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Nosso objetivo não é engrandecer um homem, o Presidente Lula, mas homenagear, como brasileiro que ama esta terra e esta gente, o que este homem tem provado, em pouco tempo, depois de tanto preconceito e perseguição ideológica, do que somos capazes diante de nós mesmos, e do mundo, e que não sabíamos, e não vivíamos isto, por incompetência ou fraude de tudo e todos que nos governaram até aqui. Não engrandecemos um homem, mas o que ele pagou e tem pago, para provar do que somos.

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segunda-feira, 29 de março de 2010

Papel de mediador do Brasil leva Exército Brasileiro a receber prisioneiros libertos pelas FARC

Um helicóptero do Exército Brasileiro decolou na manhã de hoje de Villavicencio, no centro-leste da Colômbia, para recolher em algum ponto da selva o soldado colombiano Josué Calvo, que será libertado pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

Em um gesto unilateral, em 16 de abril do ano passado, a guerrilha colombiana decediu libertar dois prisioneiros. O saldo Josué Calvo devido à problemas de saúde, e o cabo Pablo Emilio Moncayo é o mais antigo prisioneiro.

As Farc exigiram do governo colombiano o cumprimento de protocolos de segurança para possibilitar o resgate, de forma a não usarem operações humanitárias de paz como alvos de ataques militares.

A logística brasileira é um dos elementos que ajudam a vencer as desconfianças mútuas entre exército e guerrilha, ainda mais em um momento de acirramento do conflito armado, a dois meses da eleição presidencial.

A bordo do helicóptero com tripulação do Exército Brasileiro, viajarão representantes do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e do grupo Colombianos pela Paz, encabeçado pela senadora Piedad Córdoba.

Dois helicópteros brasileiros foram colocados à disposição da Cruz Vermelha Internacional para a ação. As aeronaves partiram na manhã de sábado (27) de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, e chegaram por volta das 15h30 em Villavicencio.

As negociações são conduzidas pela senadora Piedad Córdoba, que faz oposição ao governo de Álvaro Uribe, e do Comitê Internacional da Cruz Vermelha. Do lado brasileiro, participam diretamente da operação apenas militares. Mas as negociações foram orientadas pelo assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia. Leia mais aqui, aqui e aqui.