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Nosso objetivo não é engrandecer um homem, o Presidente Lula, mas homenagear, como brasileiro que ama esta terra e esta gente, o que este homem tem provado, em pouco tempo, depois de tanto preconceito e perseguição ideológica, do que somos capazes diante de nós mesmos, e do mundo, e que não sabíamos, e não vivíamos isto, por incompetência ou fraude de tudo e todos que nos governaram até aqui. Não engrandecemos um homem, mas o que ele pagou e tem pago, para provar do que somos.

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segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Veja o making of do filme de Lula



Lula, o filho do Brasil é um filme biográfico baseado na trajetória do atual Presidente Lula

Os criadores do filme Lula, o filho do Brasil prometem emocionar a plateia a partir de janeiro de 2010. O filme narra parte da história do Presidente Lula, do nascimento à morte da mãe, dona Lindu, no início da década de 1980. Com um custo de R$ 12 milhões, o produtor Luiz Carlos Barreto — pai de Fábio Barreto, o diretor — espera um público de 20 milhões de brasileiros. O número não é modesto — mas os incentivos dados pela produtora às centrais sindicais já será um pontapé inicial.

A intenção é exibir o filme aos trabalhadores com preços mais acessíveis. Inicialmente, a ideia é exibir a película em um cinema da capital paulista, para cerca de 400 pessoas, entre sindicalistas e familiares, gratuitamente. “Nesse meio (centrais sindicais), as pessoas se enxergam nessa história e muitos, na verdade, participaram dela”, afirma um integrante da Central Única dos Trabalhadores (CUT). “Há uma expectativa muito grande, uma grande curiosidade. Primeiro, pelos trabalhadores da época (em que Lula liderou o movimento sindical) e também pelos mais jovens”, reconhece o deputado federal Vicente Paulo da Silva (PT-SP), o Vicentinho. Somente a CUT, aliás, possui 7,4 milhões de filiados em todo o país.

O filme terá pré-estreias, no próximo mês, no Recife, em São Bernardo do Campo e na capital federal, na abertura do Festival de Brasília.

Oposicionistas criticam uso eleitoral do filme sobre a vida do presidente, que será lançado em circuito comercial em 2010, ano de campanha

Apesar do fato de que o filme não foi beneficiário de leis de incentivo, e nem teve um centavo de dinheiro público, a oposição reagiu à estreia do filme em 2010. “Isso (o filme) cria um clima, uma motivação, um sentimento. E eleição é emoção, a parte lógica é limitada. É mais um instrumento para motivar e trazer resultados para a candidata dele”, afirma o líder do DEM na Câmara dos Deputados, Ronaldo Caiado (GO). O democrata, entretanto, pondera que o filme apenas confirma a imagem popular do Presidente Lula, reiterada constantemente em discursos do próprio Lula. A viagem do Presidente à transposição do Rio São Francisco, que se encerra hoje, é apontada por Caiado como exemplo da figura carismática do Presidente.

Para o deputado federal Cândido Vaccarezza (PT-SP), a exibição do filme não terá uma relação direta com os votos para a ministra Dilma. Líder do partido na Câmara, Vaccarezza avalia que boa parte dos futuros espectadores já são eleitores de Lula. A opinião, na verdade, também é compartilhada por políticos da própria oposição. “O Presidente está quase sendo mistificado, mas de alguma forma, essa imagem já está cristalizada na sociedade”, afirma o deputado federal Gustavo Fruet (PSDB-SP). O tucano defende que o filme não será um diferencial nas eleições de 2010 — até, porque, avalia, a trajetória do presidente não pode ser confundida com a de sua candidata, Dilma Rousseff.

Imagem atrelada

Na opinião do cientista político Leonardo Barreto, a imagem do Presidente atrelada à da ministra é o suficiente para garantir dividendos à Dilma no próximo ano. “Isso vai ser colocado como uma questão de continuidade ou não.” Barreto avalia que o filme fortalece a imagem de um brasileiro que “se fez e deu certo” — daí a admiração e apoio de milhões de brasileiros. “A ideia das pessoas não é votar em alguém igual a elas, é votar em alguém igual a elas e que deu certo. Essa é a grande diferença. Quando eles escolheram esse título (Lula, o filho do Brasil), na verdade, eles estavam querendo fazer esse tipo de referência”, resume.


1- Adaptação
O livro homônimo que serviu de base para o filme de Fábio Barreto começou a ser elaborado logo após Lula ser derrotado por Fernando Collor na eleição presidencial de 1989. A autora Denise Paraná era na época assessora da campanha petista e fez a biografia baseada em entrevistas com o hoje Presidente e com seus irmãos. Vinte anos depois, a película começou num set em Garanhuns, agreste pernambucano e cidade natal de Lula.