FRANÇA QUER DOBRAR INTERCÂMBIO COMERCIAL COM BRASIL ATÉ 2020
Projeção foi feita nesta sexta-feira pelo presidente francês, François Hollande, durante evento na Fiesp, na capital paulista; atualmente, o intercâmbio comercial do Brasil com o país europeu é da ordem de US$ 10 bilhões
13 DE DEZEMBRO DE 2013 ÀS 13:14
Camila Maciel
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – A França espera dobrar o intercâmbio comercial com o Brasil, atualmente da ordem de US$ 10 bilhões, até 2020. A projeção foi feita hoje (13) pelo presidente francês, François Hollande, na capital paulista. "O total das nossas importações e exportações aumentou 10% ao ano em 10 anos, dobraram portanto", declarou ao participar do Encontro Econômico Franco-brasileiro. Atualmente há 600 empresas francesas no Brasil e a metade delas está em São Paulo.
A presidenta Dilma Rousseff disse que também espera ampliar as trocas comerciais entre os dois países. "Elas poderiam ser maiores, porque temos em nossas economias potencial para tanto. Podemos ampliar nossas trocas tanto em qualidade como em equilíbrio", declarou.
Atualmente, o comércio bilateral entre os dois países representa um déficit para o Brasil de US$ 1,8 bilhões. A presidenta citou os setores econômicos em que já há parceria econômica com a França, como a extração de petróleo do pré-sal, que contará com a empresa francesa Total. Ela lembrou ainda do acordo firmado ontem (12) para a implantação de um projeto de computação de alto desempenho. "Iniciativas de diálogo como essa são importantes para ampliar investimentos em nosso país", avaliou.
Durante o evento da sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Dilma Roussef reforçou o convite, diante de uma plateia de empresários franceses e brasileiros, para o aumento dos investimentos no país especialmente pelos fundamentos da macroeconomia do país. "O Brasil é, e continuará sendo, uma opção segura e atraente para investidores de quaisquer países", declarou.
Ela citou, por exemplo, o endividamento líquido em torno de 35% do Produto Interno Bruto (PIB), reservas internacionais de US$ 376 bilhões, compromisso com estabilidade e controle da inflação. "Aliás, a inflação vai fechar em 2013 dentro da meta pelo décimo ano consecutivo", comemorou. A presidenta destacou ainda o fato de o Brasil estar entre os três países do G20 com resultados positivos em relação ao superávit primário.
Os recentes leilões de petróleo e de concessão de aeroportos foram lembrados pela presidenta como áreas em que o país conta com investimentos estrangeiros. "Duas semanas atrás fizemos a bem sucedida concessão de mais dois aeroportos, Galeão e Confins, dos seis aeroportos que serão concedidos", exemplificou. Ela disse que, em todos os casos, venceram grandes empresas com experiências da gestão de terminais aéreos e que contam com a parceria de empresas brasileiras.
Além do aspecto econômico, Hollande considerou como "marca de fábrica" da economia brasileira o fato ter conseguido aliar crescimento e redistribuição social da renda por meio da educação, habitação e saúde. "Melhorar o capital humano para que ele esteja a serviço de um projeto coletivo. Isso explica porque o Brasil foi capaz de tirar 40 milhões de seus cidadãos da pobreza e de colocá-los em melhor situação para que sejam também, por sua vez, úteis à economia", declarou.
http://www.brasil247.com/pt/247/economia/123950/Fran%C3%A7a-quer-dobrar-interc%C3%A2mbio-comercial-com-Brasil-at%C3%A9-2020.htm
Projeção foi feita nesta sexta-feira pelo presidente francês, François Hollande, durante evento na Fiesp, na capital paulista; atualmente, o intercâmbio comercial do Brasil com o país europeu é da ordem de US$ 10 bilhões
13 DE DEZEMBRO DE 2013 ÀS 13:14
Camila Maciel
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – A França espera dobrar o intercâmbio comercial com o Brasil, atualmente da ordem de US$ 10 bilhões, até 2020. A projeção foi feita hoje (13) pelo presidente francês, François Hollande, na capital paulista. "O total das nossas importações e exportações aumentou 10% ao ano em 10 anos, dobraram portanto", declarou ao participar do Encontro Econômico Franco-brasileiro. Atualmente há 600 empresas francesas no Brasil e a metade delas está em São Paulo.
A presidenta Dilma Rousseff disse que também espera ampliar as trocas comerciais entre os dois países. "Elas poderiam ser maiores, porque temos em nossas economias potencial para tanto. Podemos ampliar nossas trocas tanto em qualidade como em equilíbrio", declarou.
Atualmente, o comércio bilateral entre os dois países representa um déficit para o Brasil de US$ 1,8 bilhões. A presidenta citou os setores econômicos em que já há parceria econômica com a França, como a extração de petróleo do pré-sal, que contará com a empresa francesa Total. Ela lembrou ainda do acordo firmado ontem (12) para a implantação de um projeto de computação de alto desempenho. "Iniciativas de diálogo como essa são importantes para ampliar investimentos em nosso país", avaliou.
Durante o evento da sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Dilma Roussef reforçou o convite, diante de uma plateia de empresários franceses e brasileiros, para o aumento dos investimentos no país especialmente pelos fundamentos da macroeconomia do país. "O Brasil é, e continuará sendo, uma opção segura e atraente para investidores de quaisquer países", declarou.
Ela citou, por exemplo, o endividamento líquido em torno de 35% do Produto Interno Bruto (PIB), reservas internacionais de US$ 376 bilhões, compromisso com estabilidade e controle da inflação. "Aliás, a inflação vai fechar em 2013 dentro da meta pelo décimo ano consecutivo", comemorou. A presidenta destacou ainda o fato de o Brasil estar entre os três países do G20 com resultados positivos em relação ao superávit primário.
Os recentes leilões de petróleo e de concessão de aeroportos foram lembrados pela presidenta como áreas em que o país conta com investimentos estrangeiros. "Duas semanas atrás fizemos a bem sucedida concessão de mais dois aeroportos, Galeão e Confins, dos seis aeroportos que serão concedidos", exemplificou. Ela disse que, em todos os casos, venceram grandes empresas com experiências da gestão de terminais aéreos e que contam com a parceria de empresas brasileiras.
Além do aspecto econômico, Hollande considerou como "marca de fábrica" da economia brasileira o fato ter conseguido aliar crescimento e redistribuição social da renda por meio da educação, habitação e saúde. "Melhorar o capital humano para que ele esteja a serviço de um projeto coletivo. Isso explica porque o Brasil foi capaz de tirar 40 milhões de seus cidadãos da pobreza e de colocá-los em melhor situação para que sejam também, por sua vez, úteis à economia", declarou.
http://www.brasil247.com/pt/247/economia/123950/Fran%C3%A7a-quer-dobrar-interc%C3%A2mbio-comercial-com-Brasil-at%C3%A9-2020.htm
SKAF DÁ MEDALHA A DILMA APÓS BARRAR IPTU DE HADDAD
Esperto, rápido e com sorte, presidente da Fiesp recebe Dilma Rousseff em evento agendado previamente e fatura entrega a ela da medalha do mérito industrial; Encontro Econômico Franco-Brasileiro também contou com presidente François Hollande; ontem, iniciativa da mesma Fiesp no Tribunal de Justiça conseguiu derrubar aumento de 35% no IPTU de São Paulo, proposto pelo prefeito Fernando Haddad; pré-candidato do PMDB ao governo de São Paulo em 2014, Skaf foi a grande surpresa da mais recente pesquisa Datafolha, com 15% de intenções de voto; ele passou a ser a 'grande esperança branca' do PMDB voltar ao poder no Estado; misturando ativismo populista, figurino gerencial e temperando gestos de oposicionismo e aproximação com o PT ele pode, afinal, chegar lá?
13 DE DEZEMBRO DE 2013 ÀS 11:26
247 – As eleições para governador de São Paulo ganharam mais um candidato de peso. Não apenas pelos números da última pesquisa Datafolha, que lhe dedicam significativos 15% de intenções de voto, mas, especialmente, pelo poderio de sua máquina eleitoral, reflexo político apurado e um figurino que, temperado por um certo populismo, pode atrair a classe média. Paulo Skaf, goste-se ou não, vai mostrando que tem sorte.
Um dia após provocar um grande revés sobre a administração do prefeito Fernando Haddad, de São Paulo, ao conseguir barrar no Tribunal de Justiça o aumento de até 35% previsto no IPTU do próximo ano, Skaf recebeu no final da manhã desta sexta-feira 13, na sede da Fiesp, ninguém menos que a presidente Dilma Rousseff e o presidente da França, François Hollande. O Encontro Econômico Franco-Brasileiro atraiu muita mídia e, claro, Skaf não perdeu a chance de brihar.
À Dilma, campeã de popularidade, Skaf dedicou a Medalha do Mérito Industrial, ainda que, publicamente, ele seja um crítico de grandes linhas da política econômica do governo federal. Com o gesto, avançou na política de boa vizinhança com o Palácio do Planalto, sempre com o apoio do vice-presidente Michel Temer.
- Em São Paulo, o PMDB tem candidato, isso já é do conhecimento de todos e vamos concorrer para a vitória com Paulo Skaf, tem dito um entusiasmado Temer.
Os números do Datafolha, que colocam Skaf em segundo lugar na corrida ao Palácio dos Bandeirantes, atrás apenas do governador Geraldo Alckmin, são um percentual que há muitos anos os peemedebistas de São Paulo não conheciam. O partido governou o Estado economicamente mais forte da Federação, pela última vez, entre 1990 e 1994, com um político criado à sombra do antecessor Orestes Quércia, Luiz Antônio Fleury. O próprio Fleury, como candidato, iniciou a corrida do patamar de 2%. Os atuais 15% de Skaf são um prêmio que o partido, decididamente, não esperava.
Cada vez mais atento a gestos midiático, Skaf, que já foi filiado ao PSB, é a chamada 'grande esperança branca' de seu novo partido em acabar com o domínio do PSDB. A seu favor, o presidente da Fiesp tem a formidável máquina político-administrativa da própria Federação, sustentado por verbas milionárias do Sistema S.
Na condição de presidente da Fiesp e do Ciesp – o centro de indústrias com sedes em praticamente todos os municípios importantes de São Paulo --, Skaf tem se movimentado com grande intensidade, em visitas ao interior sob a bandeira da educação e da formação profissional. A ele, o PMDB dedicou todo o tempo de seu mais recente programa eleitoral na tevê.
Sem poder ser rifado pelo PT, o pré-candidato do PMDB impôs sua candidatura como um fato intocável para que outras alianças regionais entre os dois partidos sejam construídas. O próprio PT admite que Skaf é irremovível da disputa.
- Skaf é contra o PSDB e nossa missão é tirar o PSDB do poder. Se nós passarmos para o segundo turno com o (Alexandre) Padilha (ministro da Saúde), ele vai nos apoiar no segundo turno. E se ele passar, nós vamos apoiá-lo, disse ao 247 o prefeito de São Bernardo e líder petista Luiz Marinho, na semana passada.
Com a candidatura em pleno desenvolvimento, Skaf mostra que tem estrela. Ele deve ganhar mais popularidade pelo fato de ter barrado, na Justiça, a iniciativa do prefeito Fernando Haddad de elevar em até 35% o IPTU, ainda que os cálculas da Prefeitura mostrem que, na média, o valor do imposto para a população iria diminuir.
- Conseguimos uma vitória importante que, em razão do recesso da Justiça, deve significar que, pelo menos no ano que vem, estaremos livres de mais essa injustiça tributária, disse Skaf, esclarecendo que a liminar obtida pela Fiesp no Tribunal de Justiça demandará tempo para ser derrubada em instâncias superiores.
No dia seguinte ao feito, Skaf, no evento pré-agendado, recebe Dilma, dá-lhe uma medalha e sai nas fotografias da mídia do País inteiro ao lado também do presidente da França. Não dá para dizer que ele não vai faturar politicamente com mais essa.
No evento da Fiesp, a presidente Dilma Rousseff pronunciou o seguinte discurso:
"Brasil é opção segura e atraente para investidores", diz Dilma
Depois de agradecer ao presidente da Fiesp pela Ordem do Mérito Industrial São Paulo –que "muito me honrou", disse – , a presidente Dilma o felicitou pela organização do evento, que, segundo ela, contribui para fortalecer o comércio e ampliar investimentos. "O volume das trocas comerciais justifica eventos como este", disse Dilma, lembrando que a corrente de comércio brasileira "é da ordem de U$ 10 bilhões".
A presidente voltou a destacar as negociações feitas no âmbito da OMC, que, sob a presidência de um brasileiro, fechou no último sábado um acordo histórico, que pode injetar US$ 1 trilhão na economia global. "Realizamos progressos expressivos, sobretudo no que se refere à eliminação de subsídios agrícolas", disse Dilma Rousseff.
O estímulo à economia, a geração de emprego e o fomento ao comércio internacional foram cruciais para que o Brasil enfrentasse a crise econômica, ressaltou Dilma. "Por isso o Brasil foi um dos países que mais atraiu investimentos na última década e é hoje o terceiro que mais atrai investimentos estrangeiros. O Brasil é e continuará sendo uma opção segura e atraente para investidores de qualquer país", afirmou a presidente.
Sobre a parceria com a França, destacou que o país europeu "está entre os principais parceiros brasileiros". "Quero estimular empresas francesas a ampliarem os investimentos no Brasil. Ganharemos todos. França e Brasil só têm a beneficiar-se do investimento recíproco e parcerias entre empresas", discursou a presidente, citando exemplos de acordo entre os dois países na área de tecnologia e inovação e lembrando que "a França está entre os parceiros que mais apostaram no Brasil, com estoque de U$ 35 bi investidos".
ATIVIDADE ECONÔMICA CRESCE 0,77% EM OUTUBRO
Esse foi o maior crescimento desde abril deste ano, quando a expansão, na comparação com março, ficou em 1,38%; em relação a outubro do ano passado, houve crescimento de 3,82%
13 DE DEZEMBRO DE 2013 ÀS 11:13
Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A atividade econômica iniciou o quarto trimestre crescendo. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) dessazonalizado (ajustado para o período) apresentou crescimento de 0,77%, em outubro, comparado com setembro.
Esse foi o maior crescimento desde abril deste ano, quando a expansão, na comparação com março, ficou em 1,38%, de acordo com os dados revisados. Em setembro, comparado com o mês anterior, havia ficado praticamente estável. O crescimento ficou em 0,01%.
Em relação a outubro do ano passado, houve crescimento de 3,82% (sem ajustes). No ano, o IBC-Br apresentou expansão de 2,81% e, em 12 meses encerrados em outubro, de 2,44%.
O IBC-Br é uma forma de avaliar como está a evolução da atividade econômica brasileira. O índice incorpora informações sobre o nível da atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária.
O acompanhamento do indicador é considerado importante pelo BC para que haja maior compreensão da atividade econômica.
REDUÇÃO DE ENERGIA MELHORA O BRASIL EM RANKING
Com a redução média de 20% nas tarifas de energia elétrica realizada pelo governo da presidente Dilma Rousseff no início do ano, a conta de luz residencial no Brasil passou a ser a quarta mais barata em um ranking de 18 países divulgado pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee)
13 DE DEZEMBRO DE 2013 ÀS 12:54
BRASÍLIA (Reuters) - Com a redução nas tarifas de energia elétrica realizada pelo governo no início do ano, a conta de luz residencial no Brasil passou a ser a quarta mais barata em um ranking de 18 países divulgado nesta sexta-feira pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee).
Segundo o estudo, com a redução média de 20 por cento autorizada em janeiro - consequência da redução de encargos setoriais e da diminuição de tarifas de geração e transmissão de ativos que tiveram os contratos de concessão prorrogados - a tarifa média residencial brasileira, sem impostos, saiu de 18,2 dólares por kilowatt/hora (kWh) para 14,9 dólares o kWh.
A queda fez com que o país saísse da 12a posição no ranking das menores tarifas de energia residencial para o quarto lugar, atrás apenas de Estados Unidos, França e Finlândia.
No caso do preço da energia para as indústrias, o Brasil passou da 14a posição, com 13,9 dólares por kWh (sem impostos) para a oitava tarifa mais barata, com 11,3 dólares o kWh.
A Abradee informa, entretanto, que o ranking considera a base de dados internacional de 2012 e as tarifas brasileiras em janeiro de 2013, logo após a revisão extraordinária anunciada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Ou seja, não leva em conta os reajustes de tarifa aplicados ao longo de 2013.
"Só podemos fazer a comparação com 2013 quando tivermos os estudos internacionais publicados", disse o presidente da Abradee, Nelson Fonseca Leite.
O estudo da Abradee foi feito com base em dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Agência Internacional de Energia e EuroStat (provedor de informações estatísticas da Comunidade Europeia).
Leite disse que o período de chuvas 2013/2014 tende a ser mais favorável do que o do ano passado, o que deve contribuir para uma situação mais estável nas tarifas em 2014.
Se as chuvas, de fato, colaborarem e mantiverem os reservatórios das hidrelétricas em bom nível, não será necessário - como ocorreu em 2013 - acionar usinas térmicas mais caras.
Apesar de admitir que a situação dos reservatórios do Nordeste é menos favorável, Leite disse que as previsões para as chuvas na região são positivas. "E nós teremos no Nordeste, nos próximos anos, a entrada de várias usinas eólicas e a possibilidade de ter excedente hidráulico do Sudeste e do Norte que pode ser transferido", disse.
(Por Leonardo Goy)