É O PRÉ-SAL, MEUS CAMARADAS! E A ELEIÇÃO...
DAVIS SENA FILHO
Há cerca de um mês tenho visto e ouvido uma verdadeira ode à Petrobras. O amor de espécies não tão raras porque ordinárias, como os tucanos, os demos, juntamente com os magnatas bilionários da imprensa à estatal é comovente
Você quer saber de uma coisa: o que me emociona, o que me deixa confiante e satisfeito, o que me faz, a partir de agora, ter uma nova visão sobre os propósitos e a conduta da direita brasileira, da nossa generosa, isenta de preconceitos e democrática burguesia é, indelevelmente, sua enorme preocupação com os rumos e o destino da Petrobras, com o Brasil e com o povo brasileiro. Quando vejo homens do quilate moral e político de Aécio Neves, Agripino Maia, Álvaro Dias, Roberto Freire, José Serra, FHC — o Neoliberal I — e os tantos e quantos tucanos, demonistas e ex-comunistas do partido de aluguel conhecido como PPS, fico, realmente, a pensar: "Nossa! Como essa gente se preocupa com a Petrobras! Se preocupam de tal maneira que eu fico até comovido".
E não é que de repente, não mais do que de repente, até mesmo os próceres e barões da imprensa-empresa também, em tom uníssono, começam a defender a Petrobras, o que me deixou completamente atônito, boquiaberto, porque ser surpreendido dessa forma não é para qualquer vivente comum, sem, antes, ter feito um exame completo no coração. Afinal, pessoas compromissadas com os interesses do País, com o povo brasileiro, a exemplo dos magnatas bilionários de todas as mídias em oligopólio, como o Octávio Frias, os irmãos Marinho (sempre esqueço os nomes deles), os filhos de Robert Civita, o Mesquita que tenta salvar o Estadão da falência, além de outros donos de empresas familiares espalhados de Norte a Sul pelo Brasil, realmente merecem todo o respeito e a atenção.
Há cerca de um mês tenho visto e ouvido uma verdadeira ode à Petrobras. O amor de espécies não tão raras porque ordinárias, como os tucanos, os demos, os ex-stalinistas de aluguel, juntamente com os magnatas bilionários da imprensa de negócios privados e seus empregados pela Petrobras é comovente, pois remonta o mesmo amor que seus ancestrais sentiram pela brasileiríssima estatal do petróleo nos idos anteriores à sua criação pelo estadista trabalhista Getúlio Vargas, em 1953, bem como em cerimônia de sua fundação até os dias de hoje. É uma beleza! Comove, sabe? Nunca vi tanto pendor e nacionalismo.
Ao ler, ver e ouvir editoriais, matérias e opiniões dessa velha imprensa de mercado carcomida pelo tempo e corrompida pelos seus próprios interesses, percebe-se, rapidamente, que sua hipocrisia, cinismo e vocação para a manipulação e a mentira não tem limites. Para desconstruir a imagem do Governo trabalhista e macular a honra e a moral de lideranças petistas exemplificadas em nomes como o de Lula e Dilma, os tucanos e seus aliados, mancomunados com a imprensa alienígena que odeia secularmente o Brasil, tratam de atacar a Petrobras e, consequentemente, mexer com as emoções do povo brasileiro, que, desde antes de 1953 e durante a campanha do "O Petróleo é Nosso!" tem uma relação cívica com a megaempresa, que o leva ao sentimento de brasilidade e à condição de saber que é cidadão nacionalista. Sentimentos estes tão decantados pelos norte-americanos e elogiados pelas nossas "elites" colonizadas, provincianas e complexadas quando se trata de admirar o nacionalismo yankee.
Neste momento verme de ser e se sentir, os coxinhas infelizes e recalcados dessas paisagens tropicais fazem questão de esquecer a frase "O patriotismo é o último refúgio dos canalhas". Porque para a nossa medíocre burguesia somente é permitido, ou seja, tolerado, o nacionalismo dos europeus colonizadores e dos EUA, que ela, entusiasmada, além de servil e subalterna, aprendeu a admirá-los por intermédio dos filmes de Hollywood e de enlatados que eram e são transmitidos pelas televisões. São tantos séculos de lavagem cerebral através de gerações de coxinhas burgueses, que se torna muito difícil para tais pessoas olharem para si com autoestima e o sentimento e desejo de compreender que o povo brasileiro é capaz, inteligente, competente, trabalhador e corajoso.
Afinal, somos empreendedores por natureza e sempre soubemos nos virar em momentos difíceis de nossas vidas, bem como do País. Além disso, controlamos um território continental, e este fato, podem acreditar, não é para qualquer povo, pois sabemos que muitos povos perderam territórios e até hoje lamentam perante a história. Todavia, o Brasil tem uma "elite" perversa, autoritária e egocêntrica. Poder-se-ia dizer que é uma classe dominante quase esquizofrênica, e que é capaz, como já foi comprovado, de apoiar e ser cúmplice de invasão de gringo para que ela possa, por exemplo, derrubar um governo eleito, e, dessa forma, locupletar-se com a nova ordem política e ideológica imposta à força, como ocorreu, inquestionavelmente, em 1964, quando a direita efetivou um golpe civil-militar, que durou o tempo de 21 anos.
A direita partidária, a burguesia e a pequena burguesia (classe média) em geral sabem disso e trataram logo de emplacar a Petrobras como alvo para que o Governo trabalhista seja desmoralizado e, por sua vez, sinta o peso de sua "desqualificação" como gestor em um ano eleitoral. Trata-se do vale-tudo das eleições e, se a Petrobras cresceu por ter investido muito em todas suas áreas e segmentos, não importa, porque o que está a valer é Pasadena, mesmo os tucanos e a imprensa-empresa receberem informações da presidente da estatal, Graça Fortes, que, no Congresso, não deixou pergunta sem resposta, mostrou dados, índices e números, o que não foi o suficiente para os conservadores, pois a verdade é que esse pessoal que odeia o Brasil quer mesmo que a Petrobras exploda, como sempre quiseram desde quando a estatal foi fundada.
Agora, a estratégia da direita, à frente o candidato-playboy, Aécio Neves, é judicializar mais uma vez um processo político-eleitoral, pois o PSDB, o DEM, o PPS e o PSB, do quinta coluna Eduardo Campos, além da imprensa de mercado, não querem que a CPI seja ampla, ou seja, que sejam investigados os casos de corrupção bilionária da Alstom e Siemens, em São Paulo, e do Porto de Suape, em Pernambuco. A direita e os traidores do PSB querem apenas que seja investigada a Petrobras. A petroleira multinacional é considerada a "Geni" dos reacionários, ficam a jogar pedras, porque querem um Brasil VIP para as classes privilegiadas e um povo cativo e longe de sua emancipação.
Contudo, não somos ingênuos e sabemos, sem sombra de dúvida, que essa gente da oposição, na verdade, objetiva concretizar seus desejos mais abissais e inconfessáveis... A luta político-eleitoral e as falsas polêmicas, acusações e denúncias vazias repercutidas pela imprensa alienígena e corporativa têm, irrefragavelmente, o propósito de atacar o modelo de partilha do Pré-Sal. Exatamente isto, meus camaradas: o Pré-Sal, como combustível dos ataques ao Governo trabalhista e à Petrobras é o que move a oposição partidária, os grandes grupos empresariais nacionais e estrangeiros, e, especialmente, os magnatas bilionários de imprensa (privada), que desejam ardorosamente a volta dos tucanos ao poder, e, por conseguinte, retomar o processo de privatizações, extinguir a maioria dos programas sociais, diminuir os investimentos em infraestrutura, saúde e educação, para, desse modo, atender aos anseios do mercado financeiro internacional e dos países considerados desenvolvidos, que perderam muito dinheiro e influência com a diplomacia independente e não alinhada aos Estados Unidos e à União Europeia efetivada pelos presidentes trabalhistas Lula e Dilma.
É o Pré-Sal, estúpido! Como já disseram. É ele que está em jogo. E se os campos de petróleo das bacias de Campos e Santos estão a sofrer questionamentos de tucanos fundamentalistas do mercado e da imprensa entreguista, pois quase conseguiram desmantelar a megaestatal para vendê-la, é sinal que o modelo de concessão dos tempos de Fernando Henrique Cardoso — o Neoliberal I — é o que agradava a todos aqueles que viviam da jogatina diária do mercado, bem como faziam com que os altos dirigentes das petroleiras internacionais em todo fim do dia abrissem champanhes para comemorar seus exorbitantes lucros e remessas em cima da riqueza brasileira, como o fazem até hoje quando auferem os lucros da Telebras e da Vale do Rio Doce, privatizadas e alienadas, pois vendidas por tucanos irresponsáveis e incompetentes a preço de banana.
É o Pré-Sal, coxinha de classe média com complexo de vira-lata e que pensa que vai ser um dia convidado para o baile dos ricos e depois bater com a cara na porta deles. É o Pré-Sal, pobre de direita, cuja maioria nem sabe o porquê de ser reacionário, mas compreende, lá no seu íntimo, que sua vida melhorou, em todos os sentidos, por causa dos governos trabalhistas e não por interferência dos governos do PSDB, que, além de irem ao FMI três vezes, humilhados, de joelhos, e com o pires nas mãos, não tiveram competência nem ao menos para criar empregos e, por sua vez, empregar o povo brasileiro.
Nem isso quanto mais elevar as reservas internacionais e colocar o Brasil em um patamar de importância internacional jamais experimentado em seus 514 anos de história. Ponto! O negócio é o seguinte: O senador tucano Aécio Neves no poder significa retrocesso e perda de investimentos, empregos e sossego. Exatamente isto: sossego. Porque ninguém vai ficar feliz ou satisfeito com o desemprego e o fim de dezenas de programas sociais que elevaram o padrão de vida do povo brasileiro, bem como permitiram o aumento exponencial do consumo, que, por seu turno, viabilizou a criação de empregos e também de pequenas e micros empresas, as maiores responsáveis neste País em criar postos de trabalho e gerar renda.
Aécio Neves representa o atraso, porque o novo que ele diz ser, na verdade, é mais velho e conhecido do que os currais eleitorais dos coronéis deste País. O novo é a revolução social silenciosa que o PT e os trabalhistas fizeram em apenas 12 anos. O povão sabe disso, pois passou a ter acesso ao que ele nunca pensaria um dia ter. Basta viajar, meus camaradas, pelo interior deste País para verificar o que eu afirmo, além de irem às favelas e às periferias para observar que até a vida dos miseráveis melhorou, afinal o IBGE constou que 36 milhões de pessoas saíram da miséria.
O Pré-Sal é do Brasil e não de um monte de burocratas fundamentalistas do mercado, a exemplo de Armínio Fraga, que pensam que a vida é feita de apenas números, gráficos e índices. Não mesmo. Atrás da matemática, da contabilidade, da administração e da economia existem pessoas com sonhos e desejos. Elas querem para seus filhos um mundo melhor e com serviços públicos de qualidade. E, terminantemente, não vai ser o PSDB de Aécio Neves e FHC, bem como seus aliados políticos, empresariais e midiáticos que vão favorecer o povo brasileiro.
Eles nunca fizeram isto. Jamais! Então, por que os emplumados colonizados agora o fariam? Por que este ano tem eleição? Não, meu camarada. A Casa Grande não ajuda a ninguém. Ponto! Em qualquer hora, lugar e tempo os proprietários da Big House vão continuar a edificar muros e valas para impedir o desenvolvimento sustentado e linear de todas as sociedades e nações. É o seu mais elementar vampiresco destino. Você não pode esperar da ferroada do escorpião a suavidade do sono quando te surpreende sem você perceber que dormiu.
Portanto, afirmo que a direita em qualquer parte do planeta quer um mundo usufruído por ela, que é conjunto das classes abastadas que ela representa. Por isto e por causa disto o ódio às camadas sociais mais baixas que ousaram, por intermédio de um governo popular e trabalhista, ascenderem, mesmo que modestamente, a uma vida de melhor qualidade.
Este é o real motivo de os ricos, os grandes conglomerados econômicos e financeiros e os partidos de direita, como o PSDB, detestarem o Lula, a Dilma, o Jango, o Brizola, o estadista Getúlio Vargas e a... Petrobras. Como as "elites" detestam o povo, automaticamente passam a detestar também a grande estatal brasileira e tudo aquilo que possa beneficiar o Brasil e diminuir seus poderes e influência.
O Pré-Sal é nosso! Já o teria dito, se fosse vivo, o escritor Monteiro Lobato. A CPI da Petrobras é mais uma farsa eleitoral. Realmente, estou muito comovido com o interesse e a preocupação dos tucanos e da imprensa de caráter golpista com o destino da Petrobras. É o Pré-Sal, meus camaradas! E a eleição. É isso aí.
http://www.brasil247.com/pt/247/artigos/137648/%C3%89-o-Pr%C3%A9-Sal-meus-camaradas!-E-a-elei%C3%A7%C3%A3o.htm
DAVIS SENA FILHO
Há cerca de um mês tenho visto e ouvido uma verdadeira ode à Petrobras. O amor de espécies não tão raras porque ordinárias, como os tucanos, os demos, juntamente com os magnatas bilionários da imprensa à estatal é comovente
Você quer saber de uma coisa: o que me emociona, o que me deixa confiante e satisfeito, o que me faz, a partir de agora, ter uma nova visão sobre os propósitos e a conduta da direita brasileira, da nossa generosa, isenta de preconceitos e democrática burguesia é, indelevelmente, sua enorme preocupação com os rumos e o destino da Petrobras, com o Brasil e com o povo brasileiro. Quando vejo homens do quilate moral e político de Aécio Neves, Agripino Maia, Álvaro Dias, Roberto Freire, José Serra, FHC — o Neoliberal I — e os tantos e quantos tucanos, demonistas e ex-comunistas do partido de aluguel conhecido como PPS, fico, realmente, a pensar: "Nossa! Como essa gente se preocupa com a Petrobras! Se preocupam de tal maneira que eu fico até comovido".
E não é que de repente, não mais do que de repente, até mesmo os próceres e barões da imprensa-empresa também, em tom uníssono, começam a defender a Petrobras, o que me deixou completamente atônito, boquiaberto, porque ser surpreendido dessa forma não é para qualquer vivente comum, sem, antes, ter feito um exame completo no coração. Afinal, pessoas compromissadas com os interesses do País, com o povo brasileiro, a exemplo dos magnatas bilionários de todas as mídias em oligopólio, como o Octávio Frias, os irmãos Marinho (sempre esqueço os nomes deles), os filhos de Robert Civita, o Mesquita que tenta salvar o Estadão da falência, além de outros donos de empresas familiares espalhados de Norte a Sul pelo Brasil, realmente merecem todo o respeito e a atenção.
Há cerca de um mês tenho visto e ouvido uma verdadeira ode à Petrobras. O amor de espécies não tão raras porque ordinárias, como os tucanos, os demos, os ex-stalinistas de aluguel, juntamente com os magnatas bilionários da imprensa de negócios privados e seus empregados pela Petrobras é comovente, pois remonta o mesmo amor que seus ancestrais sentiram pela brasileiríssima estatal do petróleo nos idos anteriores à sua criação pelo estadista trabalhista Getúlio Vargas, em 1953, bem como em cerimônia de sua fundação até os dias de hoje. É uma beleza! Comove, sabe? Nunca vi tanto pendor e nacionalismo.
Ao ler, ver e ouvir editoriais, matérias e opiniões dessa velha imprensa de mercado carcomida pelo tempo e corrompida pelos seus próprios interesses, percebe-se, rapidamente, que sua hipocrisia, cinismo e vocação para a manipulação e a mentira não tem limites. Para desconstruir a imagem do Governo trabalhista e macular a honra e a moral de lideranças petistas exemplificadas em nomes como o de Lula e Dilma, os tucanos e seus aliados, mancomunados com a imprensa alienígena que odeia secularmente o Brasil, tratam de atacar a Petrobras e, consequentemente, mexer com as emoções do povo brasileiro, que, desde antes de 1953 e durante a campanha do "O Petróleo é Nosso!" tem uma relação cívica com a megaempresa, que o leva ao sentimento de brasilidade e à condição de saber que é cidadão nacionalista. Sentimentos estes tão decantados pelos norte-americanos e elogiados pelas nossas "elites" colonizadas, provincianas e complexadas quando se trata de admirar o nacionalismo yankee.
Neste momento verme de ser e se sentir, os coxinhas infelizes e recalcados dessas paisagens tropicais fazem questão de esquecer a frase "O patriotismo é o último refúgio dos canalhas". Porque para a nossa medíocre burguesia somente é permitido, ou seja, tolerado, o nacionalismo dos europeus colonizadores e dos EUA, que ela, entusiasmada, além de servil e subalterna, aprendeu a admirá-los por intermédio dos filmes de Hollywood e de enlatados que eram e são transmitidos pelas televisões. São tantos séculos de lavagem cerebral através de gerações de coxinhas burgueses, que se torna muito difícil para tais pessoas olharem para si com autoestima e o sentimento e desejo de compreender que o povo brasileiro é capaz, inteligente, competente, trabalhador e corajoso.
Afinal, somos empreendedores por natureza e sempre soubemos nos virar em momentos difíceis de nossas vidas, bem como do País. Além disso, controlamos um território continental, e este fato, podem acreditar, não é para qualquer povo, pois sabemos que muitos povos perderam territórios e até hoje lamentam perante a história. Todavia, o Brasil tem uma "elite" perversa, autoritária e egocêntrica. Poder-se-ia dizer que é uma classe dominante quase esquizofrênica, e que é capaz, como já foi comprovado, de apoiar e ser cúmplice de invasão de gringo para que ela possa, por exemplo, derrubar um governo eleito, e, dessa forma, locupletar-se com a nova ordem política e ideológica imposta à força, como ocorreu, inquestionavelmente, em 1964, quando a direita efetivou um golpe civil-militar, que durou o tempo de 21 anos.
A direita partidária, a burguesia e a pequena burguesia (classe média) em geral sabem disso e trataram logo de emplacar a Petrobras como alvo para que o Governo trabalhista seja desmoralizado e, por sua vez, sinta o peso de sua "desqualificação" como gestor em um ano eleitoral. Trata-se do vale-tudo das eleições e, se a Petrobras cresceu por ter investido muito em todas suas áreas e segmentos, não importa, porque o que está a valer é Pasadena, mesmo os tucanos e a imprensa-empresa receberem informações da presidente da estatal, Graça Fortes, que, no Congresso, não deixou pergunta sem resposta, mostrou dados, índices e números, o que não foi o suficiente para os conservadores, pois a verdade é que esse pessoal que odeia o Brasil quer mesmo que a Petrobras exploda, como sempre quiseram desde quando a estatal foi fundada.
Agora, a estratégia da direita, à frente o candidato-playboy, Aécio Neves, é judicializar mais uma vez um processo político-eleitoral, pois o PSDB, o DEM, o PPS e o PSB, do quinta coluna Eduardo Campos, além da imprensa de mercado, não querem que a CPI seja ampla, ou seja, que sejam investigados os casos de corrupção bilionária da Alstom e Siemens, em São Paulo, e do Porto de Suape, em Pernambuco. A direita e os traidores do PSB querem apenas que seja investigada a Petrobras. A petroleira multinacional é considerada a "Geni" dos reacionários, ficam a jogar pedras, porque querem um Brasil VIP para as classes privilegiadas e um povo cativo e longe de sua emancipação.
Contudo, não somos ingênuos e sabemos, sem sombra de dúvida, que essa gente da oposição, na verdade, objetiva concretizar seus desejos mais abissais e inconfessáveis... A luta político-eleitoral e as falsas polêmicas, acusações e denúncias vazias repercutidas pela imprensa alienígena e corporativa têm, irrefragavelmente, o propósito de atacar o modelo de partilha do Pré-Sal. Exatamente isto, meus camaradas: o Pré-Sal, como combustível dos ataques ao Governo trabalhista e à Petrobras é o que move a oposição partidária, os grandes grupos empresariais nacionais e estrangeiros, e, especialmente, os magnatas bilionários de imprensa (privada), que desejam ardorosamente a volta dos tucanos ao poder, e, por conseguinte, retomar o processo de privatizações, extinguir a maioria dos programas sociais, diminuir os investimentos em infraestrutura, saúde e educação, para, desse modo, atender aos anseios do mercado financeiro internacional e dos países considerados desenvolvidos, que perderam muito dinheiro e influência com a diplomacia independente e não alinhada aos Estados Unidos e à União Europeia efetivada pelos presidentes trabalhistas Lula e Dilma.
É o Pré-Sal, estúpido! Como já disseram. É ele que está em jogo. E se os campos de petróleo das bacias de Campos e Santos estão a sofrer questionamentos de tucanos fundamentalistas do mercado e da imprensa entreguista, pois quase conseguiram desmantelar a megaestatal para vendê-la, é sinal que o modelo de concessão dos tempos de Fernando Henrique Cardoso — o Neoliberal I — é o que agradava a todos aqueles que viviam da jogatina diária do mercado, bem como faziam com que os altos dirigentes das petroleiras internacionais em todo fim do dia abrissem champanhes para comemorar seus exorbitantes lucros e remessas em cima da riqueza brasileira, como o fazem até hoje quando auferem os lucros da Telebras e da Vale do Rio Doce, privatizadas e alienadas, pois vendidas por tucanos irresponsáveis e incompetentes a preço de banana.
É o Pré-Sal, coxinha de classe média com complexo de vira-lata e que pensa que vai ser um dia convidado para o baile dos ricos e depois bater com a cara na porta deles. É o Pré-Sal, pobre de direita, cuja maioria nem sabe o porquê de ser reacionário, mas compreende, lá no seu íntimo, que sua vida melhorou, em todos os sentidos, por causa dos governos trabalhistas e não por interferência dos governos do PSDB, que, além de irem ao FMI três vezes, humilhados, de joelhos, e com o pires nas mãos, não tiveram competência nem ao menos para criar empregos e, por sua vez, empregar o povo brasileiro.
Nem isso quanto mais elevar as reservas internacionais e colocar o Brasil em um patamar de importância internacional jamais experimentado em seus 514 anos de história. Ponto! O negócio é o seguinte: O senador tucano Aécio Neves no poder significa retrocesso e perda de investimentos, empregos e sossego. Exatamente isto: sossego. Porque ninguém vai ficar feliz ou satisfeito com o desemprego e o fim de dezenas de programas sociais que elevaram o padrão de vida do povo brasileiro, bem como permitiram o aumento exponencial do consumo, que, por seu turno, viabilizou a criação de empregos e também de pequenas e micros empresas, as maiores responsáveis neste País em criar postos de trabalho e gerar renda.
Aécio Neves representa o atraso, porque o novo que ele diz ser, na verdade, é mais velho e conhecido do que os currais eleitorais dos coronéis deste País. O novo é a revolução social silenciosa que o PT e os trabalhistas fizeram em apenas 12 anos. O povão sabe disso, pois passou a ter acesso ao que ele nunca pensaria um dia ter. Basta viajar, meus camaradas, pelo interior deste País para verificar o que eu afirmo, além de irem às favelas e às periferias para observar que até a vida dos miseráveis melhorou, afinal o IBGE constou que 36 milhões de pessoas saíram da miséria.
O Pré-Sal é do Brasil e não de um monte de burocratas fundamentalistas do mercado, a exemplo de Armínio Fraga, que pensam que a vida é feita de apenas números, gráficos e índices. Não mesmo. Atrás da matemática, da contabilidade, da administração e da economia existem pessoas com sonhos e desejos. Elas querem para seus filhos um mundo melhor e com serviços públicos de qualidade. E, terminantemente, não vai ser o PSDB de Aécio Neves e FHC, bem como seus aliados políticos, empresariais e midiáticos que vão favorecer o povo brasileiro.
Eles nunca fizeram isto. Jamais! Então, por que os emplumados colonizados agora o fariam? Por que este ano tem eleição? Não, meu camarada. A Casa Grande não ajuda a ninguém. Ponto! Em qualquer hora, lugar e tempo os proprietários da Big House vão continuar a edificar muros e valas para impedir o desenvolvimento sustentado e linear de todas as sociedades e nações. É o seu mais elementar vampiresco destino. Você não pode esperar da ferroada do escorpião a suavidade do sono quando te surpreende sem você perceber que dormiu.
Portanto, afirmo que a direita em qualquer parte do planeta quer um mundo usufruído por ela, que é conjunto das classes abastadas que ela representa. Por isto e por causa disto o ódio às camadas sociais mais baixas que ousaram, por intermédio de um governo popular e trabalhista, ascenderem, mesmo que modestamente, a uma vida de melhor qualidade.
Este é o real motivo de os ricos, os grandes conglomerados econômicos e financeiros e os partidos de direita, como o PSDB, detestarem o Lula, a Dilma, o Jango, o Brizola, o estadista Getúlio Vargas e a... Petrobras. Como as "elites" detestam o povo, automaticamente passam a detestar também a grande estatal brasileira e tudo aquilo que possa beneficiar o Brasil e diminuir seus poderes e influência.
O Pré-Sal é nosso! Já o teria dito, se fosse vivo, o escritor Monteiro Lobato. A CPI da Petrobras é mais uma farsa eleitoral. Realmente, estou muito comovido com o interesse e a preocupação dos tucanos e da imprensa de caráter golpista com o destino da Petrobras. É o Pré-Sal, meus camaradas! E a eleição. É isso aí.
http://www.brasil247.com/pt/247/artigos/137648/%C3%89-o-Pr%C3%A9-Sal-meus-camaradas!-E-a-elei%C3%A7%C3%A3o.htm
PML: OPOSIÇÃO COMEÇA A PERDER EM PASADENA
Colunista da Istoé diz que dados dos últimos dias mostram que a compra da refinaria norte-americana foi um negócio menos feio do que se divulgou; segundo ele, Sérgio Gabrielli, que presidia a Petrobrás no momento da compra, colocou um dado importante: lembrou que em 2014, com a nova conjuntura econômica americana, Pasadena deu um lucro de US$ 54 milhões num único mês
23 DE ABRIL DE 2014 ÀS 08:48
247 – O colunista da Istoé Paulo Moreira Leite diz que a oposição começa a perder a batalha pela criação da CPI da Petrobras diante dos dados divulgados recentemente sobre a compra a de Pasadena. Leia:
OPOSIÇÃO COMEÇA A PERDER EM PASADENA
Dados dos últimos dias mostram que a compra da refinaria norte-americana foi um negócio menos feio do que se divulgou
O governo mostrou-se desarticulado e dividido no debate sobre Pasadena, assunto que a população acompanha de olhos atentos – justamente por compreender o lugar da Petrobrás no desenvolvimento do país.
O governo mostrou-se desarticulado e dividido no debate sobre Pasadena, assunto que a população acompanha de olhos atentos – justamente por compreender o lugar da Petrobrás no desenvolvimento do país.
Ocorreram acusações e cobranças que só beneficiam os adversários de Dilma-Lula.
O balanço de três semanas de denúncias mostra que aí reside o maior risco.
O debate sobre a compra de Pasadena (eu acho esquisita essa mania de falar Pasadíiina, com pronuncia inglesa para uma palavra castelhana) está ficando mais claro do que parecia no início.
E isso não é bom para a oposição, que queria transformar o negócio no escândalo de entrada da sucessão presidencial.
Não sou especialista em petróleo e por isso evitei fazer comentários e observações antes da poeira baixar. Diante dos dados surgidos nos últimos dias, a pura lógica comercial permite considerar que a compra de 50% da refinaria, entre 2006-2007, era um bom negócio.
Tanto é assim que, quando surgiram as primeiras divergências, os belgas se ofereceram para desfazer a compra e pegar a empresa de volta. Se fosse aquele mico escandaloso, do qual teriam tido a chance de se livrar aplicando um conto do vigário no governo brasileiro, a reação natural seria de deixar a Petrobrás com o prejuízo, vamos combinar.
Em vez disso, em 2007 os belgas fizeram duas tentativas para desfazer o negócio. Engraçado, não?
Também parece claro que boa parte dos esforços da oposição para criminalizar o diretor da Petrobrás, Nestor Cerveró não funcionaram.
Também parece claro que boa parte dos esforços da oposição para criminalizar o diretor da Petrobrás, Nestor Cerveró não funcionaram.
Cerveró deu um depoimento firme e consistente no Congresso, a tal ponto que os deputados do PSDB e do PSB foram embora trocando sorrisos amarelos.
No esforço para seguir justificando a convocação de uma CPI exclusiva para debater o caso, um deles chegou a dizer que nesta situação seria mais fácil promover um massacre sem apelação do depoente.
Quanto espirito cívico, quanta preocupação para esclarecer um negocio de US$ 1,2 bilhão, não é mesmo?
Em sua entrevista ao Estado de S. Paulo, Sérgio Gabrielli, que presidia a Petrobrás no momento da compra e assume sua responsabilidade pelo que ocorreu, colocou um dado importante. Lembrou que em 2014, com a nova conjuntura econômica americana, Pasadena deu um lucro de US $ 54 milhões num único mês.
Fazendo uma projeção linear de ganhos futuros, Gabrielli argumentou que, a seguir nesse ritmo, em dez meses o prejuízo do negócio terá sido coberto. Pode ser otimismo excessivo, claro. Mas, como nada indica uma recaída no crescimento norte-americano nos próximos meses, a projeção faz sentido.
Coube a Gabrielli esclarecer um ponto importante sobre a compra. Lembrou que grande parte do custo final se refere ao que a Petrobrás teve de pagar a Astra Oil por decisão da justiça norte-americana. Estamos falando de conflitos jurídicos, que tiveram um resultado desfavorável, e não de pagamentos feito voluntariamente, numa insinuação que tinha a finalidade de dar a impressão de que tudo havia sido uma compra superfaturada e a partir daí sustentar ...você sabe o que.
Ninguém precisa imaginar que não podem aparecer novos esqueletos no armário da Petrobrás. Não se sabe, até agora, o que se apurou em torno dos negócios de Paulo Roberto da Costa, o ex-diretor que se encontra preso. Também não se sabe se os R$ 10 bilhões do doleiro Alberto Youssef podem trazer informações relevantes a respeito. É preciso aguardar pelas investigações.
O que está claro, hoje, é o lugar da oposição e do governo.
Com apoio de empresários que desde a fundação da Petrobrás se dedicam a combater o monopólio estatal do petróleo e defendem a privatização da empresa, a oposição contou com muitas mãos amigas para encenar um teatro que não lhe cabe.
Fingir que quer defender a empresa quando sua história e seu discurso aponta na direção contrária. Não custa lembrar que em 2003 o patrimônio em Bolsa da Petrobrás se encontrava em US$ 15 bilhões e que hoje vale US$ 180 bilhões.
Ou seja: se for para fazer brincadeiras estatísticas, a oposição ainda deve R$ 165 bilhões.
Em qualquer caso, é bom relativizar o valor da Petrobrás na Bolsa. A remuneração de acionistas não pode ser o único critério para se julgar o desempenho de uma empresa que não é um investimento privado igual a tantos outros, mas foi formada com recursos da população – ou do contribuinte, com diz a turma do impostômetro. Sua finalidade é atender à necessidades do país e não enriquecer acionistas.
A verdade oculta sobre a desvalorização da Petrobrás consiste em dizer que ela deveria reajustar o preço dos combustíveis, o que deixaria seus acionistas felizes. Pode ser. Muita gente gosta de lembrar que milhares de assalariados investiram seu FGTS em ações da Petrobrás e agora perdem patrimônio. Verdade.
Mas um salto para equiparar o preço dos combustíveis ao mercado internacional teria efeitos daninhos para as famílias de trabalhadores, também. Os preço dos alimentos e dos principais bens de consumo iria subir consideravelmente, criando dificuldades no orçamento doméstico, aqui e agora, além de gerar novas pressões inflacionárias.
http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/137568/PML-oposi%C3%A7%C3%A3o-come%C3%A7a-a-perder-em-Pasadena.htm
PASADENA: GRAÇA MARCA IDA À CÂMARA PARA O DIA 30
Presidente da Petrobras, Graça Foster confirmou que estará na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara na próxima quarta-feira, às 10h, para falar sobre as novas informações divulgadas em reportagens publicadas no fim de semana sobre a compra da refinaria dos Estados Unidos
23 DE ABRIL DE 2014 ÀS 13:01
Carolina Gonçalves - Repórter da Agência Brasil
A presidenta da Petrobras, Graça Foster, confirmou que estará na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara na próxima quarta-feira (30), às 10h, para falar sobre as novas informações divulgadas em reportagens publicadas no fim de semana sobre a compra da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. Graça Foster deveria falar aos deputados na tarde de hoje (23), mas assessores da empresa procuraram os parlamentares para avisar que não foi possível compatibilizar a agenda e entregaram um documento oficializando a nova data.
O presidente do colegiado, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), lembrou que na semana passada os parlamentares fecharam um acordo para que, caso Foster – que já havia sido convidada – não comparecesse ou remarcasse a presença, o colegiado aprovaria a convocação do ministro Edison Lobão (Minas e Energia) para falar sobre o assunto. O status de convocação aumentaria a indisposição entre Legislativo e Executivo, pois não pode ser ignorado pelas autoridades do governo.
"Na noite de ontem [22], recebemos a visita de funcionários da Petrobras que informaram que no horário de hoje à tarde, infelizmente, não foi possível [a participação da presidente da estatal] e trouxeram um comunicado por escrito marcando para 30 de abril a presença da Graça Foster. Isso elimina a convocação do ministro", concluiu Motta, ao abrir a sessão de hoje que tinha a pauta repleta de requerimentos, incluindo o de convocação de Lobão.
Autor do pedido que seria encaminhado ao ministro, o deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP) aceitou sobrestar o requerimento. "Mas não estou cancelando, apenas adiando", avisou.
A comissão ainda analisa o pedido de convite para que o ex-presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, volte à Câmara para falar sobre Pasadena. O convite a Grabrielli também está em duas outras comissões da Casa – na de Desenvolvimento, Indústria e Comércio e na de Relações Exteriores e Defesa Nacional, que também deve analisar o pedido para convocação do ministro Guido Mantega (Fazenda) e de Luís Inácio Adams, advogado-geral da União. Eles devem explicar o envolvimento na elaboração de ata de reunião do Conselho de Administração da Petrobras sobre a aquisição da Refinaria de Pasadena.
http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/137600/Pasadena-Gra%C3%A7a-marca-ida-%C3%A0-C%C3%A2mara-para-o-dia-30.htm