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Nosso objetivo não é engrandecer um homem, o Presidente Lula, mas homenagear, como brasileiro que ama esta terra e esta gente, o que este homem tem provado, em pouco tempo, depois de tanto preconceito e perseguição ideológica, do que somos capazes diante de nós mesmos, e do mundo, e que não sabíamos, e não vivíamos isto, por incompetência ou fraude de tudo e todos que nos governaram até aqui. Não engrandecemos um homem, mas o que ele pagou e tem pago, para provar do que somos.

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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Folha, o jornal assessor do tucano, chama Serra as falas

Folha, o jornal assessor do tucano, chama Serra as falas

Ver a Folha de São Paulo, entrando em desespero depois que a pesquisa de ontem, deu que a ministra Dilma subiu 8 pontos...Não tem preço...Leia essa publicada hoje no jornal

O maior erro da oposição venezuelana, e a concorrência ao título é enorme, foi o boicote às eleições de 2005. O resultado foi um controle total do Legislativo, armação perfeita para o golpe constitucional chavista.

Oposição fraca geralmente significa democracia fraca. No cenário mais extremo, a oposição no Brasil pode virar residual em 2011 se José Serra não concorrer à Presidência.

As coisas já estão pela hora da morte. A prisão de José Arruda é outro prego no caixão do DEM, que um dia sonhou ser a direita renovada de que o país precisa.

O PSDB é um bloco de vaidosos desunidos, sãopaulocêntricos, indefiníveis (direitistas de esquerda ou esquerdistas de direita?), sem pose e sem discurso diante do sucesso estrondoso de Lula.

Mas o PSDB tem um candidato presidencial forte, José Serra, que, por recall, méritos ou algo que não sabemos, ainda lidera as pesquisas, mesmo fugindo da campanha e enfrentando uma máquina federal com força nunca antes empregada nesta nova República.

Estrategista, cerebral, Serra calcula que não precisa entrar na chuva para se molhar agora, com Lula e Dilma loucos por briga até para que a neopetista apareça e cresça.

Serra hesita, cheio de razões: a megapopularidade de Lula, a economia virtuosa, a fraqueza da oposição, a supermáquina federal.

A decisão é difícil para quem tem como quase certo mais quatro anos no Palácio dos Bandeirantes, a segunda cadeira mais importante do país.

A desistência de Serra transforma Dilma em favorita máxima, se já não o é. Abre também caminho para um segundo turno Dilma-Ciro e outras conseqüências sísmicas --uma Venezuela 2005 à brasileira, com a oposição, se não sumida como lá, pequena o suficiente para dar a PT e aliados maioria mais do que qualificada, capaz de desviar o país do consenso atual, tão tardio quanto essencial.Pousou carcará no Palácio dos Bandeirantes. Se correr, o bicho pega, se ficar, ele come.-Sérgio Malbergier editor do caderno Dinheiro da Folha de S. Paulo

Não é lindo o desespero da tucanada?