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Nosso objetivo não é engrandecer um homem, o Presidente Lula, mas homenagear, como brasileiro que ama esta terra e esta gente, o que este homem tem provado, em pouco tempo, depois de tanto preconceito e perseguição ideológica, do que somos capazes diante de nós mesmos, e do mundo, e que não sabíamos, e não vivíamos isto, por incompetência ou fraude de tudo e todos que nos governaram até aqui. Não engrandecemos um homem, mas o que ele pagou e tem pago, para provar do que somos.

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segunda-feira, 22 de março de 2010

Corrupção da imprensa: Segundo Requião, Dono da revista Veja comprou apartamento muito abaixo do custo

Na época em que trabalhadores precisavam se organizar em cooperativas para adquirir um imóvel rateando o preço de custo da construção, com todas as dificuldades, o dono da revista Veja, Roberto Civita, comprou um apartamento de 1.000 quadrados, de alto luxo muito abaixo do preço de custo, segundo denúncia do então Senador Roberto Requião (PMDB/PR) na tribuna do Senado, em 24 de setembro de 1999.

Eis o trecho do pronunciamento, nas palavras de Requião:

"... Mas tem o Capo di tutti i-capi*, o Al Capone do grupo empresarial. O indivíduo que tem a coragem de detratar pessoas sérias em edições safadas de uma revista que ele diz ter um milhão de exemplares.

É o Sr. Robert. Sim, o nome da peça é Robert Civita.

Trago ao Plenário do Senado Federal uma denúncia minha, pessoal, à Receita Federal a respeito do Sr. Robert Civita. Uma denúncia que mostra com clareza que ele está a sonegar e a fazer compras subfaturadas evidentemente com dinheiro mal-havido.

O Sr. Robert Civita comprou, há algum tempo, o apartamento nº 11, localizado no 11º do Edifício Fábio Prado, à Rua Escócia, nº 253, em São Paulo, capital, com área de quase mil metros quadrados, exatamente 993,34m² , num terreno de mais de quatro mil metros, e escriturou este imóvel pelo singelo preço, reduzido em dólares, na ocasião, de US$390 mil; preço em Cruzeiros, na época, de Cr$97.600 milhões.

Ora, Sr. Presidente, naquela ocasião, esses apartamentos estavam sendo vendidos pela quantia de US$2.500 milhões. O Sr. Civita o escriturou por cerca de US$390 mil na ocasião. É evidente que há um subfaturamento, é evidente que há um pagamento por fora e é evidente que há sinais externos extraordinariamente claros para o Dr. Everardo Maciel, da Receita Federal, de sonegação, enriquecimento ilícito, fraude, roubo de dinheiro público através do impedimento da tributação.

O apartamento localiza-se no 11º andar, mas no 14º pavimento do Edifício Fábio Prado, em São Paulo. Além de o apartamento, na época, estar sendo vendido a US$2.500 milhões, mesmo na planta, durante a construção, jamais se vendeu um apartamento no Edifício Fábio Prado por menos de US$1.800 milhão.

Então, quero, através da tribuna do Senado, informar à opinião pública do Brasil de mais esta façanha do gângster da revista Veja."