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Depois da recepção, Lula encerrou uma conferência econômica que reuniu 120 empresários brasileiros e palestinos, na presença do primeiro-ministro Salam Fayyad, durante a qual desejou que um futuro Estado palestino possa, um dia, ser associado ao Mercosul — o Mercado Comum Sul-Americano.
O presidente Lula classificou nesta terça-feira de cruel o bloqueio que vem sofrendo o povo palestino e criticou o muro racista de separação construido por Israel na Cisjordânia.
"Sabemos qual é o primeiro desafio nessa caminhada. Vencer o cruel bloqueio que vem sofrendo o povo palestino. O muro de separação cobra um alto preço em termos de sofrimento humano e prejuízo material, sobretudo na Faixa de Gaza", disse.
"A asfixia imposta à Cisjordânia e a Gaza impede que a Palestina se beneficie dos fluxos de comércio internacional", disse Lula, prometendo ajudar na busca de uma solução para a criação de um Estado palestino.
Na quarta-feira Lula seguirá para Ramala, capital administrativa da Cisjordânia, onde vai assinar acordos de cooperação com o governo palestino da al-Fatá e, em seguida, visitar o túmulo do líder palestino Iasser Arafat, falecido em 2004. No início da tarde Lula viajará para Amã, onde terá uma reunião de trabalho com o rei da Jordânia, Abdullah II.”
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Lula visita Cisjordânia e condena cruel bloqueio de Israel
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Lula critica ocupação israelense na Cisjordânia e defende criação de Estado palestino
Agência Brasil
“O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou hoje (15), em discurso no Parlamento de Israel, a expansão de assentamentos israelenses na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental e defendeu a criação de um Estado palestino. As informações são da BBC Brasil.
"Defendemos a existência de um Estado de Israel soberano, seguro e pacífico", disse o presidente. "Ele deverá conviver com um Estado palestino igualmente soberano, pacífico, seguro e viável, sobretudo pelo traçado de seu território."
O presidente defendeu a importância do diálogo na solução dos conflitos no Oriente Médio.
"Essa postura [de diálogo] se faz mais necessária agora, quando assistimos a uma paralisação das negociações e iniciativas unilaterais que as dificultam, como o anúncio da construção de residências em Jerusalém às vésperas do reinício de uma rodada de negociações", afirmou Lula.
"O impasse agrava a deterioração das condições de vida nos territórios palestinos ocupados. Mas também alimenta fundamentalismos de todos os lados e coloca, no horizonte, conflitos mais sangrentos ainda."
Lula chegou a citar em discurso o físico Albert Einstein e disse que "não se pode fazer a mesma coisa, dia após dia, e esperar resultados diferentes". Segundo o presidente, "o Brasil quer modestamente ajudar a obter esses resultados diferentes", referindo-se à oferta que fez ao presidente de Israel, Shimon Peres, de trabalhar como mediador dos conflitos entre israelenses e palestinos.
Aproveitando o contexto do conflito, o presidente brasileiro voltou a defender a ampliação do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU). "Não será o caso de as Nações Unidas, renovadas e com maior legitimidade, assumirem, agora, um papel mais ativo na busca da paz?", sugeriu Lula.”