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Nosso objetivo não é engrandecer um homem, o Presidente Lula, mas homenagear, como brasileiro que ama esta terra e esta gente, o que este homem tem provado, em pouco tempo, depois de tanto preconceito e perseguição ideológica, do que somos capazes diante de nós mesmos, e do mundo, e que não sabíamos, e não vivíamos isto, por incompetência ou fraude de tudo e todos que nos governaram até aqui. Não engrandecemos um homem, mas o que ele pagou e tem pago, para provar do que somos.

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terça-feira, 15 de junho de 2010

PDT combativo e transformador está de volta

fonte

O PDT de combates e lutas históricas trabalhistas está de volta, nas propostas e nos discursos apresentados na convenção nacional, onde oficializou a aliança com o PT para elegerem, juntos, Dilma Rousseff, para a presidência do Brasil.

Precisamos do PDT, PSB, PCdoB e PT, partidos historicamente alinhados com o interesse dos trabalhadores, do povo mais mais pobre. Precisamos destes partidos fortes e combativos, para garantir conquistas sólidas, como distribuição de renda mais justa, educação e saúde pública de qualidade e para todos, e que a massa da população brasileira seja de classe média, e não com poucos muito ricos, e muitos muito pobres. É assim em qualquer país desenvolvido, e o Brasil, por mais que cresça, nunca será desenvolvido se não incluir toda sua população pobre na classe média.

O PDT ressurgido no início dos anos 80, do antigo PTB de Vargas a Jango (cuja sigla foi roubada de Leonel Brizola por manobra do General Golbery), tem história de um partido pujante junto a movimentos sociais, onde despontava o movimento negro, das mulheres, de lideranças comunitárias. Foi vanguarda quando elegeu o primeiro índio para o Congresso Nacional. Em seus governos estaduais e municipais, implementou reformas urbanas como reurbanização de favelas, e programas de educação integral de qualidade, como os CIEPS.

Ao longo dos anos, o PDT sofreu implacável perseguição, sobretudo das Organizações Globo e do Grupo Abril. A conjuntura levou à alianças complicadas em estados onde era fraco. Muitos de seus ex-líderes, como César Maia, viraram a casaca, indo para partidos de extrema-direita, como o DEMos, em busca do caminho fácil do poder, sendo dóceis às elites econômicas e à Globo.

Agora o PDT recupera o velho vigor, com o surgimento de uma nova geração de combatentes trabalhistas, como Brizola Neto. Que recupere o espaço na política nacional e no Congresso, que teve nos anos 80, e foi sendo solapiado por lobos em pele de cordeiros, como o PSDB, quando os tucanos se fingiam de socais-democratas, para serem paus-mandados do grande capital estrangeiro e de banqueiros espertalhões, que lesaram a pátria, os trabalhadores e todo o povo brasileiro.

Dilma emocionou ao lembrar das lutas e dos grandes líderes históricos

Dilma emocionou quando lembrou os grandes líderes trabalhistas da história do Brasil, e ainda lembrou, sem citar o nome do ex-presidente demo-tucano, que FHC tentou "decretar" o fim do legado da era Vargas, com o ciclo de privatizações e reformas neoliberais:

- Muitos dizem que deveríamos virar a página do getulismo, mas não se vira a página de quem criou a Petrobras e as leis trabalhistas...

... Assim, como Jango, Lula foi capaz de manter o trabalho e oportunidades para todos. Como Leonel Brizola, que defendia a educação para todos, eu defendo os investimentos em educação como um dos pilares de minha campanha...

... A gente tem a tradição de luta pela soberania do nosso país. A tradição de luta pela educação de qualidade.


Foi muito aplaudida quando citou as palavras de Darcy Ribeiro:

"Vivi sempre pregando pelas causas que comovem. São muitas, são demais, é a salvação dos índios, a escolarização das crianças, a reforma agrária, o socialismo e a liberdade. É verdade, somei mais fracassos do que vitórias, mas isso não importa. Horrível seria ter ficado ao lado daqueles que me venceram nessas lutas. Hoje, estamos comemorando essas palavras e essas vitórias”.

Ela também saudou antigos companheiros, da época em que ela militou entre os trabalhistas gaúchos na década de 80 e 90.

- Estou vendo aqui muitas faces conhecidas com as quais eu militei num período muito importante da minha vida no PDT. Eu quero compartilhar esse momento da minha vida com vocês. Hoje aqui concretizamos o apoio do PDT numa aliança para levarmos adiante as conquistas que o presidente Lula realizou no Brasil.

Por fim, Dilma lembrou o nacionalismo e lutas populares de Leonel Brizola:

"Hoje, somos a continuidade desse processo e realizamos com essa aliança, PDT e PT, o anseio por mais soberania para o país. Olhem para nossa política externa e como nos relacionamos de cabeça erguida com o mundo...

... O Brizola disse que ia para a legalidade com a força do povo. Em 2006, Lula cravou a frase: 'é Lula de novo com a força do povo'... É justamente com a força do povo que estamos nos comprometendo. Essa aliança entre PT e PDT vai vencer de novo com a força do povo."