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Nosso objetivo não é engrandecer um homem, o Presidente Lula, mas homenagear, como brasileiro que ama esta terra e esta gente, o que este homem tem provado, em pouco tempo, depois de tanto preconceito e perseguição ideológica, do que somos capazes diante de nós mesmos, e do mundo, e que não sabíamos, e não vivíamos isto, por incompetência ou fraude de tudo e todos que nos governaram até aqui. Não engrandecemos um homem, mas o que ele pagou e tem pago, para provar do que somos.

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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

'El País': Petróleo desperta o gigante Brasil

Com o petróleo da camada do pré-sal como munição, o gigante Brasil despertou, afirma uma reportagem especial da edição deste domingo do jornal espanhol El País.

A notícia de capa da revista semanal do diário afirma que o "tsunami de ouro negro" na costa brasileira pode financiar as principais ambições do governo de Luiz Inácio Lula da Silva:

"Acabar com a pobreza e transformar o Brasil na 6ª potência do mundo, em porta-voz dos países emergentes; em líder da América Latina; integrante do Conselho de Segurança; financiar a saúde e a pesquisa. Cimentar uma industria nacional poderosa."

A reportagem afirma também que "o futuro do Brasil repousa nas entranhas do Atlântico", mas lembra que para atingir os seus objetivos, o país vai ter que superar a "eterna maldição da repressão, corrupção e desigualdade" que se abateu sobre diversos grandes produtores de petróleo - Nigéria, Venezuela e Irã, além de "monarquias do Oriente Médio".

O jornal espanhol comenta ainda o histórico brasileiro de dependência de importações de petróleo, "até meados dos anos 50, importava 95% do petróleo que consumia".

Modelo dinamarquês

Hoje, por outro lado, destaca o País, as necessidades da indústria petroleira doméstica estão reanimando a economia do Brasil.

"O petróleo está reativando toda a indústria. Desde a siderurgia até o setor têxtil e de comunicações; desde os estudos sísmicos até o armazenamento do cru, do tratamento do gás e da elaboração de fertilizantes."

A reportagem do diário espanhol afirma que o Brasil de Lula quer seguir o modelo da Dinamarca, que "se transformou em uma peculiar e discreta potência petroleira administrada com cautela pelo Estado."

No entanto, a reportagem lembra que o Brasil "não é a Noruega", com sua população de quase 190 milhões de pessoas, 25% de pobres, altas taxas de violência e "más níveis de infra-estrutura e educação.

Entre os desafios brasileiros, o jornal enumera: "burocracia excessiva e corrupção. Graves problemas ambientais na Amazônia. Desequilibrios territoriais entre o paupérrimo norte e o ensolarado sul. E a enorme e histórica desigualdade da divisão da riqueza."

Por isso, a reportagem conclui que o petróleo precisa ser "o motor da mudança", "a pedra angular" do Brasil.
Por fim, o jornal ressalta o fato de o Brasil ter sido um dos primeiros países a dar mostras de recuperação após a crise econômica mundial e afirma que o país tem, sobretudo, "as maiores reservas de otimismo do planeta".Matéria completa aqui