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Nosso objetivo não é engrandecer um homem, o Presidente Lula, mas homenagear, como brasileiro que ama esta terra e esta gente, o que este homem tem provado, em pouco tempo, depois de tanto preconceito e perseguição ideológica, do que somos capazes diante de nós mesmos, e do mundo, e que não sabíamos, e não vivíamos isto, por incompetência ou fraude de tudo e todos que nos governaram até aqui. Não engrandecemos um homem, mas o que ele pagou e tem pago, para provar do que somos.

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quinta-feira, 13 de maio de 2010

Brasil é líder no combate à fome e desnutrição

A segurança alimentar é um dos pilares do compromisso internacional assumido pelo Brasil

Quando o presidente Lula tomou posse em 2003, fez uma referência clara para o sucesso: que todos os brasileiros tenham a oportunidade de comer três vezes ao dia. O presidente Lula e o governo brasileiro têm tomado medidas para transformar essa promessa em realidade e estão criando novas parcerias para trazer as melhores experiências e programas para os países em desenvolvimento da América Latina, o Caribe e a África.

Juntos, esses esforços tornam o Brasil um líder mundial no combate à fome, e todos já estão notando. No ano passado, a Action-Aid, uma organização não-governamental, posicionou o Brasil como a nação líder na luta contra a fome.

O Brasil, como muitos países ao redor do mundo, tem comida suficiente para alimentar a sua população inteira. O obstáculo, para milhões de pessoas, é ter acesso a alimentos saudáveis e nutritivos diariamente. A estratégia do Fome Zero do Brasil é um esforço pioneiro que incide diretamente sobre a questão do acesso à alimentação saudável, fortalecendo o desenvolvimento local e a organização social para resolver a fome de uma maneira sustentável. O Fome Zero fornece alimentação a 47 milhões de crianças em idade escolar todos os dias, e cerca de 12 milhões de trabalhadores de baixa renda recebem alimentação por meio do Programa de Alimentação para Trabalhadores. Os restaurantes populares e as cozinhas comunitárias tornam possível o acesso à alimentação saudável para as pessoas com menor nível sócio-econômico, nas grandes cidades e nas periferias urbanas. Esses programas, juntamente com as transferências condicionadas em dinheiro do Bolsa Família, asseguram que os brasileiros tenham o alimento que necessitam a um preço acessível, focando nas populações em situação de maior vulnerabilidade que, do contrário, não teriam nada.

Os resultados são impressionantes: desde que o Fome Zero foi lançado há quase seis anos, a desnutrição em crianças menores de dois anos diminuiu 72% e as mortes infantis registraram queda de 47%. Sabemos também que 93% das crianças e 82% dos adultos que participam do programa Fome Zero têm acesso a três refeições ao dia.

No Brasil, o Fome Zero está se beneficiando dos alimentos produzidos pela agricultura familiar. Nada menos que 30% dos alimentos utilizados nas escolas do Fome Zero vêm da agricultura familiar, favorecendo o desenvolvimento e a economia local. Isso é muito importante, já que a agricultura familiar é a espinha dorsal das áreas rurais brasileiras, empregando aproximadamente 80% da mão de obra rural do Brasil, sendo responsável por 10% do Produto Interno Bruto do país e produzindo 70% de todos os alimentos consumidos no Brasil. Ao trazer a agricultura familiar para o Fome Zero, essa estratégia propicia uma tripla vitória para os brasileiros: os agricultores familiares têm um comprador para os seus alimentos, os brasileiros obtêm refeições nutritivas e a economia do Brasil se beneficia mantendo a cadeia alimentar completa - do campo à mesa - dentro do país.

Com uma economia líder emergente, o Brasil desempenha um papel cada vez mais importante no cenário mundial. O Brasil tem feito com que a segurança alimentar e nutricional seja um dos pilares de seu compromisso internacional. O Brasil é um dos sócios mundiais chave do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas, é ele, junto com muitas outras nações doadoras que nos ajudam a salvar vidas com a assistência alimentar, alcançando a 100 milhões de pessoas anualmente.

Desde o arroz e feijão para o povo do Haiti após o devastador terremoto, o milho para El Salvador e a assistência técnica para os programas de alimentação escolar na Guatemala, Bolívia, Zimbabue, os Territórios Palestinos Ocupados, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor Leste, o apoio do Brasil salva vidas e garante que a próxima geração tenha a oportunidade de crescer com a mente saudável e corpo saudável graças a uma boa alimentação.

Durante o Diálogo Brasil-África sobre a Segurança Alimentar desta semana, o Brasil e o Programa Mundial de Alimentos concordam em fortalecer a parceria atual para levar as melhores experiências e conhecimentos para mais países. Estamos estabelecendo uma nova plataforma conjunta para todos os países, fornecendo informações e assistência técnica em questões críticas, tais como os programas de alimentação escolar, os programas de alimentação e nutrição, e outros programas efetivos de proteção social, bem como as melhores experiências para unir os agricultores familiares aos mercados. Essa plataforma será a vanguarda da cooperação Sul-Sul para a luta contra a fome.

O Brasil tem motivos para estar orgulhoso de suas realizações dentro de casa, assim como de sua liderança internacional. Ao trabalhar para enfrentar o desafio da fome, e levar as lições aprendidas a outros países, o Brasil está liderando, por meio do próprio exemplo, a luta contra a fome. Milhões de pessoas poderão cumprir a visão do presidente Lula para que todo mundo tenha comida suficiente para alimentar-se.Do jornal Valor Econômico