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Nosso objetivo não é engrandecer um homem, o Presidente Lula, mas homenagear, como brasileiro que ama esta terra e esta gente, o que este homem tem provado, em pouco tempo, depois de tanto preconceito e perseguição ideológica, do que somos capazes diante de nós mesmos, e do mundo, e que não sabíamos, e não vivíamos isto, por incompetência ou fraude de tudo e todos que nos governaram até aqui. Não engrandecemos um homem, mas o que ele pagou e tem pago, para provar do que somos.

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quarta-feira, 14 de abril de 2010

"O Globo" de 07/01/2010 contradiz Jornal Nacional de 07/04/2010

As Organizações Globo precisam se entender melhor, para um veículo não entrar em contradição com outro:

O Jornal da famiglia Marinho, publicou em 07/01/2010, que "Prefeitura [do Rio de Janeiro] removerá 119 favelas até o fim de 2012".

O jornal de extrema-direita usou o termo ufanista "remover favelas" como se fosse uma vitória da "supremacia da elite branca" udenista apregoada pela finado Carlos Lacerda (UDN/RJ), mas o termo certo é reassentar e não remover.

Mas vamos ao que interessa, que é o conteúdo do próprio jornal:

A Secretaria municipal de Habitação já relacionou 119 favelas que serão removidas [REASSENTADAS] integralmente pela prefeitura até o fim de 2012, por estarem em locais de risco de deslizamento ou inundação, de proteção ambiental ou destinados a logradouros públicos. Com pelo menos 12.196 domicílios, essas comunidades ocupam 2,34 milhões de metros quadrados - uma área maior do que o bairro do Leblon. O secretário Jorge Bittar [O Globo omitiu que é do PT] informou que trechos não urbanizáveis de outras favelas, que ainda estão sendo levantados, também serão desocupados.

Bittar estima um orçamento de R$ 244 milhões para reassentar as 12.196 famílias dessas comunidades. Os recursos são para indenizações, através dos programas Compra Assistida e Aluguel Social (este até que a família compre um imóvel, pelo programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal).

- Ninguém vai receber dinheiro vivo em troca dos imóveis que serão removidos. Ou as famílias serão inscritas no Minha Casa Minha Vida ou faremos Compra Assistida, onde o morador escolhe um imóvel usado por valor equivalente ao que vai perder - disse Bittar.

A reportagem inteira, no jornal impresso, demonstra que uma boa parte das favelas serão extintas ainda neste ano.

Ontem o Jornal Nacional, pinçou números de um único relatório do TCU, e fez "reporcagem" sensacionalista de que o Rio de Janeiro teria recebido menos de 1% em prevenção de desastres. Ora, esse relatório não reflete a verdade do todo, e tira do contexto os investimentos totais que retiram a população do risco se sofrerem com desastres, pois o Rio de Janeiro, assim como várias outras cidades, tem recebido investimentos maciços em urbanização de favelas, através do PAC, com reassentamento de moradias em área de risco.

Isso é muito mais do que prevenção a desastres, isso é solução definitiva para a população não ficar expostas ao risco de desastres.

Para o governo federal liberar recursos, seja do "Minha Casa, Minha Vida", seja do PAC, seja da Defesa Civil na prevenção de desastres, é preciso que os Estados e Municípios apresentem projetos. A Secretaria Municiapal de Habitação do Rio, finalmente apresenta projetos.

A atual gestão assumiu em janeiro de 2009, depois de 16 anos de gestão desastrosa de César Maia (DEMos) e seu grupo (Conde foi eleito por César Maia, brigou após o meio do mandato).

César Maia é um contumaz encrenqueiro, velho conhecido e rejeitado pelos cariocas. Não tinha projetos decentes, passava o dia, ora na internet (como faz José Serra de madrugada), ora fazendo arruaças políticas, e gastando dinheiro público com cabos eleitorais pagos do DEM, para fazer molecagens como vaiar o presidente Lula no PAN. Largou a cidade abandonada, sem manutenção.

O ex-prefeito demo-tucano fez umas poucas obras estruturantes, e muita maquiagem em projetos que ele chamou de "Rio-cidade" (reforma de bairros, que embelezaram, mas não investiu corretamente em drenagem), e "Favela-bairro", onde gastou em urbanização, mas deixou pessoas morando em áreas de risco, em algumas das favelas que sofreram soterramento agora.