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Nosso objetivo não é engrandecer um homem, o Presidente Lula, mas homenagear, como brasileiro que ama esta terra e esta gente, o que este homem tem provado, em pouco tempo, depois de tanto preconceito e perseguição ideológica, do que somos capazes diante de nós mesmos, e do mundo, e que não sabíamos, e não vivíamos isto, por incompetência ou fraude de tudo e todos que nos governaram até aqui. Não engrandecemos um homem, mas o que ele pagou e tem pago, para provar do que somos.

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terça-feira, 12 de maio de 2009

Princípios éticos para o casal cristão

O princípio da espiritualidade

Na minha experiência pastoral de 54 anos acompanhei vários casos de separação entre marido e mulher. Em todos os casos, sem nenhuma exceção, a quebra dos laços conjugais sempre foi precedida pela queda do nível de espiritualidade de um dos cônjuges ou de ambos. Todo o casal que se descuida da sua vida de oração, da leitura da Bíblia e da sua resposta ao compromisso interior com Cristo, está abrindo uma brecha para a instabilidade do casamento e o divórcio, o que lhes trará altos e dolorosos custos morais e materiais ao invés de paz e felicidade.

Isto acontece porque o amor conjugal, o verdadeiro amor, que resiste às seduções de fora e às diferenças de dentro, o amor que se doa por inteiro sem nada exigir do ser amado senão que ele seja feliz, o amor que “tudo sofre, tudo crê e tudo espera”, este amor vem de Deus. Ele não é natural no ser humano, não se aprende na escola e nem nos livros. Um casal que constrói sua vida sobre o fundamento da Palavra de Deus pode resistir a todas as intempéries e permanecer firme, inabalável. Para se saber como vai um casamento há que se perguntar: “Como vai a vida espiritual do casal diante de Deus?”.

O princípio da fidelidade

A infidelidade conjugal tem duas vertentes constantes: a infidelidade a Deus e a imaturidade emocional. Homens e mulheres adultos na idade cronológica, mas que permanecem crianças emocionais, entregam-se a novas experiências, a novas conquistas, por não se sentirem seguros e satisfeitos com o que são e possuem. Essa insegurança íntima pessoal, que resulta na infidelidade, é sintoma e resultado de imaturidade emocional. A fidelidade conjugal dá segurança ao marido no seu relacionamento com a esposa e à esposa no seu relacionamento com o marido para que ambos, marido e mulher, cresçam e amadureçam juntos, unidos em amor.

O princípio da mutualidade

Marido e mulher alcançam a maturidade conjugal quando descobrem que não se pertencem mais a si mesmos, mas ambos se pertencem mutuamente. A consciência de pertencer é fator indicador de grandeza. Uma personalidade sem grandeza moral não está apta para compreender a excelência do pertencer. Pertencer a uma aliança, a alguém a quem se ama, a quem se escolhe e acolhe, a quem se sente honra em pertencer, longe de ser uma privação, é algo engrandecedor. O marido não é propriedade da mulher e nem a mulher é propriedade do marido, mas eles pertencem mutuamente a uma pessoa única que ambos constituíram ao se tornarem, pelo matrimônio, “uma só carne”.

A Bíblia diz: “Não é bom que o homem esteja só”. Ao contrário do que pensam pessoas imaturas, a mulher e o homem não perdem a sua liberdade ao se casarem, mas adquirem a verdadeira liberdade, a de ser feliz por fazer alguém feliz. Liberdade para se relacionar sexualmente sem ser prisioneiro de uma consciência de culpa, liberdade para dedicar o seu melhor ao ser amado, para ajudá-lo nas subidas e a sustentá-lo nas descidas. Liberdade para realizar o sonho de ver seus filhinhos correndo em volta e crescendo felizes, liberdade para se realizar como pessoa. Esse é o sentido da mutualidade de um casal feliz.

O princípio da humildade

Este princípio não significa fraqueza ou subserviência, mas é o reconhecimento inteligente dos nossos próprios limites. A palavra “humildade” vem do latim humus (terra) e nos remete à nossa origem do “pó da terra”. “Lembra-te de que és pó e ao pó reverterás”. Cabe ao homem, tanto quanto à mulher, lembrar-se da sua finitude. O marido não pode tudo, a mulher não pode tudo, mas ambos devem depender daquele que tudo pode. Nada é mais destruidor da estabilidade conjugal do que a arrogância e a auto-suficiência de um ou de ambos os cônjuges.

Não posso terminar este artigo sem fazer um apelo: obedeça aos princípios éticos da Palavra de Deus para a sua vida conjugal e seja feliz fazendo feliz a pessoa que Deus lhe deu para ser uma vida com ela. Isso é lindo gente! Muito lindo. Deus os abençoe.

João Falcão Sobrinho

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