Nosso objetivo não é engrandecer um homem, o Presidente Lula, mas homenagear, como brasileiro que ama esta terra e esta gente, o que este homem tem provado, em pouco tempo, depois de tanto preconceito e perseguição ideológica, do que somos capazes diante de nós mesmos, e do mundo, e que não sabíamos, e não vivíamos isto, por incompetência ou fraude de tudo e todos que nos governaram até aqui. Não engrandecemos um homem, mas o que ele pagou e tem pago, para provar do que somos.
Presidente Dilma Rousseff foi convidada pela Fifa, e aceitou, entregar o troféu da Copa do Mundo ao capitão da seleção campeã do torneio; informação foi confirmada hoje pelo secretário-geral Jérôme Valcke; cerimônia de entrega vai acontecer em 13 de julho, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro; top model Gisele Bündchen, ao lado do ex-capitão espanhol Puyol, levarão taça até o estádio; 22 chefes de Estado já confirmaram presença na festa, que deverá ser acompanhada por mais de 3,6 bilhões de pessoas em todo mundo; mas privilégio de entrega de troféu será mesmo de Dilma; momento pode servir de desagravo à presidente sobre as vaias disparadas na abertura do Mundial, no estádio do Itaquerão, a partir da plateia VIP
27 DE JUNHO DE 2014 ÀS 11:43
247 – A presidente Dilma Rousseff será personagem de destaque na final da Copa do Mundo, marcada para o dia 13 de julho, no Maracanã. Caberá a ela o privilégio de entregar a taça da Fifa ao capitão da equipe campeã do mundo. Sem medo de vaias e a apupos, Dilma aceitou convite feito pela entidade máxima do futebol, como destacou, nesta sexta-feira 27, o secretário-geral da entidade, Jerôme Valcke.
Inicialmente, anunciou-se que a taça seria entregue pelo ex-capitão da seleção espanhola Puyol. Em seguida, rumores deram conta de que a entrega seria feita pela modelo brasileira Gisele Bundchen.
Em entrevista coletiva, hoje, no Maracanã, Valcke esclareceu que ambos levarão a taça até o estádio, mas será Dilma quem irá passá-la às mãos dos vencedores. Isso mantém a tradição já cumprida em outros países que sediaram o evento, com o primeiro mandatário entregando o troféu.
Na abertura da Copa, em São Paulo, no estádio do Itaquerão, a presidente foi ofendida por um coro que se iniciou no setor VIP da arena. A previsão é a de que Dilma não vá aos estádios assistir nenhuma outra partida do Mundial, mas já é certo que ela será uma das estrelas da partida final. Ao lado dela já tem presença confirmada 22 chefes de Estado.
"IMPRENSA NÃO NASCEU PARA SER PARTIDO DE OPOSIÇÃO"
Ex-presidente Lula, que abriu a convenção do PT baiano nesta sexta-feira, voltou a criticar o "complexo de vira-lata dos que torcem contra o País"; Lula disse que a mídia "esconde" o que há de positivo e que disseminou clima hostil e negativo para a imprensa internacional; sobre os xingamentos à presidente Dilma Rousseff na abertura da Copa, no estádio do Itaquerão, afirmou: "A resposta que você tem que dar é mostrar que aqueles que não queriam a Copa estão tendo que viver com a Copa mais extraordinária já realizada pela Fifa"
27 DE JUNHO DE 2014 ÀS 12:42
Bahia 247 - Na convenção que homologa candidatura do deputado federal Rui Costa ao governo da Bahia, neste momento, em Salvador, o ex-presidente Lula bateu duro na imprensa e voltou a criticar o "complexo de vira-lata dos que torcem contra o país". Em discurso de abertura, ele disse que a mídia "esconde" o que há de positivo no Brasil e citou mais recente concessão de exploração de petróleo à Petrobras.
"A televisão, o rádio e os jornais não noticiam o que é bom para nosso país. Nesta semana, Dilma fez mais uma concessão à Petrobras, mas um jornal disse o seguinte; 'Dilma faz mais uma concessão para resolver seu problema do superávit primário'. Viram? Dilma não quer resolver problema dela. Dilma quer fortalecer ainda mais a maior e mais importante empresa, a Petrobras, que é de todos os brasileiros".
Lula também bateu na mídia no âmbito das notícias negativas que despertam especulação de crise econômica e citou exemplo "ruim" dos Estados Unidos da América.
"Temos que perguntar em qual país, com exceção da China, o PIB cresce mais do que no Brasil. O complexo de vira-lata é tão grande, que eu vou dar um exemplo a vocês. A manchete de um jornal diz o seguinte: 'O PIB americano caiu 2,9%'. E qual são as palavras seguintes? 'Mas a economia já dá sinais de recuperação".
O ex-presidente também fez menção à juventude em vários momentos e fez "apelo" para que os jovens, sobretudo, não deixem de se interessar por política partidária. "Sabe qual é a desgraça de quem não gosta de política? É ser governado por quem gosta".
Ele reconheceu que há "grande descrédito com a política não só no Brasil, mas no mundo" e afirmou que nos governos do PT, desde 2002, o país passou a ter notícias de corrupção porque o governo tem a imprensa como "oposição". Mas avaliou que é "bom" ter casos de irregularidades divulgados à população.
"Tem muito jovem que se esquece do que era a economia em 2002, que esquece o que era o desemprego em 2002, que se esquece de quanto era o salário mínimo em 2002. No tempo deles, não aparecia corrupção nos jornais porque eles jogavam a corrupção debaixo do tapete e nós tiramos o tapete da sala".
E o ex-presidente voltou a falar do "compromisso" do PT contra a corrupção. "Só há um jeito de a pessoa não ser pega nesse país: é não roubar. Porque se roubar, um dia ele vai ser preso. Pode ser parente ou aderente, porque político não foi eleito para roubar e nós temos que contar com a juventude. Porque se a gente não conta a história, eles não vão conhecer seu país".
Por fim, Lula também criticou os que torceram contra a Copa e disseminaram clima hostil e negativo para a mídia internacional. "Aqueles que não queriam a Copa no Brasil estão tendo que conviver com a Copa mais extraordinária da história".
Editor-chefe e âncora do principal jornal da TV Globo, William Bonner, atribui à imprensa internacional a publicação de "críticas ácidas" sobre a Copa do Mundo no Brasil; e agora, como "muitos problemas previstos não se confirmaram", com diz a correspondente em Nova York Elaine Bast, aos poucos, os jornais e revistas de outros países noticiam o "clima festivo" do Mundial; o que não fica claro na reportagem do Jornal Nacional, porém, é que o clima negativo também teve como referência a imprensa brasileira, que mostrou forte mau humor ao divulgar o assunto; vemos que "não era para tanto", como diz o jornal espanhol El País
27 DE JUNHO DE 2014 ÀS 10:44
247 – Reportagem exibida na noite desta quinta-feira 26 pelo Jornal Nacional (assista aqui) sobre a mudança de humor da imprensa internacional ao noticiar a Copa do Mundo no Brasil pode ser vista como a maneira da Globo de pedir desculpas. Da bancada, o editor-chefe e âncora do principal noticiário da emissora atribui "especialmente" aos jornais e revistas estrangeiros a publicação de "críticas ácidas" sobre o evento.
"Durante meses, os atrasos e os problemas de organização da Copa do Mundo foram assuntos de muitas reportagens no Brasil e no exterior. Existia no ar uma consequência generalizada quanto à consequência dos atrasos, das obras não concluídas e os jornais estrangeiros eram especialmente ácidos nas críticas. Mas o fato é que, aos poucos, desde o início desse Mundial, isso tem mudado", diz Bonner.
O que não fica claro, no entanto, é que boa parte do mau humor veio da imprensa brasileira, que estampava em suas manchetes manifestações contra o Mundial que reuniam dezenas de pessoas e ressaltava principalmente os atrasos e os "tapumes" nas obras de infraestrutura, diminuindo – se não ignorando – os números positivos que o evento trouxe para o País.
Com o início da Copa, as coisas mudaram. Viu-se que as manifestações previstas ocorreram em número bem menor que o esperado, não atrapalhando a organização do evento, e que o clima é, principalmente, de hospitalidade e festa. Alguns jornais da mídia familiar brasileira já desembarcaram até mesmo da teoria do caos da Copa, que eles próprios criaram (leia mais aqui).
"Muitos problemas que antes eram previstos para a Copa do Mundo no Brasil não se confirmaram. Aos poucos, o tom crítico da imprensa internacional foi mudando com reportagens que retratam também o clima festivo desse Mundial", disse ontem a correspondente da Globo em Nova York Elaine Bast. Ela mostra a cobertura primeiro negativa de algumas publicações internacionais, e depois positivas, após o início da Copa.
A conclusão pode sair do título de uma dessas reportagens. "Não era para tanto", escreveu o jornal espanhol El País.
Estima-se que 3,7 milhões de turistas, sendo 600 mil estrangeiros, estão circulando pelas 12 cidades-sede e pelas muitas cidades nas quais estão concentradas as delegações. Nossas cidades passaram no teste
A bola rolou nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo 2014. A ansiedade da estreia deu lugar à alegria dos brasileiros que apostaram na competente realização do megaevento esportivo internacional no país. De norte a sul, as cidades estão fazendo um gol de placa atrás do outro.
Estima-se que 3,7 milhões de turistas, sendo 600 mil estrangeiros, estão circulando pelas 12 cidades-sede e pelas muitas cidades nas quais estão concentradas as delegações. Esse número é muito superior ao registrado na África do Sul, em 2010, quando o Mundial reuniu 3,1 milhões de pessoas, sendo 310 mil visitantes estrangeiros. Os 16 jogos iniciais levaram 800 mil pessoas para os estádios, numa média de 50 mil por jogo.
Nossas cidades passaram no teste. Os serviços públicos sob a responsabilidade dos prefeitos, seja na área do transporte urbano, limpeza, atendimento de urgência e emergência na saúde ou mesmo nas atribuições do trânsito, vigilância sanitária e monitoramento por vídeo, ocorrem adequadamente.
Os planos de mobilidade têm garantido o acesso aos estádios e a circulação rápida e segura dos turistas. Os torcedores também fizeram a sua parte ao privilegiar o transporte público.
Um caso emblemático aconteceu no Rio de Janeiro durante o jogo entre Argentina e Bósnia, no domingo 15 de junho à noite. O público no Maracanã foi de 74 mil torcedores. Os embarques no metrô carioca naquele dia, entre 13h e 19h, alcançaram 52 mil passageiros.
Estas primeiras semanas de jogos reforçam o sentimento de que foram acertadas as decisões de investir fortemente na infraestrutura das cidades. Nem todas as obras contratadas foram plenamente entregues, mas os resultados parciais são animadores e já produzem reflexos positivos na mobilidade.
O retorno desses investimentos também pode ser percebido nas oportunidades geradas com a realização da Copa. A expectativa é que os turistas movimentem R$ 6,7 bilhões. O setor de serviços –bares, restaurantes e hotéis– será um dos mais beneficiados e deverá absorver boa parte dos aproximadamente 200 mil trabalhadores temporários.
Ainda no campo da geração de emprego e renda, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) incentivou a abertura de lojas nas cidades-sede para apresentar e comercializar o artesanato brasileiro, promovendo nossa identidade cultural.
E os prefeitos, também responsáveis pela observância dos direitos das crianças e adolescentes, promovem durante a Copa a campanha internacional Não Desvie o Olhar. Realizada pela Frente Nacional de Prefeitos e pelo Serviço Social da Indústria (Sesi), com o apoio da Comunidade Europeia, a iniciativa tem o objetivo de sensibilizar turistas brasileiros e estrangeiros contra a exploração sexual de crianças e adolescentes.
Por fim, o elevado e reconhecido padrão brasileiro de receptividade e hospitalidade tem deixado sua marca. Estádios lotados, elogios de turistas, de jogadores e da imprensa internacional confirmam o Brasil como um excelente destino turístico e oxalá farão desta a melhor Copa de todos os tempos. Temos certeza de que os ótimos resultados vão continuar acontecendo dentro e fora dos campos.