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Nosso objetivo não é engrandecer um homem, o Presidente Lula, mas homenagear, como brasileiro que ama esta terra e esta gente, o que este homem tem provado, em pouco tempo, depois de tanto preconceito e perseguição ideológica, do que somos capazes diante de nós mesmos, e do mundo, e que não sabíamos, e não vivíamos isto, por incompetência ou fraude de tudo e todos que nos governaram até aqui. Não engrandecemos um homem, mas o que ele pagou e tem pago, para provar do que somos.

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segunda-feira, 22 de março de 2010

Brasil influente no Oriente Médio

Nesta terça-feira, na reunião entre os presidentes Lula e Abbas (da Autoridade Nacional Palestina), os dois conversaram sobre a atual crise no processo de paz e sobre como a comunidade internacional, incluindo o Brasil, pode atuar na mediação.

Na quarta-feira, Lula se encontra novamente com o presidente palestino, e as conversas contnuarão também sobre as divisões entre facções palestinas e a necessidade de unidade. O presidente brasileiro manifestou insistentemente nos últimos meses seu interesse em mediar um diálogo entre a ANP e o grupo Hamas.

Crise com Israel

Detonada pelo anúncio da construção de 1,6 mil casas em Jerusalém Oriental - que os palestinos reivindicam como sua futura capital - a atual crise enterrou uma nova iniciativa de diálogo, proposta pelos Estados Unidos, gerou confrontos em Jerusalém Oriental e levou Israel a fechar as fronteiras com a Cisjordânia.

Por causa do atual bloqueio, os postos de controle de fronteira ficam fechados à entrada de palestinos em Israel. É apenas permitido o acesso por razões humanitárias. Normalmente, esse grau de fechamento só é determinado em feriados festivos de Israel ou em momentos de muita tensão.

Pelo posto de checagem, por onde Lula e sua comitiva entraram em Belém, na Cisjordânia, passam, normalmente, milhares de palestinos com permissão para trabalhar em Israel.

Após o encontro com Abbas, Lula se encontrou com o primeiro-ministro da Autoridade Nacional Palestina, Salam Fayyad, em uma reunião para empresários.

"Sabemos qual é o primeiro desafio nessa caminhada. Vencer o cruel bloqueio que vem sofrendo o povo palestino. O Muro de Separação cobra um alto preço em termos de sofrimento humano e prejuízo material, sobretudo na Faixa de Gaza", disse.

"A asfixia imposta à Cisjordânia e a Gaza impede que a Palestina se beneficie dos fluxos de comércio internacional", disse Lula, prometendo ajudar a buscar uma solução para a solução do conflito e criação de um Estado palestino.

Em Ramallah, por onde o presidente brasileiro passará nesta quarta-feira, Lula e Abbas assinarão uma série de acordos de cooperação nas áreas da educação, esporte, saúde e turismo.

O presidente inaugurará ainda a Rua Brasil em Ramallah e depositará flores no túmulo de Yasser Arafat. No mesmo dia, Lula parte para Amã, capital da Jordânia. Leia mais aqui e aqui.
Fonte


Da BBC Brasil - Em Belém, ao lado do primeiro-ministro da Autoridade Nacional Palestina, Salam Fayyad, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou nesta terça-feira de cruel "o bloqueio que vem sofrendo o povo palestino" e fez duras críticas à barreira construída por Israel na Cisjordânia.

"Sabemos qual é o primeiro desafio nessa caminhada. Vencer o cruel bloqueio que vem sofrendo o povo palestino. O muro de separação cobra um alto preço em termos de sofrimento humano e prejuízo material, sobretudo na Faixa de Gaza", disse.

"A asfixia imposta à Cisjordânia e a Gaza impede que a Palestina se beneficie dos fluxos de comércio internacional", disse Lula, prometendo ajudar na busca de uma solução que permita a criação de um Estado palestino.

A barreira que corta a Cisjordânia é formada por muros e cercas, já tem mais de 400 km de extensão e anexa parte da Cisjordânia a Israel. O hotel onde Lula está hospedado e onde fez o discurso fica a cerca de 100 metros de uma parte do muro.

Influência do Brasil

Ao comentar como o Brasil aumentou sua influência geopolítica, Lula disse que “isso parecia impossível” quando assumiu o poder.

“Ao longo de séculos, as nossas autoridades gostavam de ser submissas às chamadas economias ricas. A palavra correta é submissa, é de não lutar pela sua soberania, de não respeitar a si próprio, de não fazer valer as coisas que eram do Brasil. Nós sabíamos que a única maneira de conseguirmos isso era acreditar em nós mesmos”, disse Lula.

Comentando a iniciativa inédita entre presidentes brasileiros de visitar a região, Lula, que diversas vezes se referiu aos territórios palestinos como Palestina ou Estado Palestino, disse que esse é apenas o primeiro passo nessa aproximação.

“Nós estamos dando esse primeiro passo no estabelecimento de uma política entre o Estado brasileiro e o Estado palestino, uma política comercial mais sólida, mais forte e mais desenvolvida”, disse Lula.

O presidente voltou a mencionar que a resolução do conflito entre israelenses e palestinos torna necessários mais interlocutores e prometeu levar a questão à comunidade internacional.

“Agora, o Brasil participa do G20, do G90, do G70, do G20 comercial, do G14, do G13, do G8, do G5, do G4, ou seja, nós agora temos uma gama extraordinária de fóruns onde estão presentes vários países que têm muito a ver com a solução do conflito”, afirmou Lula.

“Não é possível a gente ficar numa década feliz porque caiu o muro de Berlim e, na outra década, ficar triste porque está se erguendo um muro dividindo o Estado de Israel e o Estado Palestino.”

“O Brasil sempre esteve interessado, mas nunca esteve tão interessado como está agora em encontrar uma solução”, disse o presidente, arrancando aplausos da plateia.

Investimentos e desenvolvimento

O presidente Lula discursou no encerramento do seminário empresarial realizado no hotel Jacir Palace Intercontinental de Belém, na Cisjordânia, que reuniu 120 empresários palestinos e brasileiro. Lula foi aplaudido por seis vezes durante a cerimônia -- na última vez, de pé, por todos os presentes.

A garantia principal que o governo brasileiro pode oferecer para vocês (empresários brasileiros) é a mesma certeza que eu tenho de que não está longe o dia em que será assinado o acordo entre Israel e o estado palestino.


O primeiro-ministro da Autoridade Nacional Palestina, Salam Fayyad, convidou empresários a investirem na região, mencionando que criarão uma zona industrial no norte do território para atrair investimentos estrangeiros.

"Não há investimento sem risco", disse Fayyad. Em seu discurso, Lula mencionou ainda que "as necessidades de investimento na Palestina são na mesma escala dos desafios de reconstruir um país. Estamos prontos a apoiar as iniciativas do Plano Fayyad para identificar produtos com potencial exportador", prometeu.

O ministro Miguel Jorge, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, explicou ao Blog do Planalto a oportunidade histórica que os empresários brasileiros têm diante de si:

O rabino Israel Lau, presidente do Memorial do Holocausto de Yad Vachem, sobrevivente de campos de concentração, pediu nesta terça-feira ao presidente Lula que medie um encontro entre ele e o presidente do Irã, Mahmud Ahmadinejad.

"Na condição de criança de Buchenwald, quero me reunir com o iraniano para que ouça meu testemunho e para que eu possa provar que está errado ao negar a existência do holocauto", acrescentou.

O rabino Lau, libertado do campo de concentração de Buchenwald em 1945, aos 8 anos de idade, pediu ao presidente brasileiro que transmita o convite ao iraniano para que se reúnam "não importa onde e não importa quando".

Lula visitou nesta terça-feira o Yad Vashem, dedicado à memória dos seis milhões de judeus assassinados pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.

O presidente Lula declarou que conhecer o local era "quase obrigatório" para qualquer chefe de Estado do mundo, e "que a humanidade não pode permitir que o holocausto ocorra novamente. Nunca mais, nunca mais, nunca mais". Leia mais aqui.

Brasil nunca foi tratado com tanto respeito em Israel, diz correspondente da BBC


Do front em Tel Aviv, onde trabalha como correspondente da BBC Brasil em Israel e territórios palestinos desde 1997, Guila Flint conversou com o Heródoto Barbeiro, âncora da CBN, na manhã desta terça-feira (17/3), onde faz uma avaliação da visita oficial do presidente Lula ao Oriente Médio (Israel, Palestina e Jordânia). “Depois de viver muito anos aqui, nunca vi o Brasil ser tratado com tanto respeito”, disse.

O comentário foi feito de um ponto de checagem no momento em que Lula terminava a visita a Israel. Guila trata também da repercussão da presença do presidente brasileiro no Oriente Médio publicada pela mídia: “A repercussão está sendo bastante grande tanto na mídia eletrônica quanto na mídia impressa. Várias reportagens, sendo a maior parte delas favorável ao presidente Lula”, destacou. Ela acrescentou que “o balanço foi muito bom. O presidente brasileiro foi bem recebido em Israel”.

A correspondente assinalou, num outro comentário ontem (16/3), o fato de Lula ser o primeiro presidente da República do Brasil a visitar a região, observado com bons olhos pelos israelenses e palestinos que ela conversou nas últimas horas. Ela destaca comentário do presidente de Israel, Shimon Peres, que alegou que “a contribuição do Brasil será muito bem-vinda” ao processo de paz naquela região. Guila destacou também que “os palestinos consideram o Brasil um moderador honesto” e, por este motivo, ficariam muito satisfeitos “se o Brasil tivesse um papel ativo no processo de paz”.

O site da BBC Brasil diz que Guila Flint começou a trabalhar em jornalismo em 1991, escrevendo para o diário israelense Davar sobre o Brasil. Cobre o Oriente Médio para a imprensa brasileira desde 1995 e trabalhou com o Jornal da Tarde, O Estado de S. Paulo e o Correio Braziliense. Foi correspondente da Globo News de 1997 a 2002 e também colaborou com a revista Carta Capital e com a revista Visão, de Portugal. Seu livro, “Israel terra em transe – democracia ou teocracia?”, em co-autoria com Bila Sorj, foi publicado pela Editora Civilização Brasileira em 2000. Guila é correspondente da BBC Brasil em Israel e nos territorios palestinos desde 1997.Ouça aqui o comentário da correspondente Guila Flint

Lula sobre o Holocausto: "... temos que repetir quantas vezes forem necessárias: nunca mais... nunca mais..."

Presidente Lula e dona Marisa durante visita ao Museu do Holocausto (Yad Vashem), em Jerusalém.

Em seu último dia de visita a Israel, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou nesta terça-feira o Museu do Holocausto, em Jerusalém.

Todos que querem dirigir uma nação deveriam visitar o Museu do Holocausto, em Jerusalém (Israel), para saber o que pode acontecer quando a irracionalidade toma conta do ser humano

Acompanhado da primeira-dama Marisa Letícia, ministros e empresários, o presidente Lula percorreu os corredores do novo museu, inaugurado em 2005, ouvindo atentamente às explicações do guia, que contava algumas das histórias de horror vividas pelos judeus da Europa durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

“O Holocausto e a escravidão foram grandes crimes da humanidade”, comentou Lula.

"Levo ao Brasil a certeza do que pode acontecer quando a irracionalidade toma conta do ser humano. Não podemos permitir que se repita algo como o Holocausto. E temos que repetir quantas vezes forem necessárias: nunca mais... nunca mais..."

Em seguida, o presidente plantou uma árvore no Bosque de Jerusalém e teve um encontro com representantes das sociedades civis israelense e palestina.

Lula defende o diálogo e o Estado Palestino convivendo com o Estado de Israel em paz

O presidente Lula discursou no parlamento de Israel, e defendeu negociações de paz pelo diálogo, e o Estado Palestino, em convivência com o Estado de Israel, ambos soberanos, com seus territórios soberanos traçados, coexistindo em paz e segurança.



Em discurso ao lado do presidente de Israel, Shimon Peres, presidente Lula diz que ainda não utilizamos o potencial que existe entre os dois países, e reitera esforços pela paz.