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Nosso objetivo não é engrandecer um homem, o Presidente Lula, mas homenagear, como brasileiro que ama esta terra e esta gente, o que este homem tem provado, em pouco tempo, depois de tanto preconceito e perseguição ideológica, do que somos capazes diante de nós mesmos, e do mundo, e que não sabíamos, e não vivíamos isto, por incompetência ou fraude de tudo e todos que nos governaram até aqui. Não engrandecemos um homem, mas o que ele pagou e tem pago, para provar do que somos.

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terça-feira, 30 de junho de 2009

Lula, o PT e a estabilização da economia


A história recente do Brasil divide-se em dois períodos distintos. Nos anos 90, a década perdida de Fernando Collor a Fernando Henrique Cardoso, que se notabilizaram pela fúria privatizante neoliberal, pela insistência na desqualificação do papel do Estado, pela subserviência aos grandes centros do capitalismo internacional.

A partir de 2003, com o mandato do presidente Lula, nossa política econômica, nossa visão do Estado, do mercado, nossas política sociais e externa permitiram que se abrisse um novo período histórico.

Quando Lula assumiu a Presidência da República, a estabilidade da economia e o poder de compra da moeda estavam por um fio. Foi a política econômica do governo de Lula e do PT que salvou o Real da ruína e deu o salto de qualidade de que o País precisava.

Libertamo-nos do endividamento externo e da dependência do FMI; a dívida pública caiu de 56% para 36% do Produto Interno Bruto; ampliamos o comércio exterior e as reservas monetárias do País; investimos na criação de um forte mercado interno.

O novo modelo econômico - significativamente diferente da gestão tucana - garantiu ao País condições de atravessar a crise mundial com mais vigor. O crescimento econômico, com distribuição de renda e criação de empregos, permitiu a redução na vulnerabilidade do Brasil e tirou milhões de pessoas da miséria, promovendo a inclusão e a cidadania.

Apesar de todo o trabalho dos últimos seis anos, os tucanos insistem em propagar uma lenda segundo a qual o governo FHC estabilizou a economia brasileira. Nada mais falso. Essa lenda, como toda lenda, não resiste à análise dos fatos.
Inflação - A inflação de 2002, último ano da era FHC, chegou a 12,5%. Isto está longe de ser uma inflação civilizada. No dia da posse de Lula, as reservas cambiais do Brasil eram de 30 bilhões de dólares. Mas eram falsas, tratava-se de dinheiro alugado ao Fundo Monetário Internacional. Mais tarde, o presidente Lula devolveria estes recursos ao FMI. Hoje, as reservas cambiais do País estão em torno de 205 bilhões de dólares e somos credores do FMI.

No dia da posse de Lula, o valor do dólar aproximava-se dos R$ 4 e o risco-país beirava os 2.400 pontos. Hoje, o dólar vale R$ 2 e o risco-país gira em torno dos 240 pontos. No dia 1º de janeiro de 2003, a taxa básica de juros, a Selic, era de 25%; hoje ela é de 9,25%, a mais baixa da série histórica dos últimos 20 anos.

Os tucanos gostam de dizer que introduziram o câmbio flutuante. É mentira. A política do PSDB era uma política insustentável de câmbio administrado, o chamado “populismo cambial”, feliz expressão cunhada pelo tucano Bresser Pereira. Em janeiro de 1999, o mercado impôs a FHC a política de câmbio flutuante, apesar de o governo ter tentado um sistema de bandas de variações, na base do “Deus nos acuda”.

A desvalorização do Real naquele momento foi imposta, mas não precisava ser vazada; como foi, pelo menos no entendimento da Justiça, que, em primeira instância, condenou o então presidente do Banco Central Francisco Lopes a dez anos de prisão pelo socorro ao banco Marka, de Salvatore Cacciola, atualmente cumprindo pena numa penitenciária do Rio de Janeiro, depois de ser extraditado de Mônaco.

Os fatos demonstram que, na verdade, em 2003 a economia brasileira nada tinha de estável. Pelo contrário, ela tangenciava a catástrofe. E o governo FHC pedia socorro ao FMI. Os fatos mostram de forma cabal que a estabilidade da economia foi uma conquista do governo Lula. Esta é a verdade. O resto é lenda.

Cândido Vaccarezza é líder do PT na Câmara dos Deputados.


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