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Nosso objetivo não é engrandecer um homem, o Presidente Lula, mas homenagear, como brasileiro que ama esta terra e esta gente, o que este homem tem provado, em pouco tempo, depois de tanto preconceito e perseguição ideológica, do que somos capazes diante de nós mesmos, e do mundo, e que não sabíamos, e não vivíamos isto, por incompetência ou fraude de tudo e todos que nos governaram até aqui. Não engrandecemos um homem, mas o que ele pagou e tem pago, para provar do que somos.

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quarta-feira, 7 de abril de 2010

Programas comunitários reduzem a criminalidade

Os investimentos em segurança pública que visam a livrar o Estado do Rio do estigma da violência são estimados em pelo menos R$ 272 milhões neste ano. O governo federal se comprometeu a destinar R$ 34 milhões para a cidade do Rio por meio do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). Para todo o Estado, foram destinados R$ 150 milhões por ano no último biênio, em um ritmo que deverá ser mantido, de acordo com o Ministério da Justiça.

Os aportes do governo estadual nos projetos de segurança vêm aumentando ano a ano: em 2007, o orçamento da Secretaria Estadual de Segurança era de R$ 37 milhões, passando para R$ 122,4 milhões neste ano, com alta de 230%. A estimativa dos organizadores da Rio 2016 é que R$ 2,5 bilhões sejam investidos em segurança até 2016.

Mas a menina dos olhos dos governos federal, estadual e municipal são as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), que consistem no treinamento de policiais para ocupação de comunidades carentes dominadas pelo tráfico de drogas. Até agora foram instaladas sete UPPs, que atendem mais de 7 mil pessoas, e a previsão é que outras oito sejam implementadas em 2010, chegando a 40 nos próximos anos.

Em pouco menos de um ano, os resultados começam a aparecer. Na comunidade de Dona Marta, em Botafogo, zona sul do Rio, o número de roubos caiu 39,5%, de 124 ocorrências, nos 12 meses encerrados em novembro de 2008, para 75, nos 12 meses findos em novembro de 2009. O registro de furtos recuou de 218 para 155, na mesma comparação (-28,9%). Na Cidade de Deus, os roubos a estabelecimentos comerciais recuaram de 17 para 12 e os de veículos caíram de 68 para 11.

Além da aposta nas UPPs, o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, cita programas que melhoraram a remuneração dos policiais e envolveram a comunidade na prevenção ao crime. "Em dezembro de 2009 havia 30.793 policiais que recebiam bolsa mensal de R$ 400 do Ministério da Justiça para capacitação e transformação, mais voltadas para o conceito de polícia comunitária. Havia também 5.300 jovens em situação de fragilidade, que cometiam pequenos crimes e que foram resgatados com bolsas de R$ 100 para estudar computação, artes, aprender esportes, no programa Protejo. Eles eram identificados por outro projeto chamado Mulheres da Paz, que recebiam R$ 190 mensais para ser nossas ´olheiras´ e indicar jovens para programas de capacitação", conta.

Segundo Barreto, o desafio é mostrar que existe solução para a segurança pública de maneira inteligente. "Estamos tentando combater o crime fora daquela política de comprar viatura, colete e armas para os policiais. Estamos investindo em capacitação e num maior envolvimento da polícia do ponto de vista comunitário. Antes, estávamos sempre enxugando gelo depois do crime ocorrido ou de uma estrutura criminosa já formada".

Para o secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, o "pulo do gato" das UPPs foi preparar os policiais, já nas academias de polícia, para uma atuação mais voltada a direitos humanos. "Estamos colocando os policiais recém-formados nas UPPs, e eles ganham R$ 500 adicionais só por estar lá", diz.