), também históricas, que somaram 405.518 emplacamentos em agosto, alta de 15,4% sobre julho, graças ao desconto do IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados). Este também foi o melhor mês de todos os tempos em vendas para o segmento, superando dezembro de 2010, segundo a Fenabrave, quando foram emplacados 361.197 carros.
O novo patamar de vendas já havia sido adiantado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, na última sexta (31), e só foi atingido por causa do desconto no IPI determinado pelo governo em 21 de maio passado e, agora, adiado até o fim de outubro. A medida visa manter a retomada do consumo e dos investimentos por parte das montadoras e fornecedores de autopeças. A Fiat também havia antecipado o volume recorde para o mercado brasileiro.

"Foi um mês surpreendente. Quando desonera o consumo, o mercado reage", afirma o presidente da Fenabrave, Flavio Meneghetti. "Obviamente que houve uma antecipação de compras, mas ainda não temos como mensurar o quanto. Mesmo assim, quem comprou o carro há três anos, hoje começa a trocar o carro", pondera Flavio Meneghetti.
Gráfico Fenabrave agosto (Foto: Editoria de Arte/G1)
De acordo com Meneghetti, além da ajuda da redução do imposto, o setor foi beneficiado pela melhora "substancial" da oferta de crédito. "Antes tínhamos de 30% a 40% de aprovação de crédito. Hoje, a faixa é de 50% a 60%. A qualidade do crédito está boa. Ofertas de 60 vezes sem juros não vamos mais ver."
Caminhões e ônibus
Já o setor de caminhões teve alta de 5,9% em agosto, somando 11.360 unidades. As vendas de ônibus apresentaram crescimento de 54,8% sobre o mês anterior, com 3.223 unidades. Na análise da Fenabrave, o que mais afetou o setor de caminhões foi a antecipação "surpreendente" de compra. "Isso foi o que pesou de verdade, nem foi o crescimento mais lento do PIB do país." Segundo Meneghetti, o setor tende a se recuperar.
2,5 milhões de veículos no acumulado
De janeiro a agosto, o setor soma 2.501.116 veículos vendidos, aumento de 5,5% sobre 2011. Por segmento, o de automóveis e comerciais leves soma 2.389.252 unidades — aumento de 6,97% sobre o mesmo período do ano passado. O crescimento é justificado pelo incentivo ao consumo, o que inclui, além do desconto do IPI, o aumento do estímulo de crédito no sistema financeiro, mesmo com patamar de inadimplência alto para o setor.
Em sentido oposto, o segmento de caminhões passa por dificuldades, com queda de 20,1% no acumulado, de 114.768 unidades para 91.623 unidades. Ele tem comportamento totalmente ligado ao reflexo da economia do país, que apresentou crescimento do PIB abaixo do esperado nos últimos meses. Além disso, no ano passado, boa parte das vendas de veículos pesados previstas para este ano foi antecipada em 2011, para evitar gastos adicionais com produtos mais caros. Isso porque, a partir deste ano, entrou em vigor a nova exigência ambiental que obriga motores que veículos com motor a diesel utilizem o padrão Euro 5, menos poluente. Para atender a exigência, os caminhões ganharam novas tecnologias, porém elas encareceram os produtos.
O segmento de ônibus, muito suscetível à sazonalidade, registra queda de 9,3% no acumulado do ano, com 20.241 vendidas entre janeiro a agosto deste ano contra 22.320 no mesmo período do ano passado.
Gol mantém a liderança
O compacto Volkswagen Gol (incluindo o G4) continua a ser o modelo mais procurado no Brasil. Somente em agosto, foram comercializadas 32.633 unidades do modelo contra 30.373 do Fiat Uno (inclui o Mille). Nas vendas acumuladas de janeiro a agosto, o Gol soma 188.592 unidades, contra as 177.349 do Uno. O terceiro lugar é do Fiat Palio, com 117.100 unidades.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012


Tombini: PIB confirma recuperação gradual da economia

Tombini: PIB confirma recuperação gradual da economiaFoto: Antonio Cruz/Agência Brasil

PRESIDENTE DO BANCO CENTRAL ENXERGA MELHORA NO CRESCIMENTO DE 0,6% DO PIB NO PRIMEIRO SEMESTRE; PARA TOMBINI, O CONSUMO INTERNO TEM ESTIMULADO A ECONOMIA

31 de Agosto de 2012 às 15:06
Agência Brasil - O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), divulgado hoje (31), "confirma a recuperação gradual da atividade econômica no primeiro semestre". A avaliação é do presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou hoje que o PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, cresceu 0,4% no segundo trimestre deste ano, em relação ao trimestre anterior. Na comparação com o segundo trimestre de 2011, o PIB cresceu 0,5%. No acumulado de 12 meses, a expansão foi 1,2 %. No primeiro semestre, o PIB apresentou aumento de 0,6%.
Para Tombini, o consumo interno tem estimulado a economia. "A demanda doméstica continuou sendo o principal suporte da economia, com o consumo das famílias sendo estimulado pela expansão moderada do crédito, pela geração de empregos e de renda", disse, em nota.
"Os sólidos fundamentos e um mercado interno robusto constituem um diferencial da economia brasileira. Dessa forma, mesmo diante do complexo ambiente internacional, as perspectivas apontam intensificação do ritmo de atividade ao longo deste segundo semestre e do próximo ano", acrescentou Tombini.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012


Governo prorroga redução de IPI para veículos e outros setores

Governo prorroga redução de IPI para veículos e outros setoresFoto: FABIO RODRIGUES-POZZEBOM/ABR

ALÉM DOS CARROS, RECEBERÃO POR MAIS DOIS MESES A REDUÇÃO DO IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS OS SETORES DE LINHA BRANCA, MÓVEIS E MATERIAL DE CONSTRUÇÃO; ANÚNCIO FOI FEITO PELO MINISTRO DA FAZENDA, GUIDO MANTEGA

29 de Agosto de 2012 às 18:47
Wellton Máximo e Stênio Ribeiro, da Agência Brasil– O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou há pouco a prorrogação, por dois meses, do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) reduzido para automóveis. O benefício acabaria na sexta-feira (31), mas foi estendido até o fim de outubro. Além dos veículos, o governo renovou benefícios fiscais para mais três tipos de produtos: eletrodomésticos da linha branca, móveis e materiais de construção.
As medidas farão o governo deixar de arrecadar R$ 1,6 bilhão em 2012 e R$ 3,9 bilhões em 2013. Os eletrodomésticos da linha branca (fogões, geladeiras, tanquinhos e máquinas de lavar) e móveis, painéis e luminárias continuarão com alíquotas reduzidas até 31 de dezembro. A desoneração da linha branca também acabaria na sexta-feira, e o benefício para os móveis vigoraria até 30 de setembro.
Com impostos reduzidos há três anos, os materiais de construção terão o benefício prorrogado por mais 12 meses, até dezembro de 2013. O governo incluiu ainda quatro tipos de materiais na lista de produtos com IPI menor: pisos laminados, pisos de madeira sólida, piso vinílico e drywall (placas de gesso instaladas em paredes).
O governo prorrogou ainda em um ano a alíquota zero para sete tipos de bens de capital (máquinas e equipamentos usados para produção). O benefício foi estendido até 31 de dezembro de 2013, uma renúncia estimada de R$ 1,1 bilhão no próximo ano.
De acordo com Mantega, as prorrogações foram necessárias para estimular o consumo num momento em que a economia ainda está se recuperando da desaceleração do início do ano. Segundo ele, em diversos casos, como nos do material de construção e de móveis, os consumidores costumam planejar as compras com meses de antecedência, por isso, o governo decidiu estender a desoneração para permitir a recuperação das vendas antes do fim do ano.
"Quem precisa fazer obras em casa não faz compra imediata. Às vezes, leva de oito a dez meses para gastar. O privilégio vai ser mantido para dar tempo de todo mundo fazer a reforma", destacou.
Em relação à renovação do IPI reduzido para os veículos, o ministro disse que a prorrogação foi de apenas dois meses porque a reação do setor automobilístico foi mais rápida às medidas de estímulo. Ele citou dados da Associação Nacional dos Fabricantes dos Veículos Automotores (Anfavea), que apontam alta de 33,4% na média diária de vendas desde maio, quando o imposto foi reduzido.
A maior renúncia fiscal será provocada pelas desonerações de materiais de construção. A prorrogação custará R$ 1,8 bilhão em 2013. A inclusão dos novos itens provocará perda de arrecadação de R$ 84,2 milhões em 2012 e de R$ 375 milhões em 2013.
A extensão do IPI reduzido para os veículos terá custo adicional de R$ 800 milhões. Para os móveis e laminados, a renúncia corresponderá a R$ 371 milhões. Com o benefício para as luminárias, o governo deixará de arrecadar R$ 22 milhões. A desoneração para a linha branca custará R$ 361 milhões.