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Nosso objetivo não é engrandecer um homem, o Presidente Lula, mas homenagear, como brasileiro que ama esta terra e esta gente, o que este homem tem provado, em pouco tempo, depois de tanto preconceito e perseguição ideológica, do que somos capazes diante de nós mesmos, e do mundo, e que não sabíamos, e não vivíamos isto, por incompetência ou fraude de tudo e todos que nos governaram até aqui. Não engrandecemos um homem, mas o que ele pagou e tem pago, para provar do que somos.

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terça-feira, 25 de agosto de 2009

2010 para o Brasil epara os brasileiros

Para Stephen C Kanitz 2010 será "O ANO"


Da mesma forma que 2009 não foi o desastre que a maioria previa, 2010 será muito melhor do que os 3% que muitos estão prevendo.
2010 será um ano eleitoral.

2010 será o ano em que os 44% de Brasileiros que postergaram suas compras devido ao pânico gerado no primeiro trimestre de 2009, e que se manteve no segundo, passarão a voltar a comprar. Isto gerará vendas duplicadas. Os 44% que deveriam ter trocado de carro e eletrodomésticos em 2009 o farão em 2010, dobrando as receitas e vendas do ano com aqueles que planejavam comprar somente em 2010.
As empresas que postergaram seus investimentos em 2009, porque achavam que "o ano estava perdido", voltarão a investir em 2010, em dobro. Empresas que demitiram em 2009, devido ao pânico, terão de recontratar todo mundo e mais uns tantos. Bom para os "head-hunters". Salários em 2010 (novamente) estarão em alta.

Os países "desenvolvidos", que deveriam voltar a crescer somente em 2015, o famoso L, estarão crescendo já em 2009 e 2010. No final de 2010 já se sentirá os reflexos dos preparativos da Copa do Mundo de 2012.

Muitos estão esquecendo que os juros caíram praticamente 50%, e isto será um propulsor do envidamento familiar, que no Brasil é extremamente baixo. Um crescimento de 50% na dívida pessoal, multiplicado por uma queda de 50% no juro, significa MENOS despesas de juros pessoais.

Como previmos aqui em Março, o Plano Habitacional do Lula (Minha Casa, Minha Vida) seria um sucesso, pelo fato de gerar "uma prestação que cabe no bolso", manchete do Estado de São Paulo, raramente pró Lula. As medidas administrativas, as economias de prazo, seguro, cartório, de fato tornaram a prestação da casa própria mais barata, sem subsídios nem benesses. "Crescimento das vendas pode chegar a 100% no segundo trimestre", afirma o Estadão, imaginem o ano inteiro de 2010.

Com juro de 2,5% real depois do imposto de renda, projetos de negócio que rendem 8% ano podem ser tirados das prateleiras. Coisas simples, como simplesmente embrulhar balas e exportá-las. Açúcar o Brasil tem de sobra. Mas com os juros estratosféricos da Era Neo-Clássica de FHC, somente projetos com retorno acima de 25% eram viáveis, projetos com muita tecnologia, subsídios e sorte. Se você tem uma ideia, não muito brilhante, mas que dê retorno de 8% ao ano, é hora de tirá-la da prateleira. Nunca você teve uma oportunidade destas.

2010 será o ano da retomada das exportações, algo já que se inciou no segundo semestre de 2009. O perigo é 2011. Pela falta de investimentos em 2009, a inflação poderá voltar por falta de capacidade produtiva, e os juros de um dígito terão de voltar a serem de dois dígitos. Uma ducha de água fria em tudo que dissemos acima. Pelo menos BQDC avisou deste perigo desde o início.

Durante a reunião ministerial realizada hoje na Granja do Torto, em Brasília, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, apresentou uma série de previsões que apontam para a recuperação da economia no próximo ano. Ao todo, foram apresentadas sete estimativas ao presidente Lula. A mais otimista - a de que o Brasil pode crescer até 5% - foi feita por Jim O'Neill, economista-chefe do Goldman Sachs e criador da expressão BRIC, sigla de quatro países emergentes: Brasil, Rússia, Índia e China.

Quem não começar a investir AGORA não irá crescer em 2009. Lembre-se a grande diferença entre economistas e administradores. Economistas acham que o PIB vai crescer 5%. Administradores acham que as empresas em 2009 irão crescer entre 1% e 45%, e muitas terão quedas entre -1% e 25%, média 5%, que mostra uma realidade bem diferente. Poucas empresas irão crescer exatamente 5%, menos de 2%.

Talvez nem o mais maquiavélico marqueteiro pudesse imaginar situação melhor para 2010, do ponto de vista eleitoral, do que o criado pela crise internacional. A crise começou realmente logo após as eleições de 2008 constrangendo a economia por mais ou menos 12 meses. Os números frios do PIB de 2009 sofrem com uma base de comparação muito alta de 2008, quando o país estava crescendo na casa dos 6%. A partir do último trimestre deste ano até o terceiro trimestre de 2010, em pleno período eleitoral, o cenário se inverte.

E se é o consumo das famílias e o setor de serviços que seguram o PIB em 2009, no ano que vem serão os investimentos os grandes responsáveis pelo crescimento. Em grande parte, como descreveu bem Kanitz, pelas taxas de retorno que serão as melhores da nossa história recente. Sem sombra de dúvida, para o setor privado, 2010 será um ano ímpar. 2010 coincide também com o auge dos investimentos no PAC, já que as principais obras estarão em estágio de maturação avançado e a arrecadação do governo estará em alta.

2010 coincide também com o auge dos investimentos no PAC
O temor com a inflação em 2011 não pode ser descartado, mas dependerá de dois fatores. De um lado o nível da demanda externa pelas commodities e por outro a recuperação dos investimentos a partir do segundo semestre de 2009.

O cenário não é muito distante daquele vivido em 2004 quando o país cresceu fortemente após um 2003 com o PIB de 1,1%. Mas naquele ano, os investimentos já estavam baixos há muitos anos e, além disso, a taxa Selic encontrou seu piso na casa dos 16%, praticamente o dobro da atual, constrangendo ainda o setor produtivo. O resultado é que no fim daquele ano o país crescia 5,7%, mas com inflação perto dos dois dígitos, o que obrigou o BC a realizar um novo aperto monetário chegando a 19,75% em meados de 2005.

A aposta principal do governo é que o atual piso de 8,75% da Selic e as seguidas deflações nos preços do atacado permita uma transição mais tranqüila. Se necessário, o aperto monetário no fim de 2010 será bem mais brando, seguindo a minha Teoria do Tobogã.

Há pouco, no Jornal das 10, da Globonews, o presidente do IPEA Márcio Pochmann advogou a tese de que a recessão técnica que o Brasil experimentou na virada do ano, se deu apenas no setor industrial. Segundo Pochmann esse cenário pode alterar os efeitos sazonais que historicamente fazem com que a indústria diminua o nível de empregabilidade no fim de dezembro. Tendo que correr atrás do prejuízo, o setor pode não pisar no freio na virada de 2010. Se o esse previsão se confirmar, começaremos 2010 a todo o vapor.
http://www.aleporto.com.br/blog.php?tema=6&post=2105