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Nosso objetivo não é engrandecer um homem, o Presidente Lula, mas homenagear, como brasileiro que ama esta terra e esta gente, o que este homem tem provado, em pouco tempo, depois de tanto preconceito e perseguição ideológica, do que somos capazes diante de nós mesmos, e do mundo, e que não sabíamos, e não vivíamos isto, por incompetência ou fraude de tudo e todos que nos governaram até aqui. Não engrandecemos um homem, mas o que ele pagou e tem pago, para provar do que somos.

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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Primeira reunião de Lula com seus ministros em 2010


O Presidente Lula fez ontem a primeira reunião ministerial de 2010 e também pela primeira vez, definiu a sucessão presidencial como plebiscitária - uma comparação entre a gestão petista e os oito anos de Fernando Henrique Cardoso. Disse que os partidos da base estarão unidos em torno de Dilma e que vai se empenhar para que o deputado Ciro Gomes (PSB) desista da candidatura presidencial e seja candidato ao governo de São Paulo. E ordenou que os ministros façam uma "defesa enfática" das ações do governo em todas as áreas. Na reunião, Lula disse, segundo relatos ouvidos pelo Valor, que o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, está com "ar de candidato e não consegue mais lembrar que é presidente do Banco Central".

Lula disse estar muito satisfeito com a equipe, mas cobrou dos ministros maior qualidade nos projetos a serem apresentados para o segundo Plano de Aceleração do Crescimento (o PAC 2). Sem detalhar, Lula disse aos ministros que houve obras incluídas no PAC que nem sequer tinham projeto inicial.

Lula pediu aos ministros da área social que municiem seus colegas da área econômica com dados de programas do governo para mostrar como sua gestão teria unido inclusão social e respeito aos fundamentos macroeconômicos. E cunhou a expressão para o embate político: "Quem sou eu e quem és tu".

Dez dias depois de afirmar que a campanha será pesada porque, segundo ele, a oposição não tem projetos e vai apelar "chutando do peito para cima", Lula pediu a seus auxiliares diretos que não entrem no "jogo rasteiro" da oposição. Disse não ter entendido a entrevista do presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), à revista "Veja", na qual o tucano afirmou que, se eleito presidente, o governador José Serra acabará com o PAC. "Ele está desconectado da realidade. Esse tipo de entrevista depõe contra ele e contra o partido. Basta ele sair à rua e olhar, em Pernambuco, tudo o que o PAC está mudando", criticou.

Para Lula, PSDB e DEM estão hoje na mesma condição que o PT estava em 1994. Na época, o partido se colocou contra o Plano Real, mas sabia que estava diante de um projeto de governo consistente que tornaria FHC imbatível na eleição presidencial daquele ano. Da mesma maneira, disse ele, tucanos e demistas não têm como reverter os bons números apresentados pelo governo petista.

Em relação aos ministros que sairão candidatos neste ano, o Presidente pediu que todos permaneçam o máximo de tempo nos seus cargos, para prolongar as ações governamentais. Brincou com os presentes, afirmando que, por ele, todos ficariam até o fim do mandato e a única a sair candidata seria Dilma. "É como o Corinthians, que ganhou ontem (quarta-feira). Se o time está ganhando, para que mexer?", disse Lula. Acrescentou, contudo, que entende que alguns talvez precisem deixar a Pasta antes, mas disse que, para isso, "terão que marcar audiências com ele reservadamente para expor as razões. E quem estiver em dúvidas, como o Orlando Silva (Esportes), eu vou pedir para que fique".

O Presidente Lula vai anunciar, até o fim de março, o PAC 2. A escolha dessa data é a necessidade de incluir recursos no Orçamento de 2011 e no Plano Plurianual 2011-2015. O prazo coincide, no entanto, com o limite para desincompatibilização da ministra.

De acordo com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, o porta-voz da reunião ministerial, o Presidente não quer entregar ao sucessor uma previsão de obras sem recursos orçamentários aprovados ou projetos estabelecidos: "Ele lembrou que, ao assumir o governo em 2003, não tinha recursos em caixa para fazer as coisas que o país precisa. E em 2007, quando o primeiro PAC foi apresentado, havia recursos mas não existiam projetos de obras para o país."

O governo também vai centralizar as novas obras na periferia das regiões metropolitanas. "Além das obras já existentes, como construção de rede de esgoto, água, aterros sanitários e casas populares, vamos aprimorar esse locais com a instalação de equipamentos públicos sociais, como postos de saúde, escolas, quadras de esportes", disse Padilha.

O governo também vai estimular a construção de usinas térmicas movidas à base de etanol e a implementação do programa de Banda Larga para todos os brasileiros. A exemplo do programa anterior, haverá um grupo gestor, composto pela Casa Civil, pelo Planejamento e pela Fazenda.