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Nosso objetivo não é engrandecer um homem, o Presidente Lula, mas homenagear, como brasileiro que ama esta terra e esta gente, o que este homem tem provado, em pouco tempo, depois de tanto preconceito e perseguição ideológica, do que somos capazes diante de nós mesmos, e do mundo, e que não sabíamos, e não vivíamos isto, por incompetência ou fraude de tudo e todos que nos governaram até aqui. Não engrandecemos um homem, mas o que ele pagou e tem pago, para provar do que somos.

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quarta-feira, 22 de julho de 2009

O Brasil está abrindo os olhos com sua Mídia

"A ficha está caindo"

Venício A. de Lima, Observatório da Imprensa

“Um dos maiores obstáculos – talvez o maior – à democratização das comunicações no Brasil tem sido a dificuldade histórica de grande parte da população em compreender a mídia como um poder e a comunicação como um direito. Estão aí incluídos amplos setores da sociedade civil organizada, inclusive, partidos políticos e organizações sindicais.

Enquanto as velhas oligarquias políticas e os grupos empresariais dominantes se tornaram os controladores das concessões públicas de radiodifusão e usaram este poder na articulação e defesa de seus interesses, a comunicação sindical, por exemplo, se consumia em disputas internas e ignorava o enorme potencial estratégico de construção unificada de uma mídia alternativa que buscasse romper a assimetria antidemocrática que historicamente tem constituído nosso espaço público.

Retomo essa obviedade para constatar que, uma série de fatores está provocando a mudança dessa realidade em nosso país.

Fatores de mudança

Pelo menos três fatores, dois estruturais e um conjuntural, merecem ser lembrados. O primeiro, certamente, é o crescimento – incontrolável, surpreendente e contraditório – da inclusão digital. Os dados do último relatório anual do Comitê Gestor da Internet, divulgado no final do mês de maio, revelam que cerca de 60 milhões de brasileiros, vale dizer, um terço de nossa população, já acessam a internet. E mais: o perfil predominante deste usuário se desloca das classes A e B para as classes C e D, isto é, para domicílios com renda entre três e cinco salários mínimos. Esse imenso contingente bate recordes mundiais mensais de tempo de navegação e de participação em redes sociais virtuais.”
Artigo Completo, ::Aqui::