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Nosso objetivo não é engrandecer um homem, o Presidente Lula, mas homenagear, como brasileiro que ama esta terra e esta gente, o que este homem tem provado, em pouco tempo, depois de tanto preconceito e perseguição ideológica, do que somos capazes diante de nós mesmos, e do mundo, e que não sabíamos, e não vivíamos isto, por incompetência ou fraude de tudo e todos que nos governaram até aqui. Não engrandecemos um homem, mas o que ele pagou e tem pago, para provar do que somos.

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terça-feira, 14 de julho de 2009

Obama pede a Lula que leve ao Irã mensagem sobre programa nuclear


O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu na quinta-feira (9) ajuda ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva para convencer o Irã a não desviar seu programa nuclear para fins bélicos. Na prática, Obama pede ao presidente Lula que use a boa relação do Brasil com o Irã para pressioná-lo na direção dos acordos internacionais. O pedido de Obama, que ganhou destaque na mídia internacional, é, na avaliação do deputado Nilson Mourão (PT-AC) é o reconhecimento da projeção cada vez maior do Brasil no plano global.

“O presidente Lula tem levado o Brasil para os grandes fóruns internacionais. O País tem ganhado cada vez mais prestígio graças à política externa estreada pelo governo Lula em 2003. No entanto, é preciso lembrar que o governo iraniano nunca disse que usará seu programa nuclear para fins diferentes dos previstos nos tratados internacionais”, disse Mourão.

De acordo com o parlamentar, não cabe ao Brasil sustentar suspeitas contra o Irã. “As autoridades iranianas sempre confirmaram o uso das pesquisas nucleares apenas para fins pacíficos. Cabe lembrar que as instalações nucleares daquele país já foram vistoriadas por grupos internacionais que comprovaram isso”, disse Mourão.
Encontro

Ao relatar 30 minutos de encontro entre Lula e Obama, ontem, durante a reunião de cúpula do G-8 (os sete países mais ricos, mais a Rússia) na Itália, o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, disse que a boa relação do Brasil com o Irã abre uma “oportunidade única” para fazer passar a mensagem do G-8. Obama, segundo Gibbs, enfatizou que ele e Lula estão de pleno acordo com o comunicado do G-8 na questão do Irã.

O texto deplora a violência depois das tumultuadas eleições no país, e dá mais uma chance ao Irã para que busque uma solução diplomática a seu programa nuclear, fixando uma revisão do debate na próxima reunião do G-20, no dia 24 de setembro, em Pittsburgh. Washington e os membros do G-8 suspeitam de que Teerã esteja usando seu programa nuclear para desenvolver armas de destruição em massa. O Irã nega. O presidente francês, Nicolas Sarkozy, deu um tom de ultimato ao comunicado do G-8.

Segundo o porta-voz de Obama, “obviamente” o Brasil, por conta de sua ligação estreita com o Irã, tem peso. “Por causa da força de sua relação comercial e da profundidade de suas relações, eles (brasileiros) podem ter um impacto em reiterar, apesar dos acordos de relação de negócios entre Brasil e Irã, que o governo iraniano ainda tem responsabilidades com a comunidade internacional em relação ao programa de armas”, disse.

Gibbs disse que Obama também acredita que o Brasil pode ser um forte parceiro estratégico dos EUA, argumentando haver várias questões em que os dois podem cooperar. O ex-presidente George W. Bush via Lula como um interlocutor na América do Sul. Mas Obama, que chamou Lula de “o cara” na cúpula do G-20 em Londres, vê parceria com o presidente brasileiro em outros continentes.

Marco Aurélio Garcia, assessor especial da Presidência, viu o pedido em relação ao Irã com naturalidade. “Como os EUA não reconhecem o Brasil só como um ator regional, mas também como ator global, ele (Obama) pediu um engajamento maior nosso. Não tem problema.”

As relações entre Brasil e Irã, contudo, vão além da questão nuclear. Os interesses em comum passam pelas áreas de energia, petróleo e gás, tecnologia e, principalmente, comercial. Um dos objetivos do Irã é quintuplicar o comércio, levando o fluxo (soma de exportações e importações) a US$ 10 bilhões em cinco anos. A balança comercial é amplamente favorável ao Brasil, que registrou, nos cinco primeiros meses, superávit de US$ 396 milhões. O país é considerado uma ponte para que o Brasil aumente sua participação no processo de paz no Oriente Médio.


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