.

Nosso objetivo não é engrandecer um homem, o Presidente Lula, mas homenagear, como brasileiro que ama esta terra e esta gente, o que este homem tem provado, em pouco tempo, depois de tanto preconceito e perseguição ideológica, do que somos capazes diante de nós mesmos, e do mundo, e que não sabíamos, e não vivíamos isto, por incompetência ou fraude de tudo e todos que nos governaram até aqui. Não engrandecemos um homem, mas o que ele pagou e tem pago, para provar do que somos.

.

Yahoo . Terra .. Uol . Msn . Ig . Globo . Folha ... Estado . JB . aTarde . CartaMaior .. Fórum . Veja .. BlogPlanalto Blog

PSDB . Dem // PT . PCdoB . PSB . PMDB . Amigos . Desabafo . Brasil . Bahia . BraLu . . Oni . Novo . Nord

Alê .. Edu .. Azenha .. Nassif .. PHA .. Dirceu .. Favre .. Mino .. Mello .. Miro .. Entre .. MST .. Gadelha .. Kupfer .. Kenedy .. Eliane


terça-feira, 15 de junho de 2010

TV Globo jogando a toalha?



A cobertura feita pela TV Globo no Fantástico, da convenção petista que oficializou a candidatura de Dilma Rousseff (PT), foi de quem desenganou a candidatura de Serra.

O tempo foi o mesmo dado a Serra no Jornal Nacional de sábado (quase 5 minutos), mas o surpreendente foi a edição realista e positiva do que foi a convenção:

O evento deu ênfase nas mulheres, e o Fantástico mostrou (só faltou mostrar Maria da Penha, inspiradora da lei, que estava lá).

O trecho mostrado de José Eduardo Dutra (PT/SE) foi narrado, o que suavizou as críticas, mas não escondeu o conteúdo com críticas ao governo passado e falando do apagão de 2001.

O trecho do discurso de Michel Temmer (PMDB/SP) foi positivo, otimista. Não forçaram ligação com lideranças do PMDB desgastadas com escândalos, como sempre fazem.

A biografia mostrada foi correta, sem estereótipos, e surpreendentemente sem recorrer aos factóides que a própria imprensa criou sobre ela, nem citaram a palavra dossiê, nem Lina Vieira, nem charuteira, nem ficha falsa.

O melhor de tudo foi a correção com que colocaram o discurso de Lula, narrando o trecho em que o presidente disse esperar campanha de alto nível e não o jogo rasteiro de denúncias por meio de dossiês; destacou que eleger Dilma faz parte de seu programa, e deixou o trecho do presidente dizendo:

- Vai ser a primeira eleição, desde que voltou as eleições diretas para presidente, que o meu nome não vai estar na cédula... vai haver um vazio naquela cédula... e para que esse vazio seja preenchido, eu mudei de nome e vou colocar lá Dilma na cédula!

Mais didático, impossível.

A seguir mostrou Lula cumprimentando e abraçando Dilma, com palavras de apoio incondicional, num clima de total engajamento na candidatura dela.

No programa de governo do PT, novamente não recorreram a estereótipos, não criticaram "controle da imprensa", "estatismo", etc, como sempre fazem. Pelo contrário destacaram os pontos positivos, que qualquer brasileiro concorda, como continuar políticas sociais e ampliar o bolsa-família, melhorar educação da creche à universidade, mais recursos e eficácia do SUS, melhorar habitação e universalizar saneamento básico, erradicar a miséria, fortalecer a proteção ao meio ambiente.

No discurso de Dilma, destacou os trechos dizendo sobre a importância de ser uma mulher concorrendo à presidência; em seguida, trechos com elogios a Lula, e de dar continuidade ao projeto de Lula.

A narração explicou que Dilma fez críticas ao governo passado que só governava para uma minoria. Incluiu o trecho do discurso de Dilma pregando a união, de governar para todos, dizendo que o governo Lula uniu todos os brasileiros, e ela continuará unindo, fazendo um governo para todos.

A edição encerrou mostrando (e narrando) a cena simpática, com meninas usando faixa presidencial, para mostrar que uma mulher pode chegar à presidência da República.

Para completar não teve nenhum colunista comentando para falar mal: nem Jabor, nem Lucia Hipólito, nem Alexandre Garcia, nem nenhum especialista do Instituto Millenium.

O programa funcionou sob medida para transferir votos de Lula para Dilma, foi muito positivo para conquistar indecisos, e para diminuir rejeição de gente influenciável pelo próprio PIG.

A edição foi literalmente "fantástica", em se tratando de TV Globo, e deve ter provocado um ataque de fúria em José Serra.

Das duas uma: ou os editores anti-Lula estavam de folga, e novatos não sabiam que podiam fazer um programa honesto assim, e cabeças vão rolar... ou... a Globo já desenganou Serra e começou a bajular aquela em que já apostam como futura Presidenta.