IBOPE: DILMA ABRE 8 PONTOS NO 1º TURNO E EMPATA NO 2º
Pesquisa divulgada nesta manhã aponta a presidente Dilma Rousseff na liderança, com 39% das intenções de voto, contra 31% da adversária do PSB, Marina Silva; Aécio Neves se mantém isolado na terceira posição, com 15%; em comparação com a última pesquisa, divulgada no dia 3, Dilma cresceu dois pontos, Marina caiu dois e Aécio estagnou; em um eventual segundo turno, as candidatas do PT e PSB empatam tecnicamente; Marina teria 43%, contra 42% de Dilma; levantamento foi encomendado pela CNI
12 DE SETEMBRO DE 2014 ÀS 10:40
247 – Pesquisa CNI/Ibope divulgada na manhã desta sexta-feira 12 mostra a presidente Dilma Rousseff oito pontos de vantagem sobre a segunda colocada, Marina Silva. A petista registrou 39% das intenções de voto, contra 31% da adversária do PSB. Aécio Neves, do PSDB, se manteve isolado na terceira posição, com 15%.
A pesquisa foi encomendada pela Confederação Nacional da Indústria. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O grau de confiança estimado é de 95%.
Os demais candidatos à Presidência somados acumulam 2% dos votos. Brancos e nulos somam 8% e indecisos, 5%. A pesquisa foi realizada entre os dias 5 e 8 de setembro. Levantamento do instituto Datafolha divulgado na última quarta-feira 10 foi realizado entre os dias 8 e 9. Nele, a presidente Dilma registrou 36%, contra 33% de Marina.
O levantamento do Ibope, encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), revela ainda que as duas primeiras colocadas empatam tecnicamente em simulação de segundo turno. Marina Silva teria 43% das intenções de voto e Dilma Rousseff, 42%. No segundo turno, brancos e nulos são 10% e indecisos, 5%.
Na pesquisa anterior do instituto, divulgada no dia 3, Dilma tinha 37%, Marina, 33%, e Aécio, 15%. Na comparação, portanto, Dilma cresceu dois pontos, Marina caiu dois e Aécio se manteve com 15%. No último levantamento, o percentual de indecisos era de 5% e o dos que disseram que votarão nulo ou em branco era de 7%.
A aprovação do governo Dilma - entrevistados que consideram o governo "ótimo" ou "bom" - cresceu de 31% para 38%. Já a desaprovação - ou seja, aqueles que consideram o governo "ruim" ou "péssimo" - caiu de 33% para 28%.
Dilma lidera as intenções de voto no primeiro turno nas regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste e nos municípios com até 100 mil habitantes. Marina Silva é favorita entre eleitores com educação superior, residentes na região Sudeste e nos municípios com mais de 100 mil habitantes.
De acordo com a pesquisa, a candidata com o menor grau de rejeição é Marina Silva. Entre os entrevistados 26% disseram que não votariam nela de jeito nenhum. A rejeição a Dilma Rousseff é de 42% e de Aécio Neves, 35%.
Confira os outros cenários de segundo turno considerados pelo Ibope:
Segundo turno
- Marina Silva: 43%
- Dilma Rousseff: 42%
- Branco/nulo: 10%
- Não sabe/não respondeu: 5%
- Marina Silva: 43%
- Dilma Rousseff: 42%
- Branco/nulo: 10%
- Não sabe/não respondeu: 5%
- Dilma Rousseff: 48%
- Aécio Neves: 33%
- Branco/nulo: 13%
- Não sabe/não respondeu: 6%
- Aécio Neves: 33%
- Branco/nulo: 13%
- Não sabe/não respondeu: 6%
- Marina Silva: 51%
- Aécio Neves: 27%
- Brancos e nulos: 14%
- Não sabe/não respondeu: 8%
- Aécio Neves: 27%
- Brancos e nulos: 14%
- Não sabe/não respondeu: 8%
PT VOLTA A SONHAR EM VENCER NO 1º TURNO
Velocidade e disseminação da queda de Marina Silva nas pesquisas e, especialmente, desempenho da presidente Dilma Rousseff em campanha reanimam PT; economia cresce 1,50% em julho sobre junho, melhor resultado desde 2008; com 101.425 empregos com carteira assinada em agosto, ano tem saldo positivo de 751 mil vaga abertas; direção partidária projeta eleger maior bancada do Congresso; diferença entre resultado de Dilma no Ibope fica nove pontos abaixo da soma dos adversários; favoritismo que existia até a morte de Eduardo Campos vai sendo retomado; desempenho em São Paulo pode ser decisivo; ganhar na primeira volta é mesmo uma missão impossível?
12 DE SETEMBRO DE 2014 ÀS 20:49
247 – Os números da economia estão se somando à recuperação da presidente Dilma Rousseff nas pesquisas eleitorais. Ao mesmo tempo, a principal adversária dela, Marina Silva, do PSB, perde pontos nos levantamentos de opinião na mesma velocidade com que os ganhou após a morte do ex-governador Eduardo Campos. No campo tucano, o senador Aécio Neves aparece estacionado no patamar de 15%.
A conjunção desses e outros fatores está levando a cúpula do PT a uma euforia contida e controlada, mas que parece mesmo ter base real: vencer em primeiro turno a eleição presidencial não se parece mais com uma missão impossível. Ao contrário, a vinte e dois dias do 5 de outubro, está mais perto do que parecia.
Nos números quente da pesquisa Ibope divulgada nesta sexta-feira 12, Dilma marcou 39% contra 48% da soma de seus adversários – Marina, com 31%, Aécio, com 15% e os demais com o total de 2%. Significa, na matemática da eleição, que a presidente está a nove pontos percentuais mais um voto de ganhar a disputa já na primeira volta.
Essa possibilidade era presente até a morte do ex-governador Eduardo Campos, quando Dilma aparecia, em todos os levantamento, ao menos em situação de empate técnico com sua primeira vitória em primeiro turno. Agora, a distância ainda é grande, mas as condições para a escalada são diferentes – para melhor.
A comoção pela morte de Campos já foi assimilada em benefício de Marina Silva e não prejudicou o desempenho de Dilma, que manteve-se, a toda prova, folgadamente acima dos 30% de intenções em quaisquer pesquisas.
O que se tem agora é que, por erros e contradições de sua campanha, os novos levantamentos mostrados esta semana apontaram para uma queda rápida de Marina, quase na mesma velocidade e disseminação com a qual ela cresceu ao substituir o candidato falecido.
Dilma demonstrou reflexo apurado e faturar, de imediato, dois escorregões da ex-ministra, nas questões de falta de prioridade de Marina ao pré-sal e na proposta reafirmada de autonomia do Banco Central. A presidente tomou, ainda, a decisão corajosa de liberar o marqueteiro João Santana para uma desconstrução pesada de Marina no horário eleitoral gratuito e nos comercias de 30 segundos aos quais o PT tem direito.
O que se vê é uma inversão da tendência que se apresentava no final do mês passado. Após abrir dez pontos de vantagem num eventual segundo turno, de acordo com o Datafolha da primeira semana de setembro, Marina tem agora, no Ibope da metade da primeira metade do mês, apenas um ponto de frente. Quase igual a zero, uma vez que representa o empate técnico.
A cúpula do PT está concentrada na campanha presidencial, mas não apenas. Com a recuperação de Dilma e a elevação proporcional da avaliação do governo, também a chapa nacional de deputados federais e senadores do partido vai se beneficiando. O partido já projeta, sobre pesquisas internas, a eleição de até 95 parlamentares à Camara Federal de 2015-2018. Dilma, que ajuda a puxar a tropa, só tem a ganhar com o resgate dessa sustentação de base.
Mas não é apenas a política com seus números que estão fazendo os petistas a voltar a sonhar com a chance de liquidar a eleição já em 5 de novembro. É também a economia que os anima.
O IBC-Br, Índice de Atividade Econômica do Banco Central e um dos dados oficiais mais respeitados por analistas, apontou um crescimento de 1,50% no conjunto da economia brasileira em julho sobre julho. Não se um salto dessa dimensão desde junho de 2008. Na outra ponta da balança, o Caged exigiu a criação de 101 mil empregos com carteira assinada em agosto, totalizando 751 mil desde janeiro. Na comparação com períodos anterior, houve sim um declínio na geração de vagas, mas é certo que ela ainda é bastante positiva – e isso é o que conta para efeito de comunicação de massa e sentimento do eleitorado.
Nesse cenário, enquanto Aécio se mostra estacionado e Marina desce, não apenas para de crescer, Dilma apresenta uma trajetória ascendente em grandes eleitorados, como os do Rio de Grande do Sul e da estratégica região Nordeste. Ela ainda está, segundo as pesquisas, na frente de Aécio em Minas Gerais, parece perto de ampliar sua frente no Rio de Janeiro, em razão da polêmica a seu favor do pré-sal, mas ainda tem em São Paulo seu calcanhar de Aquiles. Se conseguir avançar no maior reduto tucano do País, Dilma pode estar feita presidente reeleita.
PIB SE RECUPERA COM FORÇA E ANTECIPA TRIMESTRE POSITIVO
Economia brasileira cresceu 1,50% em julho sobre o mês anterior, melhor resultado em seis anos, desde junho de 2008, e acima do esperado, segundo dados do Banco Central divulgados nesta sexta-feira 12; Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do PIB, mostrou que a atividade voltou a crescer após duas quedas mensais seguidas é dá sinal de recuperação no início do terceiro trimestre
12 DE SETEMBRO DE 2014 ÀS 09:38
SÃO PAULO (Reuters) - A economia brasileira cresceu 1,50 por cento em julho sobre o mês anterior, indicou o Banco Central nesta sexta-feira, melhor resultado em seis anos e acima do esperado, um sinal de que a atividade pode ter começado o terceiro trimestre em recuperação.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), mostrou que a atividade voltou a crescer após duas quedas mensais seguidas. O resultado de julho passado foi o melhor desde junho de 2008, quando a expansão foi de 3,32 por cento, antes do auge da crise internacional.
Em junho, o indicador havia mostrado contração de 1,51 por cento sobre maio em dados dessazonalizados revisados pelo BC. Anteriormente, havia sido divulgado queda de 1,48 por cento em junho.
O resultado de agora foi também bem melhor que o esperado em pesquisa da Reuters, cuja mediana de 21 projeções apontava alta de 0,80 por cento em julho.
Na comparação com julho de 2013, o IBC-Br recuou 0,31 por cento e acumula alta de 1,14 por cento em 12 meses, ainda segundo dados dessazonalizados.
A economia brasileira entrou em recessão no primeiro semestre, afetada sobretudo pela indústria e pelos investimentos em queda. O cenário de atividade fraca vem junto com o de inflação ainda elevada, num momento em que a presidente Dilma Rousseff (PT) tenta a reeleição.
Em julho, a produção industrial havia avançado 0,7 por cento frente a junho após cinco meses de queda, ainda que os dados tenham sido encarados com cautela por agentes econômicos, que ainda não estavam convencidos na tendência de recuperação.
No mesmo período, no entanto, as vendas no varejo recuaram 1,1 por cento, muito pior do que o esperado, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O IBC-Br incorpora estimativas para a produção nos três setores básicos da economia: serviços, indústria e agropecuária, assim como os impostos sobre os produtos.
(Por Camila Moreira)
PML: QUEIXAS DA OPOSIÇÃO NÃO BATEM MANCHETÔMETRO
A oposição começa a dizer-se preocupada com a agressividade da campanha eleitoral do PT, "mas também é certo que, de janeiro para cá, o governo Dilma se encontra sob ataque permanente", escreve Paulo Moreira Leite, em novo artigo no 247; ele recorda os números do manchetômetro, pesquisa da UERJ sobre os principais jornais do País; "O saldo é o seguinte: para cada notícia positiva, Dilma encara 25 notícias negativas"; sobre a cobertura de economia, o contraste é de 400 contra 10; e questiona: "Agressividade, desigualdade? Não. 400 a 10. 25 contra 1. Esta é a disputa"
12 DE SETEMBRO DE 2014 ÀS 16:24
247 – Em novo artigo no blog do 247, o jornalista Paulo Moreira Leite avalia que a oposição, receosa do crescimento da presidente Dilma Rousseff nas pesquisas eleitorais, tem feito críticas à agressividade da campanha do PT contra Marina Silva. Em um vídeo, o comercial do partido diz que a candidata do PSB vai dar aos bancos poder de presidente. Em outro, que a adversária vai tirar R$ 1,3 bilhão da educação se não continuar a investir no pré-sal.
O jornalista coloca, porém, que se tem alguém com direito de reclamar, é o governo, alvo de "ataque permanente" desde janeiro até aqui. "Nos meses que antecederam o início oficial da campanha, quando o eleitorado começava a prestar atenção nos possíveis candidatos, a presidente apanhou porque a inflação iria explodir, o que não aconteceu. Apanhou porque não ia ter Copa, mas teve. Ontem, o governo divulgou que foram criados 109 000 empregos com carteira assinada em agosto de 2014 (...). Afirmou-se que a criação de empregos recuou 20%", exemplifica PML.
"Se alguém pode queixar-se de agressividade, tratamento desigual, de massacre, é o governo", ressalta Paulo Moreira Leite. Ele recorda os números do manchetômetro, pesquisa da Universidade Estadual do Rio de Janeiro sobre os principais jornais do País. "O saldo é o seguinte: para cada notícia positiva, Dilma encara 25 notícias negativas", escreve. Sobre a cobertura de economia, o contraste é de 400 contra 10 (relembre aqui). "Agressividade, desigualdade? Não. 400 a 10. 25 contra 1. Esta é a disputa".
Leia aqui a íntegra do texto.
PT SE MOVE E PROMOVE “ONDA DILMA”
LULA MIRANDA
Desconfio que a tal "onda Dilma", que agora todos já parecem avistar no horizonte, substitui a tal "onda Marina", que já se desgasta e arrefece, e poderá, além de reeleger Dilma, eleger alguns candidatos petistas
O Partido dos Trabalhadores consolidou, em sua trajetória de mais de 30 anos, a fama de ser um "partido de chegada".
O partido consolidou uma "mística" de que "chega chegando" nas últimas duas ou três semanas que antecedem a eleição, e já virou inúmeras situações que lhe eram francamente desfavoráveis – pelo menos considerando os cenários eleitorais, alguns desalentadores, que projetavam certas pesquisas de intenção de voto.
Um dos casos clássicos foi a histórica e espetacular virada de Jaques Wagner na Bahia, na eleição de 2006. O galego Wagner, segundo o Ibope na ocasião, nem iria disputar o segundo turno, perderia no primeiro. Wagner, como se sabe, ganhou a eleição no primeiro turno, de modo tão inacreditável quanto acachapante: elegeu-se com 53% dos votos válidos, enquanto seu adversário, Paulo Souto, morreu na praia com 43%.
Só para refrescar a memória dos esquecidos e de alguns pessimistas de ocasião, reproduzo uma das manchetes da imprensa paulista naquela ocasião: "Wagner surpreende, interrompe "carlismo" e dá vitória ao PT na Bahia".
Desconfio que a tal "onda Dilma", que agora todos já parecem avistar no horizonte, substitui a tal "onda Marina", que já se desgasta e arrefece, e poderá, além de reeleger Dilma, eleger alguns candidatos petistas, a exemplo de Rui Costa, na Bahia, Tarso Genro, no Rio Grande do Sul, Pimentel, em Minas, e até Alexandre Padilha, em SP, levando este (ou até mesmo Paulo Skaf) ao segundo turno contra Geraldo Alckmin.
Sim, teremos um segundo turno em São Paulo. Apesar do que sugerem hoje as pesquisas.
A situação nesse estado está particularmente ruim, como todos sabem, com a falta d'água, com a violência exasperante nas ruas das grandes e médias cidades, a educação pública muito ruim, o completo descalabro na gestão da coisa pública, metrô e trens superlotados, a corrupção do "trensalão" e uma "broxante" hegemonia política que já perdura 20 anos, mas que, nitidamente, já sente os desgastes inerentes a uma falta de "tesão" e de competência para governar, sem igual, dos quadros do tucanato, acomodados e desmotivados que estão numa máquina pública arruinada.
Nem os próprios tucanos se aguentam mais, esta é a verdade.
Sim, certamente você já enxerga agora no horizonte, a onda vermelha que se agiganta e que deverá ajudar, como disse, a eleger ou reeleger candidatos do PT e da base aliada.
Sem falar nos inúmeros deputados estaduais e federais, do PT e dos partidos aliados, que certamente irão surfar essa envolvente, gigante e arrebatadora nova onda vermelha que os conduzirá à praia que lhes interessa: o Parlamento.
Quem conhece a força do Partido dos Trabalhadores, de sua militância, dos sindicatos e dos movimentos sociais sabe que essa onda, essa sim, tem força para surgir, crescer, se agigantar e se espraiar por todo o país.
O PT não faz marola – ao menos é o que nos mostra sua história.
O PT é muito mais que uma mera "ondinha", forjada artificialmente, para deleite de alguns empresários e banqueiros.
O PT é outra onda.
O PT é muita onda!
http://www.brasil247.com/pt/247/artigos/153252/PT-se-move-e-promove-%E2%80%9Conda-Dilma%E2%80%9D.htm
GRUPOS CULTURAIS APOIAM DILMA EM ENCONTRO COM JUCA FERREIRA NO RIO
Coordenador de campanha à reeleição da presidente se reuniu com representantes de diversos movimentos de cultura de periferia, povos tradicionais, redes, coletivos e pontos de cultura, no Rio de Janeiro. O diretor do “Grupo Tá na Rua”, Amir Haddad, afirmou que “uma pátria pode ser feita por exércitos, um país por políticos, mas uma nação só se faz com artistas”. Ainda estiveram presentes a deputada federal Jandira Feghalli (PCdoB) – autora da Lei Cultura Viva –, e Marcus Faustini, coordenador da Agência de Redes para Juventude
12 DE SETEMBRO DE 2014 ÀS 14:39
Favela 247 – O coordenador de campanha à reeleição da presidenta Dilma Rousseff, Juca Ferreira – ex-ministro da Cultura do Governo Lula e atual secretário de Cultura da Prefeitura de São Paulo –, reuniu, no Rio de Janeiro, representantes de diversos movimentos de cultura de periferia, povos tradicionais, redes, coletivos e pontos de cultura. O encontro aconteceu no Centro Afro Carioca de Cinema Zózimo Bubul, localizado no coração da Lapa, bairro da boemia carioca. A reunião possibilitou reconexão histórica e ancestral entre os diversos participantes, que manifestaram apoio à reeleição da presidenta Dilma.
Diretor do “Grupo Tá na Rua”, o diretor de teatro Amir Haddad afirmou que “uma pátria pode ser feita por exércitos, um país por políticos, mas uma nação só se faz com artistas”. De acordo com matéria do site Muda Mais, também estava presente a deputada federal Jandira Feghalli (PCdoB), autora da Lei Cultura Viva, a legislação que transforma em política de Estado o Programa Nacional de Promoção da Cidadania e da Diversidade Cultural (Cultura Viva), idealizado em 2004.
Ainda na Lapa, Juca se reuniu com a juventude da periferia na sede da Agência de Redes para Juventude, coordenada pelo diretor teatral e escritor Marcus Faustini. A agência é responsável, desde 2011, pela coordenação de 30 projetos culturais, que, em vez de importar modelos "de fora", são idealizados e desenvolvidos pelos próprios moradores de seis comunidades do Rio que contam com Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). No fim do dia, Juca Ferreira se reuniu com representantes de coletivos e movimentos culturais no Circo Crescer e Viver, para preparar um ato de cultura com a presença de Dilma no Teatro Casa Grande, no próximo dia 15.
Por Muda Mais
Juca Ferreira entra com tudo na campanha da Dilma!
Diversos movimentos de cultura de periferia, povos tradicionais, redes, coletivos e pontos de cultura se reuniram no Rio de Janeiro com a coordenação da campanha de reeleição da Presidenta Dilma, através de seu coordenador Juca Ferreira, ex-Ministro da Cultura de Lula e atual Secretário de Cultura da Prefeitura de São Paulo. Com Lula e Dilma a Cultura do Brasil ocupou lugar estratégico no projeto de desenvolvimento do país, não apenas no âmbito econômico, mas também político e humano: o Brasil adotou políticas culturais que se tornaram referência em todo o mundo.
Os brasileiros de todas as regiões viram a cultura aprofundar o combate das desigualdades de todos os níveis e ainda gerar oportunidades de trabalho e renda nos territórios mais diversos, valorizando justamente a enorme diversidade cultural do país como nossa riqueza e nosso diferencial frente ao resto do mundo. Com Lula e Dilma, o Brasil se viu com muito mais orgulho. Um país de todas as humanidades, porque incorpora todas as diversidades que há nele. Com Lula e Dilma a cultura foi vanguarda em campos decisivos para o futuro de nossas sociedades como a cultura digital e mecanismos de participação social direta na política. Com Lula e Dilma novas formas de produção de valor e de subjetividade puderam fazer surgir novas tecnologias sociais a partir da criatividade e da colaboração. Este patrimônio já é uma conquista social que o Brasil pode também celebrar.
Por isto, os mais diferentes setores da produção cultural e artística do Rio de Janeiro receberam Juca Ferreira com entusiasmo para manifestar seu apoio à presidenta Dilma e se somar à campanha por sua reeleição. Reunidos no Centro Afro Carioca de Cinema Zózimo Bubul os pontos de cultura do Rio protagonizaram uma reconexão histórica e ancestral. Zózimo, precursor do cinema negro do Brasil, era também um dos maiores entusiastas do Programa Cultura Viva. Num país onde apenas 2% dos diretores de filmes de longa-metragem são negros, Zózimo representa nossa necessidade de reparação histórica mas sua obra vai além, representa a potência criativa que se empodera de seu próprio destino e modifica seu lugar no mundo. Zózimo dizia que a chegada dos recursos públicos na ponta da produção cultural popular, através dos Pontos de Cultura, significava justamente o reconhecimento pelo Estado da dimensão civilizatória da cultura como eixo do desenvolvimento ao apostar na diminuição das desigualdades de modo amplo incluindo os campos simbólico e político.
O Centro Afro Carioca de Cinema é um ponto de cultura localizado no coração da Lapa, bairro da boemia e da agitação cultural do Rio. Juca ouviu agentes locais de cultura em uma reunião lotada. Figuras como o diretor de teatro Amir Haddad, personagem emblemático do teatro brasileiro e porta-voz das artes públicas do país, o diretor do Grupo Tá Na Rua afirmou que “uma pátria pode ser feita por exércitos, um país por políticos, mas uma nação só se faz com artistas”. Estava também presente a Deputada Federal Jandira Feghalli, autora da Lei Cultura Viva, a legislação que transforma o Programa Nacional de Promoção da Cidadania e da Diversidade Cultural (Cultura Viva), idealizado em 2004, em política de Estado.
Com a nova legislação sancionada pela Presidenta Dilma no dia 23 de julho, a União, por meio do Ministério da Cultura e dos entes federados parceiros, é autorizada a transferir de forma direta os recursos às entidades culturais integrantes do Cadastro Nacional de Pontos e Pontões de Cultura. A iniciativa também conta com ações estruturantes no apoio à cultura como: intercâmbio e residência artísticas, cultura digital, conhecimentos tradicionais, memória e patrimônio, entre outras.
Ainda na Lapa, Juca se reuniu com a juventude da periferia na sede da Agência de Redes para Juventude, coordenada pelo diretor teatral e escritor Marcus Faustini, frequentemente citado como um dos principais pensadores da cultura periférica da cidade. A agência é responsável, desde 2011, pela coordenação de 30 projetos culturais, que, em vez de importar modelos "de fora", são idealizados e desenvolvidos pelos próprios moradores de seis comunidades pacificadas do Rio. A agência conquistou reconhecimento internacional ao receber o Prêmio Calouste Gulbenkian, em Londres, e uma verba de 175 mil libras, que servirá para implementar a mesma metodologia em Londres e em Manchester, em parceria com o Battersea Arts Centre, o Contact Theatre e o People’s Palace Projects. Tanto Faustini quanto os jovens apostaram em Dilma como a candidata que mais tem condições de governar pela juventude popular e as transformações nos territórios onde vivem. O dia terminou com uma grande reunião com coletivos e movimentos culturais no Circo Crescer e Viver (link is external) , para a preparação do grande ato da cultura com Dilma que terá lugar no Teatro: Casa Grande no próximo dia 15. São muitos os realizadores de cultura, artistas, pensadores, articuladores de rede, ativistas sociais que se somam no suporte da reeleição de Dilma por total convicção de que ela é quem garante mais mudança e mais futuro, mas sobretudo muito mais cultura para o desenvolvimento do Brasil em um novo ciclo histórico que construiremos juntos.