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Nosso objetivo não é engrandecer um homem, o Presidente Lula, mas homenagear, como brasileiro que ama esta terra e esta gente, o que este homem tem provado, em pouco tempo, depois de tanto preconceito e perseguição ideológica, do que somos capazes diante de nós mesmos, e do mundo, e que não sabíamos, e não vivíamos isto, por incompetência ou fraude de tudo e todos que nos governaram até aqui. Não engrandecemos um homem, mas o que ele pagou e tem pago, para provar do que somos.

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quarta-feira, 14 de abril de 2010

Algo de podre no Jornal Nacional

O Jornal Nacional da TV Globo, ressuscitou seus urubus e carcarás para explorar politicamente tragédias com mortes, exatamente como fez quando houve o acidente com o avião da TAM.

Em vez de trazer informações valiosas para o cidadão do Rio de Janeiro, neste momento de angústia, pinça um relatório do TCU, dizendo que, entre 2004 e 2009, o Ministério da Integração Nacional aplicou R$ 358 milhões em prevenção de desastres naturais, sendo que a Bahia ficou com a maior parte, 37%. São Paulo recebeu menos de 9% e o Rio de Janeiro, 0,65%.

Esses números seriam de revoltar qualquer fluminense e carioca, se expressasse o total da verdade. Mas eu me lembro muito bem que o presidente Lula assinou diversas Medidas Provisórias, liberando verbas emergenciais de valor muito superior a estes R$ 358 milhões, devido a desastres, para:
- o Estado de Santa Catarina quando sofreu com as chuvas de 2008;
- para os Estados do Piauí, Maranhão e Ceará, no ano passado;
- para o próprio Rio de Janeiro, em janeiro deste ano, quando diversas cidades da Baixada Fluminense e Angra dos Reis sofreram com as chuvas;
- para cidades de São Paulo também, devido ao estado de calamidade no período do alagão.

Obviamente que muita verba usada para reconstrução, funciona também como verba de prevenção, uma vez que, em geral, não se reconstrói erros do passado. Ninguém vai reconstruir moradias em áreas de risco que desabou.

Além disso, obras do PAC de reurbanização de favelas, como as feitas no Complexo do Alemão, no Pavão-Pavãozinho-Cantagalo, na Rocinha, Dona Marta e em Manguinhos, tirou muita gente da situação de risco, seja em encostas, seja em beira de rios e córregos. Junte-se a isto o programa "Minha Casa, Minha Vida" que também está oferecendo residência a quem vivia precariamente, em áreas de risco.

Enfim, isso dá para lembrar de cabeça, sem fazer levantamentos apurados nos sistemas e no orçamento da União.

Por que o telespectador brasileiro não tem o direito de saber a verdade como ela é, sem essa manipulação de números pinçados?