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Nosso objetivo não é engrandecer um homem, o Presidente Lula, mas homenagear, como brasileiro que ama esta terra e esta gente, o que este homem tem provado, em pouco tempo, depois de tanto preconceito e perseguição ideológica, do que somos capazes diante de nós mesmos, e do mundo, e que não sabíamos, e não vivíamos isto, por incompetência ou fraude de tudo e todos que nos governaram até aqui. Não engrandecemos um homem, mas o que ele pagou e tem pago, para provar do que somos.

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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Não há candidados de Direita em 2010 no Brasil







O Presidente Lula se disse satisfeito, nesta quarta-feira, com a possibilidade de as eleições de 2010 não terem nenhum representante de pensamentos "trogloditas de direita" e disse que, em 2006, o então candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, "baixou o nível" nos debates sobre propostas.

Ao relembrar que o processo eleitoral de 2010 deverá ter como foco questões climáticas e políticas de exploração do petróleo encontrado na camada pré-sal, Lula disse que, ao contrário de embates anteriores, "a campanha que vai ter um nível muito melhor".

"Vai ser uma campanha que vai ter um nível muito melhor. E pela primeira vez não vamos ter um candidato de direita na campanha", observou o presidente, ao participar de cerimônia em comemoração pelos 45 anos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). "Não é fantástico isso? Querem conquista melhor do que em uma campanha a gente não ter nenhum candidato de direita?"

Com pré-candidatos como a senadora Marina Silva (PV), a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), e eventualmente o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), e o deputado Ciro Gomes (PSB), a eleição de 2010 deverá ser, segundo Lula, "uma coisa inédita" e "sem a direita".

"Se se estiverem apresentando os candidatos que eu estou vendo aí, vai ser uma coisa inédita nesse País. Se tiver quatro candidatos, são todos do espectro de esquerda", comemorou, lembrando que "a direita ficou mais progressista e entrou em muitos partidos de esquerda". "Uns podem não ser mais tão de esquerda quanto eram, mas não tem problema. A história e a origem dão credibilidade para o presente das pessoas."

"As coisas também vão se misturando e isso é próprio da universalidade da participação nossa na política", avaliou o presidente, que estimou ainda que os próximos candidatos ao Palácio do Planalto, ao contrário do passado, não precisarão se debruçar sobre temas como o Fundo Monetário Internacional (FMI) ou a dívida externa. O Brasil quitou todos os empréstimos com o organismo multilateral e também se tornou credor internacional.

"Não vai precisar mais discutir divida externa, não vai ter mais placa na rua 'Fora FMI', não vai precisar mais falar de inflação, da grande crise de desemprego que tem no mundo. Qual é a grande discussão da próxima campanha?", questionou Lula. "O futuro, quem vai fazer a maior proposta de futuro."Todos os vídeos aqui