.

Nosso objetivo não é engrandecer um homem, o Presidente Lula, mas homenagear, como brasileiro que ama esta terra e esta gente, o que este homem tem provado, em pouco tempo, depois de tanto preconceito e perseguição ideológica, do que somos capazes diante de nós mesmos, e do mundo, e que não sabíamos, e não vivíamos isto, por incompetência ou fraude de tudo e todos que nos governaram até aqui. Não engrandecemos um homem, mas o que ele pagou e tem pago, para provar do que somos.

.

Yahoo . Terra .. Uol . Msn . Ig . Globo . Folha ... Estado . JB . aTarde . CartaMaior .. Fórum . Veja .. BlogPlanalto Blog

PSDB . Dem // PT . PCdoB . PSB . PMDB . Amigos . Desabafo . Brasil . Bahia . BraLu . . Oni . Novo . Nord

Alê .. Edu .. Azenha .. Nassif .. PHA .. Dirceu .. Favre .. Mino .. Mello .. Miro .. Entre .. MST .. Gadelha .. Kupfer .. Kenedy .. Eliane


quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Pobres foram os menos afetados pela crise financeira, diz FGV

Isabela Vieira, Agência Brasil

"A crise financeira internacional “não afetou o bolso do brasileiro comum”. A avaliação consta de pesquisa divulgada hoje (9) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), mostrando que as classes sociais mais pobres no país foram as menos impactadas na renda pelas turbulências econômicas iniciadas há um ano. Por outro lado, até julho deste ano, integrantes das classes E e D engrossaram a classe média e ajudaram o país a retomar a economia.

“A crise não afetou muito o bolso do brasileiro, e as periferias foram os lugares menos afetados, o que não aconteceu na crise do final da década de 1990”, afirmou o economista responsável pela pesquisa, Marcelo Neri. Para ele, a classe média “tirou o país da recessão” ao aquecer o consumo. “O brasileiro empatou com a crise. Em janeiro, devido ao desemprego, houve uma perda, mas esse efeito já foi revertido”.

Segundo a pesquisa da FGV, em relação à julho de 2008 as camadas A e B (renda acima de R$ 4,8 mil) que representam 15% da população estavam apenas 0,5% menor, em julho deste ano. Dessa maneira, contribuiu para o crescimento de 2,5% da classe C (até R$ 4,8 mil), no mesmo período, a ascensão da classe D (R$ 1,1 mil), que diminuiu 4,1% e da classe E (R$ 800), 3,3% menor.

Com a crise reorganizando as classes sociais, o levantamento destaca a participação das áreas mais pobres na retomada da economia. Das seis cidades pesquisadas entre julho de 2008 - antes do agravamento da crise - e julho de 2009, o destaque é o avanço de 20% da renda na periferia de Salvador diante do aumento de 4% da capital. Houve avanço de 7,6% na periferia do Rio de Janeiro, contra 4,9% na capital e, em São Paulo, crescimento de 6,6% na periferia contra queda de 3,3% na capital.

“Talvez, as periferias sejam menos conectadas aos mercados externos via exportação ou aos mercados financeiros, que foram os mecanismos de transmissão da crise”, explicou Neri. “O mercado interno gera atividade, emprego e renda. É um ciclo virtuoso no qual, as periferias, em particular, protegem a economia brasileira do efeitos da recessão mundial.”

Periferias pobres foram os lugares menos afetados pela crise financeira, diz FGV