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Nosso objetivo não é engrandecer um homem, o Presidente Lula, mas homenagear, como brasileiro que ama esta terra e esta gente, o que este homem tem provado, em pouco tempo, depois de tanto preconceito e perseguição ideológica, do que somos capazes diante de nós mesmos, e do mundo, e que não sabíamos, e não vivíamos isto, por incompetência ou fraude de tudo e todos que nos governaram até aqui. Não engrandecemos um homem, mas o que ele pagou e tem pago, para provar do que somos.

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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Baixaria da Folha contra o Presidente Lula

"Estive preso com Lula; não houve absolutamente nada", diz José Maria, pré-candidato à presidência


José Maria é militante do PSTU e esteve preso com o Presidente Lula, à época líder sindical no ABC paulista. A Terra Magazine, conta que, ao longo dos 30 dias que passou trancafiado em uma cela com "vários outros militantes", não viu "absolutamente nada" do que foi narrado por Cesar Benjamin em artigo na Folha de S. Paulo.

- A cela era pequena, cabiam tantos porque nos colocavam em beliches. Não acredito que Benjamin inventaria uma história como essa, mas eu estive lá, e não vi absolutamente nada. Inclusive, não tinha ninguém do MEP conosco na cela.

Para Zé Maria, o mais provável é que Benjamin tenha entendido a história equivocadamente. Ressalta que, embora seja "muito crítico" ao governo Lula, por julgar que "segue a mesma linha de partidos como DEM, PSDB... nunca confirmaria uma história como essas, nem faria esse tipo de acusação; seria leviano".

O militante ainda garante que, se algo do gênero tivesse acontecido enquanto estava preso com Lula, "seria inevitável que absolutamente todos vissem; era um local muito pequeno e com muitas pessoas". Zé Maria nega que tenha havido má fé de Benjamin, contudo enfatiza sua estranheza em relação ao artigo publicado na Folha:

- Achei muito estranho, estive preso junto por conta das greves que fazíamos no ABC e não houve nada, a não ser que Lula tenha sido preso em outras ocasiões, o que não aconteceu.

José Maria é militante do PSTU Conta também que revistas e jornais mais críticos ao governo ligaram para ele na tentativa de induzi-lo a confirmar a história contada por Benjamin: "É óbvio que neguei, eu estaria sendo leviano se confirmasse".

"Não assisti ao filme 'Lula, o filho do Brasil', mas confesso que tenho um pouco de receio de assistir e concordar com o que muitos dizem sobre a mistificação criada em torno de Lula", avalia Zé Maria.

Segundo o militante, "é possível que a oposição se aproveite do episódio com fins eleitoreiros". "Collor já fez isso, lembra? Não duvido que usem, mas, como é uma história inverídica, não renderá frutos bons", acrescenta, para depois lembrar, que faz oposição a Lula, "pela esquerda", e que nunca usaria um episódio como esse.

Questionado se pretende concorrer às eleições presidenciais por seu partido, Zé Maria diz aguardar uma candidatura da frente de esquerda. Para ele, isso significaria uma união com o PSOL, em crescente aproximação com Marina Silva (PV-AC). Contudo, "se PSOL continuar com Marina, a candidatura será só do PSTU, e o candidato serei eu". Terra Magazine


O que está por trás das baixarias contra Lula


Folha, Veja, Globo, Estadão, Serra, FHC são a elite política e econômica apodrecida desse país que não estava habituada à alternancia de poder ... E Lula é a alternância de poder!



Cesar Benjamin é funcionário de Requião

César Benjamin aparece como diretor-presidente da TV Educativa do Paraná, do Governador Requião (PMDB/PR).

Ao consultar a lista de funcionários da Secretaria de estado de Administração é previdência

http://www.seap.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=32

E consultar o órgão RTVE, como mostrado abaixo:






Cesar Benjamim aparece como DIRETOR PRESIDENTE, DAS-1





Ao assinar o artigo na Folha, Benjamin não menciona esse cargo.

Quem exerce esta função é o jornalista Marcos Batista (segundo o jornalista paranaense Zé Beto).

Requião se cerca de Mangabeira Unger (que, antes de 2006, desferiu ataques pesados contra Lula) e agora de César Benjamin.

O que está por trás disso?



Tendler: "Só um débil mental, um cara rancoroso e ressentido como o Benjamin não viu que era piada do Lula"



O "publicitário" é o cineasta Silvio Tendler, que em 1994 trabalhou na campanha de Lula à presidência da República deu entrevista ao jornalista Bob Fernandes do Terra Magazine, que pode ser lido aqui:.César Benjamin cita, em seu texto, uma testemunha, "um publicitário brasileiro que trabalhava conosco cujo nome também esqueci".

De início, afirma Tendler: - Ele (César Benjamin) diz não se lembrar de quem era o "publicitário", mas sabe muito bem que sou eu. Eu estava lá e vou contar essa história...

Sobre os fatos e a acusação, gravíssima, o cineasta, o documentarista Silvio Tendler conta o que viu e o que recorda daquele almoço em meio à campanha presidencial de 1994:

- Era óbvio para todos que ouvimos a história, às gargalhadas, que aquilo era uma das muitas brincadeiras do Lula, nada mais que isso, uma brincadeira. Todos os dias o Lula sacaneava alguém, contava piadas, inventava histórias. A vítima naquele dia era um marqueteiro americano. O Lula inventou aquela história, uma brincadeira, para chocar o cara...só um débil mental, um cara rancoroso e ressentido como o Benjamin, guardaria dessa forma dramática e embalada em rancor, durante 15 anos, uma piada, uma evidente brincadeira...

Na conversa que se segue, o documentarista Silvio Tendler recorda a história da história de Lula e o "menino do MEP".

Terra Magazine - Silvio Tendler, é você o publicitário citado por César Benjamin no artigo na Folha de S.Paulo?

Silvio Tendler - Eu mesmo, em pessoa.

Você estava lá? Você, o Lula, o César Benjamin, o publicitário Paulo de Tarso e o tal marqueteiro dos Estados Unidos?

Na verdade eu não me lembro é do César Benjamin lá no almoço (...) e, sim, o publicitário que ele diz não lembrar era eu. E ele, se estava lá, sabe e se lembra que era eu; não tinha mais três publicitários na campanha, portanto ele sabe que era eu quem estava lá...mas eu não sei se ele estava, não me lembro, de verdade, se ele tava na sala. Ele agora diz não se lembrar do "publicitário" porque sabe que eu não iria corroborar essa maluquice, até porque eu vi, testemunhei, a quantidade de erros, de bobagens que ele cometeu durante a campanha...

Ele, César Benjamin?

Ele, Benjamin...por exemplo: já tava tudo perdido, um dos poucos apoios que o Lula ainda tinha depois daqueles erros de ataques da campanha ao Plano Real, era o da Igreja. E de repente o César resolveu botar como pauta do dia o quê?

O quê?

O aborto! Só isso. Esse cara montava e desmontava os programas como se fosse um expert em comunicação... e não era. Me lembro de outra história dele. Tinham inventado uma legislação casuística, criada para segurar o Lula, que tinha feito aquelas caravanas pelo Brasil. Não podia ter imagem externa em movimento... então fizemos um video-clip, eu e minha ex-mulher, a jornalista Tânia Fusco. Ela fez o texto, e eu, com as fotos dele na caravana e outras imagens, fiz, fizemos um clip, uma biografia do Lula a partir de fotos...

E aí?

Aí fui dar aula no Rio de Janeiro por dois dias, o comando da campanha era em São Paulo, e quando voltei o clip estava desfigurado pelo gênio da comunicação. Onde havia poesia o César colocou chavões do tipo "arrocho salarial"...

Por quê?

Porque se acha um gênio, melhor do que todo mundo... peguei meu boné e fui embora pro Rio...

E o César Benjamin?

Ele continuou com suas trapalhadas. E quinze anos depois ele segue em campanha, agora contra o Lula diretamente. Ele atrapalhou o Lula em 94 e segue tentando atrapalhar o Lula.

Ok, esses detalhes à parte, você estava à mesa do almoço no dia da tal conversa do Lula?

Eu estava lá, sentado à mesa. Eu sou o publicitário "anônimo" que estava lá. O Lula, um cara que foi brincalhão durante toda a campanha, mesmo quando já tava tudo perdido. Eu até pensava "esse cara passa a noite pensando em como sacanear os outros", porque todo dia tinha uma piada, um brincadeira, uma vítima de gozação... nesse dia o Lula queria chocar o tal marqueteiro americano...

O James Carville era...

O James Carville tinha sido contratado para ajudar na campanha do Fernando Henrique e nós tínhamos o nosso americano também. O Lula brincava: "O americano do Fernando Henrique fez a campanha do Bill Clinton, o nosso americano fez a campanha do Daniel Ortega" (NR: Ex e atual presidente da Nicarágua). Bem, o Carville já tinha ou tava sendo mandado embora da campanha do FHC e a campanha do Lula também ia despachar o "nosso" americano.

E o que aconteceu?

...e aí, nesse dia, o Lula, claramente num clima de brincadeira, tava a fim de sacanear, de chocar o americano com essa história dele "seco" na prisão, todos na mesa, nós todos, sabíamos que aquilo era uma brincadeira, era gozação, sacanagem, e imaginando como seria se fosse traduzido pro cara...

Você tem, teve então a certeza de que era uma brincadeira? Não teve e não tem nenhuma dúvida?

Nenhuma. Era claro, óbvio que era uma brincadeira, mais uma piada, mais uma gozação do Lula, nenhuma dúvida. E além disso a história, a cena toda não teve de forma alguma esse ar, essa dramaticidade que o César enfiou nesse texto melodramático. É incrível essa história... todos sabíamos que aquilo era uma brincadeira, como tantas outras feitas durante a campanha...

As tais "conversas de homem"...

Nem era esse clima "conversa de homem", era brincadeira, pura gozação, nenhuma responsabilidade, nunca, nunca com esse tom de "confissão" que o Benjamin fez parecer que teve. E você acha que se isso fosse, soasse verdadeiro, todos nós não ficaríamos chocados? Todos ali da esquerda, com amigos presos, ex-presos e tudo mais, você acha que nós ouviríamos aquilo com tom de verdade, se assim fosse ou parecesse, e não reagiríamos, não ficaríamos chocados?

Na sua opinião, que conhece os personagens dessa história, o que aconteceu?

O César Benjamin guardou ressentimentos por 15 anos para agora despejar todo esse rancor. Ele pirou com o sucesso do Lula. Ele transformou uma piada num drama, vai ganhar o troféu "Loura do ano".

O Paulo de Tarso estava lá?

Estava. E estava o americano... pensa só uma coisa: você acha que o Lula, logo o Lula, tão pouco esperto como ele é, em meio a uma campanha presidencial, vai chegar na frente de um gringo que ele mal conhecia, um gringo que vai voltar pro país dele e contar tudo o que viu, você acha que o Lula vai chegar pra um gringo que nunca viu, na frente de testemunhas, e vai contar que tentou estuprar alguém? É, foi óbvio, evidente, que aquilo era gozação, piada, brincadeira, sem nada desse drama todo do Benjamin de agora... rimos e ninguém deu a menor importância àquilo...

Você, um cineasta, um documentarista que viveu a cena, relembrando-a quadro a quadro, o que verdadeiramente pensa, o que diria hoje?

O Lula adorava provocar... era óbvio para todos que ouvimos a história, às gargalhadas, que aquilo era uma das muitas brincadeiras do Lula, nada mais que isso, uma brincadeira. Todos os dias o Lula sacaneava alguém, contava piadas, inventava histórias. A vítima naquele dia era o marqueteiro americano. O Lula inventou aquela história, uma brincadeira, para chocar o cara... como é possível que alguém tenha levado aquilo a sério?

Então...

Isso não tem, não deveria ter importância nenhuma. Só um débil mental, um cara rancoroso e ressentido como o Benjamin, guardaria dessa forma dramática e embalada em rancor, durante 15 anos, uma piada, uma evidente brincadeira...Terra Magazine



Eleição 2010: A Folha sem escrúpulos e o psicopata....Mentem para eleger José Serra

Leia a íntegra da nota do publicitário Paulo de Tarso da Cunha Santos.

"A respeito do artigo publicado na Folha de S. Paulo, nesta quinta-feira, dia 27 de novembro, sob o título "Os filhos do Brasil", de autoria do cientista político César Benjamin, onde sou citado nominalmente como participante de um almoço acontecido durante a campanha de 1994, com a presença do atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e outros interlocutores, gostaria de me manifestar publicamente para que não pairem dúvidas sobre a minha versão do acontecido:

1 - O almoço a que se refere o artigo de fato ocorreu. O publicitário americano mencionado se chamava Erick Ekwall e nos tinha sido recomendado pelo empresário Oded Grajew.

2 - Eu, Paulo de Tarso, então responsável pela campanha publicitária do atual presidente, não me recordo da presença de César Benjamin nesse almoço -embora ele trabalhasse conosco na campanha.

3 - Confirmo a informalidade do almoço, mas absolutamente não confirmo qualquer menção sobre os temas tratados no artigo.

4 - Não compreendo qual a intenção do articulista em narrar os fatos como narrou (como disse, sequer me lembro de sua presença na mesa).

5 - Não concordo com o conceito do que foi escrito -um ataque particular à figura do presidente da República, que, na minha opinião como cidadão, independentemente de quem seja, deve receber o respeito da sociedade brasileira como representante maior das instituições democráticas."

A mentira começa ser desmascarada: Todos os citados por César Benjami, desmentem o caso...

Lula foi detido pela polícia política no dia 19 de abril de 1980 e libertado no dia 20 de maio. Nesses 31 dias chegou a dividir a cela com até 18 pessoas. Um de seus companheiros mais jovens, com 23 anos, era o atual presidente do PSTU, José Maria de Almeida - na época militante da Convergência Socialista. Ontem, após ler o artigo, ele declarou ao jornal O Estado de S.Paulo: "Tenho motivos para atacar o Lula. O seu governo é uma tragédia para a classe trabalhadora. Mas isso que está escrito não aconteceu. O Benjamim viajou na maionese."

O vice-presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Enilson Simões de Moura, o Alemão, também estava na cela. Após classificar o comentário de Benjamin como "absurdo", comentou: "O que eu lembro é que, brincando com uma bola de basquete, Lula acertou sem querer a cara do rapaz do MEP". Não lembrou, no entanto, nome do rapaz.

O cineasta Silvio Tendler disse para a colunista Mônica Bergamo, ser ele o "publicitário brasileiro" de quem o editor César Benjamin afirma não se lembrar no artigo publicado ontem na Folha sobre a campanha de Lula em 1994. "Aquilo foi uma brincadeira, uma piada que ele tenta transformar em drama", diz Tendler. "Se o cara [Benjamin] não consegue entender piadas, é complicado. Ele deveria ganhar o troféu de loira do ano."

Tendler diz que a conversa era "uma brincadeira como outras 300" que Lula fazia todos os dias. "Não tinha nada do tom dramático que ele [Benjamin] quer dar. O cara deve estar muito ressentido para sacar isso com 30 anos de atraso."

Espinoza, localizado também pela colunista Mônica Bergamo por telefone, disse que não havia lido o artigo. "Em princípio, não estou nem conseguindo identificar do que ele [Benjamin] esteja falando, não sei o que poderia ser. Estou completamente desinformado, não vi o jornal, não li a matéria", disse.

"Eu sinceramente não me lembro do episódio. Todas as nossas produtoras sempre foram em São Paulo, isso é verdade. Agora, não sei do que se trata, estou até meio abobado sobre o que você está falando. Nunca ouvi nada disso. Estou completamente perplexo, não me lembro desse americano, quanto mais da conversa com Lula", disse Espinoza.

O então delegado do Dops e hoje senador Romeu Tuma (DEM) negou, por meio da assessoria, que tenha ocorrido alguma agressão entre os presos.

Três ex-companheiros de cela de Lula no Dops, José Maria de Almeida (PSTU), José Cicote (PT) e Rubens Teodoro, negaram ter presenciado situação semelhante à narrada no artigo. Almeida disse que não havia ninguém do MEP (Movimento pela Emancipação do Proletariado) na cela.

Cicote, que também nega terem ocorrido agressões na cela e chamou o texto de "absurdo", se recorda de tratar um dos presos por "MEP", um sindicalista de São José dos Campos. Ele não foi localizado para comentar o assunto.

Triste

O chefe de gabinete da Presidência da República, Gilberto Carvalho,relatou que o Presidente ficou "triste" ao ler o artigo e disse: "Não entendi porque a Folha publicou aquilo. Se a imprensa for por esse caminho é muito ruim", completou.

MEP participa da criação do PT

O MEP (Movimento de Emancipação do Proletariado) é criado em 1976, em Itaipava (RJ). Formado por ex-integrantes da Polop, tinha uma orientação marxista-leninista e defendia a derrubada da ditadura. Atingido pela repressão em 1977, participou da criação do PT em 1980. Em 2004, parte do grupo ingressou no PSOL.


A baixaria da Folha já não tem limites



Relutei muito em comentar o deprimente episódio do artigo de Cesar Benjamin, publicado pela Folha de São Paulo sem nenhum tipo de averiaguação, onde ele diz que o Presidente da República teria tentado estuprar outro detento quando esteve preso, em 1980, em plena ditadura militar. O episódio não tem o menor indício de que possa aer real, por várias razões:

1- Ao ser preso, Lula já era uma figura nacional, com fotos nas primeiras páginas dos jornais. Liderara greves em 1978 e 1979 que o tornaram conhecido no Brasil inteiro. Não era um anônimo na cela. Era um homem a que se buscava desmoralizar de qualquer forma, e certamente não haveria forma melhor do que fazer-lhe esta acusação;


2- Como é que uma cena destas, com a resistência que o autor narra ter havido, com socos e cotoveladas, se passou sem o conhecimento de outros presos - já que, para isso acontecer, Lula não poderia estar numa cela individual;

3- Um preso com a importância política de Lula jamais ficaria sem vigilância especial. Quatro anos antes, o “suicídio” de Wladimir Herzog, preso pelo Exército, havia abalado o país e provocado a demissão do general Ednardo D’Avila Mello, e o quase golpe de estado do general Sílvio Frota;

3 - Quem comandava o DOPS paulista, onde Lula ficou preso, era o delegado e hoje senador Romeu Tuma. Como é que uma históriadestas não iria parar nos seus ouvidos?



Lula ficou um mês e um dia preso - de 19 de abril a 20 de maio . Só saiu, e escoltado, para ir à missa de corpo presente de sua mãe, que morreu de câncer Durante este período recebeu visitas e apoio das maiores figuras politicas da oposição. Meu avô entre eles. Uma cena destas poderia ter ficado desconhecida dos carcereiros ou dos demais presos?

O acusador de Lula saiu do PT em 95. Já deu entrevistas acusando-o de corrupto, diversas vezes. Mas nunca falou, por 15 anos, sobre o que escreveu na Folha. Não se pode conjecturar sobre o que levou a isso, agora.

Mas há uma certeza: a guerra chegou ao campo da sujeira. A Folha presta-se ao papel de lançar a imundície, que vai repercutir nos demais jornais. Já fez isso com a falsa ficha de “terrorista” de Dilma Roussef.

Aos amigos que acham que, quando a gente vem falando aqui do jogo sujo - um truquezinho aqui, uma gracinha ali- que está tomando conta da mídia, isso é exagero ou paranóia, agora têm este fato para avaliar.

Entendo que Lula não queira chafurdar nesta poçilga. Mas nós temos de combater, sem medo de enfrentar a mídia.Por isso, decidi-me a tocar nesta coisa imunda e sórdida.

A mentira, repetida mil vezes… A frase de Goebbels ainda soa atual. Enviado do blog do Brizola Neto


Ex-comunista acusa Lula de comer criancinha, na Folha de José Serra


Antigamente eram os reacionários que diziam que "comunistas" comiam criancinhas.

Agora, além dos reacionários da Folha de José Serra (Folha de São Paulo), alia-se um ex-comunista vítima da "ditabranda" acusando Lula de "comer criancinha". É um demente, de nome César Benjamim (ex-PT e ex-PSOL).

Tinha que sair nas páginas imundas da Folha de José Serra (Folha de São Paulo), onde sempre há espaço para uma ficha falsa contra Dilma, e agora para um artigo assinado por esse tal de César Benjamin, destilando baixarias contra o presidente Lula que chegam a demência para ganhar seus 15 segundos de fama.

O demente Benjamin escreve ilações absurdas sobre o presidente Lula na prisão. Diz que teria tentado estuprar um "menino do MEP" (Movimento de Emancipação do Proletariado), em 1980.

Nada mais absurdo. Lula foi preso em 19 de Abril de 1980 e saiu 1 mês depois em 20 de maio de 1980.

Foram presos junto vários sindicalistas e outras personalidades: Devanir Ribeiro e Djalma Bom (diretores do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo), José Cicote, Ernesto Sencini, Isaias Urbano da Cunha e Orlando Francelino Mota (diretores do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André), José Ferreira da Silva (Frei Chico, irmão de Lula), Dalmo Dallari e José Carlos Dias (da Comissão de Justiça e Paz), Arnaldo Gonçalves (presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santos), Antonio Roberto Espinoza (jornalista), José Timóteo da Silva e Ricardo Zaratini, José Maria Almeida (Zé Maria, também ex-metalúrgico, e ex-candidato à presidente em 1998 e 2002 pelo PSTU).

Ficaram na prisão apenas os dirigentes e militantes sindicais do ABC. Nos dias subsequentes outros sindicalistas foram presos.

Fizeram 6 dias de greve de fome na prisão. Acompanharam e vibraram com a greve do 1o. maio em 1980 de dentro da prisão. Dona Lidu (mãe de Lula) morreu quando Lula ainda estava na prisão e deixaram-no ir ao enterro.

Há testemunhas mais do que suficientes para contar as verdadeiras memórias do cárcere, onde é absurda esta estória demente.

E entre as testemunhas não estava o demente César Benjamim.

Esse demente narra na base do "testemunhou de ouvir falar", dizendo lembrar-se de um suposto relato de Lula em uma conversa informal de 1994. Se Lula tivesse contado uma piada, o demente recontaria como se fosse história. Ou se faz de idiota, usando de má-fé hoje, para fazer escândalo e sair do ostracismo às custas da sordidez.

O publicitário Paulo de Tarso, que César Benjamim diz ter testemunhado essa narrativa, desmentiu a conversa e disse por telefone à Gilberto Carvalho (secretário da presidência da República) que "não dá pra entender o que deu na cabeça desse menino (César Benjamin)".

Para quem não conhece (e eu mal conheço de nome, porque seus textos são tão chatos e improdutivos quanto os de FHC), o demente César Benjamin parece ser um paranóico frustrado.

Parece daqueles que sempre quis ser mais do que é. Nenhum lugar serve para ele, nenhum partido. Parece ser daqueles que acha que o mundo não está à sua altura. Se acha que é inteligente demais, e nem o povo, nem nenhuma agremiação, nem nenhum companheiro estaria à sua altura.

Integrou a luta armada no MR-8 nos anos 60, ainda adolescente, foi preso, torturado, exilado, e voltou com a anistia e filiou-se ao PT até 1995. Em 2004 entrou para o PSOL, foi candidato à vice-presidente de Heloísa Helena, e logo após as eleições de 2006, saiu do PSOL, também atirando.

Hoje é editor de livros. Ocupou algum cargo na Prefeitura do Rio de Janeiro, que não sei qual é, e nem sei se foi no Governo César Maia, do DEMos.

Que eu saiba, nunca ocupou nenhum cargo importante de fato. Nunca venceu nenhuma eleição importante. Nunca fez a diferença. Nunca teve força de mobilização popular. Nunca teve idéias que prestem como referência. É uma espécie de Mangabeira Unger mal-sucedido. Mangabeira se acha um pensador genial, está há anos "articulando" sua própria candidatura à presidência, e sempre desembarca na candidatura de algum líder carismático em busca de tornar-se um bruxo, uma eminência parda. Tentou até com Lula, quando viu que não convencia, caiu fora do Ministério.

César Benjamin, nem algo semelhante parece aspirar mais. Parece aspirar ao cargo de "Reinaldo Azevedo da Folha".

Quem tiver estômago e quiser ler, o blog do Nassif publicou o texto do demente aqui.

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