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Nosso objetivo não é engrandecer um homem, o Presidente Lula, mas homenagear, como brasileiro que ama esta terra e esta gente, o que este homem tem provado, em pouco tempo, depois de tanto preconceito e perseguição ideológica, do que somos capazes diante de nós mesmos, e do mundo, e que não sabíamos, e não vivíamos isto, por incompetência ou fraude de tudo e todos que nos governaram até aqui. Não engrandecemos um homem, mas o que ele pagou e tem pago, para provar do que somos.

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segunda-feira, 19 de abril de 2010

A Folha de José Serra precisa abrir a caixa-preta do Datafolha

Fonte

No registro da pesquisa do Datafolha no TSE, no plano amostral diz:

"Área física: Serão realizadas entrevistas em 145 municípios, localizados nas seguintes unidades da federação: São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Bahia, Alagoas, Sergipe, Ceará, Distrito Federal, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Maranhão, Goiás, Tocantins, Pará, Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Amapá e Rondônia. A relação completa dos municípios e bairros pesquisados será encaminhada a esse tribunal posteriormente, após a publicação dos resultados."



Assim até eu consigo fazer uma pesquisa para colocar o demo-tucano José Serra com os 38% que o Datafolha atribui a ele.

Imagine que eu pesquise duas cidades do mesmo porte, uma na baixada fluminense, outra no interior paulista. Imagine que inclua entre os 145 municípios, só a do interior paulista e descarte a da baixada fluminense (inventando uma justificativa, como por exemplo, "erros" na aplicação da metodologia pelos entrevistadores). Use esse resultado como amostra para todas as cidades de mesmo porte na região sudeste. É claro que, fazendo isso, os números de Serra sobem igual a um balão e, depois de feita, não há auditoria que possa provar que os números foram forjados.

Mandar a relação completa dos municípios e bairros pesquisados POSTERIORMENTE à publicação dos resultados, permite que qualquer um chegue ao resultado que quiser, bastando escolher os dados que quer descartar e os que quer aproveitar.

Até vá lá que a relação de municípios não deva ser divulgada antes da pesquisa ir a campo, para evitar que partidos tentem influir nos resultados se souberem onde a pesquisa será feita. Mas é imperativo que a relação seja entregue em envelope lacrado ao TSE antes da pesquisa ir a campo, para reduzir (ainda que não elimine) a possibilidade de manipulação, permitindo que institutos descartem uma parte dos resultados "indesejáveis".

De qualquer forma o Datafolha está devendo abrir sua caixa-preta e revelar quais são esses 145 municípios e bairros pesquisados.

Leia também a nota: "Auditar o Datafolha é armadilha contra Dilma"


sábado, 17 de abril de 2010

DataSerra precisa de transparência. Auditoria depois da seleção dos questionários, nunca pegará uma manipulação.

Na nota abaixo abordamos que auditar o Datafolha é armadilha contra Dilma, mas o PT não deve ficar com os braços cruzados. Deve exigir mais transparência.

Há muito tempo noto que todos os institutos divulgam os números por região (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste), mas ficam numa zona de conforto, para não terem seus números confrontados, ao não divulgarem os resultados por estados.

Existem dezenas de pesquisas regionais, feitas nos estados, tanto por institutos regionais como nacionais, que poderiam validar ou divergir das pesquisas nacionais.

Se Datafolha, Ibope e os outros institutos disponibilizassem os resultados por estado ficariam numa "saia justa" para manipular.

Além disso é extremamente relevante as diferenças entre o eleitorado de São Paulo, do Rio de Janeiro, e de Minas, três grandes colégios eleitorais, que votam diferente em quase todas as últimas eleições. Mostrar a média do Sudeste esconde mais informação do que mostra.

Os institutos também deveriam confiar no seu taco e disponibilizar a tabulação dos resultados nos municípios e bairros pesquisados.

Por fim, deveria ser regra fazer o que o Sensus fez: disponibilizar acesso à íntegra da pesquisa a todos os partidos que queiram, independente de acionar o TSE.


sábado, 17 de abril de 2010

Auditar o Datafolha é armadilha contra Dilma

Quando o PSDB entrou no TSE contra o instituto Sensus, piscou. Mostrou insegurança, pavor e medo. Conferem excessiva importância às pesquisas, que não tem lá essa importância toda.

Será que vale a pena o PT imitar o que o PSDB fez no Instituto Sensus, e recorrer contra o Datafolha?

Sou capaz de apostar que, se vasculharem o Datafolha, de cabo a rabo, não encontrarão propriamente nenhuma prova de fraude direta, porque o Datafolha sabe que a partir do momento que o Sensus foi contestado, poderá também receber o mesmo tratamento, principalmente porque seus números são os mais divergentes de todos os outros institutos.

Se o PT entra contra o Datafolha no TSE e não encontra nada tecnicamente irregular, o instituto se declarará como tendo recebido um atestado de "idoneidade" quando, na verdade, uma auditoria destas não garante nada de que a pesquisa não tenha sido previamente manipulada.

Existem várias formas de manipular uma pesquisa sem ser pego numa auditoria posterior.

Dá até para escolher em que números quer chegar previamente, e forjar meios para chegar bem próximo a ele, e o método é simples e à prova de contestação por auditorias, depois do malfeito.

Basta fazer mais questionários do que diz que faz. Se diz que entrevistou 2600 pessoas, pode fazer na realidade 5200 (por exemplo), e descartar a metade dos questionários "indesejáveis" para Serra.

Dessa forma nenhuma auditoria posterior pegará essa fraude.

O Datafolha faz pesquisa na rua, com transeuntes, que só informam telefone, cidade, bairro e rua em que moram, sem informar o número.

Não faz pesquisa domiciliar. Se queimar metade dos questionários "indesejáveis" e manter só os "desejáveis", uma auditoria vai analisar as planilhas, confrontar com questionários existentes (os "desejáveis" que ficaram à disposição) e chegará exatamente aos números finais da pesquisa.

Pesquisa domiciliar continua possível de fraudar. Mas se o roteiro de domicílios a serem pesquisados for registrado previamente à pesquisa (não divulgado previamente, mas registrado em órgão independente), é mais difícil de manipular, pois é possível auditar nos próprios domicílios.

Pesquisa de rua, como faz o Datafolha, é impossível de reconstituir para auditar.

O que o PT deve fazer então? Exigir mais transparência dos institutos em vez de improdutivas auditorias. Mas isso já é assunto para outra nota.


sábado, 17 de abril de 2010

Na Folha, nem na Data dá para acreditar

“Às vezes, a única coisa verdadeira num jornal é a data” , disse certa vez Luiz Fernando Veríssimo.Na Folha, nem a Data é verdadeira

Veja umas explicações da Folha para a pesquisa. Aliás, uma coisa bem interessante que eu notei nessa manhã, foi o fato da Folha estampar a pesquisa na manchete do jornal...Hummm! estranho!. Dá uma olhadinha qui neste gráfico

Embora os números do levantamento do Datafolha sejam semelhantes aos do final de março, é possível identificar tendências ao observar as curvas a partir de dezembro.

Nota-se que Serra voltou a estacionar no seu patamar do final de 2009, quando registrava 37%. Dilma também mostra uma taxa consistente em 2010, sempre de 27% ou de 28%.

Outra curva que aparece clara é a da queda gradual de Ciro. Ele tinha 13% em dezembro. Oscilou para 12% em fevereiro. Foi a 11% em março. E, agora, num período de três semanas, bateu em 9%.

Ciro Gomes fica numericamente atrás de Marina Silva, embora do ponto de vista estatístico ambos estejam empatados.

Espontânea

Ao questionar os eleitores sem mostrar os nomes dos candidatos, o Datafolha registrou agora um empate: Dilma tem 13% e Serra aparece com 12%. No mês passado, a Dilma tinha 12% e o tucano estava com 8%. Os dois concorrentes apresentam curvas ascendentes.

Pela segunda vez o Datafolha testou os candidatos de partidos pequenos. Apenas no cenário em que não aparece Ciro, dois nanicos pontuam 1% cada: Mário de Oliveira (PT do B) e Zé Maria (PSTU). Nessa hipótese, Serra tem 40%, Dilma fica com 29% e Marina registra 11%.


sábado, 17 de abril de 2010

Para o DataSerra, Dilma tem 28% e Serra tem 38%

Dá pra acreditar?

O instituto Datafolha, do grupo demo-tucano "Folha", divulgou pesquisa realizada nos dias 15 e 16. O instituto quase repete os números de 3 semanas atrás:

José Serra (PSDB) = 38% (tinha 36% há 3 semanas no mesmo Datafolha)
Dilma Rousseff (PT) = 28% (tinha 27%)
Marina Silva (PV) = 10% (tinha 8%)
Ciro Gomes (PSB) = 9% (tinha 11%)
Branco, nulo ou em nenhum candidato = 7%
Indecisos = 8%
Em uma simulação de segundo turno, Serra teria 50% e Dilma 40%. No fim de março, os percentuais eram de 48% a 39%.

Os números em si nem seriam ruim para Dilma, pois a eleição ainda não entrou na agenda da maioria do povo, e Serra continua usufruindo do efeito "recall", por ser muito mais conhecido.

Para dar um exemplo, no estado de São Paulo, Dilma só pode subir e Serra só pode cair. De tão conhecido que o demo-tucano é, quem não vota nele, é porque não votará mesmo, e quem diz votar nele porque não conhece o suficiente os outros candidatos ainda pode mudar o voto.

Além disso, a pesquisa foi feita nos dias 15 e 16, na semana em que Serra ganhou ampla "propaganda eleitoral gratuita" nos telejornais da Globo, e nos jornais paulistas. Se fosse bom de povo teria subido de fato nas pesquisas.

O melhor termômetro da expectativa de vitória da política nacional são os apoios de partidos menos ideológicos da base governista a Dilma. Costumam apoiar quem tem perspectiva de vitória. O fato de estarem fechados com Dilma, mostra que ela é a expectativa de poder, e poucos estão apostando suas fichas em Serra.

Mas a questão do Datafolha é que carece de credibilidade por pertencer ao grupo "Folha". Um jornal que inventa até frases que Dilma não disse, fica difícil acreditar que números não possam também ser "inventados".
Para piorar, o Datafolha vem destoando de todos os outros institutos, até mesmo do último Ibope, cuja diferença apontada foi 4%.

Há 7 meses das eleições, os institutos podem "malhar" os números à vontade, porque não correm o risco de serem desmentidos pelo resultado oficial das urnas. À medida que o tempo passa e se aproximar a data da eleição, precisarão ir se ajustando mais a realidade.

Contradição na espontânea: Dilma continua na frente

A exemplo da pesquisa de 3 semanas atrás, Dilma continua aparecendo na frente na pesquisa espontânea, mostrando uma tendência contraditória com a pesquisa induzida:

Dilma = 13% (tinha 12%)
Serra = 12% (tinha 8%)

Aguardamos a divulgação da pesquisa espontânea com o nome de Lula, e o detalhamento por região, sexo, escolaridade e faixa de renda e rejeição para podermos analisar melhor as contradições.


sexta-feira, 16 de abril de 2010

Vazou o DataSerra

Dizem por ai ,que subiu para dez pontos vantagem de Serra sobre Dilma, segundo a pesquisa do Datafolha que será publicada neste fim de semana.

No último levantamento realizado pelo mesmo instituto, divulgado no dia 27 de março, a vantagem de Serra era de nove pontos - em fevereiro, o ex-governador de São Paulo tinha apenas quatro pontos de vantagem sobre Dilma. Agora, o Datafolha fala em 10 pontos

Chamem o PT ! Auditoria na Datafolha já!!