O "New York Times" dá destque para o Pré Sal na manchete para a "Indústria do petróleo está à toda com novas descobertas", e claro, fala sobre o Brasil
No "NYT", mais uma vez o assunto é Lula. O jornal se empolgou com a defesa que Lula fez dos Jogos de 2016 no Brasil, destacando e assumindo a declaração de que seria "o trabalho mais fácil do mundo", por se tratar do Rio. O jornal e o "WSJ" também dá destaque ao Presidente Lula
Lula o político mais popular do mundo
A revista postou separadamente a íntegra da entrevista com o "carismático Lula", "homem do momento". E fez até uma relação com os "transformadores" ou "líderes que refizeram radicalmente os seus países" encabeçada por Lula, mais Margaret Thatcher, Deng Xiaping, Nelson Mandela, Kim Dae-jung etc.Da coluna do Nelson de Sá
A nova viagem de Lula estimulou também análises com títulos como "Brasil alvoroça a ordem mundial", no espanhol "El País", e "Como Lula posicionou o Brasil no mundo", no argentino "La Nación". O primeiro diz que ele vai falar na ONU "com a autoridade de quem chega com os deveres de casa muito bem feitos". O segundo elogia a ação de Celso Amorim pelo mundo e sublinha seu "apelido no Itamaraty", Duracelso, referência à pilha.
Lula é o Cara
Reportagem do site da revista Newsweek chama o Presidente Lula, de "o político mais popular do planeta" e diz que Lula é a estrela da Assembleia Geral da ONU, que ocorre em Nova York. Segundo a reportagem, Lula fez um trabalho "espetacular" no Brasil, mas questiona: "pode Lula resistir à tentação de jogá-lo (o trabalho) fora?".
O título da reportagem se refere à fala de Obama durante encontro do G20 em Londres em abril, quando o americano disse: "esse é o cara. O político mais popular do planeta".
A revista destaca a infância pobre do Presidente, diz que até os 7 anos, Lula não sabia o que era pão, e sua ida até São Paulo por uma vida melhor. Na Assembleia Geral da ONU, as câmeras focam o presidente americano, Barack Obama, ou o iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, mas a grande estrela vai ser um "ex-operador de torno barbudo: Luiz Inácio Lula da Silva" e sua aprovação de mais de 70%, diz a publicação.
A reportagem ainda diz que, o Brasil resistiu à crise econômica como nenhuma outra nação. "As pessoas duvidavam quando eu disse que íamos ser os últimos a entrar na crise e os primeiros a sair", diz Lula em entrevista à Newsweek.
A revista afirma também que, apesar das conquistas econômicas, a grande habilidade de Lula é vender reformas para a população pobre, que acaba por olhar o Presidente como um "salvador". Contudo, segundo a reportagem, ao contrário de outros líderes populares da América Latina, Lula faz tudo "dentro das regras".
“Com sua liderança, o Brasil passou a crise global melhor que quase todas as outras nações: nem um único banco quebrou, a inflação está baixa, a economia crescendo novamente”. A reportagem aponta que a Rússia está ficando para trás e o país agora divide espaço com Índia e China na liderança para encontrar o caminho de crescimento global.
Na sequência, trata-se do destino de Lula no pós-governo, lembrando que restam apenas 15 meses para que ele ocupe o Planalto, e “sua sucessora preferida, Dilma Rousseff, tem um nome pouco reconhecido nacionalmente e nada do carisma de seu chefe”.
Destacando o caráter “metamorfose ambulante” do Presidente, o texto lembra que ele saiu em defesa de José Sarney quando estouraram as denúncias contra o senador e que, depois de chegar ao Planalto pensando em mudar a condição dos trabalhadores brasileiros, ele agora está consciente do papel de transformação mundial do país.